O Casarão (Parte Final)

  • Temas: Submissão, Dominação, Suspense, sexo oral, sexo anal, BDSM
  • Publicado em: 27/12/24
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  • Autoria: Prometeu
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Resistindo ao assédio de Nikolas que insistia para que eu permanecesse ao seu lado naquele dia, tomei uma ducha, me vesti, peguei meu presentinho e depois de saborear sua boca mais algumas vezes fui embora acenando com a cabeça quando exigiu meu retorno mais mais breve possível; no caminho para o escritório fiquei pensando em tudo que estava acontecendo e tomada por um impulso súbito dei meia volta e segui para o vilarejo. Ao chegar lá fui assuntar com algumas pessoas procurando pela velha que havia me abordado e depois de muita procura acabei por encontrá-la; foi preciso um pouco de insistência e paciência para extrair dela as informações que almejava e assim que me dei por satisfeita tirei dinheiro da carteira e estendi a ela que recusou com ar de repúdio. "O que eu lhe disse não tem preço e somente o fiz porque sei que estás em busca de uma solução para teu problema!", disse ela com ar enigmático, se afastando e seguindo seu caminho.

Assim que retornei ao escritório liguei para Vicente que me atendeu com um tom ressabiado; depois de perder um tempão justificando o injustificável tive que quase implorar para que ele viesse ao meu encontro; ao nos encontrarmos contei a ele sobre o "Residente" e suas intenções para com o descendente; Vicente mostrou-se incrédulo, mas depois de pensar um pouco compreendeu a gravidade da situação. "Eu tenho uma ideia, porém preciso de sua ajuda!", respondi quando ele perguntou o que poderia ser feito e imediatamente aquiesceu com a minha proposta.

Voltei para casa naquela noite já pensando no que deveria fazer; Otávio não havia chegado de uma vistoria em uma obra e cuidei de espionar sua agenda confirmando que na sexta-feira ele teria outra vistoria e a visita a um cliente em outra cidade. "Perfeito!", pensei analisando novamente meu plano de ação. Os dias transcorreram atribulados com minha mente concentrada em meu plano. Na tarde de sexta me despedi de Otávio e fui para casa onde tomei um longo banho, me perfumei e vesti uma roupa bastante ousada e provocante.

"Quero repetir a experiência com você!", foi a mensagem que enviei para Nikolas que não demorou a responder perguntando quando e onde. "Hoje a noite, no casarão, onde estarei a sua espera!", respondi sem esperar por uma resposta. Não me preocupei com a porta do recinto porque sabia que ela estaria aberta. No horário combinado Nikolas veio ao meu encontro e já de imediato me tomou nos braços colando seus lábios aos meus selando um beijo longo e profundo que quase me deixou sem ar; fui obrigada a conter a impetuosidade dele e tomei sua mão para que fôssemos até o portal do recinto.

Ao girar a maçaneta confirmei minha suspeita de que a porta estaria destrancada; assim que entramos notei a expressão estupefata no rosto de Nikolas que parecia encantado pelo ambiente; tive receio de que o "Residente" já estivesse se preparando para incorporar-se ao descendente, mas logo constatei que era apenas deslumbramento. Lentamente me despi diante do olhar flamejante de meu parceiro permanecendo apenas com a fina calcinha de renda vermelha; caminhei até um dos suportes de madeira pegando uma coleira e uma guia retornando para perto de Nikolas.

-Tome! Espero que você saiba como usar isso! - disse com tom instigante ao entregar os apetrechos para ele que me olhou com uma expressão voraz.

Nikolas me encoleirou prendendo a guia e ordenando que eu engatinhasse ao seu lado; obedeci e passeamos ao redor da cama até ele puxar a guia impondo que eu me levantasse; ele então amarrou minhas mãos para trás e depois usou uma corda de juta para fazer um shibari tão meticuloso cruzando minhas pernas de tal maneira que se eu puxasse ou fizesse movimentos bruscos sofreria as consequências de um estrangulamento; feito isso ele me atirou na cama e depois se despiu exibindo sua ferramenta pulsante e ereta com a insolência típica dos machos dominantes. Ele veio sobre mim e sem retirar minha lingerie puxou-a para o lado e me penetrou com um golpe rápido e profundo causando tal alvoroço que não contive reações e gemidos.

