Uma esposa (nada) tradicional — 03 — Um pouco louca.
- Temas: Masturbação, Exibicionismo
- Publicado em: 06/11/24
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- Autoria: TurinTurambar
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Vitória acordou muito cedo como sempre, mas dessa vez ainda estava exausta. Não bastou se masturbar sozinha no quarto depois do exibicionismo de Amélia. Ficou por horas na cama com a imagem de sua aluna se masturbando na sua frente. Sentia-se estranha e não era apenas o sonho. Apear do sono, fez questão de se levantar e sair antes do casal acordar, como faz normalmente. Passou o dia dispersa, enquanto dava suas aulas, para o estranhamento de seus alunos. Vitória aprendeu cedo que tinha que ser enérgica com seus alunos, pois o cansaço e os esforços tendiam a fazê-los desistir cedo. Sabia ser autoritária, ao mesmo tempo que incentivava seus alunos a não desistirem. Isso exigia um alto astral constante, algo que não existia naquele dia. Aos alunos, dava a desculpa de ter dormido pouco, o que em parte era verdade. A outra parte era a ansiedade pelo treino com Amélia.
Logo ao encontrar a aluna em sua casa, se esforçou a manter o alto astral, fingindo se esquecer da noite anterior. O treino daquele dia não seria de força, mas uma série de exercícios aeróbios. Também não seria na casa, mas sim num parque próximo. A caminhada até fora constrangedora, mas o início dos exercícios foi pior. Nos alongamentos, Amélia precisava se curvar algumas vezes e a imagem dela empinando a bunda para engolir aquele pênis postiço voltava à sua cabeça.
Enquanto uma professora provocativa, estava acostumada a constranger os alunos para instigá-los. Pela primeira vez, conhecia alguém que se tornara imune a essas provocações. A maneira natural como Amélia reagiu, se masturbando em sua frente por pura exibição, a deixou “desarmada”. Até então, nunca se sentiu assim. Isso explica em parte seu constrangimento, mas havia algo mais.
Amélia começou a dar voltas no parque, mas ao contrário das outras vezes, foi sozinha. Com a desculpa de ter sentido a perna em um treino anterior, era um jeito de Vitória passar o tempo sem sentir aquele constrangimento. Mesmo assim, a cada volta de Amélia, os olhos se perdiam nela e em suas curvas. Lembrava-se dela nua e se perguntava o porquê daquela mulher contratar seus serviços se já tinha o corpo tão bonito. Logo em seguida, se deu conta de que esse questionamento não fazia tanto sentido e que talvez estivesse reparando demais no corpo de sua aluna. Um misto de pensamentos confusos invadiu sua mente enquanto seu rosto fingia a expressão de uma professora rígida. Ao fim do exercício, a treinadora elogiou o esforço, sem nem ter cronometrado o tempo. Amélia, é claro, percebera.
— Vitória, você está estranha. Tem algo a ver com o que fiz ontem?
A Personal respirou fundo.
— Sim, foi estranho. Por que fez aquilo?
— Bom, não sei direito. A gente conversou sobre “sentir o risco, sabe”? Eu transei com o meu marido no corredor e essa ideia me deu tesão. Aquilo foi ótimo, muito intenso, mas durou pouco. Ele pega no sono rápido, mas eu ainda estava eufórica. Fiquei pensando no que a gente conversou e me deu vontade de fazer aquilo. Principalmente depois do tanto que me provocou durante o dia.
Vitória abre um sorriso constrangido, olhado para os lados.
— Olha, me desculpa se eu exagerei. Foi aquilo o que eu disse, só queria compartilhar uma loucura minha, pois meu marido ficaria horrorizado se soubesse que me masturbo pela casa à noite.
Amélia riu ao se explicar e Vitória a acompanhou.
— Isso significa que não vai mais falar dos meus gemidos nos exercícios?
— Não, agora que você não liga, não tem mais graça.
— Que pena, estava gostando de gemer para você.
A Personal sentiu seu rosto queimar.
— Para com isso, Amélia!
A loira gargalhou.
— Desculpa, mas é engraçado ver você constrangida.
Vitória acerta um tapa no ombro de sua aluna, sem conseguir controlar o sorriso de constrangimento.
— Você me paga, viu?
— Você é quem me deve.
— Devo o quê?
— Te fiz um show ontem. Quero ter outro igual.
— Você está doida?
— Porque, você também gosta. Pelo menos ficou vendo até o final.
O rosto de Vitória continua queimando. Ela interrompe a caminhada e respira fundo antes de responder.
— Sim, acho que posso dizer que gostei, mas é esquisito. Meu negócio é homem e tenho meu namorado. Fora que você é minha aluna, estou morando na sua casa e isso está ficando muito esquisito.
