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Encaixe Perfeito

  • Conto erótico de hetero (+18)

  • Temas: Brasileiro e Portuguesa, Madura, Traição, Tórrido
  • Publicado em: 25/06/24
  • Leituras: 1782
  • Autoria: Ballack
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Reiner

O som estridente de heavy metal saindo do meu Galaxy Bud é o único barulho que ouço enquanto me exercito na academia num princípio de tarde numa quarta feira. O vocalista, dono de uma voz berrante que soa como a encarnação de Baal gritando, alterna a voz com magnífica qualidade para um cantor de pagode em momentos melodiosos, e assim me acompanha enquanto parto para o terceiro set de agachamento livre na barra, com pesados 60 kg sendo sustentados no meu trapézio com a perna fazendo o suave movimento biomecânico de agachamento. Todo este aparato se deve para me fazer esquecer-se da traição que fui vitima. Aquela desgraçada. Jezabel, como dizem os evangélicos. Carolini é filha de um engenheiro naval notável no mercado, e sua filha com certeza é uma das putas mais famosas idem. A conheci num evento social organizado pela faculdade, e pode-se dizer que nossa conexão foi instantânea, pois duas horas mais tarde ela já estava montada em mim gritando mil-e-uma obscenidades, culminando num sonoro ‘’filho da puta, tô gozando’’, que com certeza os vizinhos ouviram. Foi nesse primeiro encontro que engatamos um namoro. Trocas de promessas e carinhos me levaram a crer que eu estivesse no domínio da situação, até a menina precisar ser internada no hospital em função de uma doença respiratória e, bem, se embrenhar lá mesmo com ninguém menos do que com o enfermeiro, em menos de três dias de internação. Deixando-me P da vida e em situação constrangedora perante meus amigos, que por um acaso alguns estão aqui, nessa tarde metálica e azul em seus múltiplos tons pastéis.

- Agacha Alemão!!! Agacha essa perna até o chão, porra! - É o primeiro som que ouço após o final dá canção, e pela voz só podia ser Marco, um velho amigo aí

- Fiz 10. Me ajuda a colocar a barra. - Ao sair do aparelho, vejo que geral resolveu ir malhar na mesma hora: Walter, Thiago e Michael.

- Qual foi, Reiner, já pegando no tranco? - Walter me questiona, com aquele típico sorriso irônico. Ignoro-o e cumprimento Michael, que está sempre com aquela cara brava de sempre, a não ser quando está falando com sua irmã. Eu não entendo, Michael é um cara que podia estar com qualquer garota, pois é um belo exemplar de beleza com inteligência, mas estar solteiro há quase um ano que os motivos desconheço por completo. A sua irmã, Naiara, uma velha paixão secreta minha, mas não baixa sua guarda, sempre se fazendo de princesa difícil

- Não olha pra ela. - É a primeira coisa que ele me diz ao perceber meu olhar nela. E assim nossa tarde avança até decidimos sair em conjunto do recinto.

Ao descer as escadas do prédio meu celular toca, e vejo que é minha mãe, Carmen, que deseja fazer uma vídeo-chamada. Atendo-o em conjunto com meus amigos.

- Oi, mãe, que passa?

- Oi, querido, estou em casa com uma visita... - Foi nesse momento que Thiago invade a minha chamada

- Oi, Carmen! Nossa, você está tão linda, tá com cara de que acabou de sair do salão. - Exclama Thiago, parecendo um cachorro babão, mas a minha mãe dá uma de simpática para ele.

- Ai, Thi, você é sempre tão criança, apesar de não ser mais uma.

- É que você me deixa bobo, sabe, por você...

- Sai daqui, moleque. Tá vendo que o papo é sério. Então mãe, o que é?

- Você tem compromissos pra esse final de tarde? Eu recebi uma visita super especial aqui, e queria sua companhia como anfitrião.

- Ehhhhhhh, pode ser. Já tomei banho na jacuzzi do gym, já tava indo pra casa. Até mais.

- Ótimo! Te vejo aqui, então.

- Nossa, a sua mãe muito bonita, só de imaginar ela...

