Luxúria - Descontrolado

  • Temas: Anal, Celebridades, Erótico, Fantasia, Masturbação, Oral, Sexo, Traição, Fanfic
  • Publicado em: 27/10/24
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  • Autoria: Bayoux
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A guerra entre o céu e o inferno ainda estava de pé.


Era necessário alguma reação, algo que doesse tanto em Aélis, a diaba chefe do setor de luxúria dos infernos, quanto a ameaça de deixar aquela disputa que já durava meses terminar empatada. Sim, necessitamos sair da defensiva e partir para o ataque!


Mesmo sem a autorização de Nathaniel, o Anjo Fogoso, eu decidi que agiria por conta própria e investiria em algo que já vinha cozinhando há algum tempo. Se eu quisesse desequilibrar o placar de verdade, poderia voltar no tempo e mudar o curso da humanidade.


Mas como? O que poderia fazer para a terra fosse um lugar menos luxurioso? Bolas, o ser humano é sacana por natureza, desde que saímos das cavernas, aprendemos a andar com duas pernas e dominamos o fogo!


Peraí… Caverna? Andar com duas pernas? Fogo?


Carai, lembrei-me de um filme antigo chamado “A Guerra do Fogo” que me permitiria acabar de uma vez com a guerra divina!


A história contava exatamente o momento em que deixamos de ser neandertais para evoluirmos a seres humanos, ou seja, a trama se passava na época ideal para agir e fazer algo que transformasse a raça humana em algo mais digno e menos perverso sexualmente!


Fiquei entusiasmado, sai diretamente e fui até o set de filmagem deste clássico das telonas. Meu plano era simples, eu assumiria o corpo do chefe da tribo e direcionaria o roteiro para que toda a tribo aprendesse a evitar o pecado da luxúria.


Se fosse bem sucedido, acabaria geral para Aélis e o inferno, eu finalmente poderia discutir minha ascensão ao paraíso e uma aposentadoria eterna confortável, deixando de ser apenas mais um capeta qualquer.


Só que não foi tão simples assim…


Vocês sabem como pensa um neandertal? Pois bem, eu descobri que eles não pensam! Nem bem eu tomei posse do corpo daquele quase humano primitivo e as coisas começaram a sair dos trilhos, pois eu simplesmente passei a agir por instinto e não conseguia controlar meus impulsos animalescos.


Numa das caçadas com o pessoal da tribo, encontramos uma fêmea peculiar, indefesa e acuada, habitando no bosque. Aquilo era estranho e eu quis matá-la com uma porretada, mas ninguém além de mim considerou o perigo e quiseram acolhê-la em nosso convívio.


Eu fui contra, mas a turma não me deu ouvidos, estavam todos curiosos pela novidade e quando isso acontecia ficavam cegos, queriam colocar a mão, cheirar e lamber para entenderem do que se trata.


Se bem a fêmea indefesa parecia um bichinho de estimação inocente, incapaz de fazer dano a alguém, eu fiquei desconfiado. Sim, para início de conversa ela usava aquelas peles estranhas amarradas em si mesma porque não trazia pêlos no corpo. É isso mesmo que vocês ouviram, aquela fêmea estava toda lisinha, bem depiladinha!


Daí, quando tentamos nos comunicar, ela não entendia sequer os conceitos mais básicos de nossa elaborada linguagem de sons guturais e estalidos. Em vez disso, insistia em articular os sons melodicamente, querendo ensinar os nomes pelos quais se referia a tudo. Mais essa agora, onde já se viu, dar nomes às coisas!


Por exemplo, quando eu quis submetê-la, atitude necessária para explicar a forma de estabelecer as hierarquias de poder entre nós, ela reagiu aparentando extraordinária contrariedade. Permaneceu falando coisas ininteligíveis e gesticulando até me cansar.


Não sei se compreendi bem, mas ao parecer meu baralho seria demasiado grande para seu cruzinho.


Ora, qual seria o melhor jeito de fazê-la entender? Quem manda nessa zorra toda sou eu! Sou o líder da tribo, meto meu baralho em tudo quanto é cruzinho para submeter os machos e as fêmeas - e quando alguém nega eu baixo o porrete, é simples assim.


E aí foi meu primeiro erro, eu devia ter pego uma pedra e golpeado sua cabeça quando se negou a dar o cruzinho para mim. Agora tenho uma revolta geral, a maioria está se negando a deixar eu comer os cruzinhos só porque meu baralho passou a ser considerado muito grande.


