Entre mães e filhas – parte 1
- Temas: Desilusão, mães, encontro, prazer, novas sensações, amor
- Publicado em: 23/07/24
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- Autoria: new_lorde
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Ato 1 – Cleide
A Cleide, ainda muito jovem, conheceu o João, seu grande amor, dois anos mais velho. Cheia de ilusões e apaixonada, via nele apenas as suas qualidades e, por mais que seus pais alertassem sobre certos detalhes, ela os ignorou e dizia:
- Vocês estão enganados.
Muito inteligente e aplicada nos estudos, aos vinte e dois anos já era graduada em ciências da computação, com MBA concluído. O João por sua vez não era muito ligado nos estudos, mas sua desenvoltura verbal era excelente e um vendedor nato. Aos vinte e quatro anos ela se casou e um ano depois nasceu a Luana. À medida que o casamento evoluía e a maturidade avançava, ela foi recordando dos alertas dos pais: irresponsável, jeito de mulherengo, braço curto.
Ainda que ele fosse tudo isso, ela suportou, até mesmo as traições nada discretas. Precavida, ela evitou uma segunda gravidez. A vida seguia, mas ela não era feliz, afinal, pensava ela, temos uma filha em comum, não quero que ela cresça sem a presença do pai. Até o sexo com ele se tornou algo pouco prazeroso, diria até mesmo como algo mecânico, gozar nem pensar, só conseguia isso nas suas seções solitárias de masturbação. Todo o amor que sentia por ele se esvaiu, mas ela se mantinha firme no seu propósito de não acabar com a família. O que lhe faltava em casa ela tinha de sobra no trabalho, o reconhecimento do seu valor profissional, tanto que subiu na hierarquia e chegou à gerência executiva de uma das áreas.
No entanto, tudo na vida tem um limite e o da Cleide chegou quando o seu marido perdeu o emprego e não conseguia uma recolocação. Irritado com a situação, sentiu-se humilhado pelo fato de a esposa ganhar bem e sustentar a casa. Essa situação começou a torna-lo violento, inicialmente de forma verbal e depois física. Agressões se tornaram corriqueiras, mesmo na frente da filha que chorava copiosamente. Não suportando o sofrimento da filha e o seu próprio, a Cleide entrou com ação de separação, o que facilmente lhe foi concedida, pois evidências e testemunhas não lhe faltaram.
O grande amor por um homem se transformou em total desilusão por eles, por isso canalizou toda a sua atenção à filha e ao trabalho, mantendo-se permanentemente atualizada através de cursos, palestras e eventos. Uma feira importante sobre tecnologia ia acontecer em Barcelona, na Espanha e a direção da empresa a indicou para participar. Seria uma semana longe da família, mas era o preço a ser pago e não haveria tantos problemas assim, afinal sua filha, com dezessete anos já era uma mocinha e adorava os avós. Partiu Barcelona.
Ato 2 – Lizandra
A Lizandra nasceu no seio de uma família pobre, com poucos recursos. Filha mais velha e irmã de outras três meninas, desde cedo sentiu-se na obrigação de ajudar os pais na criação das meninas. Ainda muito pequena usou sua vocação empreendedora para ganhar algum dinheiro. Se propunha a ajudar as vizinhas nas compras, na limpeza das casas, ou qualquer outra coisa que lhe rendesse algum dinheiro. Fazia tudo isso sem se descuidar dos estudos, pois, os pais, ainda que pobres sempre diziam:
- Educação é o que não pode faltar às nossas filhas.
A Lizandra sempre estudou em escolas públicas, mas sua inteligência acima da média, sempre lhe rendeu notas excelentes, tanto que, ao terminar o segundo grau, ingressou num excelente curso de ciências da computação, com bolsa integral.