- Cala a boca e vai se tratar. Falou galera até mais. - Dou tchau aos três e me identifico ao porteiro, entrando no prédio. Em direção ao elevador, passando por casais em pleno amasso no jardim, inevitavelmente a imagem de Carolini me vem à mente. Resido no décimo sétimo andar do prédio, e elevadores distantes assim, podem ser uma viagem até que solitária quando fico perdido em pensamentos amorosos. O meu namoro com ela foi curto, uma semana, mais muito intenso, e quando uma rotina regada à luxúria, camas de hotéis e uma paixão escaldante, abruptamente acaba, é difícil se acostumar à banalidade do dia-a-dia. Não tem jeito, vou ter que sair com duas acompanhantes cavalas essa noite.

Quem diabos são essa visita? E por que minha mãe estava tão excitada? O elevador finalmente abre e minha mente permanece inquieta. Não deve ser ninguém especial, só vou fazer meu papel e cair fora. Pego na maçaneta e entro no lar, ouço sons de vozes femininas muito doces e alegres; uma impossível não reconhecer, já a outra... As vibrações eram como se melhores amigas se reencontrassem após anos e pusessem o papo em dia, acompanhada de gostosas gargalhadas. A voz desconhecida vem da sala de estar. Ao chegar lá, vejo minha mãe e a misteriosa mulher sentadas no sofá, ambas de costas para mim, distinguíveis apenas pelos diferentes tons de cabelo

A morena é a primeira a se virar.

- Reiner! Estávamos te esperando.

A loira delicadamente vira seus olhos em minha direção e, com seus brilhantes lábios, sorrir para mim. Minha mãe a deu um leve toque e vem em minha direção. Meu foco permanece naquela desconhecida, dona de um sorriso tão sedutor que poderia durar uma eternidade, direcionado todo para mim.

- Reiner, não se lembra da minha amiga Graça?

- Graça?

A única certeza que tenho é que qualquer outra mulher era inexistente nesse momento.


Graça

Olho através da janela redonda do avião, vejo algumas nuvens brancas dispersas fazendo lembrar pequenos tufos de algodão, de resto, somente o azul intenso do Oceano Atlântico, aquele mar imenso que separa Europa e África do continente americano. Ainda faltam umas duas horas para pousar no aeroporto Santos-Dumont, no Rio de Janeiro. Pela minha mente circulam imagens daquilo que foi a minha vida nas últimas semanas, como se estivesse assistindo a um filme em retrospectiva da minha vida. Vejo-me a entrar em casa, escuto o som de água a correr e do esquentador a funcionar. O Luís António, meu marido, está a tomar banho. Estou a chegar três horas antes do costume porque a diretora da escola onde leciono mandou-me embora para compensar algum tempo extra que tinha feito nas últimas semanas. Entro na sala e vejo o PC portátil do meu marido em cima do sofá, aberto e ligado. Em circunstâncias normais não daria importância, mas vejo algo que me chama a atenção. No monitor está uma imagem de um casal pleno ato sexual. Vejo uma jovem mulher aparentando no máximo trinta anos, sendo possuída de quatro por um homem bem mais velho. Olho com mais atenção e fico estarrecida. É o meu marido possuindo uma funcionária da empresa dele. Carrego nas setas para mudar de imagem e vejo várias fotos do mesmo casal em diversas posições. Olho ainda com mais atenção e reconheço aquela cama e aqueles lençóis. É a minha própria cama. Vou ao quarto e vejo a cama ainda desfeita e os lençóis na mesma posição que se vê na foto. Consigo até imaginá-los em pleno ato sexual como se estivesse assistindo a um filme pornográfico. Calculo que eles o fizeram não muitos minutos antes de eu chegar e ele ainda não tinha arrumado nada pois não contava que eu voltasse tão cedo. Fico à espera e poucos instantes depois deixo de ouvir o esquentador. Mais alguns segundos e ouço a voz dele saindo da casa de banho. Vem a cantarolar uma música dos anos intitulada "Don't touch me there", de uma banda punk norte-americana dos anos setenta chamada The Tubes. Entra na sala sorridente, mas assim que me vê sentada no sofá ao lado do portátil fica muito sério de repente, vermelho como um pimentão e começa a gaguejar tentando explicar o inexplicável, mas eu interrompo-o dizendo: "Não quero ouvir as tuas explicações. Não quero saber com quem tu fodes nem quem são as vadias que trazes cá pra casa. A partir de agora dormiremos em quartos separados, tu fazes a tua vida e eu faço a minha, sais com quem quiseres fodes quem te apetecer, mas longe dos meus olhos e eu farei a minha vida e sairei com quem me apetecer sem te dar nenhuma satisfação.''