Para piorar, resolvi que, se ela não me desse o tal cruzinho, a fêmea deveria ao menos deixar eu meter na sua butchaka. Daí eu fiz da maneira usual de sempre, esperei ela se agachar na beira do rio, vim por trás e tentei montá-la para enfiar o baralho na butchaka dela, apesar de me dar um pouco de nojo ela depilar aquilo.


Pois bem, ela não aceitou de jeito nenhum que a agarrasse por trás e metesse meu baralhão na sua butchakinha.


A fêmea ficou tentando explicar, mas não entendi patavina daquela linguagem horrível e complicada dela. Então, depois do Deus Quente se deitar no horizonte e a Deusa Fria subir ao céu, estávamos todos na caverna para cair no sono e, para minha surpresa, ela veio me buscar.


Pegou-me pela mão e foi me levando lá para o fundão, onde havia preparado um ambiente especial, cheio de pequenas fogueirinhas para dar uma iluminação tênue e uma grande pele de mamute estendida sobre o chão. Ela chamou aquilo de “romântico”, mas eu não entendi o significado, parece ser algo bem complexo.


Então, ela insistiu para eu me deitar. Achei ser para dormir de conchinha, outra das invencionices introduzidas por essa fêmea na tribo, mas ela fez foi pegar no meu baralho e ficar apertando, puxando para cima e para baixo, até o baralhinho virar um baralhão.


Olha, vocês não vão acreditar, mas a tal fêmea parecia saber bem o que estava fazendo. Agachou-se entre minhas pernas e caiu de boca, chupando meu baralho. Achei nojento, não entendo porque ela fazia isso, mas ao mesmo tempo minha vontade de fazer nhek-nhek na sua butchaka só crescia.


E aí veio o impensável, quando o baralho já estava babando, ela veio por cima de mim e eu tomei o maior susto: parecia que ela iria me montar, ou seja, me dominar e se tornar a chefa da zorra toda! Mas não, não era isso. A fêmea veio arrastando sua butchakinha sobre meu peito peludo até posicioná-la sobre minha cara.


Fiquei atônito, não sabia bem o que deveria fazer, mas daí ela começou a movimentar a pélvis, esfregando a butchaka no meu nariz e na minha boca. Não sei se era bem essa sua intenção, mas, considerando ela ter chupado meu baralho, talvez ela desejasse que eu fizesse o mesmo naquela coisinha depilada nojenta.


Eu sei, vocês terão certo asco, mas confesso: coloquei a língua para fora e comecei a lambê-la! Isso mesmo, eu chupei a butchaka lisinha da fêmea - e não é que eu achei aquilo gostosinho?


Eu a agarrei pela lunda e fiquei ali, deitadão, chupando cheio de vontade, ela começou a ficar molhadinha, cada vez mais, me lambuzando a cara, me deixando melado da gosma escorrendo da sua butchaka - e eu achei uma delícia senti-la tremendo toda nervosinha.


Para meu estarrecimento, quando eu achei já ser a hora de montá-la, ela se deitou ao meu lado e ficou tentando me puxar para cima dela. Como assim? Estava tudo errado! Essa fêmea não sabia nada de nhek-nhek!


Ela deveria ficar de quatro e me deixar meter fundo o baralho, mas em vez disso insistiu em ficar deitada, comigo encaixado entre suas pernas! É isso mesmo, podem acreditar, ela me colocou por cima, veio pegando meu baralhão e colocando a cabeçona na butchaka, se encaixando, agarrando com as mãos a minha lunda e fazendo eu bombar nela.


Barai, a fêmea queria ficar olhando a minha cara enquanto eu nhekava ela! Nunca, jamais, em momento algum na pré-história, um macho e uma fêmea haviam feito nhek-nhek olhando um nos olhos do outro, isso era proibido, vergonhoso, o maior dos tabus!


Mas resulta que, justamente por isso, parecia extremamente excitante!


Eu nunca havia nhekado uma butchakinha sentindo tanto gosto! E a tal fêmea não parou por aí não, não senhores! Pois enquanto eu metia fundo o baralhão ela se agarrou ao meu pescoço e veio subindo, até colar sua boca na minha e aí…


Olha, eu tenho até vergonha de contar, mas ela enfiou a língua já usada para lamber o meu próprio baralho na minha boca! Pois eu curti horrores aquela safadeza de chupar a língua suja do meu próprio baralho e me deu um tesão enorme senti-la lambendo cheia de vontade minha língua impregnada do gosto de sua butchaka!


