O reino da selva

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  • Publicado em: 07/10/24
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  • Autoria: vilem
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Eles se moviam muitas vezes rastejando. Andavam de quatro usando os joelhos, imitando os cães, era assim que suas donas exigiam. Eram magros e carecas, da pele toda pelada pela navalha diária que alisava e aparava todos os pelos. Sempre sem roupas, sempre pálidos e sem sol, sempre olhando para o chão, eles serviam às suas donas para o que elas quisessem. Sim, cada mulher da selva tinha um ou mais desses escravos à sua disposição.


Na selva maravilhosa e paradisíaca viviam aquelas mulheres lindas, altas, com cabelos longos e lisos, cada uma mais deslumbrante que a outra, todas em seus trajes de couro cru, multicoloridos. Minissaias e tops maravilhosos expunham toda a beleza delas. Eram elegantes e fortes, delicadas e inteligentes. Eram todas princesas da selva.


Porém, uma daquelas mulheres se destacava: uma deusa gostosa, loira de olhos azuis, de corpo perfeito, de pele dourada, e de mamas exuberantes, alta e com trajes de rainha. A rainha das mulheres da selva era a única que vestia roupas de tecidos finos, curtas, decotadas, sensuais ao extremo. Também era a única de saltos altos que aumentavam a elegância e a sofisticação de sua posição. Nas mãos dela, se destacava o chicote preto de couro trançado, longo e duro. A rainha não era só bela e perfeita, mas tinha uma propensão natural e deliciosa para o sexo. Essa energia vital resultava em orgias quase que diárias entre ela e suas súditas, mas também se expressava em um prazer distinto e refinado em provocar dor e sofrimento naqueles escravos que eram seu objeto de sadismo explícito. Nas orgias, o prazer carnal se concretizava em orgasmos múltiplos e contínuos que todas trocavam entre si, mas que a rainha aproveitava com maestria em um nível muito superior. Por outro lado, para saciar seu lado sádico, ela obtinha prazer por meio dos inúmeros escravos.


Seus escravos eram muitos e eram mais musculosos e mais bem nutridos, mas também eram os mais maltratados. Seus sub-homens eram os que mais rastejavam. Chicoteados com frequência, eram também os mais submissos e mais controlados. Era comum que fossem colocados dispositivos de castidade nos escravos, daqueles que são pequenas jaulas e que prendem o membro sexual masculino e apertam os testículos, mas eles usavam os menores dispositivos de castidade, grades de metal apertadas e mínimas, algumas com protuberâncias como espinhos, outras com hastes de inserção uretral, sadismo de última geração. Mas não ficavam nisso, vários deles eram obrigados a usar plugs anais que terminavam em longos rabos de pelos lisos e brilhantes que completavam o aspecto sub-humano com lindas caudas saltando das nádegas nuas. Também com muita frequência tinham que beijar os pés da rainha ou de suas convidadas e isso era o máximo que podiam tocá-las. Sob a supervisão dela, seus escravos eram os mais depilados e os mais brilhosos à custa de muito óleo aromático com que eram obrigados a se banharem. Tudo aquilo os tornava verdadeiros animais de estimação, emasculados e reduzidos a objetos de ostentação.


Quanto mais escravos tivesse e quanto mais submissos fossem, mais respeitada era a mulher na sociedade da selva. A rainha da selva era a melhor nisso, além de manter dúzias de homens sob seu jugo, ela exigia o uso de coleiras e de correntes para circular com seus seres submasculinos. Enquanto passeava com três ou quatro, mantinha os outros todos enjaulados. Se tirassem os olhos do chão, eram castigados. Se tentassem murmurar uma palavra, eram castigados. Comiam ao fim do dia e tinham água em tigelas para beber como os cães. Não era uma vida fácil para eles, mas para as mulheres da selva, eles eram fonte de muita excitação por meio do domínio e do controle.


E no controle das mulheres da selva também estava a reprodução. Apenas quando a rainha decidia, uma das princesas da selva era inseminada. A rainha então extraia umas poucas gotas de sêmen manualmente de um de seus escravos e ela própria as inseria com seus longos dedos no corpo fértil da princesa virgem que fosse reproduzir. Eles serviam a isso também, mas tudo sem qualquer contato direto da princesa inseminada com os genitais do escravo que logo voltavam a serem trancados com os dispositivos de castidade.