Saí de casa furiosa disposta a voltar bem tarde quando ele já tivesse adormecido para não ter que o encarar. Andava eu a ver as montras das lojas tentando inutilmente esquecer o que se passara, quando tocou o meu telemóvel. Era a Carmen, uma brasileira que conheci numa universidade no Rio de Janeiro, onde estagiei durante três meses quando fiz o meu mestrado em literatura universal. Era uma gata morena, de cabelos pretos compridos que fazia lembrar a Pocahontas de quem me tornei amicíssima. Durante aqueles três meses cometemos as mais variadas loucuras, normais em duas jovens carregadas de energia e vitalidade. Quando vi que era ela fiquei logo mais bem disposta e atendi-a alegremente. Disse-me que estava a ligar só pra saber como eu estava, que tinha saudades minhas e perguntou quando a iria visitar de novo. Acabei por lhe contar o que se tinha passado com o meu marido e ela imediatamente me convidou a ir passar uns dias com ela, dizendo que eu só teria que pagar as viagens, pois ficaria em casa dela até acabamos a conversa rindo à gargalhada quando ela disse que o meu marido estava a precisar ser enfeitado com um bonito par de cornos e que me iria apresentar alguns amigos que assim que me conhecessem iriam ficar cheios de vontade de me ajudar a fazer esse bonito ornamento para eu levar como lembrança ao meu marido. Era a 4ª vez que eu viajava para o Brasil. A 1ª vez foi no estágio do meu mestrado, voltei alguns anos depois para conhecer o Reiner, filho da Carmen que nascera poucos anos após ela ter concluído a faculdade, voltei uns cinco anos depois, quando o Reiner era um garotinho acabado de entrar na escola primária e agora estava de volta. Ouve-se a voz do piloto anunciando que começamos a descida em direção ao aeroporto Santos-Dumont e começo a ficar em pulgas. Não muito tempo depois começo finalmente a ver a linha de costa através da janela, pouco depois vejo o Pão de Açúcar, o Corcovado, o Cristo Redentor, sobrevoo o baía de Guanabara, por momentos dá a sensação que o avião vai aterrar na ponte que liga o Rio a Niterói e finalmente vejo a pista e aterramos. Depois de cumpridas todas as formalidades, pego na minha bagagem e saio. Assim que chego à gare de saída vejo logo a Carmen acenando-me com ambos os braços gritando o meu nome. Corro para ela levando comigo o carrinho em que transporto as minhas malas, largo o carrinho e abraçamo-nos com o mesmo entusiasmo das outras vezes, um abraço muito apertado, um beijo em cada bochecha e, uma coisa que não é muito comum em Portugal entre mulheres, a Carmen deposita um beijo na minha boca, tipo um selinho. Depois de matarmos saudades uma da outra, depois de colocarmos a conversa em dia, a Carmen telefonou ao filho pedindo-lhe para ele ir lá a casa, pois tinha uma visita, mas não lhe disse quem era. Como já disse, a última vez que eu estivera com o Reiner era ele um garotinho. Ele agora tinha 20 e poucos anos e devia estar um verdadeiro gato.

Estávamos sentadas no sofá, conversando, de costas para a porta de entrada, quando ouvimos o barulho da porta a abrir-se. A Carmen levantou-se logo e virou-se para o filho, eu levantei-me também, virei-me para ele e sorri-lhe. Seria impressão minha ou os olhos dele faiscaram quando ela lhe disse quem eu era e quando me dirigi a ele? Também eu o olhei duma forma que eu acho que não passou despercebida a Carmen. A última vez que o vira era um miúdo e agora estava diante de um verdadeiro gato, alto, bonito, via-se perfeitamente que fazia ginásio, pois tinha músculos bem desenvolvidos, barriga direita sem o mínimo de dilatação. Eu estava com um vestido vermelho justo ao corpo moldado a todas as minhas curvas, um pouco decotado, o suficiente para mostrar o rego dos meus peitos e vi o jeito como ele me olhou da cabeça aos pés como se me estivesse despindo com os olhos. Olhei-o com o meu melhor sorriso de orelha a orelha e cumprimentei-o enquanto caminhava em direção a ele: "Olá Reiner. Lembras-te de mim?" Enlaçámo-nos num caloroso e apertado abraço e fechei os olhos enquanto estivemos abraçados. Estaria eu enganada ou terei sentido o pénis dele endurecendo e aumentando de volume pressionando o meu ventre? Dei por mim a sorrir de olhos fechados abraçando o Reiner, mas este meu sorriso devia ser bem safado, porque quando abri os olhos estava a Carmen na minha frente com um enorme sorriso piscando um olho para mim enquanto me sorria.


