Uma esposa (nada) tradicional — 12 — Quase amante.
- Temas: Masturbação, provocações
- Publicado em: 14/11/24
- Leituras: 395
- Autoria: TurinTurambar
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Foram algumas horas rodando pela cidade para fazer as primeiras entrevistas de emprego. Amélia estava enferrujada, por estar fora da ativa, e ficou com a sensação de não ter dado a boa impressão que queria. Sua esperança de voltar a trabalhar logo fora arranhada e voltava para casa pensando se Arnaldo não tinha mesmo razão em mantê-la como uma dona de casa. Em suas reflexões, sentia-se perdida, sem saber o que seria pior, tentar voltar ao marido ou arrumar um emprego novo. Esses pensamentos tomaram a sua mente por todo o trajeto de volta. Não se deu conta dos gemidos, audíveis pelo corredor, entrou cabisbaixa no apartamento, só percebendo o que ali acontecia quando fechou a porta.
Ao entrar em casa, se deparou com André e Vitória transando. No início, o casal ignorou o fato de ela estar ali, continuando o sexo intenso na frente dela e depois pareciam se exibir para ela. Praticavam sexo anal, coisa que, até então, era um tabu para Vitória. A cena inesperada foi um choque para Amélia, cortando suas reflexões. Ao terminarem, o casal saiu correndo para o quarto, de onde saíram arrumados para trabalhar.
À noite, os três jantaram juntos uma comida que Vitória pedira por aplicativo. Amélia vestia um confortável conjunto de short e blusa com a mesma estampa. Acostumada a vestir camisolas sensuais para o marido, passou a usar algo mais comportado enquanto morasse de favor. Vitória vestia um short e uma camiseta e André vestia apenas um short, sem camisa. O casal perguntava à hóspede sobre detalhes das entrevistas e Amélia relatava sentir um certo receio dos entrevistadores em contratarem alguém que ficara tanto tempo parada.
— Você estava bem mais desanimada quando saiu de casa. Isso pode ter causado má impressão. Agora parece mais bem disposta. Tenho certeza de que os entrevistadores de amanhã vão estar mais receptivos com você sorrindo — disse Vitória.
— Obrigada, realmente me sinto melhor. Acho que só ter saído em busca de emprego já me fez sentir mais viva. — respondeu Amélia.
— Pensei ter se animado pela cena que viu quando chegou, princesa. — disse André, para em seguida levar um tapa no ombro de Vitória, arrancando risos de Amélia.
— Juro que quando voltar a trabalhar, arrumo um cantinho para não atrapalhar a intimidade de vocês.
— Não atrapalha nada, querida.
— Pelo contrário, só melhora.
Outro tapa foi dado enquanto o rosto de Amélia enrubescia. Ainda que os desejos naquela mesa não fossem declarados, havia uma intimidade entre os três que permitia levar aquela conversa na brincadeira. Com o fim do jantar, o casal se trancou no quarto enquanto Amélia se deitava no sofá. Com as luzes apagadas e o silêncio tomando conta daquela sala, passava o tempo sob lençóis, apenas olhando redes sociais no telefone. Sua atenção foi desviada das telas quando um som diferente apareceu. Era baixo, mas ela o reconhecia, pois ouvira os gemidos de Vitória a poucos metros de si horas antes.
Num primeiro momento, sentiu um alívio por não estar mais inibindo aquele casal quando finalmente foram morar juntos. Porém, não demorou muito para a imagem de Vitória sendo enrabada voltasse à sua mente. Ela também não transava e nem se masturbava há algum tempo, sendo difícil ignorar aqueles gemidos. Colocou fones de ouvido para não ouvir nada, mas apenas por saber o que o casal fazia ali, provocava um formigamento entre suas pernas.
