Relatos selvagens (02): O Renascimento de uma Mulher
- Temas: sexo oral, dildo, desejo, entrega, descoberta
- Publicado em: 20/10/24
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- Autoria: Prometeu
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Com meu filho se tornando um adolescente responsável decidi dar novo rumo em minha vida e avisei meu marido que tinha a pretensão de voltar a trabalhar, justificando que assim contribuiria nas despesas da casa além de arcar com algumas regalias para mim; a reação dele foi encolher os ombros e abrir os braços com uma indisfarçável expressão de desdém; de minha parte achei por bem ignorar já que nosso casamento há muito tempo não ia bem, principalmente pelos chifres que ele se habituara a me coroar sempre que surgia uma oportunidade, e fui correr atrás do meu sonho renovado; procurei por Márcio um antigo amigo que agora era dono de uma pequena rede de supermercados que crescia a olhos vistos e perguntei se tinha uma vaga para mim.
-E você ainda pergunta? Sempre tenho uma vaga para você! – respondeu ele com um tom cheio de charme – além de bonita sempre foi uma pessoa competente!
A partir daí ele me contratou para supervisionar as lojas cuidando de um pouco de tudo; confesso que o início foi árduo e cheio de desafios, mas aos poucos fui tomando pé do que era realmente importante ao mesmo tempo em que conquistava a confiança de todos os colaboradores; por mais de uma vez Márcio tentou me seduzir e embora ele fosse um homem interessante e sedutor eu não me rendi às suas investidas chegando ao ponto de colocar o cargo a disposição o que ele recusou afirmando que eu me tornara uma peça importante em sua empresa. Tudo ia muito bem sem percalços, exceto pelos olhares de uma certa pessoa que atendia pelo nome de Tânia.
Tânia era uma negra alta e vistosa, com um corpo malhado, longos cabelos encaracolados, olhar as vezes intrigante e em outras fulminante, funcionária terceirizada responsável por comandar a equipe de segurança das lojas sempre com atenção e firmeza; no início nossa troca de olhares parecia algo inocente e cortês com alguns cumprimentos e sorrisos, mas aos poucos pude perceber que havia algo mais que apenas isso; sempre que era possível ela fazia questão de me elogiar não apenas pelo trabalho, mas sim porque não perdia a chance de afirmar como eu era bonita e charmosa; é claro que esse tratamento massageava meu ego e me fazia sentir realizada, porém eu ainda suspeitava que por baixo desse comportamento havia um interesse escuso ou mesmo obscuro.
Um dia sem que houvesse um motivo especial Tânia veio sugerir que eu praticasse um pouco de musculação para acentuar minhas formas que segundo ela estavam acima da média para mulheres da minha idade, mas que poderiam ser um pouco mais aperfeiçoadas. Agradeci não apenas a sugestão como o elogio e respondi que pensaria sobre o assunto e Tânia mostrou-se feliz pelo meu comprometimento. Com o passar do tempo eu sentia que os olhares dela se tornavam mais constantes e intensos chegando a me deixar inquieta com arrepios percorrendo meu corpo e uma inexplicável excitação. Eu jamais sentira atração por uma outra mulher, mesmo em minha adolescência, mas confesso que Tânia me deixava perturbada como se apenas seus olhares fossem suficientes para me deixar alvoroçada sem mais nem menos.
Um dia eu havia me envolvido com trabalho pesado e no fim da tarde me sentia imunda e suada desejando encerrar o expediente para voltar para casa e tomar um banho relaxante; percebendo meu estado ela veio com a proposta de que eu usasse o chuveiro reservado ao pessoal da segurança que ficava no escritório central não muito distante de onde estávamos. Tânia foi sutilmente insistente chegando a se oferecer uma carona até o local; eu até esbocei uma pífia resistência que foi vencida pela combinação da minha necessidade urgente e os apelos de Tânia para que eu aceitasse sua sugestão. E em questão de minutos eu estava pelada entrando debaixo do jato de água morna lançado pelo chuveiro conquistando o merecido reconforto. Ao sair do box dei com Tânia a minha espera segurando uma toalha em suas mãos e exibindo um sorriso intrigante.