Barai, eu pirei nessa fêmea, ela estava me fazendo cometer as maiores loucuras!


Tanto era assim que, quando ela me empurrou de costas e veio montando por cima para cavalgar meu baralhão, eu senti o maior êxtase vendo aquele belo par de tetchas gostosas balançando ao ritmo das estocadas dadas por mim em sua butchaka, enquanto agarrava a lundinha deliciosa da fêmea.


Eu não estava mais nem aí se isso significasse ser ela agora a alfa da tribo, tudo bem, eu só desejava seguir nhekando daquele jeito diferentão dela! E aí a fêmea mudou o jogo de novo - pelo santo Deus Quente, essa fêmea não parava de me surpreender!


Ela começou a falar sem parar daquele jeito dela, tentando explicar uma coisa complexa chamada igualdade. Se entendi bem, é uma parada meio louca, de não haver um chefe absoluto do nhek-nhek entre machos e fêmeas.


O fato é que, se eu a havia deixado montar-me, agora ela se sentia obrigada a retribuir, em nome da tal da igualdade. Daí ela ficou de quatro e afastou as nádegas, me chamando para montá-la também - olha, eu curti isso de igualdade, mesmo sem entender direito.


Então, não sei qual a razão, ela começou a enfiar os dedos no buraco, aquele chamado por ela de “crú”. Baralho, que coisa mais complicada! Antes eu não podia comer o cruzinho, agora, depois de deixá-la fazer tudo do jeito dela, a fêmea estava se preparando porque seria uma obrigação moral eu socar meu baralhão no tal cruzinho. Vai entender!


Mas não importa, deixemos de filosofia, eu fui logo montando a tal fêmea estranha e, quer saber? Foi o melhor crú da minha vida!


Eu nhekava e a bicha crispava as unhas na pele de mamute, dizendo coisas incompreensíveis, as quais registro aqui para se algum dia alguém conseguir traduzir: “Vem cá seu Neandertal, come gostoso o meu traseiro, pode meter sem dó, eu quero essa trolha me rasgando, desce a pemba com vontade, faz de mim sua vadiazinha!”


Bem, tudo isso já ocorreu há algum tempo, mas eu continuo dividido, sem saber o quanto todas essas esquisitices irresistíveis alterarão o curso da pré-história da nossa tribo.


O fato é que hoje em dia todo mundo aqui anda depiladão e nhekando de todo jeito, por cima e por baixo, pela frente e por trás - e não há quem não dê uma bela chupada nos baralhos e nas butchakas dos outros, há até quem curta lamber cruzinhos, não importa se for macho ou fêmea!


Contudo, eu sei lá se essas mudanças vieram mesmo para ficar.


Hoje é o último festival da Deusa Fria Cheia onde a tal fêmea depilada participa. Sim, esse festival foi outra das coisas ensinadas por ela: todos os meses, quando a deusa fica grande parecendo estar prenha, vamos todos para o fundão da caverna, onde estão a pele de mamute e as tais fogueirinhas.


Daí rola uma parada doidaça, comemos uns cogumelos e todo mundo começa a se pegar, é um nhek-nhek geral, não tem cruzinho ou butchaka escapando sem agasalhar um belo baralho e todos usam essas posições esquisitas ensinadas por ela.


Ah sim, ela chama isso de “furuba“. Então, conforme eu dizia, é a última furubinha da fêmea depilada junto a nós. Ela explicou que já nos ensinou as coisas mais importantes, entao chegou sua hora de voltar para sua tribo natal.


Sim, a fêmea esquisita irá nos deixar, irá para aquele lugar misterioso o qual ela chama de… de… Como se chama mesmo de onde ela veio? Ah, sim, ela chama de “Inferno!”


Peraí… Inferno? Isso me soava conhecido de alguma maneira que não sabia dizer!


Inesperadamente, um clarão se abriu em minha mente. Mardição! Eu não era um neandertal! Eu era um simples capeta a serviço do céu que, tentando mudar o curso da história da humanidade, havia possuído o corpo de um deles para direcionar as preferências sexuais de sua tribo!


O que eu não contava é que ficaria obnubilado por seu cérebro ser do tamanho de um amendoim e que uma diaba do inferno se infiltrasse ali também e me enganasse, pondo todo meu plano mirabolante a perder!