Saiu do sofá e se encostou na parede, colando os ouvidos nela. Ouvia a conversa íntima das vozes manhosas dos dois. Abaixou o short e a calcinha até caírem no chão e levou a mão à boceta. Rebolou, esfregando o corpo na mão, embalada pelos gemidos misturados dos dois e depois pelo ritmo do som das estocadas de André. Socava os dedos em si, como se acompanhasse os golpes dele. Continuou se masturbando e, quando percebeu os gemidos de Vitória mais altos, acelerou os próprios movimentos. No ápice, tampou a boca com a mão enquanto ouvia sua amiga se desmanchar em gemidos do outro lado da parede. Voltou para debaixo dos lençóis no sofá para dormir, mas demorou para pegar no sono.
Ver aquele casal voltar à vida sexual de início a fez pensar no quanto estaria atrapalhando a vida dos dois. Se por um lado eles voltarem a transar sem se importar com a presença dele, alivia esse sentimento, traz de volta um segundo pensamento: o de estar sozinha. Não tinha mais Arnaldo, seu companheiro, e ouvir e assistir ao sexo dos seus anfitriões só piorava sua carência. Quando estava triste, jogada no sofá, não sentia tesão algum. Agora, sentia desejo.
A demora para dormir a fez acordar mais tarde do que o normal. Pelas horas, o casal já deveria ter saído e ainda havia algum tempo até a próxima entrevista. Ao contrário dos outros dias, havia acordado disposta e decidiu fazer uma faxina naquele apartamento antes de sair. Trocou de roupas ali mesmo, na sala, vestindo aquele seu shortinho mais curto e um sutiã. Olhou para as janelas e os prédios vizinhos e abriu as cortinas, assim como seu sorriso sapeca.
Começou pela louça e lembrou do quanto aquele casal era desorganizado. A quantidade de louça acumulada lhe fez gastar mais tempo do que levava em sua casa, com uma cozinha bem maior. Mesmo assim, lavou e secou tudo. Em seguida, pegou uma vassoura e varreu a cozinha e a área de serviço. Na sala, perdeu tempo tirando móveis daquele espaço pequeno para varrer e, por mais que se esforçasse, não conseguia tirar o sofá do lugar. Ela começou a pensar se teria tempo de terminar a faxina antes de sua entrevista quando André apareceu.
— Bom dia, princesa! Quer ajuda?
Semanas antes, aquele homem a chamando de princesa com o olhar descaradamente direcionado à sua bunda a deixaria irritada. Depois de tudo que passaram, a única reação dela à presença dele é um sorriso.
— Quero sim. Preciso tirar o sofá para varrer a sala.
Com a ajuda de André, Amélia deslocou o móvel rapidamente. A loira agradeceu, num momento em que ambos se olharam dos pés à cabeça. A samba-canção que André usava era bem mais curta que o short da noite anterior e ele continuava sem camisa.
— Tudo bem. — respondeu André enquanto ia à área de serviço pegar outra vassoura. — Fica com a sala e a cozinha e eu fico com o quarto e o banheiro.
— Você não tem que trabalhar agora?
— Começo meu trabalho a qualquer hora. Você tem hora marcada.
Amélia queria argumentar mais, pois era a única que não trabalhava naquela casa. Com o tempo correndo e a hora da entrevista se aproximando, tudo o que ela podia era agradecer. Depois dos anos casados, era estranho ter um homem se esforçando para auxiliá-la na volta ao mercado de trabalho. Começara a entender o que Vitória tanto via naquele homem.
Arrumara sala e cozinha com facilidade, finalizando sua parte do trabalho. Ao conferir a outra parte do apartamento, encontrou André no banheiro, esfregando o chão.
— André, você ainda não acabou?
— Faço as coisas direito, princesa.
A ajuda de André a fez ganhar tempo, mas Amélia estava ansiosa. Queria se aprontar quanto antes.
— Tudo bem, André. Eu te agradeço muito por me ajudar.
— Já arrumei entrevista de emprego e estou te ajudando a arrumar a casa mais rápido. Mereço um prêmio.
Amélia riu. Entrou no banheiro rebolando, indo até a sua toalha, tirando-a do toalheiro. Ao reparar o olhar dele para a sua bunda, deu um tapa em uma das próprias nádegas, se exibindo.
— Faço muito por você, deixando olhar a minha bunda. Daqui a pouco eu volto. Deixa para terminar de lavar o banheiro depois.