E a selva? A selva era maravilhosa, não era uma mata fechada calorenta e cheia de insetos. Nada disso! Sob um clima sempre ameno, havia muito sol, havia riachos e pequenos lagos de águas cristalinas, um paraíso no qual as mulheres da selva construíram seus lares, palacetes, repletos de todas as abundâncias e livres de preocupações. Ali viviam na natureza e no conforto, talvez até no luxo. Tudo estava disponível, tudo era belo. Dia após dia, o sol trazia mais um lindo dia em que as mulheres da selva se regozijavam.


Porém um dia, ao fim da tarde, o céu pareceu ficar mais escuro que o normal. Algumas nuvens se formaram fazendo do azul um azul mais marinho que celeste. A brisa suave que era a regra tornou-se um vento um pouco mais forte e mais frio. Nenhuma mulher da selva se preocupou, pois todas só conheciam o tempo bom. Prosseguiram em sua orgia diária que havia apenas começado. Algumas ainda se beijavam demoradamente, enquanto outras já entravam na primeira rodada dos orgasmos múltiplos que uma proporcionava à outra. Prazer e mais prazer como todos os dias havia prazer. E de repente ouviu-se um estrondo gigantesco e ensurdecedor. Embora elas não soubessem o que era aquele trovão, outros estrondos iguais se seguiram e começou a chover. Com a chuva torrencial veio a ventania forte e incessante. Todas correram para seus abrigos e se protegeram assustadas. A rainha das mulheres da selva estava em seu trono nua e em excitação máxima, cercada de mulheres que a chupavam quando relâmpagos e ventos congelantes a obrigaram a também se abrigar. Não houve tempo de cuidarem dos escravos que ficaram por ali à mercê do tempo na sala do trono. Logo a chuva forte redobrou e já dava para notar que não havia mais um lugar seco para pisar. Relutantes, os escravos abandonaram a posição de quatro e bastante curvados se colocaram em dois pés depois de muito tempo. Para eles não havia tanto abrigo, mas vendo o nível da água aumentar e chegar ao pescoço, o instinto fez com que eles apertassem o passo e alcançassem um local mais alto. Nem todos conseguiram e foram levados pela forte enxurrada que já se formava. A tempestade jamais esperada fechou aquela noite como se fosse um grande fim.


Na verdade, o dia seguinte chegou como um enorme recomeço. Após a inundação, as mulheres da selva se esforçavam para organizar as coisas e para limpar toda a lama e a sujeira que a enchente da noite anterior havia trazido. O sol era tímido e ainda fazia um pouco de frio, mas todas trabalhavam duro como de costume para reconquistar aquele paraíso que havia sido interrompido. A rainha ainda estava assustada com aquela trágica cena, mas liderava toda a reorganização com as suas súditas. Enquanto cuidavam do ambiente, sequer perceberam que muitos de seus escravos haviam perecido ou desaparecido. Os mais fortes e menos submissos tiveram uma sorte melhor. Sobreviveram, mas ainda assim estavam em situação muito precária, com frio, sujos, enlameados e espalhados por todos os lados. Ainda nas coleiras, eles estavam mais ou menos juntos pelo emaranhados de correntes. Eles não sabiam como proceder, pois tinham pânico para fazer qualquer coisa que resultasse em sair da costumeira submissão e ao mesmo tempo, todas as mulheres estavam ocupadas tentando reconstruir a vida anterior, sem tempo ou energia para pensar naqueles subseres. Eles estavam ali esquecidos, sedentos e famintos.


E a fome aguça a vista. Na lama que a grande tempestade trouxera, eles começaram a enxergar uns pequenos frutos espalhados por todos os lados. Eram vermelhos e suculentos, lembravam sementes de romã, tinham um gosto ácido e um cheiro forte, mas atrativo. Chafurdando uns sobre os outros, lambendo e recuperando entre os dedos cada um daqueles frutos, mais e mais escravos sobreviventes experimentavam aquela pequena semente trazida pelo destino.


O que aconteceu com eles desde então e os eventos chocantes que se seguiram nunca foram explicados. Alguns dizem que aqueles frutos eram na verdade pílulas contendo o ingrediente vermelho secreto de um reino distante, o ingrediente da libertação. Teve quem pensasse que todas as mudanças dramáticas que ocorreram em seguida foram apenas resultado de terem experimentado o prazer corporal pela primeira vez, já que na longa e fria noite da tempestade eles ficaram amontoados e se relando uns nos outros. Havia quem dissesse que isso despertou a produção de hormônios sexuais que há muito tempo eles já não produziam. Outros dizem ainda que foi apenas a tragédia que os assolou que serviu de ponto de partida para uma limpeza mental pelo perigo da morte iminente. Seja como for, a lenda das pílulas vermelhas trazidas pela chuva desde então é contada de geração em geração. Daquela manhã em diante, os seres antes rastejantes se levantaram e olharam o mundo pela primeira vez.