Reiner

Quando dei por mim, meu corpo estava sendo prensado naquela mulher, e todos os seus aromas de fêmea vaidosa eram captados pelo meu olfato. Acendendo em mim um misto de sensações inumeráveis. Devido aos suplementos alimentares que tomo para otimizar minha performance no treino, meu corpo inteiro se encontrava com as veias dilatadas, com um fluxo infindável de oxigênio sendo transportado para todo meu corpo, nutrindo cada músculo, cada osso, enfim, cada parte do meu organismo sendo trabalhada. E aquela mulher, com seu cheiro irresistível, era diretamente responsável por tudo que se passava dentro de mim; meus instintos mais baixos eram impossíveis controlar mesmo diante da minha mãe.

Quando o abraço apertado é desfeito, e seus olhos estão a poucos palmos dos meus, ela me diz.

- Como você cresceu. Não se lembra de mim?

- Lembro.

De repente, memórias profundas se apossam da minha mente, me levando a relembrar o mundo feliz da infância. Desde menino, sempre aprecei o laços sociais da minha mãe. Adorava quando em família visitávamos suas amigas em diversos lugares do Rio e Brasil, visitas quais rechearam minha infância de memórias por causa da beleza singular dos locais que íamos e a companhia sempre marcante dos nossos amigos, e também dos novos que eu sempre fazia. Foi numa ocasião assim, que conheci Graça, e ao ouvir sua voz depois de tantos anos, gradativamente essas recordações voltaram às minhas memórias; e também todos os carinhos que ganhei de bom grado dela.

- Reiner, essa é a nossa amiga portuguesa, Graça. – Sua voz me traz de volta ao presente.

- Claro que eu me lembro. Como eu poderia esquecer? – Tento fazer meu melhor para a visita, apesar de visivelmente encabulado, mesmo na presença da mãe.

- Vem cá, se senta aqui com a gente – Me diz Graça, tomando a liberdade de me pegar pelo braço, me transportando adentro para o sofá da sala, com uma atmosfera palpável de excitação.

Minha mãe não poupava esforços em deixá-la mais.

- O Reiner está solteiro, acredita?

- Mentira?! Um puto gato desses solteiro. – Solto uma sonora risada que ecoa por toda a sala. Parte constrangimento parte por ouvir esse termo português.

- Te digo. Até três dias atrás estava com uma aliança no dedo e nem dormia em casa, mas agora tá ai.

- Ai mãe, pelo amor de Deus. – Falo enquanto pego no chá de camomila à minha disposição.

Meus encantos pela mulher ao meu lado não cessam. Por ser da mesma geração de minha mãe, não é nenhuma moça, mas tanto sua beleza e personalidade não devem absolutamente nada para qualquer menina da minha idade. Enquanto bato um papo com ela, reparo em suas tratadas mãos, com as unhas delicadamente pintadas com um esmalte preto, e o dedo anelar adornado com uma brilhante aliança. Isso me impulsiona a perguntar.

- Pelo visto você está muito bem casada. Hein. Com um anel caro desses no dedo.

- Bem, meu querido... - Graça se toma por uma expressão triste, e minha mãe a olha pelo canto do olho com um leve sorriso, que me parece dizer que o pior já passou.

Meu celular toca, e momentaneamente me traz de volta ao chão. Levanto-me e digo às duas que vou ao quarto. Pego minha mochila de academia e me despeço. Sinto o olhar de Graça me acompanhando em todo trajeto. Na solidão do quarto, vejo que a chamada se trata de uma menina da faculdade, jeitosa, me convidando para um role de carro na cidade. Penso por dois segundos, mas, por motivos maiores do que consigo compreender, dispenso-a. A imagem de Graça e a atmosfera calorosa na sala me puxam de volta.

Volto para a companhia de Carmen e Graça, para a satisfação das duas. E sinto uma agradável e estranha sensação, que aqui é o lugar que devo estar.


