Obsessão Por uma Imagem

  • Temas: amor, paixão sexo selvagem, esposa com outro cara
  • Publicado em: 18/04/24
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  • Autoria: claudinha8
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Obsessão Por uma Imagem.



Marcelo sempre fora diferente desde a mais tenra infância. Filho único de um advogado e uma professora de Geografia do ensino médio, era motivo de constantes preocupações dos pais. Seu pai insistia que o menino era autista, mas a mãe discordava veementemente. Então o levaram ao médico que descartou a hipótese aventada pelo pai.

—Mas o que é então, doutor? Este menino tem hora que parece ir para outra dimensão... Fica com olhar fixo em algum ponto ou imagem e, só Deus sabe o que se passa na cabeça dele.

— Coisa da idade, logo passa. — Falava o doutor tranquilizando os pais.

Na escola, mais dor de cabeça. Suas notas eram péssimas e seus pais chegaram a pensar que ele tivesse algum tipo de retardo mental ou coisa parecida.

Mas eles estavam enganados. O garoto era muito mais inteligente que a maioria de seus coleguinhas. O que ele tinha era uma fixação absurda por imagens. Luz, cor, brilho o fascinavam a tal ponto que ele chegava quase ao êxtase e foi uma professora colega de sua mãe que percebeu o problema. Então como numa última e desesperada tentativa de resolver o caso do filho, seus pais, em seu decimo terceiro aniversário, o presentearam com uma máquina fotográfica para que registrasse as imagens de que mais gostava.

Marcelo deslumbrou-se. Finalmente encontrara seu lugar no mundo. O menino mudou da água para o vinho. Suas notas melhoraram muito; sua socialização subiu a níveis normais e ele se tornou um garoto normal. Sua máquina o acompanhava para todo lugar em que ia e já parecia fazer parte de seu corpo.

Tudo ele fotografava. Animais, plantas, paisagens, arquitetura, enfim, tudo que chamava a sua atenção era registrado pela sua câmera.

Mas sua predileção era fotografar pessoas. Marcelo era fascinado por expressões humanas e sempre conseguia encontrar o melhor ângulo, a melhor luz. Tirava fotos de pessoas nas ruas, bares, praças, enfim, em qualquer lugar. Captar as expressões humanas de surpresa, sem estarem com sorrisos falsos e poses esdruxulas, era o que mais gostava. Ele achava lindo as expressões humanas. Olhares, sorriso, bocas. Expressões de medo, raiva, desejo, dor, etc...

Seu talento para fotografia foi logo percebido por um fotógrafo profissional em cujas mãos algumas fotos suas foram parar. Ele gostou tanto que resolveu apadrinhar o garoto e organizou sua primeira exposição de fotos. Foi um sucesso.

Marcelo cresceu, se aperfeiçoou e se tornou um dos fotógrafos mais bem conceituados do país e tudo indicava que estaria entre os melhores do mundo.

Trabalhou para vários jornais e revistas. Viajou pelo mundo, fotografou conflitos armados, revoluções e paisagens históricas. O menino tímido e introvertido de outrora se tornara extrovertido e cativante.

Era um belo rapaz disputado entre as garotas e teve várias amantes. Ele amava a vida e achava que casamento não era pra ele. Até que, aos trinta e cinco anos, foi contratado para fazer as fotos de uma propaganda de lingerie e biquínis. É o tipo de trabalho que ele mais gosta, pois tem verdadeira tara por mulheres de biquíni.

O trabalho era em um lugar afastado no litoral cearense. Algumas fotos eram na praia com as roupas de banho e algumas na casa a beira mar retratando a sensualidade das lingeries.

Foi durante esse trabalho que conheceu Paula, uma das modelos. Ela era lindíssima; carioca, vinte e dois anos, cabelos negros e compridos, corpo bem definido, malhado e bronzeado. Não era magrela como as modelos de passarela, nem tão alta também, (tem um e setenta e cinco), mas era a mais linda de todas. Suas coxas eram grossas, a bundinha empinada e firme e seios maravilhosos, super pra cima, além de um lindo e angelical rosto de menina. Marcelo ficou fascinado “Preciso pegar essa garota” pensou.

Depois de algum tempo tentando, conseguiu sair com ela e descobriu que, de inocente ela só tem o rosto. A menina deu-lhe um chá de buceta que o deixou baratinado. A Paula, simplesmente fazia de tudo na cama, e seu boquete era maravilhoso. “... Eu adoro chupar...” dizia ela. Desde então, a Paulinha, (como era chamada pelos íntimos) não saiu mais da sua cabeça e da sua cama.