Com o rabo entre as pernas, voltei rapidinho para o purgatório.


Eu não sabia quanto tempo havia me ausentado, nem a quantas andava a guerra entre o bem e o mal, teria que dar explicações ao Nathaniel sobre o meu desaparecimento e ainda por cima sentia algo diferente, um aperto no coração, sei lá, uma angústia no peito…


Essa não! Apaixonei-me por aquela fêmea diaba depiladona e diferentona que eu comi na pré-história!


Mas agora não havia tempo para sonhos românticos, enquanto o Cara lá de Cima e Satanás estavam cagando, o pau seguia comendo na terra devido à luta encarniçada entre o bem e o mal. Senão, vejamos…


Primeiro, os dois poderosos absolutos não estavam cagando para a humanidade, eles estavam literalmente cagando, tipo soltando um barro. Isso demoraria uns quatrocentos anos, assim que haviam delegado as funções exotérico-telúricas aos seus coordenadores imediatos: anjos e demônios de vários setores de ambas organizações.


Segundo, especificamente no setor de luxúria, tais funções eram exercidas no céu por Nathaniel, o Anjo Fogoso, enquanto no inferno a encarregada era Aélis, a demônia mais sedutora e gostosa da história.


Acontece que estes dois se comiam no passado e levavam as coisas de maneira que um não prejudicasse o outro - mas isso só durou até Aélis trair Nathaniel. Daí, o Anjo Fogoso começou a soltar fogo pelas ventas e uma verdadeira guerra da luxúria começou a ser travada entre os dois, ela querendo condenar todas as celebridades existentes às chamas do inferno e ele evitando que ela fosse bem sucedida.


Terceiro: eu estava no meio dessa balbúrdia. Depois de condenado ao inferno e ter passado por um exaustivo treinamento para ser um capeta do setor de luxúria, eu realizei várias missões que ajudaram a Aélis conquistar uma larga vantagem para o inferno.


Depois que eu descobri que ela estava me sacaneando, me revoltei, fugi dos domínios de Satanás e fui parar no purgatório, tentando conquistar uma vaga no céu. Acabei trabalhando para Nathaniel, dessa vez evitando que a demônia, sua ex-peguete e atual inimiga imortal, conseguisse mais condenações por luxúria.


Quarto: o placar agora estava empatado e o Nath não seria mais enrabado quando o Cara lá de Cima terminasse de cagar. Tudo o que devíamos fazer era nos esforçar para manter as coisas assim. Simples, não é? Não!


Até então, para mim o empate não bastava! Eu queria conseguir uma autorização divina para deixar de ser um capeta, sair do purgatório e me aposentar vivendo no paraíso, logo, eu precisava muito que ganhássemos para ter moral suficiente e pedir tudo o que queria!


Mas será que eu realmente queria isso? Essa era a pergunta chave.


Acontece que agora eu terminei conhecendo aquela diaba diferentona e isso ferrou com tudo: ferrou com a missão, ferrou comigo e ferrou com meu coração, deixando-me suspirando feito um adolscente idiota.


É isso mesmo, os brutos também amam - mesmo quando já estão mortos e viraram capetas.


Então, estava eu lá no purgatório perdido entre tantas questões, quando um pombo-correio cagou na minha cabeça e entregou uma mensagem. Ainda existiam pombos-correio nos dias de hoje? Quem usava esse método tão rudimentar de comunicação? E porque ele tinha justo que cagar na minha cabeça?


Abri o papelzinho e, numa caligrafia redondinha e bem cuidada, pude ler: “Oi capetinha gostoso, aqui á a diaba da pré-história. Você pode nem saber, mas, assim como você é a ferramenta do céu, sou eu quem está lutando pela luxúria desde o lado do inferno. Olha, eu descobri que estamos sendo enganados. Quer uma prova? Encontre-me hoje à tarde em Los Angeles, na boate Lux. Bjus no bilau, euzinha!”


Carai, se eu já estava confuso, aquele bilhetinho caiu como uma bomba!


Quem era essa diaba? Estaríamos sendo enganados? Como? Por quem? Será que ela estava a fim de mim? E se eu fosse ao encontro? Seria mais uma armadilha do inferno? Será que ela gostava de flores? Que roupa eu deveria usar? Eu tinha roupa? E porque o raio do pombo cagou em mim?