Ao vê-la diante de mim observando com atenção minha nudez me senti ao mesmo tempo indefesa, envergonhada e excitada tentando esconder minhas partes íntimas como uma adolescente elevando o clima com Tânia se contendo para não rir da minha reação; após alguns desconfortáveis minutos ela avançou em minha direção e quando ficou próxima o suficiente estendeu a toalha para que eu a pegasse; tomei a toalha tentando puxá-la, mas vi meu movimento interrompido pela mão forte de Tânia, ocasionando um novo impasse. “Tome, pode se secar …, mas eu preciso dizer o que me chama a atenção em você …, quer ouvir?”, perguntou ela com um tom amável bem diferente daquele usado habitualmente por ela no ambiente de trabalho; com meus mamilos intumescendo e minha vulva incendiando balbuciei um “sim”, bastante indeciso.
-Todos os dias eu vejo diante de mim uma mulher bonita e sensual …, mas ao mesmo tempo insegura, triste e carente – disse ela com o mesmo tom dócil fitando meus olhos – fiquei muito interessada em você e se estiver a fim de se conhecer melhor e se libertar eu posso te ajudar …, basta pedir!
Sem esperar por uma resposta Tânia me deu as costas e saiu me deixando envolta em pensamentos que se misturavam em um torvelinho deliciosamente assustador; me sequei e vesti minhas roupas e ao sair do banheiro dei com ela me esperando avisando que me daria outra carona até minha casa; no trajeto não trocamos uma palavra sequer, ela porque talvez tenha dito tudo que precisava e eu porque não tinha o que dizer naquele momento; antes de saltar do carro ela segurou meu braço me puxando até que seus lábios estivessem próximos dos dela para selar um luxurioso beijo de língua, o qual foi tão intenso que eu não fui capaz de resistir, me entregando de corpo e alma. Ao nos separarmos nada foi dito e eu saltei caminhando em direção à portaria do edifício sem olhar para trás.
Sem qualquer explicação, naquela noite senti um tesão incontrolável que me levou a provocar meu marido até deixá-lo em ponto de bala para uma boa foda; e numa trepada no mais frágil e insosso estilo “papai e mamãe”, experimentei alguns orgasmos impulsionados pela imagem de Tânia ocupando minha mente e se isso fosse alguma espécie de traição eu pouco estava me importando! Quando por fim o safado grunhiu esguichando sêmen dentro de mim uma última imagem dela me beijando foi mais que suficiente para que eu desfrutasse de um gozo avassalador. Todavia, na manhã do dia seguinte eu me sentia péssima não porque usara do meu marido da mesma forma deprimente que ele fazia comigo, mas sim pela motivação despertada por um desejo que eu desconhecia, e como sabemos aquilo que desconhecemos aniquilamos. Por conta disso naquela semana procurei evitar qualquer contato com Tânia mesmo em situações corriqueiras que pudessem fazer aquele tesão inexplicável voltar a tona me deixando ainda mais confusa; para minha surpresa, no sábado dei com ela na padaria próxima do trabalho e bastou apenas uma troca de olhares para que eu ficasse tão acesa quanto uma árvore-de-natal enquanto ela caminhava em minha direção.
“Eu compreendo porque você anda me evitando e respeito isso, mas não vou desistir de mostrar seu potencial ao meu lado!”, ela disse em tom de alerta logo após nos cumprimentarmos. Vencida por aquele olhar cativante acabei cedendo e evitando as lágrimas que marejavam meus olhos respondi que não sabia o que aquilo queria dizer pedindo que ela me explicasse.
-Hoje, depois do expediente, você me espera no portão do estacionamento da sede – explicou ela baixando o tom de voz – quero te mostrar do quê somos capazes quando estivermos a sós. Mais uma vez sem esperar que eu respondesse, Tânia se levantou e foi embora me deixando ali atormentada por um amálgama de tesão e hesitação.
Ao longo do dia meu trabalho não rendeu, pois as palavras de Tânia não saíam da minha cabeça aumentando o tormento somado ao incômodo inquietante provocado por minha calcinha empapada de tesão.