O que mais o fascinou foi a imagem dela gozando. Suas expressões no auge do orgasmo o deixaram doido. Era a imagem perfeita que sempre procurara. Parecia ser o auge do gozo, para além do orgasmo múltiplo, é uma verdadeira loucura. Seus olhos reviram e ela parece beirar o desmaio, seu corpo se treme todo e o ar parece lhe faltar. É a exata expressão do prazer puro e perfeito de uma mulher em êxtase, coisa que ele nunca tinha visto em nenhuma garota com quem se relacionou.

Ele queria fotografar aquele instante magico. Queria eternizar aquelas expressões de prazer como uma obra de arte.

Porém, aquela exata expressão, só acontecia quando a gata estava doida de tesão e, em geral, ele estava ocupado demais fazendo-a gozar. Se parasse para pegar sua câmera a magia seria quebrada e o momento se perderia.

— “Quantos caras será que conseguiram arrancar dela esta expressão?”— Esta foi a dúvida que surgiu em sua mente a partir daquele dia. —Quantos mais tiveram a felicidade de levá-la às nuvens? —

Sentiu naquele exato momento, que ela era a mulher de sua vida, pois era diferente das outras. Sentiu que estava rolando algo especial entre eles e, aos poucos, se perceberam completamente apaixonados.

De repente, ele não tinha olhos para outra mulher, por mais gostosa que fosse. De repente percebeu que não a via como alguém simplesmente para satisfazer seus desejos sexuais, mas a via com profundo afeto e já eram inseparáveis. Foi então que admitiu que a amava. Tirava dezenas de fotos dela todos os dias e, um ano e meio depois, já estavam casados.

Isso tudo foi há quatro anos. Hoje fazem o típico casal de classe média alta morando em uma bela casa Alphaville e passando o os fins de semana no sítio.

Como todo casal, eles têm seus dias ruins e brigam às vezes, mas a volta é sempre avassaladora, transbordando desejo em transas belíssimas. São inseparáveis e fazem tudo juntos. Quem os vê diz que são almas gêmeas, pois parece que se entendem no olhar. Às vezes, tem-se a nítida impressão de que um sabe o que o outro quer.

Certa noite, Marcelo saiu do banho e se deparou com a esposa dormindo de bruços na cama só de calcinha branca abraçada ao travesseiro e com uma das pernas dobradas expondo sua bundinha apetitosa.

O quarto estava à meia luz o que realçava suas formas esculturais. Não teve dúvidas e a fotografou.

Naquela noite, decidiu ir mais fundo nos jogos sexuais e botou em prática um plano para provocar cada vez mais o tesão dela. Fazê-la gozar tornou-se sua obsessão eterna. Então, deitou-se junto a ela e passou a acariciar de leve sua bundinha enquanto beijava suavemente sua nuca. Paula começou a acordar em um gemido languido. Antes que ela dissesse algo, ele sussurrou em seu ouvido.

—Eu quero que você imagine que é outro homem que está aqui com você agora... —

Os seus dedos entraram pela lateral da tanguinha buscando a bucetinha.

—Outro homem...? — Falou ela com sua vozinha rouca e sussurrada.

—Sim, um outro homem e ele vai te comer. Ele tá doido de tesão e vai te comer.

—Quem?

—Quem você quiser... Alguém que te de tesão, que mexa com seu desejo mais íntimo.

Naquele momento, sentiu sua buceta molhando seus dedos. Ela já tinha alguém em mente, alguma tara secreta.

Paulinha foi se virando devagar até ficar com a barriga pra cima. Mais que depressa, escorregou a mão novamente para dentro da calcinha e continuou bolinando-a.

—Me beija...—Falou ela e Marcelo percebeu que ela estava entregue à fantasia que lhe instigara. Então, beijou aqueles lábios carnudos e ela correspondeu com um gemido de tesão.

Paula se contorcia e gemia com os movimentos dos dedos dele em sua xoxota melada. Ele, experiente, foi explorando cada centímetro daquele corpo, beijando seu pescoço e se demorando um pouco mais a sugar aqueles seios perfeitos de bicos rosados. Saboreou cada momento e se arrepiou com cada gemido rouco que ela soltava. Ele sabia que era outro que estava na mente dela naquela hora. Por incrível que pareça, imaginá-la gozando no pau de outro não estava lhe provocando ciúmes, ao contrário, antegozava o prazer de vê-la se estorcendo no orgasmo infinito, mais intenso e muito mais gostoso ao qual nunca tinha sentido antes. Então, ele se lembrou da expressão mágica de seu êxtase e foi nesse momento que surgiu a ideia de fotografá-la com outro para captar todas aquelas imagens maravilhosas e imortaliza-las.

