Meu primeiro menage

Mais uma noite em que ele saia com alguma desculpa esfarrapada. Um trabalho de última hora, uma reunião de emergência um happy hour que ia até mais tarde.

Eu estava disposta a dar um basta naquilo. Afinal os melhores anos de minha vida foram passados com esse homem. Maravilhoso por sinal. Daqueles que te levam café na cama depois de uma noite de 50 tons.

O telefone toca e quando percebo a mudança no tom de voz corro para o banheiro, fico pronta sob o roupão de banho e espero. Espero a próxima desculpa que leva Daniel a sair.

Corro, pego as chaves do carro e os sapatos e vou pelas escadas até a garagem. Sorrateiramente entro no meu carro e sigo meu próprio marido até o início de uma estória, no mínimo, reveladora.

Enquanto sigo meu marido penso com quem ele poderia estar saindo? Que mulher seria capaz de fazer aquele homem perder a cabeça e colocar tudo a perder. Uma separação estava fora de questão e ele sabia disso. Enquanto me perco em pensamentos percebo um caminho familiar, a rua, os prédios. Até que o carro para e vejo um rosto familiar atravessar a calçada. Augusto.

Ele entra sorridente no carro e seguem.

Fico curiosa, afinal Augusto é um amigo nosso, padrinho de casamento, uma pessoa que me acompanha há anos. Sorrio quando lembro de nossa amizade até que algo muda tudo. Aquela virada a direita, em um letreiro luminoso me gritando motel.

Paro e não consigo acreditar no que vejo, aliás do que não vejo. Enquanto minhas mãos tremem, respiro fundo e penso no que fazer. Até que num súbito de coragem , capricho no batom, puxo vestido mostrando um decote e vou até a recepção.

A simpática atendente de olhos verdes e piercing no nariz me sorri e pergunta em que pode me ajudar.

Sorrio e digo que sou o presente de despedida de solteiro dos rapazes que acabaram de entrar, peço o cartão e o número no quarto enquanto seguro algumas notas de cem para ela. Gentilmente ela me fornece o cartão e me informa o número do quarto. Peço um quarto próximo para "me arrumar" para o encontro. Ela recebe e me passa meu cartão.

Estaciono meu quanto e sigo na direção do quartos deles, abro a porta com cuidado e entro.

Nada poderia me preparar para aquele momento. Daniel e Augusto se beijando, sem algumas peças de roupa em uma cama de motel.

Fico ali, estática, naquela penumbra, vendo os dois homens que mais amei na vida, me traindo daquela forma. Penso em gritar, correr, quebrar mas fico ali, parada, vendo aqueles olhos surpresos me encarando mas fico ali parada, inebriada por tantas informações. Ao longe ouço vozes e mãos a me guiarem e eles me sentam na cama, até que um ouço meu nome e volto para realidade.

Estava sentada na cama com Augusto ao meu lado. Daniel estava sentado a meus pés. Até que percebi que não chorei e uma estranha calma tomou conta de mim.

Enquanto eles falavam sentia as mãos de Daniel alisando minhas pernas enquanto Augusto tocava meu ombro. Subitamente me vi fechar os olhos e os carinhos de Daniel passaram a beijos subindo por minhas pernas enquanto mãos me beijavam ombro. Sinto meu vestindo subir e uma respiração quente entre minhas coxas, as mãos em meus ombros desciam até quase tocar meus seios, até que ouvi - tem certeza?

Antes que eu pudesse pensar minha boca disse sim.

A respiração ofegante se transformou em mãos que me tiravam a calcinha e me chupavam com vontade. As mãos desciam entre meu ventre, sua boca beijava meu pescoço.

Daniel para, me levanta, tira meu vestido e me dá um sorriso safado. Ele me deita na cama e tira o resto da roupa. Ainda era uma visão deliciosa ver meu marido sem roupa.

Ele caminha até Augusto, me olham e se beijam. Sem roupa os dois se deitam ao meu lado. Eles se beijam por cima de mim enquanto suas mãos exploram meu corpo. De repente Augusto abre minhas pernas e começa a me chupar. Nunca imaginei aquilo com meu melhor amigo mas aquilo parecia tão natural, com tanta cumplicidade que me deixei levar por sua língua quente.

Daniel está parado, atrás de Augusto, vendo nosso padrinho de casamento me levar a loucura. Ele me sorri e pega na cintura de Augusto - ouço seu gemido enquanto ele é vagarosamente comido pelo meu marido.

Enquanto Daniel aumenta a velocidade sinto aos mãos de Augusto me invadirem enquanto ele me chupa. Eu nunca senti algo tão forte quanto aquilo, uma conexão perfeita. Vejo Daniel gemer, gozar e se jogar ao meu lado da cama. Ele me beija enquanto Augusto começa a meter gostoso. Sinto aquela boca quente em meus seios enquanto tento não gozar mas gemo alto e estremeço vendo sua cara de satisfeito enquanto goza e olha para Daniel.

Ficamos ali, os 3 parados, pelados, ofegantes, extasiados. Sem dizer uma palavra. Não era preciso dizer nada. Naquele momento havíamos montado uma fábrica de marmita.

Depois da melhor gozada da minha vida a gente percebe percebe que tem convenções que não valem a pena.

Continua...

*Publicado por Felicity no site climaxcontoseroticos.com em 30/08/24. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.