Assim que entrei no carro Tânia segurou meu rosto, colou seus lábios aos meus metendo sua língua dentro de minha boca elevando o tesão que me assolava e que me fez ser levada pela sensação deliciosa daquele beijo incendiário; rumamos então para a casa dela que era um apartamento situado em um edifício antigo de arquitetura requintada, mas em plena decadência que ficava próximo do centro da cidade; ao entrarmos no velho elevador de porta pantográfica Tânia não perdeu tempo em me agarrar para mais beijos acompanhados de uma apalpação assanhada que meu deixou mais acesa do que nunca. O apartamento era minúsculo, porém muito bem cuidado e Tânia não perdeu tempo em me levar para o quarto.
Com gestos contidos ela começou a me despir e foi a primeira vez em minha vida que alguém me despia com tanto carinho e esmero sempre fitando meu rosto e sorrindo pedindo que eu aproveitasse o momento no qual eu era a protagonista. Dentro do quarto Tânia começou a me despir lentamente, peça por peça sempre sorrindo e elogiando cada detalhe do meu corpo fazendo com que eu me sentisse uma espécie de divindade a ser por ela cultuada. “Imagino que as poucas pessoas que tiraram sua roupa fizeram apenas pensando no momento seguinte …, não saborearam a beleza de seu corpo, de suas formas e de sua sensualidade!”, disse ela com tom elogioso enquanto pedia minha ajuda para retirar a última peça que ainda restava. Após apreciar demoradamente a minha nudez, ela pediu que eu me deitasse enquanto ela também se despia insistindo em destacar cada gesto para que eu pudesse também apreciar.
Tânia tinha um corpo capaz de expressar visualmente o conceito de beleza e perfeição, com seus seios médios bem firmes coroados por mamilos proeminentes e intumescidos, uma barriga quase negativa um ventre depilado com esmero, coxas e pernas bem torneadas, tudo isso somado a um rosto que oscilava entre a candura e a mais pura malícia. Terminada essa sessão inicial ela veio até mim mergulhando seu rosto entre as minhas pernas e linguando minha buceta com a avidez e habilidade que homem algum conseguiria reproduzir me proporcionando uma onda arrebatadora de orgasmos que faziam meu corpo estremecer vibrando com tal magnitude que não fui capaz de conter os gritos e gemidos que pressionavam minha garganta e explodiam em minha boca.
Repentinamente, Tânia girou seu corpo de tal forma que se pôs invertida sobre mim, oferecendo sua greta para que fosse saboreada da mesma forma; tomada por um comportamento instintivo usei as mãos para abrir a vulva e passei a retribuir as linguadas com a mesma voracidade que ela merecia; não foi preciso muito esforço para que ela experimentasse orgasmos causados por minha língua cobiçosa.
Tudo isso transformou nossa carícia oral em uma suculenta peleja que eu desejava não ter mais fim; os orgasmos nos envolviam em uma cumplicidade única e especial me obrigando a aceitar o fato de que nunca em minha vida havia experimentado tanto prazer ao mesmo tempo em que percebia minha capacidade de retribuir com a mesma dedicação.
Assim como tudo começou Tânia interrompeu correndo até uma cômoda de onde retirou uma cinta peniana dotada de um instrumento de dimensões alarmantes pedindo que eu a ajudasse em instalá-lo em seu corpo; no momento seguinte eu estava de joelhos lambendo e chupando aquele apetrecho conforme exigência de minha parceira e por mais estranho que possa parecer aquele gesto me deixava quente e mais molhada que antes.
Embora os detalhes anatômicos fossem impressionantes ao passo que a textura fosse um tanto estranha, chupar e lamber aquele apetrecho me excitava de uma forma inexplicável ao mesmo tempo que o olhar intenso de Tânia colaborasse para tornar tudo envolto em uma aura de luxúria que se apoderava de mim liberando uma sensação que eu nunca experimentara antes em minha vida. “Agora você pode se deitar para me receber dentro de você!”, anunciou ela sem rodeios, e em obediência me deitei de barriga para cima erguendo e flexionando as pernas na altura dos joelhos mantendo-as abertas, pronta para receber o bruto dentro de mim.