Continuou sua jornada para as regiões mais baixas daquele corpo maravilhoso, ao qual não se cansava de devorar até que chegou à bucetinha cheirosa. Tirou-lhe a calcinha e a abocanhou delicadamente sugando seu liquido saboroso. Ela simplesmente se contorcia toda com os movimentos de sua a língua em seu clitóris.


— Aiiii... Assim... Assim... Gostoso...— Dizia ela quase em delírio se contorcendo toda para o marido que explorava-lhe a bucetinha gostosa.

— Vem, mete em mim, mete... Eu não aguento mais... — Falou ela com sua vozinha rouca e suplicante.

Não teve dúvidas, ajeitou-se entre suas coxas gostosas e cravou-lhe o pau até o fundo e foi se movimentando devagar. À medida que se afundava dentro dela, seus gemidos aumentavam de intensidade. Suas mãos se cruzaram nas costas dele apertando-o contra seu corpo. Marcelo acelerou mais e mais as estocadas.

—Mete forte, mete... Mete daquele jeito que só você consegue, seu filho da puta gostoso do caralho, come a sua putinha de praia, come... Arrebenta minha buceta com esse pauzão, arrebenta...— Falou ela em completo delírio envolvendo-o entre suas pernas e apertando-o contra seu corpo, seus olhos reviraram como em uma convulsão. Marcelo percebeu que ela estava gozando lindamente em espasmos doidos, encarnando a fantasia de outro ali comendo-a.

Ele sentiu os músculos de sua buceta apertando e soltando seu pau e ejaculou bem lá no fundo em jatos doidos de porra que pareciam inundar-lhe as entranhas.

Em seguida, caíram largados, um do lado do outro no torpor do pós sexo.

Ficaram em silêncio apenas ouvindo a respiração um do outro, no início acelerada, mas, aos poucos, voltando ao normal.

A partir daquela hora uma dúvida se fez na cabeça dele. Quem estava na mente dela que a fez gozar daquele jeito. Alguém do passado dela? Algum ex namorado? Ou alguma fantasia não realizada? Naquele momento Marcelo sacou que não sabia nada do passado amoroso da esposa. Sabia que era experiente e sabia que alguém a havia ensinado, mas nunca teve a curiosidade de perguntar, apesar de ela ter lhe questionado sobre o seu passado, e ele abriu para ela. Ela sabia quem eram a mulheres com quem o marido se relacionava antes dela e até conhecia e era amiga de algumas delas, mas ele nunca teve a curiosidade de perguntar o mesmo sobre ela.

— O que foi isso? — Falou ela recostando-se sobre seu peito.

— Sei lá... De repente fiquei curioso em saber como seria uma transa sua com outro homem... De repente me deu um tesão danado imaginar você gozando em outro pau... Sei lá, saber como você se comportava com seus outros namorados... Talvez fotografar você gozando... Seria o máximo... — Falou acariciando seus cabelos.

— Bobo... Eu jamais te trairia... — Completou ela sorrindo.

— Eu sei que não, aliás, nunca duvidei disso... Só que me deu vontade de saber um pouco mais sobre o seu passado... Como era com os outros caras... Se não quiser responder tudo bem, eu respeito... — Completou. Ele sabia que ela não tinha como escapar, pois já tinha feito a ele todas aquelas perguntas tempos atrás.

Então, ela se levantou do seu ombro e já o encarava com seus lindos olhos vasculhando as expressões no rosto do marido para ver o quão sério ele falava.

— Com eles não era diferente do que é com você... — Respondeu ela com naturalidade

Depois se levantou e foi ao banheiro balançando sua bundinha firme e esculpida a formão. Marcelo ficou na cama observando. Quando ela voltou, se jogou em cima dele e o beijou.

— De qual deles você gostou mais na cama? — Perguntou ele na bucha.

— Do Jorginho, sem dúvida. A gente se dava muito bem na cama. Antes de você ele foi o que mais me enlouqueceu. Digamos que ele me fazia revirar os olhos como você tanto adora.

— Então, ele foi seu melhor namorado?

— É, digamos que em termos sexuais sim. — Diz ela pensativa.

— E como foi a primeira transa de vocês?