A pele branca do rosto de Amélia enrubesceu em um instante.
— Não é disso que estou falando. Sou casada, lembra? Falo daquilo que conversamos, de ter alguma amiga com quem ser um pouco louca às vezes. Fica tranquila que não troco meu marido por nada.
Vitoria torceu o lábio, numa expressão desconfiada.
— Sei não…
— Credo, Vitória. Não sou sapatona.
A personal segura o riso, mas não por muito tempo.
— Você fica muito mais engraçada quando constrangida.
Entre provocações e risos, as duas seguiram juntas até se separarem. Amélia voltou para casa enquanto Vitória foi atender outras clientes. A personal só retornara à casa horas depois. Como sempre, entrou silenciosa, tomou seu banho no banheiro de empregada e jantou em seu quarto. Tudo sem Amélia ou Arnaldo perceberem. Na cama, olhando para o teto, pensou na conversa nada comum que tivera com sua aluna. Seus pensamentos giravam em torno daquela conversa, cheia de provocações sutis, mantendo-a em uma espécie de transe, rompido apenas quando viu uma mensagem no celular.
Um sorriso abriu em seu rosto e começou a digitar sem parar. Do outro lado da conversa estava André, seu namorado que já não via há dias. A conversa entre os dois esquentava rápido e ela, em pouco tempo, leva a mão no short. Com dificuldade em digitar, passou a trocar áudios indecentes, acendendo ainda mais seu desejo. O grelo já duro dançava com seu dedo quando sua porta bateu. Excitada, pensou em ignorar, mas com a insistência, teve que se despedir do namorado para atender.
Do outro lado da porta, Amélia vestia a mesma camisola da noite anterior e carregava o mesmo falo postiço na mão. Ser interrompida em sua conversa com o namorado para algum assunto sem importância normalmente tiraria Vitória do sério. A ousadia dela, porém, provocou sua curiosidade. Ela a convidou para entrar e a loira se sentou na beira da cama, cruzando as pernas.
— O que quer?
— Nada… só conversar um pouco.
— Não conversa com o seu marido?
— Ele já dormiu. Mal encosta na cama e já apaga.
— Sei… — Vitória olha para o objeto na mão de Amélia. — Seu marido te deixou “na mão” de novo?
Amélia ri.
— Coitado, ele não me deixa “na mão”. Acho que só tenho mais vontade do que ele.
— Daí, você corre para aqui embaixo se satisfazer sozinha.
Amélia assente com um sorriso malicioso.
— Quando ao seu namorado. Ele te deixa “na mão”?
— Que nada! Talvez seja o contrário.
— Como assim?
Vitória respira fundo.
— Tenho trabalhado tanto que mal tenho tempo para vê-lo. Agora que estou sem casa, nem lugar para recebê-lo, eu tenho. Sinto falta dele.
— Aí você vai à varanda se satisfazer sozinha?
Vitória ri, acompanhada de Amélia.
— Não tão sozinha. O André conversa comigo no celular.
— É? — perguntou Amélia, com um sorriso sapeca.
— Sim, nunca vi homem tão safado. Ele me deixa doida.
As duas riem juntas.
— Ele estava te deixando doida quando cheguei.
Um sorriso incontrolável brotou no rosto de Vitória, enquanto ela assentia com a cabeça.
— O que ele te fala?
O rosto de Vitória queima enquanto ela olha para os lados, indecisa. Respira fundo algumas vezes antes de decidir o que falar.
— Mandei uma foto do quarto para ele. Daí ele fica falando que vem me comer aqui.
Amélia se afasta na cama até encostar as costas na parede e abre levemente as pernas, levando as mãos às coxas. Vitória a percebia sem calcinha. — E aí?
— Aí eu disse que não dava porque ia fazer barulho. Então, ele me disse que me comer escondido era mais gostoso.
As pontas dos dedos de Amélia percorrem as coxas na parte interna enquanto ela morde os lábios.
— Você sempre tem esse tipo de conversa com ele por telefone?
— Sim. Te falei, ele é muito safado, como a gente se vê pouco, brincamos por telefone mesmo.
— Você parece ficar muito excitada quando ele fala com você, não é?
— É que ele descreve bem o que vai fazer comigo. Fico sempre molhada.
— Daí, você usa esse vibrador enquanto conversa com ele? — perguntou Amélia, apontando o pequeno objeto vermelho ao lado de Vitória.
— Sim. — respondeu a Personal, enquanto pegava o vibrador para ligá-lo e o enfiar no short.
Amélia reagiu, levando seu próprio brinquedo à boceta para esfregá-lo levemente no clitóris.