Tânia me cobriu e com cuidado pincelou minha gruta com a ponta do dildo causando tal alvoroço que eu vibrava e implorava para que ela me penetrasse; embora o calibre do instrumento fosse avantajado, ela esboçava movimentos harmônicos e cadenciados sempre me encarando com uma expressão amável de quem realmente deseja o bem e o prazer de sua parceira avançando com cuidado até conseguir estufar minha gruta impondo que eu soltasse um gemido engasgado experimentando o prazer de ser preenchida por uma fêmea. Com o mesmo esmero, Tânia começou a golpear usando sua pélvis combinada com sua cintura permitindo um vai e vem tão eloquente que não demorou para surtir o efeito desejado provocando uma onda orgásmica renovada que sacudiu meu corpo, arrepiou minha pele e fez minha vulva choramingar sem parar. Tânia persistia em movimentos sempre intensos e enfáticos sempre dizendo que eu estava recebendo aquilo que como mulher merecia, mas que me fora privado por muito tempo.
Atingimos um auge em que palavras eram desnecessárias comigo apenas desejando que aquele momento jamais tivesse fim e que caso isso não fosse possível que ele se tornasse uma marca dentro de mim para relembrar a todo momento pelo resto de minha vida; finalmente quando ambas estávamos beirando a absoluta exaustão foi que Tânia diminuiu seus movimentos até cessá-los por completo mantendo o dildo dentro de mim enquanto se deitava sobre meu peito declarando seu desejo de que eu permanecesse ao seu lado para sempre; eu acariciei seus cabelos e puxei seu rosto até que conseguíssemos selar um beijo como forma de comprometimento. Mais tarde enquanto descansávamos procurando repor a energia perdida perguntei a ela qual a razão que a fez se interessar por mim já que eu própria me achava uma pessoa desinteressante.
-Se eu pudesse explicar como você me atraiu eu responderia sua pergunta! – redarguiu ela com outro doce sorriso – o que eu sei é que você despertou algo em mim que acendeu luzes brilhantes me atraindo para estar com você!
Naquele momento me senti não apenas desejada, mas também valorizada de uma forma tão especial que duvidei que aconteceria novamente e caso eu recusasse atender a esse apelo da carne e também da alma me arrependeria para sempre. Com a intenção de retribuir tudo que Tânia me deu naquela noite tomei posição entre suas pernas e afundei meu rosto deixando que minha língua vasculhasse a região concedendo um merecido banho de língua em minha parceira com direito a alguns chupões no clítoris desencadeando uma sucessão de orgasmos cujo néctar vertia em minha boca provocando como uma espécie de reação involuntária uma vibração em minha vulva operando uma descarga reativa sob a forma de um gozo esfuziante. E ao cabo de tudo acabamos dormindo juntas e abraçadas trocando beijos e carícias até adormecermos. E no dia seguinte, ao voltar para casa pouco me importei em dar uma justificativa para meu marido cuja inércia em saber apenas comprovava que pouca coisa ou quase nada restara de nossa relação.
Nos dias que se seguiram eu e Tânia passávamos uma parte das noites juntas em seu apartamento nos dedicando a proporcionar o prazer que apenas uma cumplicidade perfeita poderia provocar e nos momentos em que nos separávamos eu voltava para casa amargando o desejo de nunca mais sair do lado dela. Uma noite eu a surpreendi me apresentando munida de um dildo quase idêntico ao dela perguntando se eu poderia me usar dela pelo menos uma vez. “Você pode usar e abusar de mim o quanto quiser, meu amor!”, ela respondeu com um tom enfático e amoroso; ouvi-la me chamando de “amor” operou uma reação imediata e enquanto eu a penetrava com o mesmo carinho e esmero que ela me dedicara tive a certeza de que a única coisa que importava para mim naquela altura da vida era permanecer ao seu lado …, e com o passar do tempo foi o que eu fiz me separando do marido ausente e indo conviver com uma companheira sempre presente; é claro que mantivemos nossa relação sigilosa por algum tempo e quando decidimos revelá-la percebemos que já não era uma surpresa para todos!
*Publicado por Prometeu no site climaxcontoseroticos.com em 20/10/24. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.
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