—Foi uma delícia. A gente ainda não tava namorando direito, eu tinha dezessete anos e ele vinte e dois... Se eu me lembro bem, a gente já tinha saído umas duas vezes, mas tínhamos ficado só nos malhos mesmo e eu me lembro que eu tava doida pra dar pra ele, eu tava naquela expectativa, sabe, não por que gostasse dele, mas por que ele já tinha transado com todas as garotas que eu conhecia e a propaganda era boa. Bom, a gente tava sem dinheiro pro motel. Aí tivemos a ideia de ir no barracão da oficina mecânica onde ele fazia uns bicos. Lá ele me comeu dentro do carro, em cima do capô, em cima do tapete no chão do escritório, enfim, a gente transou muito aquela noite e ele superou as minhas expectativas. Ele é tarado pra caralho, sério, não tem limites. — Falou ela em um sorriso. —Fiquei com a buceta inchada.

— Então ele era bom de cama mesmo.

—Muito bom, ele tinha uma pegada muito firme. E o pau dele então, o que que era aquilo, meu Deus. —Falou ela com assombro na voz. — Era enorme e grosso. Na primeira vez eu me assustei quando vi, achei que não ia conseguir aguentar, mas o Jorginho era muito bom de cama, sabia como comer uma mulher e, no fim, foi muito bom. Depois nós passamos a transar todos os dias. Mas ele era só bom de cama, mais nada. O coitado era burro como uma porta... Não rolava um papo inteligente entre a gente, ele só fodia bem. — Falou ela voltando a recostar-se no ombro de Marcelo.

— Vocês namoraram muito tempo?

—Não. Apenas um mês, ou nem isso. Depois eu comecei a namorar o Carlinhos.

— Depois disso, vocês nunca mais transaram? — Perguntou ele intrigado, pois se tem uma coisa que ele conhecia eram as mulheres e sabia que um cara que as faz vibrar é difícil não querer um repeteco em algum ponto da vida.

—Transamos sim. Entre um namorado e outro eu corria pra ele, o Jorginho se tornou uma espécie de pau amigo. — Falou ela e riu.

— Foi nele que você pensou durante a transa? — Perguntou.

A conversa entre eles era franca, sempre fora. Ele a ensinou a ser assim.

—Foi. Acho que você e ele são os caras que mais me deram prazer na cama e, como você disse pra eu pensar em outro homem... Só podia ser ele...

Os dois riram e se beijaram.

—Você ainda pensa nele?

—Hum...Às vezes...— Responde ela revirando os olhos e fazendo biquinho como que pensando na resposta.

— Tem saudade dele?

—Não. —Responde ela sem pestanejar e fitando-o nos olhos, o que proporcionou segurança a ele.

—Tem vontade de sair com ele de novo? — Perguntou ele também fitando-a nos olhos.

—Bom...— começa ela parecendo buscar as palavras. —E se eu te dissesse que, às vezes, só bem às vezes, sinto vontade de sair com ele de novo? — Seu semblante é sério e seu olhar vasculha as expressões no rosto dele.— E se eu te dissesse que às vezes tenho desejos loucos de certas aventuras eróticas, tipo, transar numa praia deserta, num banheiro de restaurante, ou até no estacionamento de um Shopping. Esse tipo de fantasia me deixa doida de desejo às vezes. E se eu te dissesse que adoro chamar a atenção dos homens quando caminho na rua ou na praia e, só de imaginar os pensamentos sujos que eles tem comigo, fico completamente arrepiada e molhada? O que você faria se eu te dissesse tudo isso? Porque tudo isso são desejos normais que todos tem, mas escondem. Eu não escondo.

—Eu te amaria muito mais ainda e me acharia uma cara de muita sorte por ser amado por uma mulher que, além de linda, não tem vergonha de ser mulher de verdade e assumir seus desejos sem medos, sem amarras...—Falou ele acariciando-lhe os cabelos.

Ela sorriu satisfeita.

—Toda mulher tem, em seu passado, um cara que a enlouqueceu um dia na cama, se não tem é porque não viveu. Mas você significa muito mais que isso pra mim, porque não te quero só no meu passado, te quero no meu presente e futuro. Quero que você entenda que eu não faria nada neste mundo pra te magoar. Eu jamais estragaria o que temos.

Beijaram-se novamente.

—Posso te confessar uma coisa? — Falou ele. Paulinha apenas ficou encarando-o. — Sou fascinado pela tua imagem e expressões quando você está tendo aqueles super orgasmos sabe, aquele em que você revira os olhos, estremece toda e quase desfalece. Você fica linda... Aquela é a imagem mais linda que já vi em minha vida toda e tenho uma vontade danada de te fotografar nesse momento... Imortalizar sua imagem em êxtase total em todos os ângulos possíveis...

Ela sorriu. Sabia o valor de uma imagem para o marido.

—E por que não faz isso?

— Porque seria impossível transar com você e pegar os melhores ângulos ao mesmo tempo. Ainda que fosse possível, quebraria o clima e o super orgasmo não aconteceria...— Fala ele meio titubeante tropeçando nas palavras.