Sentiu-se poderosa ao deixar aquele homem boquiaberto com sua provocação. Foi com um sorriso sapeca até a sala, onde ficava a sua mala. Separou as roupas que iria vestir e despiu-se para se enrolar na toalha. Voltou ao banheiro encontrando André, ainda esfregando o chão.
— André! — disse Amélia, cruzando os braços na porta do banheiro. Percebia o homem olhar suas coxas nuas descaradamente, assim como um certo volume crescendo naquela pequena samba-canção.
— Rapaz! Você não pode ficar desse jeito, indecente! — disse Amélia, rindo.
— Poxa, princesa, não sou eu que mando ele ficar assim.
— Precisa se controlar, não pode ficar desse jeito na minha frente. A Vitória não gosta disso. — disse Amélia antes de entrar no banheiro. — Agora me faça um favor e me deixe tomar banho.
— Sei bem do que ela gosta. — Disse André ao passar por trás de Amélia e segurar em sua cintura.
— Que isso, André?
— Você disse que eu podia olhar a sua bunda.
As mãos suspendiam a toalha de Amélia, descobrindo o quadril. Não havia sequer uma calcinha cobrindo seu corpo.
— A Vitória não vai gostar disso.
— Se ela não gostasse, não ia me contar as coisas que faz com você.
As mãos quentes de André alisavam a bunda farta da loira. Amélia não se esquivava. Pelo contrário. Seu corpo reagiu, jogando o quadril para trás. Uma das mãos se apoiava na parede do banheiro enquanto a outra tentava manter a toalha ainda fechada em volta do seu corpo.
— Não sei se a gente devia fazer isso.
Amélia respirou fundo ao sentir um volume rígido ser pressionado contra a sua bunda. Além dos apertões e carícias, sentia o pau duro. Seu corpo reagia, num discreto rebolado.
— Você reclama que olho para a sua bunda, mas você não tira o olho do meu pau também. Tem sentido falta, não é?
— Sim.
— Se quiser, pode pegar nele.
Respirando fundo, Amélia fechou os olhos e soltou a toalha, ainda presa em seu corpo. Levou as mãos para trás e sentiu entre seus dedos o quão duro aquele homem estava. Apertou o membro e fez um vai e vem tão longo quanto aquela posição permitisse.
— Se você quiser, princesa, é só pedir.
“Me come”! Amélia pensou, mas nada disse. Com as mãos e a rola daquele homem se esfregando em seu corpo, pensava em Vitória e em como ela reagiria ao saber o que estava prestes a acontecer. Mais alguns instantes sentindo o corpo delicioso daquele homem cheio de desejo e teria se entregado. Porém, sua toalha caiu, tirando-a daquele transe erótico.
— Me deixa tomar banho, André. — disse Amélia, se abaixando para pegar a toalha e cobrindo o corpo.
André saiu do banheiro com um sorriso lascivo nos lábios e a certeza de que aquilo continuaria em algum momento. O banho de Amélia foi o mais demorado desde que se mudou para aquele apartamento. Estava tão excitada que nem mesmo a água fria lhe acalmava. No box, se colocou contra a parede, jogando a bunda para trás, igual fez com André. Levou a mão para trás, deslizando-a pelo meio da bunda até alcançar a boceta. Era o caminho mais longo, mas queria simular ser tocada por trás, assim como André faria. — André, por favor, me fode — sussurrava ela baixinho enquanto se tocava, com medo de ser ouvida. Quando gozou, mordeu a mão que apoiava na parede para abafar o gemido.
De banho tomado e saciada de seus desejos. Amélia sentiu receio de sair do banheiro de toalha e ser provocada de novo por ele. André, porém, já havia saído. Ela podia se vestir tranquila e ir para sua entrevista.