— O que ele faria com você aqui?
— Ele disse que me comeria de quatro.
— Você gosta quando ele te pega assim?
— Eu amo.
Amélia tira a camisola em um único movimento, ficando nua. Vitória olha o corpo de sua aluna, que se ajoelhava despida na cama e fica na mesma posição dela. A mão fazia movimentos sob o tecido do short e a outra apertava o peito sobre a blusinha. Amélia fazia movimentos parecidos, como se a imitasse. Ambas se olharam.
Incomodada com as roupas da amiga, Amélia tirou a blusa de Vitória, assustando-a a princípio. Puxou o short e a calcinha dela, em seguida a deixando nua.
— Que isso, Amélia?
— Me dá agonia ver você se tocar de roupa. Parece que está com vergonha.
— Deixa de ser chata. Eu não estou com vergonha.
— Então se entrega. Não tem graça se você não se entregar.
— Estou me masturbando na sua frente, que mais entrega você quer?
— Estou deixando você me ver. Quero te ver também.
A fala de Amélia fez o rosto de Vitória queimar mais uma vez. Sentiu-se mais úmida ouvindo aquilo do que com os áudios lascivos de seu namorado. Não havia mais qualquer inibição, apenas desejo. A preta então se pôs de quatro e levou o vibrador à boceta. Empinou bem a bunda, a virando para a loira que a assistia.
— Amo quando ele me come de quatro. Ele mete muito gostoso. Diz que fico muito gostosa nessa posição.
— É, fica mesmo. — Disse Amélia, ao começar a enfiar seu brinquedo em si.
— Você, do que gosta? — Perguntou Vitória, enquanto rebolava com o vibrador sendo esfregado no grelo.
— Gosto de montar. — Respondeu Amélia, enquanto ia para o chão, fixar a ventosa do brinquedo no chão e engoli-lo com o seu corpo. — Gosto de senti-lo dentro, parado mesmo, me preenchendo e depois rebolar do jeito que eu quero. Amo sentar numa rola bem dura e mexê-la do meu jeito dentro de mim. Me sinto muito gostosa quando rebolo na frente dele.
— Você fica mesmo bem gostosa rebolando.
— Você também, querida.
Vitória balançava os quadris para fazer o brinquedo vibrar em todos os lados do seu clitóris, mas sem tirar o olho de Amélia. A loira segurava os cabelos se rebolava com elegância, fazendo seus seios balançarem sensualmente. A boceta ensopava com aquela visão e as vibrações, mas ela queria mais.
— Me deixa te ver de costas?
Mal ouviu o pedido, Amélia sorriu. Prontamente, ela saiu de cima do falo e girou para ficar de costas para Vitória, montando no brinquedo mais uma vez. Voltou a rebolar de costas para sua instrutora, com o rosto virado para trás, olhando para ela.
— Está bom assim?
— Está ótimo. A sua bunda é linda!
Amélia reagiu, se inclinando para frente, empinando mais a bunda. Fazia agora movimentos mais contundentes com o quadril, subindo e descendo. Vitória enfiou o rosto nos lençóis, subindo mais o musculoso quadril.
— Vou malhar muito e ficar com a bunda gostosa igual à sua — disse Amélia.
Por um instante, as falas provocantes foram sendo substituídas apenas por gemidos. Quando o orgasmo se aproximava, as duas voltaram a falar.
— Isso, come a minha bunda! — disse Vitória.
— Continua, faz gostoso, faz! — disse Amélia.
As duas gozaram juntas, desabando no chão enquanto se controlavam para não gemer alto demais. Ficaram por algum tempo deitadas, Amélia no chão e Vitória na cama. Se olhavam, contemplando uma à outra.
— Eu não disse que era bom? — provocou Amélia.
— Sim, é maravilhoso! — respondeu Vitória, enquanto se ajeitava de bruços na cama.
A loira se levantou, vestiu a camisola e engatinhou na cama até subir sobre o corpo da preta. Deitou-se sobre ela, ajeitou o cabelo volumoso, abriu espaço na bochecha para lhe dar um beijo. — Boa noite, amor. — disse. Vitória respondeu, com um sorriso largo no rosto, e continuou de bruços na cama, assistindo Amélia sair do seu quarto.
Naquela posição, Vitória levou a mão ao bumbum, onde havia uma região melada. Era o mel de Amélia, que esfregara o grelo na sua bunda ao lhe desejar boa noite. Limpou com o dedo e o levou à boca para depois dormir o sono mais tranquilo desde que mudara para àquela casa.
*Publicado por TurinTurambar no site climaxcontoseroticos.com em 06/11/24. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.