Ela já sabia onde ele queria chegar, ou pelo menos imaginava o porquê de toda aquela conversa sobre o Jorginho, o único além dele a lhe proporcionar os “super orgasmos”.

— Hum! Já sei onde você quer chegar. — Diz ela lendo-lhe os pensamentos. — você quer que eu transe com alguém pra você registrar minha imagem gozando. E esse alguém imagino que seja o Jorginho...—Falou ela rindo a valer.

—Você teria coragem de transar com ele na minha frente? —Perguntou ele assim que ela parou de rir.

— Teria...— respondeu ela depois de pensar um pouco. —Desde que você estivesse comigo e eu tivesse a certeza de que ficaríamos bem depois, acho que teria sim. E você...? Aguentaria ver outro me comendo...? Aguentaria me ver gozando no pau de outro? — Falou ela com seriedade encarando-o.

—Aguentaria, desde que você não se apaixonasse por ele... Adoraria capturar todas as suas expressões de prazer. São maravilhosas e merecem ser imortalizadas...

— Eu prometo a você, meu amor, que um dia vou fazer isso por você, mas é só porque eu te amo. — disse ela e se beijaram novamente.

Alguns meses depois, Marcelo aceitou um trabalho em Ibiza. Eram umas fotos para uma revista.

Ficaram em uma suíte de um hotel a beira mar.

Naquela manhã, Paulinha acordou cedo e vestiu seu biquíni vermelho e desceu até a paria aproveitar o sol.

Marcelo preferiu ficar na cama até um pouco mais tarde. Acordou às dez, mas acabou não indo à praia. Tinha que fazer a seleção das fotos do dia anterior. Queria mandar as fotos para a revista e assim ter mais tempo para curtir Ibiza e, quem sabe, gerar seu primeiro filho ali, pois já tinham combinado que iriam tentar um filho ainda aquele ano e a ocasião parecia boa. Era o sonho deles. Quanto ao desejo de fotografar o êxtase de sua esposa de todos os ângulos possíveis ficaria para trás Ele abriria mão de registrar uma boa imagem, talvez a melhor de sua vida, por amor à esposa e ao futuro que sonharam. Marcelo sorriu ao perceber isso. Pegou o celular e mandou um EU TE AMO em letras maiúsculas ao lado de um emoji de coração vermelho e pulsante para Paulinha.

Quase que imediatamente, recebeu dela um TE AMO MUITO acompanhado do emoji de um beijo vermelho.

Marcelo era um gênio da imagem. Como todo gênio, conseguia entender perfeitamente o que se ocultava a olhos comuns. Se emocionava às lágrimas quando via uma imagem perfeita. Por isso ele é um dos maiores fotógrafos do mundo.

Muitas vezes teve discussões acaloradas com professores de arte que viviam papagueando pareceres de especialistas que tinham o atrevimento de tentar explicar com palavras as obras de Michelangelo, Rodin ou Aleijadinho. Ele dizia que era como tentar traduzir o intraduzível, pois imagens não eram pra ser explicadas e sim sentidas; não eram pra ser decifradas e sim apreciadas em toda sua dor, beleza, sofrimento ou gozo. O que o artista estava pensando no instante em que concebeu a obra, para ele era irrelevante, profundamente irrelevante se os teus sentidos já encontraram a intraduzível resposta.

Quando Paulinha chegou à tarde, não encontrou Marcelo. Passou-lhe uma mensagem.

—Onde cê tá?

—Fui refazer algumas fotos que não ficaram boas. Às dezesseis tô de volta.— Respondeu ele logo em seguida.

— Não demora, tá, tenho uma surpresa pra você.

— Não demoro, prometo.

Marcelo era pontual e ela sabia disso.

Quando ele chegou, a esposa estava no banho. Ela ouviu quando ele bateu a porta. Marcelo quis entrar no banho também, mas ela o impediu.

Quando ela saiu do banho, ele estava sentado na cama. Paulinha estava nua e sorriu para ele que só apreciava aquele corpinho bem desenhado passeando pelo quarto. Ela pegou uma calcinha branca pequenina na gaveta e a vestiu arrumando as bordas com os indicadores. Ele percebeu que a noite prometia. A camisolinha de seda azul deslizou pelo seu corpo mal cobrindo sua bundinha arrebitada. Os seios pareciam escapar pelo decote generoso. Ela os ajeitou com as mãos.

— E a minha surpresa? — Falou ele sorrindo ainda sentado na cama. Seu pau estava duro.

—Está a caminho, daqui a pouco chega. — Falou ela enquanto escovava os cabelos. — Vai preparando a máquina fotográfica.. — Completou ela.