Graça

Naqueles breves instantes instalou-se um verdadeiro clima de sedução na sala. Eu quase podia sentir as minhas hormonas sexuais fervilhando intensamente. Tinha a sensação de que a minha pele exalava o odor do meu estrogénio liberto por todos os meus poros. Não consegui desviar o meu olhar do corpo altamente sexy do Reiner enquanto ele se dirigia ao seu quarto para atender a chamada, talvez de uma amiga ou namorada. Recordei a voz da Carmen dizendo-me sorrindo que o Reiner estava solteiro e o jeito safado como ela me olhou quando ele viu a minha aliança e perguntou se eu estava bem casada. Olhei-a curiosa e perguntei-lhe sorrindo:

- Carmen, Terá sido impressão minha ou tu estás a empurrar-me para os braços do teu filho? Ela sorriu de volta e perguntou:

- Tô dando muito nas vistas, é?

- Sim - respondi - Até ele ficou constrangido - Ela respondeu:

- Querida, não é por ser meu filho, mas o Reiner é um gato, bonito, solteiro, tá sem namorada e foi traído pela garota com quem ele tava namorando há uns dias atrás. Você é verdade que tem idade pra ser mãe dele, mas também é uma gata, bonita e também foi traída por seu marido com uma garota que poderia ser vossa filha. Tá na cara que vocês tão se sentindo atraídos um pelo outro. Eu bem vi o jeito como vocês se olharam carregados de tesão. Porque não vocês se curtirem? Se vocês se desejarem um ao outro têm a minha benção". Ela calou-se de repente porque ouvimos o barulho de uma porta a fechar-se. Era o Reiner que acabava de sair do quarto e vinha na nossa direção.


Reiner

Minha primeira descoberta sexual aconteceu com Graça quando eu ainda era uma simples criança inocente. No jardim florido da casa de verão de uma família amiga, eu me encontrava alegremente com os outros meninos do local, brincando de pega-pega, pique esconde, comentando daquela gatinha da escola, com o sol forte de um sábado iluminando os momentos vívidos. O sol raiou, a noite serena se fez presente, e depois de derramar muito suor, me encontrava na companhia dos adultos, fingindo compreender os assuntos falados. Quando uma Graça mais jovem me pegou pela mão e me fez sentar no seu macio colo, e com suas delicadas mãos envoltas da minha barriga e um gostoso sotaque português, me perguntou.

- Se divertiu muito hoje, amor?

Eu não lembro exatamente o que respondi, mas a sensação de sua coxa colada a minha e o frescor das suas mãos sobre mim, causaram em mim sensações que até então desconhecia por completo, e embora não compreendesse aquele calor nascente, durante todo aquele momento, eu só queria que o colo de Graça fosse eterno.

A água morna do chuveiro cessa de cair, enfim saio do boxer depois de um caprichado banho e me envolto com minha toalha azul-bebê. Diante do espelho, admiro os músculos trabalhados arduamente. Será que Graça aprecia um corpo assim? Seu marido preza pela saúde tanto como eu? Não nego que quero marcar uma boa impressão nela nesse encontro que vamos ter. Depois do nosso reencontro, pude ver o quanto o tempo a fez bem, pois sua beleza permanecia intacta àquela mais jovem; apenas consoante com uma mulher que tem idade para ser minha mãe. E diante de tamanha fêmea ao meu poder, escolho a dedo cada peça de vestuário para essa noite. Ao descer as escadas, a energia contagiante volta a me invadir.

- Nossa você está lindo como sempre. Eu adoraria ir com vocês, mas meu marido me ligou, e preciso acompanhá-lo. Mas tenho certeza que Graça e você vão se divertir muito. – Diz Carmen, sorrindo para mim e com uma leve piscadela para sua visita.

- Amiga, adorei te reencontrar depois de todos esses anos, assim como você Reiner. – Me diz enquanto me aproximo, pegando em minhas mãos com seu caloroso sorriso, minha mãe nos olha igualmente sorrindo. Ao sentir sua pele tocar na minha, sinto a sala ficar mais e mais pequena, como se moldasse num cubículo de quarto, me fazendo transpirar com meus pensamentos e intenções que aquela mulher estava me causando. Não querendo largá-la, conduzi-a até a saída com Carmen nos acompanhando até o elevador, e assisti um colado até logo entre as duas, com direito até a um selinho, me causando uma espécie de surpresa. O elevador chega.