Conheceu o Mário, um conquistador barato, que já havia inclusive namorado algumas de suas amigas. Sua fama era de cafajeste, mas, segundo dizia o saudoso Jece Valadão, é dos cafajestes que elas gostam mais. Não foi iludida que ela se envolveu com ele, isso não, sabia muito bem o tamanho da encrenca, mas, há quem diga que o amor é cego, surdo e burro, lá foi a Lizandra caindo nas garras do lobo. Acreditou nas juras de amor eterno e entregou a ele sua virgindade. Foram dois anos de namoro e também de constantes decepções. Embora inteligente, cometeu um erro que viria ser irreparável, ficou grávida na tentativa de segurar o seu amor, foi em vão.
Ao saber da gravidez o Mário ficou possesso, ofendeu e tripudiou da pobre Lizandra que ficou arrasada. A sorte é que seus pais foram maravilhosos e derem todo o suporte que ela precisava, no entanto, sua decepção com os homens foi irreversível. Ela concluiu seu curso juntamente com o nascimento da sua filha, a Vitória. Logo conseguiu colocação numa empresa de tecnologia e seu desempenho foi notado. Dedicada, continuou seus estudos e aprimoramento técnico. Preocupados em não perder a talentosa funcionária, seus chefes a promoviam e com isso seus ganhos melhoravam a cada novo cargo, chegou a gerente de um dos departamentos.
Atenta, ficou sabendo de um evento Barcelona, na Espanha. Comunicou os diretores que prontamente liberaram a sua participação. Seria uma semana longe da família, mas ela tinha que encarar os desafios e a filha, agora com dezessete anos, já era uma mocinha e muito responsável, ficaria muito bem com os avós. Motivada ela falou:
- Barcelona, aqui vou eu.
Ato 3 – o encontro
Quis o destino que a Cleide e a Lizandra embarcassem no mesmo avião com destino a Barcelona. Ao desembarcarem, a Lizandra, na fila de apresentação dos documentos de entrada no país, estava atrás daquela loira esbelta, de corpo bem definido e usando um vestido elegante. Com a demora no atendimento, a loira irritada sussurra um impropério em português:
- Mas que demora da porra é essa.
Mesmo sendo um sussurro não passou despercebido da Lizandra que sorriu e falou:
- Brasileira?
Surpresa de ter sido flagrada no seu desabafo a loira responde:
- Sim e pelo jeito você também – respondeu a Cleide sorrindo e se desculpando:
- Não precisa se desculpar, está demorado demais mesmo, sou a Lizandra – e esticou a mão em cumprimento:
- Muito prazer Lizandra, sou a Cleide.
Enquanto aguardavam a liberação, ficaram sabendo que tinham vindo ao país Basco pelo mesmo motivo e não só isso, ficariam hospedadas no mesmo hotel. Liberadas combinaram dividir o táxi, já que o destino era o mesmo. Fizeram o check in no hotel e quando se dirigiam para os quartos a Cleide sugeriu:
- Com certeza vamos conviver por uma semana, o que acha de jantarmos juntas?
- Acho a ideia excelente, vinte horas na recepção?
- Combinado.
Cada qual foi para o seu quarto e na hora marcada lá estavam as duas, chegando quase no mesmo instante, no que a Lizandra comentou:
- Acho que já temos algo em comum, detesto atrasos.
- Você está certa, pois eu também.
As duas tiraram um caderninho da bolsa e começaram a folhear. Curiosa a Cleide pergunta:
- O que está procurando?
- Fiz uma relação de possíveis locais para comer e visitar.
- Não acredito – disse a Cleide – fiz a mesma coisa nesse meu caderninho aqui.
As duas riram de mais uma coisa em comum, organizadas. Depois de algumas considerações escolheram o local e partiram. Sentadas à mesa elas fizeram o pedido e aceitaram a sugestão do maître para o vinho. A empatia entre elas foi total e ao final da noite até mesmo por olhares elas se entendiam.
A identificação entre as duas foi tamanha que ao chegarem de volta ao hotel, uma já sabia tudo sobre a vida da outra, inclusive a desilusão que tiveram com os homens, tanto que a Cleide falou:
- Sabe Liz, posso te chamar assim né?
- Claro que pode.
- Vou ser muito franca com você, em uma única noite, me identifiquei muito mais com você do que todos os anos juntos com o meu marido.
- Pois acredite em mim Cleide, posso dizer o mesmo de você.
