Apenas Para Aliviar o Outro Hóspede (Parte 1)
- Temas: Encontro casual e sexo eventual com outro homem, experiência homo na vida de um heterossexual
- Publicado em: 03/07/24
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- Autoria: PNoel
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Betinho sempre se identificou como um homem hétero, além de ser casado e pai de dois filhos. Suas únicas experiências com alguém do mesmo sexo, vinham daquelas brincadeiras dos tempos de criança, das quais muitos garotos já participaram ou tiveram a oportunidade de presenciar, entre os meninos da vizinhança, quando os maiores e mais espertos bolinavam e, às vezes, enfiavam o pinto nos menores e mais bobinhos.
Além disso, a partir da sua adolescência, ele se deu conta de que, experimentava uma sensação diferente, quando, depois das aulas de educação física ou após o futebol no clube que frequentava, na hora do chuveiro, prestava atenção no pau dos outros caras, sobretudo o daqueles mais desenvolvidos e bem aparelhados. Era uma coisa impulsiva, uma curiosidade que não conseguia evitar.
Fazia aquilo de forma dissimulada, o tanto quanto era possível, porque não queria que ninguém percebesse e começasse a espalhar, para o resto da turma, a suspeita de que ele fosse uma “bicha” infiltrada no grupo. Mas sentia, naqueles momentos, uma curiosidade irresistível, de olhar para todas aquelas rolas à mostra — sobretudo as mais desenvolvidas — e de comparar umas com as outras. Principalmente, as daqueles tipos que acabavam de pau duro enquanto se ensaboavam e, sem qualquer pudor, ficavam se mostrando para os demais, na base da brincadeira.
Ficava impressionado com aquele panorama, acima de tudo, quando alguns dos caras mais exibidos eram especialmente dotados, em tamanho e grossura, sentindo um interesse especial pelos que tinham a rola cheia de veias dilatadas ou com a cabeça exageradamente grande e larga, parecendo um cogumelo. Talvez, porque ele mesmo não tivesse um pênis grande ou que considerasse capaz de atrair a atenção de alguém.
Passada essa fase, porém, esse interesse ficara em suas lembranças como se fosse algo motivado por mera curiosidade ou impulso de comparação. Embora, mesmo já adulto, não perdesse a oportunidade de — no banheiro público, de um shopping ou cinema — arriscar uma olhada, quando estava usando o mictório e algum outro homem abria a braguilha e punha o pau prá fora, no mictório ao lado.
Passou-se o tempo, ele começou a trabalhar como representante de um laboratório farmacêutico. Casou-se e teve filhos, deixando essas coisas na memória do passado, como um assunto plenamente resolvido. Até que, certa ocasião, viajando sozinho e a trabalho, hospedou-se no hotel de uma cidade que estava no seu roteiro, onde deveria permanecer dois ou três dias, “fazendo a praça”, como os vendedores viajantes costumam dizer.
O hotel estava com pouco movimento naquele período e, no segundo dia de sua hospedagem, jantando no restaurante do próprio hotel, notou um cara que, numa mesa próxima e também sozinho, olhava para ele com alguma insistência. Observando com atenção, ele se assegurou de que não se tratava de nenhum conhecido seu. Mas, movido pela curiosidade, olhou de volta para o tipo, que se chamava Edu, como veio a saber depois. E não demorou muito a perceber o tipo de intenção que poderia estar motivando aquela olhada insistente e nem um pouco discreta.
Terminou o seu jantar antes que o outro terminasse o dele, levantou-se e caminhou de volta ao seu apartamento. Mas acabou fazendo uma parada no pequeno “hall” do hotel, onde havia uma tevê ligada e um telejornal em andamento. Logo em seguida, também chegou o desconhecido, que, do mesmo modo, acomodou-se diante da televisão. Sentou-se e puxou uma conversa com Betinho, dizendo o seu nome e procurando prender a atenção do outro. Mas, não demorou muito, o papo entre eles acabou derivando para o tema do sexo.
Chegaram a esse assunto por um comentário que o Edu fez, carregado de intenções, sobre o quanto era ruim viajar sozinho e não ter uma mulher para aliviar as tensões, ao final de um dia cheio de trabalho. A provocação foi mais ou menos por aí, mas, a partir disso, ficaram “esticando” o assunto, até porque ambos estavam percebendo que havia algo de diferente na direção que a situação ia tomando. Então, quando o clima da conversa começou a ficar obviamente excitante, resolveram subir e pegaram o elevador juntos, ainda tratando do mesmo tema.
O apartamento do Edu ficava um andar abaixo do de Betinho. Desse modo, quando o elevador parou e seguro de que o convidado não iria recusar a proposta, sugeriu que fossem até o apartamento dele, para conversarem um pouco mais. Entraram, ainda tratando do mesmo assunto. E o Edu, fingindo naturalidade e displicência, apanhou um pijama dentro do armário e foi tirando a roupa, como se estivesse se pondo à vontade, para dormir em seguida.
Só que ele colocou a blusa do pijama, mas não vestiu a parte de baixo. Tirou a calça, a cueca e não se cobriu com mais nada. O papo dos dois ainda era o mesmo: a falta de uma mulher para aliviar o tesão deles, que nessa altura das coisas, estava mais do que evidente. Porque o pau do Edu, que já dava sinal de vida, quando ele tirou as calças, foi ficando cada vez mais duro, até estar completamente “armado” e apontando para a frente. No começo, o Betinho ainda tentou fingir que não estava prestando atenção naquele detalhe — embora estivesse e muito! — já que o assunto os deixava cada vez mais excitados, mesmo que as coisas, dentro daquele apartamento, ainda não houvessem ultrapassado o limite extremo.
Mas o fato é que, aos poucos, a situação chegou a um ponto em que já não dava mais para continuar fingindo. Aí, o Betinho olhou diretamente para aquele cacete que apontava em sua direção. Inclusive porque, sentado na cama como se encontrava — com o outro em pé e andando para um lado e para o outro — aquela rola dura ficava bem na altura do seu rosto. Às vezes, muito próxima dele, como se o Edu estivesse forçando alguma iniciativa de sua parte, que, nessa hora, já não disfarçava e nem desviava mais o seu olhar, fixado naquele pirocão.
O sacana estava só instigando o tesão dele, seguro de que acabariam chegando ao que buscava, enquanto Betinho já entendera muito bem quais eram suas intenções e propósitos. Mas isso, também, o estava deixando muito excitado! Não que o pau do Edu fosse um desses de tamanho gigantesco, aloprado e de meter medo, apenas de se olhar. Só que era bem maior do que o seu. E por isso é que o Betinho parecia hipnotizado pela rola do outro: por ser tão grossa e ter aquela cabeça larga, lembrando um cogumelo. Algo que, aliás, sempre despertara o seu interesse, noutros tempos, no vestiário do colégio e no banheiro do clube de futebol. Até que não se conteve e, cedendo à provocação, deixou escapar um comentário revelador da excitação que tomava conta dele:
— Esse seu pau é uma ignorância de grossura, sabia?!
Chegaram, assim, à situação que o Edu vinha tentando provocar! Ele fez aquele ar de riso, de falsa modéstia, e entrou diretamente no assunto:
— Cara, eu não aguento mais de tanta vontade de gozar! Já estou aqui há quase uma semana e ainda não comi ninguém! Você vai me ajudar, não vai?”
(Continua na Parte 2)
*Publicado por PNoel no site climaxcontoseroticos.com em 03/07/24. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.