Luxúria - De Olho na TV

  • Temas: Anal, Celebridades, Erótico, Fantasia, Masturbação, Oral, Sexo, Traição, Fanfic
  • Publicado em: 07/10/24
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  • Autoria: Bayoux
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O pagamento por um trabalho bem feito, geralmente, é mais trabalho para fazer.


Considerando o meu êxito nas missões que desembolei para o céu na tentativa de virar o placar contra o inferno nas condenações por luxúria, Nathaniel, o Anjo Fogoso, me passou uma nova tarefa já avisando que, desta vez, o desafio seria maior e que as probabilidades de êxito eram mínimas.


Estava tudo indo bem, eu só obtivera sucessos até agora, já podia ver minha redenção de capeta se aproximando e a estrada rumo a uma vaga no céu sendo pavimentada - e o Nath me vinha com essa de missão impossível?


Bem, por mais difícil que fosse, eu deveria ao menos tentar, não é?


Fui sobrevoando a terra rumo às coordenadas fornecidas por Nath e, à medida que me aproximava do local indicado, vi que a paisagem se modificava, com cidades sendo construídas feito um joguinho de encaixe muito elaborado e com uma música de orquestra sinfônica soando ao fundo.


Carai… Eu conhecia bem isso de joguinho de montar com orquestra ao fundo, não podia ser, seria maneiro demais, mas a verdade estava estampada naquela abertura inigualável… “The Winter is Comming”, eu estava em Westemos, dentro de um episódio de Gueime of Trounes!


Meu Senhor dos Anéis, eu bati muita punheta nos episódios da série onde King´s Lénding aparecia - ou seja, todos. Afinal, lá era um lugar permissivo onde qualquer fantasia carnal podia ser realizada e só tinha personagem feminina com pinta de modelo da Victoria´s Secret - só que sem as lingeries maneiras, é claro.


Mas qual seria o objeto desta missão? A quem eu deveria salvar das chamas do inferno, numa cidade onde praticamente todo mundo era luxurioso? Sim, desde os primórdios tempos até agora, durante o reinado de Jérsei Lanistre, incesto, pedofilia, prostutuição, boundage, sado-maso, escatofilia… Em King´s Lénding rolava de tudo entre as elites!


Sobrevoando a sede do Trono de Ferro, verifiquei bem as coordenadas. Mardição, se a coisa já parecia complicada, acabava de piorar. Entendi porque Nath me disse que a missão era difícil: Eu deveria me apresentar no bordel da cidade, um antro de perdição regido por um dos personagens mais sinistros de toda a série, Peter Béilish, o “Mindín.”


Não bastasse estar numa série carregada de conteúdo sexual, dentro de uma cidade que era um antro de perdição, essa missão precisava mesmo ser justamente no bordel de um cara de duas caras? Como raios eu conseguiria identificar uma diaba da luxúria entre tantos pecadores?


Só faltava encontrar a própria rainha, a tal Jérsei Lanistre, essa sim a mais malvada absoluta, precursora de Maquiavel e vilã incestuosa ultra-tarada da série. Mal cheguei e todos os meus receios se concretizaram, ouvindo uma conversa absurda entre duas mulheres mascaradas, tal como todos os frequentadores do local.


- Sinto muito dona, mas vou ter que convidá-la a se retirar do salão dourado.


- Me retirar? Garota, você está me expulsando daqui?


- Não senhora, eu estou somente lhe convidando a se retirar.


- Mas isso é um assinte! Você sabe com quem está falando?


- Se a senhora tem um problema de amnésia e não se lembra de quem é, a senhora deveria ir a um especialista. Não deveria vir a esta casa.


- Ah, vai dar uma de engraçadinha para cima de mim? Eu exijo ver o gerente! Cadê o Mindín?


- Olha, dona, na ausência do mestre, eu sou a gerente. Poderia por favor se retirar?


- Não é a gerente coisa nenhuma! Onde está o Mindín?


- O senhor Béilish aproveitou as falhas de nexo do roteiro para viajar às províncias do norte e fazer algumas armações malignas e muito complexas enquanto o inverno não chega, senhora.