—Minhas máquinas estão sempre preparadas.— Respondeu ele sem conseguir tirar os olhos dela.

— Então vai preparando umas bebidas pra gente. — Falou ela dando os últimos retoques na leve maquiagem. — Vou precisar de uma bem forte.

Marcelo estranhou o pedido, pois a esposa não costumava ingerir bebidas fortes, mas não questionou.

— Tá...—Falou ele em um suspiro e foi até a sala.

Não demorou muito e Paulinha apareceu. Marcelo estava preparando as bebidas e serviu duas doses de whisky puro, um para ele e outro para ela.

Paula chegou perto toda perfumada, se apoderou do copo que ele lhe dera e o virou de um gole só, fez uma careta e o colocou sobre o balcão com força.

— Mais um, por favor, — falou decidia, — e capricha desta vez.

Ele a olhou espantado, mas cedeu ante o olhar expressivo da esposa.

Marcelo a serviu e ela, mais uma vez sorveu a bebida de uma vez.

Mal terminara de beber e alguém bate à porta.

— É a sua surpresa. Espera aqui que eu vou atender.

Ela correu até a porta, deu uma última arrumada no cabelo em frente ao espelho da entrada e abriu.

Marcelo esperou sentado num dos bancos do barzinho com as costas apoiadas no balcão e os braços cruzados sobre o peito.

Paulinha apareceu em sua frente puxando um homem pela mão.

—Marcelo, este aqui é o Jorginho. Jorginho, este aqui é o Marcelo, meu marido.

Agora foi a vez do Marcelo virar a bebida de uma só vez.

Meio sem jeito, os dois homens se cumprimentaram.

Jorginho não é um cara bonito, não no sentido estético dos modelos a que eles estavam acostumados. Não é bombadão, ao contrário, é magro com um pequeno cavanhaque desenhado no queixo e com fundas entradas no cabelo preto. Ele estava morando em Ibiza e trabalhava como barmen em um cassino.

Paula, meio tremula, serviu-lhe uma bebida, enquanto os dois homens, super sem jeito, se olhavam e tentavam dizer algo um ao outro.

—Jorginho, espera ali na sala um pouquinho que eu preciso falar com meu marido. — Falou ela entregando-lhe a bebida. Ele a obedece.

Marcelo estava atônito. Não sabia o que pensar, muito menos o que dizer.

— Então, amor, — começa ela sem rodeios como é de seu feitio, —eu o encontrei na praia hoje e conversamos muito. Olha que coincidência, ele tá morando aqui já faz três anos. Vi aí uma oportunidade de realizar o teu desejo, isso se você ainda estiver a fim, é lógico, caso contrário mando ele embora e a gente esquece este assunto. — Completou ela acariciando o rosto do marido e dando-lhe leves beijinhos nos lábios.

— E você, tá a fim? —Falou ele fitando-a nos olhos.

—Eu nunca faço nada que não esteja a fim de fazer, cê sabe...—respondeu ela séria.

Ambos sorriram com cumplicidade um para o outro. Não foram precisos mais palavras, os olhares se falaram.

Ela então caminhou lentamente para o centro da sala onde Jorginho a esperava e Marcelo pegou a câmera de cima do balcão e tirou a tampa da lente.

—Aproveita que esta será a última vez que você vai me comer nesta vida. — Falou ela olhando fixamente para Jorginho.

Lentamente o casal se abraçou e se uniu em beijos molhados que estalavam ecoando no ambiente.

Marcelo foi tirando as primeiras fotos. Extasiado, ele buscava os melhores ângulos do casal que se sarrava logo a sua frente. Um misto de ciúme e desejo maluco invadiu-lhe o íntimo. Seu pau estava duro, absurdamente duro o que aguçava seus sentidos para detectar ângulos perfeitos.

As mãos de Jorginho jaziam por baixo da camisola de sua esposa e apalpavam aquela bunda macia e marcada pela calcinha apertada.

Ele era um amante experiente e foi descendo com os lábios pelo pescoço dela enquanto, com uma das mãos, colocou o seio direito para fora e o abocanhou com a voracidade de um faminto sobre uma fruta madura. Sugou-lhe bem devagar o mamilo duro para, logo em seguida, fazer o mesmo com o esquerdo. Depois, mais um beijo na boca e, com um movimento rápido, a virou de costas para ele e foi beijando-lhe a nuca enquanto a encoxava. Marcelo se distanciou um pouco para dar espaço aos dois e para melhorar o quadro pegando um ângulo em que a luz natural que entra pela janela iluminasse Paula perfeitamente deixando a figura de seu amante envolto em sombras atrás dela.