Sei? lá, eu já usei mais de dez pontos de interrogação até aqui e, se quisesse obter ao menos uma resposta para tantas inquietudes, só havia uma maneira de descobrir algo: eu devia ir até a tal Boate Lux!


Contudo, eu era bobo mas não era tonto. Decidi deixar de lado a frescuragem e naquela tarde me dirigi até Los Angeles usando só minha aparência azul-translúcida invisível, a melhor escolha para passar despercebido e poder investigar o que estava acontecendo.


Cheguei lá e o local ainda estava fechado, mas, como eu podia atravessar paredes, entrei mesmo assim. Num salão muito elegante, um grupo de mulheres gostosas com pinta de dançarinas se espalhava entre mesas e poltronas.


Uma modorra absoluta reinava no local, as donas pareciam mais sonolentas que eu antes do café matinal, até que um cara alto e bonitão, todo trabalhado no terno italiano, entrou todo animadinho causando um alvoroço.


- Vamos lá meninas, bora começar! Todas juntas aqui, chega mais aí!


- Uai chefe, o que está rolando?


- Eu fiz um cursinho virtual no ensino à distância e agora chegou a horade praticar!


- Mas praticar o quê chefe, que novidade é essa?


- Eu agora sou mentor motivacional de equipes de alta performance! Tenho que fazer duzentas horas de prática para receber o diploma, assim que vou começar por aqui.


- Tá doido? Quem disse que a gente quer mentoria? E essa parada de motivação? Onde já se viu? Motivação de vadia é pagar as contas!


Peraí… Los Angeles? Boate Lux? Bando de mulher gostosa? Cara bonitão animadinho? Carai, eu estava num episódio da série Lúcifer!


Mas como assim? Satanás não estava cagando? O que o demônio supremo estava fazendo ali? Porque a diaba da pré-história havia me dito para ver aquilo? - como se pode notar, as interrogações só iam aumentando em lugar de estarem diminuindo.


- Estão vendo só, garotas? É isso que está errado, vocês só estão focando o dinheiro! Por isso o negócio vai mal! Então, nossa motivação daqui pra frente vai ser: Somos vadias para prover entretenimento sexual às pessoas que mais necessitam de uma boa trepada!


- Lúcifer, há uma crise econômica braba, a machaiada nem está conseguindo pagar as contas! É por isso que a clientela sumiu!


- Olha, enquanto vocês ficarem presas a justificativas e colocando a culpa em fatores externos ao nosso controle, continuarão atuando abaixo da linha!


- Abaixo da linha do quadril, você quer dizer?


- Meninas, isso é sério! Em vez de ficar falando dos problemas e reclamando da vida, vamos focar nas soluções! Perguntem a si mesmas: o que mais eu posso fazer hoje? Vamos lá, confiem em mim! Hoje eu quero ouvir propostas!


- Essa história de “o que mais eu posso fazer” eu conheço bem. Você quer que a gente dê mais a bunda não é? E pague boquete mamando no couro?


- Boa! Estão vendo? A Gislaine é a melhor vadia daqui e já está atuando acima da linha! O que mais podemos fazer? Que tal se estabelecermos metas?


- Lúcifer, você vai dar a bunda e mamar no couro também? Afinal, se nós somos uma equipe, você também deveria participar da solução, não é?


- Yorraine, minha função é ser líder! Cada um aqui tem um papel claro e deve ter consciência de sua contribuição individual ao êxito do grupo! Se todo mundo começar a exercer a função do outro isso vira uma zona!


- Uai Lúcifer, até onde eu sei, a gente está exatamente na zona!


- Atenção! Não voltem para baixo da linha, por favor! Isso aqui nunca mais vai ser uma zona! Isso agora é um centro de bem-estar adulto!


Afe, isso era típico do diabo, ficar disfarçando as coisas com nomes bonitos para fazer parecer que o pecado é algo do qual não se deve sentir culpa! Foi justamente por ter esse tipo de ideia que eu fui parar no inferno! E o pior é que a conversa ainda não tinha acabado, Lúcifer estava com o diabo no corpo e atiçou todas as piranhas do local.


- Nossa, isso está ficando interessante! Lúcifer, e se a gente fizesse umas aulas de massagem e começasse a agregar mais qualidade aos serviços prestados?


- É! E se a gente também aprendesse dança do ventre e montasse um showzinho erótico nas terças à tarde, quando o movimento é mais baixo?


- Boa, boa! A gente também podia decorar melhor os quartos, trocar as cortinas e os colchões… E se todas as camas fossem king-size?