Caraca, eu estava extasiado por estar em Guéime of Trounes! Primeiro porque a série era maneira, segundo porque eu estava num bordel. Por outro lado, a conversa entre a dona poderosa e a tal garota não parecia ser promissora à minha missão. Continuei escutando para ver se alguma luz surgia.


- Olha garota, quem você acha que é? Eu exijo falar com o Mindín!


- Dona, eu sou a prostituta e gerente-substituta e estou lhe pedindo, com toda a cordialidade, para ir embora.


- Olha sua piranhazinha de meia-tigela, vai catar coquinho e leve com você a sua cordialidade! Afinal, qual é o problema?


- A senhora está nua no salão dourado. Os demais clientes estão incomodados com sua presença. Sua conduta não condiz com as normas do estabelecimento.


- Ah, é isso? Toda essa presepada é só porque eu estou pelada? Caraco, isso aqui é King´s Lénding, a capital do vale-tudo, mais pecaminosa que Las Vegas! Você vai implicar porque eu estou com a periquita de fora?


- Lamentavelmente, sim senhora. Poderia por favor procurar outro lugar para se divertir?


- Caraco, eu não vou embora coisa nenhuma. Faz anos que eu frequento aqui, você nem devia ter nascido e eu já vinha nessa espelunca, assim que é melhor tu procurar outra pessoa para encher o saco!


- Dona, normas são normas. Nós prezamos muito pela boa experiência de nossos clientes e a senhora está causando tumulto.


- Tumulto? Ah, guria, você ainda não viu nada! E agora? Que tal? Aí galera! Essa piranhazinha quer me expulsar daqui!


- Dona, por favor, desça da mesa e feche as pernas. Sua chana está quase no meu nariz, isso é totalmente inapropriado!


- Que foi? Nunca viu uma chana não, é? Olha aqui então!


- Senhora! Por favor! Desça agora mesmo da mesa e pare de abrir as nádegas e mostrar o ânus para os clientes!


- nus é o caraco, sua vadiazinha de segunda! Isso daqui é um belo de um brioco! Um briocão! Brioco, entendeu bem? Briocoooo! Olha só o que eu faço com o meu brioco!


- Dona, isso é absolutamente inaceitável! Por favor, retire os dedos de dentro do seu ânus e leve ele para fora daqui imediatamente, ou serei obrigada a chamar a guarda!


- Eu tô pouco me importando! Tô metendo os dedos no meu rabo bem na sua cara e você não pode fazer nada! Aí galera, olha o coro: Piranha! Piranha! Piranha!


Era um osso duro de roer, essa provavelmente deveria ser a missão mais impossível de todas! A dona estava fazendo um escarcéu no bordel, pulando em cima da mesa pelada e enfiando a mão na própria raba para todos verem!


A prostituta e gerente-substituta era ruim de trampo, pobrezinha, simplesmente não estava sabendo administrar a situação. Mas, até ali, entre uma vadiazinha sem jogo de cintura e uma dona piranhuda, quem merecia ser salva e quem merecia queimar no inferno? Sinceramente, eu não sabia…


- Guardas! Guardas! Ordeno que retirem esta mulher do daqui imediatamente!


- Pô chefia, o que é que está pegando? Porque a gente vai tirar a Rainha Jérsei daqui?


- Rainha Jérsei Lanistre? Como vocês sabem quem é, se ela está usando uma máscara?


- Ô chefia, a gente viu todos os episódios. Essa chaninha aí a gente conhece de cor.


- A senhora é mesmo a rainha absoluta absolutista da zorra toda? A cliente mais assídua nos vinte anos desde a fundação da casa? Ai, mil perdões, Rainha Jérsei! Olha, eu não sabia, foi mal aí, eu sou só uma figurante e me mandaram aplicar as normas da casa!


- Normas é o caraco, garota, eu vou fazer uma queixa e você vai ser decapitada ao amanhecer!