- Divirta-se Reiner. Graça, amanhã, você me conta tudo como foi... – A porta do elevador se fecha, com as duas acenando uma a outra e trocando um olhar cúmplice entre si. Sinto-me como um intruso nesse momento entre minha mãe e a amiga.

- Jesus Cristo, mãe. Mas, agora... - Viro-me para direita, não dá mais para apaziguar o tesão acumulado, tesão qual de dias sem transar, e também pela presença dela.

- Reiner...

- Graça...

Nossos lábios enfim se tocam. Minhas mãos invadem todo seu corpo coberto por aquele vestido, causando-me um furor de tesão de finalmente poder possuir uma mulher tão gostosa como aquela. Que foi a primeira que descobri os prazeres do amor profundo, que largou o marido em Portugal, que é madura o bastante para ser minha mãe... A temperatura aumenta tamanha, que sinto nosso suor compartilhado sendo evaporado naquele retângulo de metal, transformando-o numa sauna quente tudo por causa da paixão fulminante oriunda de nós dois. Eu sabia da câmera de elevador filmando-nos. Mas eu não dei uma foda para isso, pois tudo o que queria mais na vida enfim tinha encontrado. Instintivamente, apalpo toda a extensão de suas longas costas até chegar à minha parte favorita: aquele rabo, todo a meu bel prazer; eu não conseguia parar de pensar no tipo de calcinha que ela usava. Mas quando comecei a puxar o vestido, o som do elevador se abrindo me trouxe de volta à realidade, me fazendo querer preservar a Graça só para mim. Mas, ainda assim, agarradinhos permanecemos até chegarmos ao hall de entrada.

Durante o longo percurso ao hotel, senti coisas inéditas dentro de mim. Meu sistema circulatório, com suas múltiplas vias, tinha se transformando em boulevards e em trilhos de trém-bala, aonde minha corrente sanguínea eram como carros de luxo, trens a 320 km/h, sendo bombardeado por um coração que pulsava como nunca. Graça, com seus beijos molhados, me deixou em estado de eterna combustão. Finalmente a sós, no paraíso do quarto, nada mais existia, a não ser a plena consumação do nosso amor. Seu vestido cai, me fazendo ver um conjunto de soutien cobrindo cada uma de suas delícias, liberto seus seios e sinto seus bicos perfeitos em minha boca, me deliciando em cada detalhe daquela mulher. Quando tiro minha camisa, os segundos sem nos tocarmos para tirar a peça, foram compensados com uma onda gigantesca de prazer quando nossos corpos nus se chocaram. Livro-me de minha calça, e agora meu pau fricciona na sua molhada bucetinha, que está em carne viva implorando para ser tocada. A ponho na cama, mas sem ainda tirar sua calcinha, puxo-a de lado e começo a dedilhar cada pedacinho, fazendo Graça gritar loucuras de tanto prazer, exclamando mais alto ao se ver completamente nua e minha face caindo de boca na sua xana, deixando-a apta a levar cacetada grossa durante toda a noite. Ela tem seu primeiro orgasmo da noite, ao sentir meus lábios no seu clitóris e meus dedos tocando o céu dos seus lábios inferiores. Prontamente se levanta querendo mais, tira minha cueca, completamente nu, livre para fodê-la, mas sem antes de sentir a minha pica na boca. Ordeno-a me chupar e olhar para mim ao mesmo tempo, e ela obedece de bom grado, não cansando de elogiar minhas partes. Do nada, seu celular toca da bolsa insistentemente, e uma voz masculina começa a perguntar por ela. Olhamo-nos, e deixo implícito que ela pode atender o celular, só podia ser seu marido. Ela limpa os lábios babados de saliva, e começa a falar. Uma ideia me vem à mente, quero fazer uma surpresa pro marido dela, e dou um olhar safado pra Graça, que parece compreender minhas reais intenções. Ao desligar o celular, todo som que produzirmos aqui será registrado. Isso só faz me deixar mais excitado. E em toda suíte do quarto, como dois animais no cio, toda nossa foda é gravada. Aos barulhos da mola da cama, aos sons do meu pau no seu rabo, às minhas palavras humilhantes à pessoa de Graça, enfim. A nossa primeira transa é eternizada.

- Fode, caralho, essa puta, com essa rola gostosa!

- Eu vou te foder todo santo dia agora, sua portuguesa safada!



*Publicado por Ballack no site climaxcontoseroticos.com em 25/06/24.


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