Toda a pressa era justificada pela distância. Amélia levaria um bom tempo até chegar no escritório onde teria a sua entrevista. A troca de provocações com André a deixou eufórica e sua postura na entrevista mudou em relação às anteriores. Foi uma conversa longa e prazerosa, dando a entender que tinha boas chances de ser chamada. A dona da empresa também ficou um tempo afastada, devido à gravidez, e teve dificuldades em conseguir trabalho, até que resolveu criar o próprio escritório. Havia uma identificação mútua entre elas e Amélia saiu da entrevista cheia de esperanças.
Chegara em casa esperançosa com a possibilidade de voltar a trabalhar. Mesmo assim, o momento com André não saía da sua cabeça. Sentia-se culpada por reagir às provocações daquele homem sem que sua amiga soubesse.
“Se ela não gostasse, não ia me contar as coisas que faz com você.”
A frase de André podia ser algo dito para conquistá-la, mas tinha um fundo de verdade. A relação das duas estava além de uma amizade comum, ainda que houvesse um limite. O sentimento de culpa misturava a excitação ao se lembrar do quanto provocara aquele homem. Com Vitória prestes a chegar para a volta de seu treinamento, pensou em contar a ela. Pensando nas consequências, considerou depois não dizer nada, mas se comprometeu a resistir às provocações de André. Ainda, sim, se sentia em dívida com sua professora.
Junto a esse misto de sensações conflitantes, ainda havia a falta que Amélia sentia das trocas de flertes com Vitória. Desde que combinou com ela a volta aos treinos, com a promessa de pagar quando voltar a trabalhar, tinha algo planejado. Quando Vitória chegou em casa, a viu em um conjunto de short e top roxo que ainda não havia visto sua aluna usar.
— O que achou? — perguntou Amélia enquanto dava uma volta. Era um short mais curto do que o outro, expondo mais do seu quadril. — Comprei-o para usar com você antes de o meu marido me mandar embora.
A fala da aluna arrancou uma mordida nos lábios de Vitória. A personal fez questão de começar a aula rápido e, com a ajuda de Amélia, afastou o sofá até ter bastante espaço na sala. Logo nos alongamentos, Vitória demonstrou seu tratamento especial.
— Você continua com pernão — dizia ela enquanto alisava a parte posterior da coxa de sua aluna que se curvava à frente. O toque delicado subia até o bumbum e apalpava a carne exposta pelo short. De sua aluna, ouvia penas um riso discreto.
O primeiro exercício seria uma série de agachamentos. Amélia, naquela altura, se abaixava e subia com facilidade. Toda vez que jogava o quadril para trás, olhava para Vitória, em provocação. O short subia a cada movimento, expondo mais suas formas.
A personal deu os parabéns por conseguir manter a forma apesar do tempo parada, mas chamou sua atenção para a postura e aumentou a dificuldade do exercício, dando-lhe pesos para sustentar durante o movimento. A dificuldade maior tornou os erros de postura mais evidentes.
— Joga esse quadril para trás, Amélia. — disse Vitória, em tom sério, mas tocando a bunda da aluna descaradamente. Se a aluna antes reagia com risos provocativos, nesse momento ela gemia com as dificuldades em executar os movimentos. Nas séries de exercícios seguintes, Vitória não pegou leve, sendo sempre exigente. As correções de postura eram sempre com toques nada discretos e as orientações eram sussurros em seus ouvidos. Amélia se excitava com aquilo tudo, mas a dificuldade dos exercícios a impedia de se expressar. Era quase uma tortura.
O último exercício era uma série de elevações laterais. Amélia tinha que erguer pesos com movimentos laterais dos braços, mantendo-os esticados. Os pesos escolhidos estavam no limite do suportável, fazendo-a constantemente sair da postura correta. Vitória a corrigia, colando o corpo atrás do seu e envolvendo a sua cintura.
— Lembra quando eu disse gostar de ouvir você gemendo? — sussurrou Vitória. Amélia respondeu com um gemido mais manhoso no meio de seus movimentos. A professora reagiu segurando sua cintura e a puxando contra ela. — Joga esse quadril um pouco para trás. — Sussurrou mais uma vez.
Com os erros constantes de postura, a Personal mandou sua aluna manter os braços parados, sustentando o peso na posição horizontal. Amélia grunhia com o esforço de suportar aqueles pesos enquanto uma das mãos se posicionava na altura de sua boceta, sobre o tecido do short.
