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Um Ménage Dos Sonhos

  • Conto erótico de hetero (+18)

  • Temas: Paixão, namoradinha, fetiche, verão
  • Publicado em: 02/06/24
  • Leituras: 3333
  • Autoria: Ballack
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Era de noite quando Christian andava pelas ruas num cenário noturno abrasador de verão de uma cidade do interior. Com as mãos no bolso do sobretudo, passava por uma casa iluminada e repleta de risos e música, que, a seus olhos, parecia ser mais uma noite típica daquela família. Naquela casa residia a mulher que era dona dos seus pensamentos mais impuros: Carin - uma linda loira madura de olhos verdes, mãe de uma moça chamada Carol, que era como uma imagem refletida da mãe. Decidido a concretizar seus pensamentos no mundo real, Christian sacou seu celular e pôs seu plano em prática. Seu primeiro contato com Carin se deu pelas redes sociais, recém-saído de um término de relacionamento, buscava uma nova garota que satisfizesse seus desejos, assim se deparou com o perfil de Carol e, de cara, encantou-se pela loirinha. Enviou uma solicitação ao seu perfil, que ela prontamente aceitou. Assim se iniciou uma conversa que seria a primeira entre muitas outras.

" Carol, sou eu, Christian", ele tinha esse hábito de enviar áudios ao invés de mensagens.

" Oi! E aí, Chris."

" Então, eu tô em frente à sua casa, sabe, eu sei que tá frio e tal, mas que tal a gente dá um rolé por aí? Você sabe que eu sou novo aqui, preciso de companhia para conhecer a cidade."

" Hmm, tá bom, só tô com meus parentes mesmo, vou me arrumar e já saio."

Distante o bastante do imóvel para que quem passasse pela janela não o notasse, Christian estava um pouco ansioso para o primeiro encontro entre os dois, quando de repente a porta se abriu com um fundo brilhante amarelo atrás e Carol apareceu, reluzente com sua beleza exacerbada por um sorriso que iluminava a escuridão. Os dois foram ao encontro do outro e pararam exatamente no meio da entrada, para quebrar o gelo ele disse: '' Você é muito mais bonita de frente '', e deram um sorridente aperto de mão. Christian queria se aquecer com um abraço, mas não se sentiu com a devida privacidade para tanto.

Era impossível não elogiar a beleza e o senso de moda de Carol, trajada com um jeans azul claro marcando todas a extensão de suas pernas, botas elegantes calçando seus pés, uma jaqueta de couro preta realçando sua silhueta esbelta com uma camisa de lã branca por baixo, um cinto marrom envolvendo sua cintura e, para finalizar, luvas pretas adornadas com detalhes brilhantes, adicionando um toque final ao seu look.

Saindo dali, passam a andar juntos nas calçadas iluminadas pelos postes com seus clarões brancos de luz LED. Christian, com seu passo lento, suavemente começa a dizer.

'' Poucas vezes eu tive uma primeira impressão tão boa de uma garota como aqui e agora''

'' Sério?''

'' Fala, sério, olha esse look, parece que saiu de uma revista de moda''

'' Ah, obrigada, você com esse sobretudo branco com botões e detalhes em preto fica bem charmoso''

'' Valeu, na minha cidade natal é muito raro ter a chance de usar um desses, você sabe que é a minha primeira semana aqui, né''

'' Sim, você sente falta do Rio? Aqui não tem praia, vi no seu insta que você adora surfar''

'' Um pouquinho só, mas a verdade é que nunca estive excitado na vida como estou agora ''.

E assim se seguiu o cortejo recheado de segundas intenções. O relógio já marcava 21: 00h quando os dois se encontravam na banco da praça, passando uma imagem a todos os transeuntes de um casal recém-formado, Christian tocava suavemente os joelhos de Carol, entoando seus flertes como se fossem os únicos presentes no local, Carol tinha esquecido tudo o que estava fazendo e tudo o que faria quando ele seguisse seu caminho, naquela altura os dois já tinham conversado sobre tudo a respeito de suas vidas: Ex's, faculdade, trabalho. Parecia que nada podia parar aquele momento, a não ser o celular.

'' Ai, meu celular... é minha mãe''

'' Carin?'' Christian levemente se espantou com o som do celular tocando, pois seu momento com Carol o fez perder a noção do tempo e espaço - pois tinha esquecido que estava na era do Smartphone e não em 2004

'' Sim, mãe, eu estou na praça da cidade com um rapaz que conheci no Insta, ele é super gente boa. Voltar pra casa?'' Nesse momento, Carol o olhou, esperando uma atitude do mesmo, e ele a segurou pela mão.

'' Então, acontece que hoje eu não vou dormir em casa.'' Deu pra ouvir uma voz doce do outro lado da linha.