Os olhos dela estavam fechados curtindo as carícias e, quando abertos não olhavam direto para a câmera, como se Marcelo não estivesse ali.

Enquanto beija sua nuca, Jorginho ergue-lhe a camisola com sua mão esquerda apoiada na cintura dela ao mesmo tempo em que sua mão direita escorrega para dentro da calcinha em movimentos lentos e carinhosos. Ela então vira o rosto buscando os lábios dele e se unem em um beijo.

Jorginho então a vira de frente novamente e a ergue do chão segurando-a pela cintura. Ela se enrosca nele envolvendo-o com as pernas em torno do corpo dele e é levada para a mesa onde ele a coloca sentada na beira. Então, ele retira a camiseta e a joga longe. Depois, faz com que ela se deite, abre-lhe as pernas e, puxando a calcinha de lado, põe-se a chupar-lhe a buceta.

Ela entra em delírio gemendo e se contorcendo toda.

A câmera de um Marcelo extasiado, a tudo registra, enquanto sua mulher aperta a cabeça de seu amante entre suas coxas e tem o primeiro orgasmo entre gemidos loucos. Os fleches ecoam no ambiente.

Jorginho, indiferente a tudo, continua vasculhando a intimidade da fêmea que tem em suas mãos.

A certo momento, ele sai de dentro das pernas dela e a puxa pelas mãos fazendo com que se sente na beira da mesa e invade lhe a boca com sua língua melada fazendo com que ela sinta o sabor do próprio sexo. Depois, puxa-lhe a camisola para cima tirando-a e jogando-a no chão. Os estalos dos beijos ecoam.

Marcelo está afastado novamente com sua câmera em punho buscando os melhores ângulos que coloquem sua esposa em evidência e obscureçam Jorginho que, para ele, nada mais é que um instrumento de prazer para que sua mulher alcance o êxtase total.

—Agora é minha vez...— Falou o amante se afastando e se livrando das calças. Seu pau pulsante está liberto e dá pinotes no ar.

Paulinha então de ajoelha em sua frente se sentando nos calcanhares e lhe faz as primeiras caricias com os lábios. Ela o faz deslizar para dentro de sua boca, mas não consegue fazer com que entre inteiro. Jorginho acaricia-lhe os cabelos negros enquanto sente a língua dela fazendo malabarismos em torno da glande.

Se tinha uma coisa que Paulinha sabia fazer com mestria na cama era um boquete. Ela chupava molhado, lento, gostoso e fazendo barulho.

Marcelo sabia exatamente o que ela estava fazendo e o que Jorginho estava sentindo. Ele então se aproxima e fotografa de todos os ângulos aquele sexo oral.

Quando viu que o amante estava no auge, ela pressionou os lábios em torno da cabeça do pau e colocou a língua no buraquinho de saída, como se quisesse impedir a erupção de porra.

Marcelo riu ao ver o desespero do rapaz, pois tinha sido ele, Marcelo quem ensinara aquele truque a ela.

Jorginho quase gritou enquanto ela o olhava debaixo pra cima com cara de puta demonstrando grande satisfação com aquele desespero de prazer.

Sua boca se encheu de porra numa ejaculação transbordante.

Paulinha engoliu tudo e continuou chupando seu amante que urrava e se contorcia.

Marcelo deixou os dois e foi até ao barzinho onde se serviu de mais uma dose. Ele estava emocionado e empolgado com as fotos que estava conseguindo. Ele os observa de longe com um sorriso nos lábios.

Paulinha se levantou e beijou seu amante se agarrando a ele. Marcelo percebeu que a hora chegara e pegou uma camisinha enquanto o casal caminha em direção ao sofá. Ela empurrou Jorginho que caiu sentado sobre o sofá de couro e olhou para seu marido. Mais uma vez seus olhares se conversaram. Marcelo entregou-lhe o preservativo já desembalado e ela o colocou no pau do amante, bem lentamente. Em seguida, tirou a calcinha, pé ante pé enquanto Marcelo registrava cada segundo em fotos rápidas e precisas. Depois, ela se encavalou sobre ele e, com sua mão, ajeitou o membro em sua entradinha e foi descendo devagar até que tudo estivesse dentro. Então, foi cavalgando-o bem devagar, saboreando cada momento e fazendo leves poses para o marido. Seus gemidos roucos enchiam o ambiente e suas expressões de prazer extasiavam marido e amante.