Elas se abraçaram ternamente entre juras de manterem a amizade quando voltassem ao Brasil.
Subiram juntas no elevador e se despediram com um beijo, combinando o horário para o café da manhã. Ao se deitarem em suas camas, cada uma delas tinha um sentimento de alegria que não conseguiam explicar, tanto que demoraram a pegar no sono. No dia seguinte, no horário combinado lá estavam elas para o café. Ao terminarem seguiram para o local do evento. Foi um dia corrido, cheio de palestras e apresentações interessantes. Ao se encerrar as atividades do dia, elas pegaram um taxi, voltaram para o hotel e mais uma vez combinaram o jantar. O restaurante escolhido era um bistrô aconchegante, a meia luz, música adequada e repleto de casais, tanto que a Lizandra comentou sorrindo:
- Acho que escolhemos o lugar errado, aqui só tem casais.
A Cleide deu um sorriso encantador, passou o braço pela cintura da amiga e falou:
- Então o que acha de sermos um casal?
A Lizandra retribuiu o sorriso e nem pensou duas vezes:
- Combinado, eu topo.
Escolheram uma mesa mais ao fundo e desta vez se sentaram lado a lado. Já com a garrafa de vinho pela metade, a Cleide afaga os cabelos da Lizandra, acaricia seu rosto e fala:
- Adoraria ter esses cabelos e a sua cor.
A Lizandra é mulata com os cabelos cacheados e de um preto reluzente, verdadeiramente lindos. Ela beija a amiga no rosto e diz:
- Sabe, acho que nós mulheres sempre estamos descontentes com o que temos, eu já te acho linda e seu corpo então, uma tentação.
A Cleide sorri e concorda com a amiga, mas não deixa por menos:
- Você tem razão, acho mesmo meu corpo bonito, mas sua bunda amiga, com certeza deixa os homens malucos, que coisa linda.
As duas ficaram trocando elogios uma à outra, sempre seguidos de toques carinhosos. Quando a garrafa de vinho secou, resolveram pedir mais uma e quando o jantar terminou era visível os efeitos da bebida sagrada de Baco. Saíram do restaurante abraçadas, como se de fato fosse um casal de namoradas. Na calçada, enquanto esperavam o Uber, a Lizandra disse:
- Estou amando esse papel de ser sua namorada.
Muito talvez pelo efeito do vinho, a Cleide aproxima sua boca na da amiga, dá um selinho e diz:
- Pois eu também estou amando.
Durante todo o trajeto até o hotel elas não trocaram nenhuma palavra, com certeza estavam refletindo sobre o efeito do beijo. Entraram no hotel abraçadas e seguiram assim até o andar em que a Lizandra descia primeiro. Quando a porta do elevador abriu, a Lizandra continua segurando a mão da amiga e a puxa para fora. Caminham até o quarto e quando a porta se fecha, acontece o beijo, era inevitável e desejado. As bocas se devoram, unidas por um desejo que jamais tinham sentido. As mãos curiosas percorriam os corpos ardentes de desejo e assim as roupas foram ficando pelo caminho até a cama.
Já nuas e abraçadas, o contraste da pele mulata da Lizandra e a clara da Cleide, era algo lindo de se ver. Deitaram na cama e o tesão das duas era maior do que qualquer pensamento do que estava acontecendo, nenhuma das duas jamais se relacionou intimamente com outra mulher. Com as pernas entrelaçadas, seus sexos tocam na coxa da companheira, proporcionando um calor úmido e delicioso. Inexperientes no amor lésbico, iam se aventurando nos carinhos, à medida que o desejo as conduzia, mas a vontade era maior que a falta de jeito. A Lizandra corre a boca pelo corpo da Cleide, beijando e lambendo seu pescoço até chegar nos seios firmes e com auréolas rosadas, onde os bicos pequenos despontavam durinhos.
Ela se delicia em chupar aquelas tetas apetitosas, beijando e roçando de leve os dentes, simulando leves mordidinhas. A Cleide gemia de sussurrava de prazer:
- Ai meu Deus que coisa boa, como senti falta desse carinho gostoso.