— É nesse ponto que você perde a postura. Vem, joga esse quadril só um pouquinho para trás.
Amélia se esforçava para sustentar o peso e ajustar a postura enquanto a mão de Vitória desenhava círculos na altura do clitóris. Os grunhidos de dor se misturavam aos gemidos de prazer. O exercício se tornou insuportável a ponto de Amélia deixar os pesos caírem no chão. Vitória riu, abraçando por trás, a encochando. Deu-lhe um beijo no pescoço, arrepiando a aluna — saudade de treinar você — disse Vitória em um último sussurro. A aluna segurou as mãos de sua professora e rebolou, esfregando o quadril nela. Vitoria alisou suas coxas até a barra do short, puxando-o para cima e descobrindo ainda mais o bumbum ao qual alisava em seguida.
— Também senti falta. — Sussurrou Amélia.
— Qualquer dia desses, eu não vou me segurar com você.
Com as mãos nas laterais do short, Amélia abaixou as roupas até a metade das coxas. Segurou a nádega com uma das mãos e a abriu, exibindo sua intimidade de vez.
— Não sei se quero que você se segure.
Com a visão do bumbum nu de sua aluna, a Personal se aproxima dela e lhe toca as nádegas, sentindo que aqueles músculos ainda eram firmes apesar do tempo sem treino.
— Lá vem você me mostrando essa bunda linda de novo.
As mãos de Vitória apertaram e alisam a bunda de Amélia, que apenas se empinava, oferecendo mais o seu corpo.
— Ela é toda sua. Faz o que quiser.
Vitória apertou com mais firmeza as carnes de Amélia. As mãos a envolveram, apertando os seios por cima do top e depois descendo até a boceta para sentir os lábios úmidos. Amélia gemeu no primeiro toque, mas Vitória interrompeu suas carícias.
— Desculpe, mas acho que entendemos que não cruzaríamos essa linha. De qualquer forma, eu tenho que dar outro treino agora.
— Tem certeza? — disse Amélia ao abrir a bunda e deslizar um dedo até suas pregas e enterrá-lo ali, em provocação para Vitória.
Com aquela cena na sua frente, Vitória respirou fundo e lutou contra seus desejos, se despedindo de sua aluna e saindo pela porta. Amélia continuou ali, se tocando com o vai e vem de um dedo no cu e a outra mão fazendo movimentos sutis no clitóris. — Vitória, me fode! — disse ela enquanto se masturbava. O orgasmo foi intenso. Amélia perdeu as forças das pernas, ficando de joelhos enquanto seu corpo tremia. Quando se recuperou, não se vestiu, permanecendo ali no chão por um tempo enquanto olhava para o teto.
Era mais um orgasmo naquele dia e, por mais intenso que fossem, continuava insatisfeita. Por mais deliciosas que fossem as trocas de provocações com André e Vitória, sentia-se sempre à margem do casal. Se satisfazia se masturbando ouvindo ambos ou eles a deixavam extremamente excitada para depois interromperem. Vitória sempre se lembrou desse “limite” entre elas e por isso não pode investir em André, mesmo ele não se importando com limite nenhum. Arnaldo podia ter seus defeitos, mas quando eram casados, sabia tê-lo inteiro para ela. Sendo uma “quase amante” desse casal, ela não teria nada.
A necessidade de sair daquela casa era cada vez mais evidente. Ela olhou suas economias, pensando em alugar qualquer apartamento, e se deparou com a realidade. Não poderia fazer nada sem ter trabalho. Considerou voltar para Arnaldo, pedir desculpas e torcer para ele, com a cabeça mais fria, aceitá-la de volta. No fundo, sabia que seria difícil de acontecer.
Deitada no chão da sala, sentia-se perdida quando o telefone tocou. Fez uma expressão de surpresa com o que ouvira do outro lado, pois era a oportunidade de sair daquele apartamento.
*Publicado por TurinTurambar no site climaxcontoseroticos.com em 14/11/24. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.
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