- Mas Rainha Jérsei, não faça isso, por favor! Olha, está bem aqui nas normas, item número cento e sessenta e cinco: “Em todos os ambientes do bordel é permitida a nudez integral dos clientes, exceto no salão dourado, onde estes deverão permanecer trajando suas roupas íntimas!”


- Não me importa! Agora eu fiquei muito fula e vou mandar matar geral! Você, os guardas, os outros clientes, até as vadias daqui, vai todo mundo pro beleléu! É mais, enchi o saco! Vou mandar matar também a guarda da noite, os Stark e aquela fulana que fica voando de dragão sobre a cidade!


Ferrou. A tal dona era mesmo a Rainha Jérsei Lanistre - e eu devia ter desconfiado desde o início. Agora, o autor da série iria matar a todos os personagens maneiros e um reinado ainda mais incestuoso, malvado e luxuriento se instauraria para todo o sempre sobre a pobre terra de Westemos.


Carai, situações extremas exigem medidas extremas! Num relance de brilhantismo, eu já sabia muito bem o que estava acontecendo e entendi perfeitamente que deveria fazer.


Olhei para o alto e lá estava ele, sorrindo, divertindo-se com sua maldade absurda e causando todo aquele rebuliço justo no último capítulo da série: o assistente de roteirista perverso que havia assumido o controle e estava escrevendo aquela baboseira toda!


Pulei para dentro do seu corpo e, laboriosamente, reescrevi o último episódio.


Ficou uma sujeira das grossas, porque eu matei a Rainha Jérsei, matei o “Mindín” e matei Danéris - a rainha dos Dragões.


Ademais, aproveitei para mandar o personagem mais gostosão da série, um tal de Jon Snow, de volta para o exílio no norte gelado e entreguei o Trono de Ferro para um personagem aleijado e sem graça, um fulano chamado Bran Stark. Por fim, para coroar o desastre, ainda indiquei um anão feioso para o importante cargo de “Mão do Rei.”


No final das contas, eu consegui extirpar toda a bandalheira e acabar com o glamour dos personagens principais que restaram vivos, assim que Westemos agora poderia descansar de tanta lascívia e sacanagem que já perdurava há oito anos de série.


Ok, eu confesso, a maioria dos fãs se revoltou quando o final que escrevi foi ao ar, mas o fato é que salvei toda a população daquele pobre reino da condenação certa ao inferno e, ao fazê-lo, ganhei ainda mais pontos para o céu!


Bem, depois de salvar os X-Méin exorcizando a Místhica e de salvar toda Westemos reescrevendo o final de Guéime of Trounes, eu estava em alta no céu e meu cartaz lá no purgatório não podia ser melhor.


Eu comecei a me achar muito, a pensar que eu era o mais poderosão de todos e que não tinha pra ninguém quando eu estava na parada - e esse talvez tenha sido o meu erro. Como um lutador de boxe que ganha todas por nocaute, eu me descuidei e nem vi aquele gancho de direita do Mike Táison vindo no meu maxilar.


E pensar que foi numa missão até bobinha, se comparada com as anteriores. Também, quem poderia imaginar? Tudo ali parecia tão familiar, tão normal e comum… Mas isso só durou até as baixarias começarem a se multiplicar e, quando percebi, já era tarde demais.


Mas peraí, eu estou me adiantando.


Tudo começou quando eu cheguei nas coordenadas que me passou Nathaniel, o Anjo Fogoso. Era um típico bairro de subúrbio com suas casinhas pintadas de cores pouco usuais e crianças brincando na rua, num fim de tarde caloroso do Rio de Janeiro.


Tudo bem, eu sabia que aquilo era só um cenário, mas mesmo assim não pude deixar de pensar que eu estava de volta à casa onde cresci. De frente à residência onde se daria a missão, fiquei olhando uma senhora aguando as plantas no jardim, seu marido lendo jornal na varanda e o seu filho já adulto não fazendo coisa nenhuma da vida - sim, isso definitivamente me lembrava da minha casa.


Mas aí, chegaram abruptamente a filha mais velha do casal, uma ruivinha tesuda com cara de baile funk e o seu namorado, um típico escroque carioca, desses com conversa mole e que se acham muito espertos.