- Ah, também podíamos melhorar os banheiros, ter umas banheiras de hidromassagem e uma sauna. Seria um luxo, a gente ia arrasar a concorrência!


- É, e para completar, oferecer chinelas descartáveis e toalhas novas, daquelas grandonas listradas, tipo hotel chique!


- Viram só, meninas? Nem foi tão difícil! Agora temos uma bela lista de ideias pelas quais lutar! Tendo foco e perseverança, nossa equipe pode conquistar qualquer coisa!


- É, a gente vai ser o puteiro mais porreta de Los Angeles! De Los Angeles não, do mundo!


- Isso, vai ter até turista vindo do mundo todo só para conhecer a gente! Isso aqui só vai ter cliente VIPE: Véio Impotente e Privilegiado Economicamente!


E não é que o Lúcifer conseguiu mesmo levantar o astral da parada? Carai, se ele aplicasse estes métodos infalíveis de mentoria motivacional no inferno, o céu estaria fudido e mal pago! Tudo isso porque o Cara lá de Cima foi soltar um barro e Satanás aproveitou o tempo para investir no próprio desenvolvimento pessoal - e agora estava justamente praticando suas novas habilidades na boate que ele mantinha em Los Angeles!


Contudo, eu havia gerenciado um setor de infraestrutura com uma cacetada de funcionários quando era vivo e sabia que motivação por si só não paga as contas. Se Lúcifer fosse bom mesmo nessa coisa de gestão, aproveitaria o momento de engajamento pleno da equipe de vadias para transformar aquilo em resultados financeiros.


- Tá bom, meninas. Agora vamos lá, mãos à obra, que tempo é dinheiro!


- Ué Lúcifer, já acabou a mentoria? Era só isso?


- Lorraine, agora nós temos objetivos, metas e estamos atuando com accountability positiva! Vamos ter sessões semanais, avaliar avanços e manter a boa vibração do grupo em alta!


- Mas e até lá, Lúcifer, o que a gente vai fazer?


- Vocês vão trepar como nunca, ora bolas! Afinal, isso aqui continua sendo uma zona disfarçada de boate!


Dito e feito, a crua realidade foi esfregada na cara das mulheres e elas nem perceberam, saíram bem contentes por estar participando de algo com um significado maior, alguns objetivos a conquistar e uma missão no foco - tudo baboseira, pois, no fim das contas, nada havia mudado de fato!


Ôpa… Peraí… Mas não era exatamente isso que eu estava fazendo desde que me engajei na luta entre o bem e o mal?


Eu passava o tempo todo correndo de lá para cá, quase me matando e passando pelos maiores sufocos em função de números num placar, achando que com isso estava salvando a humanidade, quando, na verdade, nada, absolutamente nada havia mudado na terra!


Porque todas as vezes que eu conseguia equilibrar a disputa, acontecia alguma missão fudida que nos fazia cair de novo e ter que remar para nos recuperar outra vez?


Carai, como eu fui otário a ponto de cair nesse golpe? Eu nunca deixaria de ser um capeta, Nathaniel nunca me daria o céu e não havia aposentadoria tranquila no paraíso! Muito provavelmente, era tudo uma enganação para fazer de conta que a guerra no setor de luxúria era acirrada.


Daí, Nathaniel e Aélis, os dois comandantes de cada lado da suposta disputa e amantes desde a criação do mundo, podiam seguir numa boa e fazendo de conta aos seus chefes que trabalhavam muito, quando, na verdade, os dois não faziam nada além de ficar se pegando e rindo da minha cara!


Uau, isso é que eu chamo de um twist-plot fantástico justo no último capítulo da temporada!


O que eu deveria fazer a seguir? Qual seria o meu destino? Teria eu coragem de confrontar Nathaniel? O Cara lá de Cima estaria realmente cagando eternamente ou, como Satanás, estava aproveitando para fazer uns cursos de desenvolvimento pessoal? E será que eu voltaria a encontrar aquela diaba tesuda da pré-história? Conseguiria eu comê-la mais uma vezinha ao menos?


Mardição, mal eliminei algumas interrogações, muitas outras surgiram quase que imediatamente - e o pior é que eu teria que esperar até a última temporada para obter as respostas!


FINAL - ESSA FOI A PARTE 5>

*Publicado por Bayoux no site climaxcontoseroticos.com em 27/10/24. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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