E o mundo era lindo, a selva ainda encharcada era linda, o tempo voltara a ser bom, uns viam os outros pela primeira vez e se tocavam e viam que eram fortes e musculosos. Inspecionando-se uns aos outros, aqueles homens perceberam o quanto eram altos e sadios e o quanto era bom estar sob seus próprios pés. Perceberam o quanto eram bonitos e o quanto precisavam de algo a mais que apenas viver. Quase ao mesmo tempo, eles perceberam uma dor que só aumentava logo abaixo do púbis, tinha a ver com os dispositivos de castidade. Eles começaram a sentir o pênis latejando ali dentro. A maioria tirou aquilo de uma vez, outros precisaram de chave, uns ajudavam os outros a se libertarem, arrancavam a castidade alheia e deixavam cada macho com o membro livre, a maioria despertava com uma ereção completa e inexplicável. Também era interessante ver que em pouco tempo a maioria dos homens recuperaram os pelos e os pentelhos se tornaram muitos, as axilas ficaram negras, os peitos peludos e as barbas, cerradas e cheias, ouvia-se por todo lado a voz grossa daqueles machos que agora tinham jeito de macho. Se ainda tinha alguém com plug anal e rabo de cavalo, seus companheiros corriam para tirar e assim libertar a bunda abusada. Logo, também era possível ver que cada macho recém libertado tinha o pau grande, avantajado e gotejante. Todos estavam a ponto de explodir uma vida inteira de gozo não experimentado.


A primeira experiência sexual dos homens da selva foi entre eles mesmos. Logo após o renascimento de suas características sexuais, eles estavam com o desejo à flor da pele e se atraíram mutuamente sem qualquer restrição. À luz do dia e já no calor da selva amena, eles começaram a se pegar. Muitos apenas roçavam um pau no outro e logo alcançavam ejaculações enormes. Outros se beijavam loucamente antes de experimentar qualquer coisa a mais. Havia penetrações entre duplas e trios que se revezavam e se reagrupavam. Também muitos aprenderam logo os prazeres de um chupar o outro e se alternavam ou formavam pequenas filas. Também não faltaram chupadas mútuas, quando se deitavam para se chuparem ao mesmo tempo um ao outro. Com tanta energia represada, eles passaram muitas horas neste primeiro contato sexual múltiplo. Já era quase noite quando outras necessidades fisiológicas falaram mais alto, depois de gozarem muito e de se saciarem, a fome começou a apertar e só então eles começaram a se lembrar vagamente que havia umas pessoas que os alimentava.


A imagem das mulheres não era nítida na mente deles, mas parecia nebulosa como um sonho. Na noite que se seguiu, os homens da selva finalmente alcançaram as mulheres da selva, cada princesa com sua beleza e a rainha em sua glória e gostosura ímpar. Elas jamais tinham visto homens de verdade, eretos, corpulentos e com cheiro de macho, voz masculina, barbas e pentelhos. Jamais tinham imaginado aqueles cacetes enormes e escuros que pendiam entre os testículos livres. Nem todos pendiam, pois muitos já estavam eretos novamente ou nem chegaram a murchar desde a transa irrefreada do dia. Seja como for, a presença deles também mexeu alguma coisa na cabeça das mulheres da selva. Elas sentiram um desejo diferente e não tardou para que elas os alimentassem de um jeito e de outro. Bem nutridos e em atração mútua, os homens da selva agora transavam com as mulheres da selva. Não havia qualquer organização e todos eles comiam todas elas de todos os jeitos e em todas as posições possíveis. A rainha da selva era quem mais os queria. Sobre ela, muitos homens se revezavam de todas as maneiras e com toda a sede de sexo. Duplas e triplas penetrações passaram a dar um prazer que ela jamais havia sentido, ela chupou muitos deles e banhou-se em todo o sêmen que não conseguiu engolir por todas as vias disponíveis. Seu corpo recebeu a carne deles naquela e em todas as noites que se seguiram.


Desde então, as orgias diárias passaram a ser feitas entre as mulheres da selva e os recém-criados homens da selva. Muitos homens da selva também continuaram transando com outros homens da selva quando queriam. Os antigos instintos sádicos que ainda existiam passaram a ser saciados por quem quisesse se doar, mas também não faltavam homens e mulheres masoquistas que adoravam a boa e velha submissão em um caso ou no outro. E a reprodução passou a ser livre e não programada. Desde então o sexo uniu e libertou os habitantes do reino da selva.

*Publicado por vilem no site climaxcontoseroticos.com em 07/10/24. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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