Do nada, uma música soa no bairro: “Quais, quais, quais, quais…”


Ah não, para tudo… Durante anos eu ouvi essa introdução todas as terças à noite, que emoção: Carai, eu estava num episódio de A Gradissíssima Família!


Depois de uma dúzia de saudações e meia dúzia de piadas manjadas, todos eles entraram para conversar e, valendo-me da minha aparência azul-translúcida invisível, aproveitei para me esgueirar e ver do que se tratava.


- Papai, mamãe, nós queríamos aproveitar que estamos todos juntos para fazer um anúncio muito importante.


- Meu Deus, vocês vão casar? Não filha, olha só, a gente adora o Agostín, mas vocês ainda são muito jovens, tem um futuro todo por adiante, não precisam se precipitar…


- Não mãe, não é nada disso, por favor! Tín, diz alguma coisa!


- Seu Cismeu, dona Neneca, eu e a Béu-Béu… Bem, o natal está chegando, é uma época de paz e alegria, então a gente queria aproveitar e comunicar a vocês que…


- Meu senhor! A Béu-Béu está grávida, é isso! Neneca, eu te disse! Te falei que esse Agostín não era boa coisa! Agora a Béu-Béu está desonrada e a gente vai criar um neto!


- Calma pai, não é isso, não tem ninguém grávida - e também não tem nenhum neto!


- É, seu Cismeu, nada de neto, a gente toma cuidado quando trepa!


- Como assim? Vocês andam por aí trepando? Neneca, você sabia que sua filha anda de vadia com o Agostín?


- Cismeu! Não fala assim da Béu-Béu! É normal hoje em dia uma jovem dar a chavasca para quem quiser, seu antiquado!


- Mãe! Não chame a minha florzinha de chavasca!


Olha gente, eu vi esse programa quando era criança, era uma comedinha familiar da televisão aberta e não me lembro de ter tanto palavrão nos roteiros. Ver todos reunidos ali se xingando mutuamente meio que me cortou o coração, foi algo como a perda da inocência - se isso é realmente possível quando você passou anos trabalhando como um capeta do setor de luxúria do inferno.


O tal Agostín ter a boca suja vá lá, eu não gostava dele mesmo. Mas o Cismeu? A dona Neneca? A Béu-Béu? Principalmente a Béu-Béu! Eu bati não sei quantas punhetinhas para aquela suburbanazinha gostosinha e ruivinha das roupinhas pequenininhas!


Ela era muito “inha” para dizer “chavasca” assim na frente dos pais! O fato era que nenhum deles parecia normal como eu me lembrava da série, logo, seria muito difícil saber quem era a diaba infiltrada para condenar os demais às chamas do inferno!


Não, isso eu não podia deixar acontecer, a Gradissíssima Família não merecia ir para os quintos dos domínios de Satanás! A coisa mudou completamente, de repente, de uma missão bobinha, tudo aquilo se tornou complexo.


Mas eu estava ali e faria de tudo para evitar essa tragédia para o céu! Continuei escutando, na busca por alguma pista que me ajudasse a desvendar o mistério.


- Gente, vamos manter a cordialidade, por favor! Seu Cismeu, dona Neneca, fiquem calmos! Eu não estou comendo a chavasquinha, digo, a florzinha da Béu-Béu! É como eu disse, a gente toma precauções, só rola por trás!


- Cismeu! O Agostín está enrabando a Béu-Béu feito uma cadela no cio!


- Pô Tín, tinha que contar para os meus pais que eu dou a raba?


- Neneca, eu vou ter um treco! Minha filhinha, a coisa mais doce do mundo, levando jeba na raba a torto a direito, feito uma desclassificada!


- Ô pai, também não é assim, não exagera! A pemba do Tín é meio tortinha, como a do Paulão das Regulage! Eu não estou dando o brioco para nenhuma jeba direita, só dou para as tortinhas!


- Béu-Béu, o Paulão das Regulagem? Que zorra é essa de liberar o furico para outro cara?


- Ah Tín, me poupe! Tu não lembra da vez que eu tava vazando óleo e fui dar uma manutenção no grau?