'' Sim, qual é problema? Eu já pernoitei fora um monte de vezes, eu tava com saudade..'' Christian estendeu os braços e se estirou no banco, estava atônito: era a primeira vez que ouvia a voz de Carin, e mesmo sendo por um ruído que saiu do celular, foi o bastante para fazer seu coração esquentar naquela noite gélida.

'' Tá, eu te amo, beijo, amanhã eu conto tudo'' ''Juízo, hein filh...'' Quando desligou o telefone Christian a fitava diretamente nos olhos e falou.

'' Onde fica o hotel mais próximo daqui?''

'' Há umas poucas quadras daqui, amor''

Com um grau absoluto de liberdade, Carol foi tomada pelos braços e praticamente levada ao hotel mais próximo. Durante o percurso, era impossível não reparar nos olhares indiscretos das pessoas ao redor ao verem a jovem sendo levada pelo braço pelo rapaz. Christian olhava para todos com cara de mau.

Na recepção, sacou a carteira e não se importou em pagar por uma suíte de alto padrão; embora estivesse a usando, ele queria que fosse inesquecível. No elevador, Carol tirou as luvas, e pela primeira vez, sentiram o toque de pele com pele. Christian sentiu uma corrente elétrica perpassando todo seu corpo do fio de cabelo até a ponta dos pés graças à maciez e ternura daquelas delicadas mãos femininas, prontas para proporcionarem todo tipo de prazer. Finalmente a sós, o beijo de amantes foi selado, e no ar quente do quarto, Christian sussurrou.

''Quando você vai me levar pra conhecer minha sogra?''.


No dia seguinte, numa linda manhã ensolarada, Carin se encontrava na cozinha preparado café da manhã como praxe, mas dessa vez com uma pontinha de preocupação no coração, embora não fosse a primeira vez que filha dormisse fora, nunca exatamente sabe com quem estar. Perdida em pensamentos, a porta se abriu e a linda e jovial voz ecoou por toda a casa.

'' Oi, mãe!'' Carol falou com uma alegria contagiante

'' Oi, sumida, nossa eu pensei que você só fosse ali e voltar ''

'' Ah, você sabe que eu já sou uma mulher e não uma adolescente. Ainda mais agora que ganhei um namorado!! ''

'' Namorado?? Mais um? Depois da desilusão que tivestes com aquele outro.''

'' Aquele nem existe mais. Você vai adorar conhecê-lo, ele vai vir aqui ainda hoje mais tardar e tá doido pra te conhecer. Ele se chama Christian e é do Rio. ''

'' Meu Deus, filha, e ainda é carioca. Isso não vai dar certo, não.''

'' Carioca é delícia em tudo, na voz, corpo, no jeito de fazer...''

E assim foi manhã entre as duas para o espanto do padrasto que conseguia ouvir cada sílaba na sala de estar.

Transcorrido o café, Carol decide por um banho longo e revigorante. Em frente ao espelho começa a se despir e sente orgulho da vaidade que cultiva desde menina, pois sabe que seu jogo de lingerie vermelho, com calcinha de renda, fez a diferença em deixar seu amado louco de tesão, insaciável mesmo após tantas investidas em seu corpo. Se livrando da calcinha, percebe o qual manchada está, resultado dos sucessivos orgasmos que experimentou com seu parceiro, cujos urros ainda reverberam na sua mente, deixando-a extasiada de desejo. Entretanto, se lembra da necessidade de tomar a pílula o que a traz de volta um pouco mais à realidade após as quentes recordações da noite anterior. Assim, lentamente, se deita na banheira.

Meio de tarde, Carol se encontra devidamente produzida para a visita de Christian, agora com um look mais verão, tudo para surpreendê-lo. Carin também se encontra trajada para o encontro, e não nega que está um pouco ansiosa em conhecer esse tal de Christian. Nesse cenário, o celular de Carol toca e ela responde com um sonoro ''Vida?'', deixando a mãe com um sorriso de canto por ver a felicidade da filha, que responde que vai de encontro ao namorado em frente a casa. Passando um minuto que parece uma eternidade e deixando-a mais ansiosa, Carin decide dar uma leve abertura nas venezianas da janela e se depara com uma cena impensável uns minutos atrás: A filha totalmente entregue num beijo francês em frente à casa, com as grandes mãos do estranho passando por todo tecido de seu shortinho jeans, e apesar da distancia, ela conseguia enxergar a cena em muitos detalhes. Era impossível não reparar nos braços do rapaz com aqueles pelos dourados de banho-de-lua. ''Será que ele tem tatuagem também?'' Foi seu último pensamento antes de fechar as venezianas e retornar ao sofá, dessa vez, com um turbilhão de sentimentos e sensações passando por seu corpo.


(Continua...)


*Publicado por Ballack no site climaxcontoseroticos.com em 02/06/24.


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