A Lizandra posiciona seu corpo melhor, de forma a proporcionar o prazer para a amiga e também ficar olhando para ela. Seus olhares eram de puro encantamento e a Cleide pedia:
- Isso meu amor, chupa gostoso as tetinhas da sua namorada.
Depois de se fartar em mamar naqueles seios lindos, a Lizandra desce sua boca pela barriga da amiga, beijando, lambendo e sentindo a pele arrepiada de prazer.
Ao chegar próximo do centro de prazer da amiga, a Lizandra beija, lambe os pelinhos ralos e bem aparados, desliza sua língua pelas virilhas, beija e lambe as coxas. A Cleide já não se aguentava mais de tanto tesão e pede:
- Vem amor, me chupa logo.
Atendendo o pedido da sua paixão, a Lizandra desliza os dedos nos grandes lábios umedecidos e olhando para a amante atiça:
- É aqui que você quer que eu chupe?
- Isso tesão, aí mesmo.
- Então pede direito, o que você quer que eu faça?
- Chupa minha buceta caralho, não estou aguentando mais.
Ouvir aquilo foi a gota d’água para a Lizandra, pois sua vontade de cair de boca naquela fruta era enorme. Dá uma lambida em toda a extensão da racha molhada e pela primeira vez sente o gosto de uma buceta, que não a sua. Dominada por um tesão extremo, a Lizandra se entrega por completo, usando sua boca como o instrumento de prazer da amiga. Ela lambe, beija e suga todo o mel daquela flor que se abre para ela. Chega no grelinho e ali deposita todo o seu desejo, ao mesmo tempo em que mete dois dedos na buceta da Cleide, que, não suportando mais explode num orgasmo maravilhoso:
- Tô gozando, ai meu Deus que bom, chupa cadelinha, me devora toda.
A Lizandra não descola sua boca da amiga até que ela se recomponha do prazer sentido, quando então a beija com o rosto melado. A Cleide lambe e beija o rosto da amiga, entre juras de amor:
- Nossa que tesão mais gostoso, te quero sempre, te quero pra mim.
Elas ficam trocando carinhos até que a chama do desejo se acende novamente e desta vez é a Cleide que explora o corpo da amiga com sua boca faminta. Faz a amiga deitar de bruços e desliza sua boca pelas costas até chegar na bunda da morena. Beija e lambe com prazer. A Lizandra empina a bunda e seu rego fica mais exposto, deixando ver as pregas do seu cuzinho. Tomada de tesão a Cleide mete a boca e lambe aquelas pregas, provocando arrepios na amiga que rebola e pede:
- Isso amor, lambe gostoso meu cuzinho, adoro isso.
A Cleide dá uns tapas na bunda dela e fala:
- Gosta né safada, então toma.
Capricha nas lambidas. Correndo sua língua por toda a extensão daquela bunda deliciosa e indo até a buceta, que pingava de tanto tesão. Não demora e a Lizandra também goza e seu corpo treme de tanto prazer. Com seus corpos molhados de suor, elas se abraçam e sentem seus corações baterem mais forte, delirando com aquele momento mágico e desejando que ele nunca termine.
Elas se amaram todas as noites daquela semana maravilhosa, como se nada mais no mundo importasse, a não ser apenas elas duas. No dia de retornarem ao Brasil a Cleide segura nas mãos da amiga e pergunta:
- Como será daqui para frente, não quero te perder.
- Não vai me perder e nem quero que isso aconteça, pois eu também te quero.
- E as nossas famílias, nossas filhas?
- Tem medo de encarar e me assumir como sua namorada?
- Nem um pouco, mas sabemos que iremos criar um choque.
- Isso é verdade, mas o que importa para mim mesmo é minha filha e sei que ela vai entender.
- A minha também vai, ela tem uma cabecinha ótima.
Ao desembarcarem as duas famílias as esperavam e ali mesmo se apresentaram como amigas que se conheceram na Espanha, como iriam contar para os familiares, bem, isso elas ainda iam decidir.
Continua...
*Publicado por new_lorde no site climaxcontoseroticos.com em 23/07/24. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.