Mardição! A Béu-Béu não só tinha a boca suja, como dava a raba para o Agostín! Pior que isso, ela também queimava a rosca com o Paulão das Regulage, o personagem mais safado da série! Meu mundo caiu, eu fiquei completamente perdido e sem reação, mas aquilo ainda ia piorar muito…


- O Paulão das Regulage, o mecânico pembudo do bairro? Filha, ele enrabou você? Nossa, mas o bilau dele é enorme! Pensando bem, é meio tortinho para a direita mesmo…


- Mãe, como é que você sabe tanto sobre o bilauzão torto do Paulão das Regulage?


- Para mim basta! Béu-Béu, você e sua mãe são duas vadias! Estou chocado com tudo isso! Nosso namoro acabou!


- Humpf! Olha só quem fala, o viadinho que rebolou a bunda na pemba do Paulão das Regulage a noite toda… Pai, você vai ficar aí calado? Vai deixar o Tín falar assim da gente?


- É Cismeu, reage homem! O bilau do Agostín é mais torto que o do Paulão das Regulage, ele erra o alvo toda vez que tenta meter no traseiro da gente! Dá uma lição nesse moleque safado!


- Peraí… Tín, como é que minha mãe sabe que tu sempre come a florzinha quando vai meter no rabo dos outros?


Ops, essas últimas revelações eu prefiro nem comentar! O Agostín que enrabava a Béu-Béu, que torava o toba com o Paulão, que comia a rosca da Neneca e do Agostín, que enrabava a Neneca e a filha dela… Mas afinal, o que estava acontecendo?


Era como se este episódio da Gradissíssima Família houvesse sido escrito por Nelson Rodrigues! Parecia um pesadelo macabro onde a japonesa cabeluda e desarticulada de “O Chamado” pulasse em cima de você querendo comer a sua trolha!


Mais ainda iria piorar mais…


- Dona Neneca, a senhora bem que podia ter ficado calada! Olha, seu Cismeu, não é nada disso que o senhor está pensando, eu posso explicar, foi só um lance passageiro, só comi a dona Neneca umas quatro vezes, afinal, um homem não vive só de comer bunda, não é?


- Agostín, seu mau caráter, você comeu a minha mãe e a minha irmã?


- Txuco, fica calado e continua aí sem fazer nada! Não se faz de santo porque todo mundo sabe que tu come o brioco da Marilhuda, a melhor amiga da sua mãe! Aliás, fica sabendo que eu também já vi a Marilhuda lá na oficina fazendo uma regulagem na traseira com o Paulão, tá legal? Então seu Cismeu, como eu dizia, era sua mulher ou sua filha, alguém tinha que levar na xerequita! Então eu pensei, bem, a dona Neneca já passou da menopausa…


- Tín, você está insinuando que a mamãe é uma velha? Pai, diz alguma coisa, não fica aí parado de queixo caído!


- O Paulão… O Paulão das Regulage… Ele disse que me amava! Jurou que eu era o amor da vida dele e veio com aquela coisona por trás de mim! E agora eu descubro que ele está me traindo com minha filha, com a minha mulher, com a Marilhuda e até com o idiota do meu futuro genro! - disse o Cismei meio embasbacado.


Bem, para mim estava mais do que claro.


Eu não podia fazer muita coisa pela turma da Gradissíssima Família, todos eles já haviam rebolado a bunda na pemba da luxúria e o inferno ia coletar geral quando a hora de terminar o seriado chegasse.


Eu perdi, hei de confessar, fracassei pois cheguei tarde e alguma diaba já havia tomado posse do corpo do Paulão das Regulage e feito aquela desgraceira toda.


Tudo o que eu pude fazer foi deixar uma nota no roteiro deste último e malfadado capítulo da série, pedindo veementemente que, no caso de algum eventual remake, não contratassem mais o Evandro Moskito para o personagem do Paulão das Regulage, porque ele não era adequado a todo público.


CONTINUA - ESSA É A PARTE 2>

*Publicado por Bayoux no site climaxcontoseroticos.com em 07/10/24. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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