Paulinha debruçou-se sobre Jorginho fazendo com que seus seios se esparramassem sobre o rosto dele, enquanto as mãos de seu amante se agarravam à sua bunda numa tentativa inútil e desesperada de comandar a foda. Ela então percebeu que ele gozaria logo e parou seus movimentos encarando o marido com cara de rainha e senhora da situação. Ele a fotografou. Ela desmontou o macho e, com olhar sugestivo, se posicionou de quatro sobre o sofá de joelhos bem na beiradinha e com as mãos apoiadas no topo do encosto.

— Vem, mete esse pauzão na minha buceta vai, me faz gozar gostoso. — Ordenou ela autoritária e arrebitando bem a bunda.

Jorginho então se ajeitou atrás dela, encaixou o membro e a penetrou com força. Ela deu um gritinho e contraiu o rosto num misto de dor e prazer. Extasiado, Marcelo registrou essas expressões com sua máquina que não parava de disparar fleches.

O amante a penetrava com estocadas lentas, porém firmes. As contorções em seu rosto denunciavam que ele não aguentaria muito mais. Dava pra ver que ele estava chegando ao seu limite.

— Assim, mete forte, mete...— Diz ela ofegante. Ele a obedece e acelera um pouco.

—Me beija, amor, me beija...— Diz ela a Marcelo que está em sua frente. Ele então se debruçou sobre sua esposa que balança ao sabor das estocadas de Jorginho e se beijaram apaixonadamente.

Nesse momento, Jorginho percebeu que não fazia parte daquilo. Percebeu que não passava de um mero instrumento para o prazer do casal e sentiu inveja de tal cumplicidade. Com raiva e já não podendo mais se conter, acelerou os movimentos fazendo vibrar a bunda de sua fêmea.

— Mete... Mete que eu vou gozar...— Disse ela e Marcelo percebeu que o êxtase estava a caminho e se posicionou com sua câmera em punho.

Ela então começou a revirar os olhos entre gritinhos trêmulos e frenéticos se contorcendo toda e gozou loucamente em espasmos quase desfalecendo.

Marcelo fotografou tudo, segundo a segundo. Uma sensação enorme de felicidade e tesão o invadiu. Finalmente eternizara a imagem de sua esposa no estertor do mais puro e intenso gozo.

Jorginho também gozou e se retirou de dentro dela que se largou extenuada sobre o sofá.

O marido a pegou nos braços e a levou para o quarto onde a colocou delicadamente sobre o colchão.

—Te amo! — disse ela entre a sonolência e o sono profundo.

— Também te amo... Muito mesmo, viu. — Falou ele e esta foi a última coisa que ela ouviu antes de adentrar ao reino de morfeu.

Quando Marcelo voltou à sala, Jorginho estava terminando de se vestir. Parecia incomodado e tinha pressa de sair dali. Mas, antes de sair, apertou a mão de Marcelo e o abraçou como se fossem velhos amigos e, com certo tremor na voz, disse.

—Você é um cara de muita sorte, viu. Parabéns. Ela é uma mulher maravilhosa e te ama. Faça-a feliz. — Falou ele apressado e saiu sem olhar para trás. Aquela foi a última vez que se viram.

Marcelo mal podia esperar para ver as fotos. Com mãos tremulas, sacou o cartão da máquina e o abriu em seu note book.

As imagens eram lindas e ele chorou de emoção. Era a mesma emoção que sentiu quando viu de perto as formas perfeitas da Pietá, de Michelangelo.

Para ele a imagem de sua mulher em êxtase, era tão ou mais perfeita quanto a mais bela escultura já feita por mãos humanas. Então, sentiu-se orgulhoso da esposa, orgulhoso de seu trabalho e sentiu vontade de expor, mas sabia que não podia. O mundo ainda não estava preparado para apreciar tal beleza com olhos puros, pois não os tinha. Restava-lhe o consolo de tê-las só para si e, quem sabe em um futuro distante, seus descendentes pudessem revelar ao mundo tamanha perfeição.

Satisfeito, apagou a luz e foi para a cama com sua amada que ressonava.

O casal ficou mais unido em seus laços de afeição e nunca mais repetiram tal experiência. Tiveram três filhos e são felizes até hoje.

Alguns anos depois, por acidente, Marcelo encontrou o diário da esposa, não resistiu à tentação e o leu. Explodindo de felicidade, descobriu que, naquela noite, quando teve o orgasmo avassalador, era nele que sua amada estava pensando, por isso pediu que a beijasse.

Quanto a Jorginho, nunca mais o viram.


FIM.

Quem gostou,(ou não gostou) comente, por favor, sua opinião é muito importante para mim. BJSSSS.

claudinha8. barreto@gmail. com


*Publicado por claudinha8 no site climaxcontoseroticos.com em 18/04/24. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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