Enquanto Nikolas me fodia com uma energia delirante e mesmo procurando controlar ao máximo os movimentos, houve situações em que eu acabava me esticando um pouco mais e logo sobrevinha o estrangulamento que no início me deixou alarmada até quando percebi que essa esganadura controlada resultava em uma ampliação do prazer me fazendo obter orgasmos alucinantes que se sucediam sem parar; não perdi tempo em me usar dessa deliciosa novidade em favor do meu prazer e a medida que Nikolas intensificava seus golpes eu me esticava com gestos controlados obtendo um gozo alucinante que se multiplicava de uma forma impressionante.

Com seu incrível desempenho, Nikolas me proporcionou um prazer magnânimo que jamais experimentara em minha vida tal uma novidade proibida que nos seduz e ao mesmo tempo nos submete ao desejo de ter sempre mais; por mais de uma hora ele me propiciou gozos delirantes que se sucediam em ondas intermináveis varrendo e sacudindo meu corpo, ampliadas pelo estrangulamento que eu domava a todo custo com o único intuito de extrair ao máximo tudo que aquele macho podia me oferecer.

Finalmente Nikolas capitulou em clímax inundando minha gruta com seu sêmen profuso, quente e espesso ocasionando um derradeiro espasmo de prazer que me obrigou a um perigoso esticamento corporal que quase me levou a um mortal sufocamento do qual fui salva pela destreza de meu parceiro que logo me desamarrou, sugou meus mamilos, me beijou e declarou que ainda não estava satisfeito em me usar. "Sou tua, aqui e agora! O resto não importa!", respondi com tom sensual. O macho então não perdeu tempo em me pôr de quatro sobre a cama separando minhas nádegas e linguando o rego detendo especial atenção no selinho que piscava ante sua língua abusada.

E não demorou muito para que ele tomasse posição com sua ferramenta renascida das cinzas pincelando o rego com a glande e me fazendo gemer de ansiedade pela curra que se avizinhava; e bastaram dois cutucões vigorosos para que meu selo fosse rompido com alguma dor, laceando para receber o bruto em seu interior que logo me deixou estufada respirando rápido aguardando a expectativa do ataque mais enérgico de meu parceiro; e após uma penetração lenta e cadenciada, Nikolas não perdeu tempo em dar início a uma sucessão de socadas tão sôfregas que de imediato resultaram em um maravilhoso e inesperado gozo anal acompanhado pequenos orgasmos vertendo de minha vulva que parecia vibrar no mesmo ritmo das estocadas de meu parceiro que novamente mostrou uma performance incomparável não perdendo ainda a oportunidade de estapear minhas nádegas me chamando de sua cadelinha.

Mesmo após tantas socadas e já sentindo uma ardência incômoda eu estimulava e provocava Nikolas para receber dele todo o suculento castigo que merecia e ele não demonstrava sinais de arrefecimento tornando suas socadas mais profundas e eloquentes arrancando de mim todo o prazer que podia até o momento em que um sinal vacilante indicou a chegada que seu gozo que eclodiu em meio a uma vasta sucessão de socadas rápidas salpicadas por grunhidos roucos encharcando meu selo até vazar pelas bordas enquanto o macho não arredava de últimas estocadas alegando que eram para que eu jamais esquecesse a quem pertenceria a partir daquela noite.

Ambos estávamos suados e exaustos, e Nikolas se incumbiu de desfazer o shibari num último esforço antes de se deitar ao meu lado fitando meu rosto e sorrindo como se esperasse por alguma manifestação; eu me voltei para ele e nos beijamos longamente o que pareceu operar uma estranha magia em meu parceiro que se mostrou reavivado e excitado; por um instante pensei na chegada do “Residente”, mas algo dentro de mim não confirmava essa desconfiança; com movimentos rápidos ele me levou até o grande “X” de madeira onde fui novamente aprisionada pelos pulsos e tornozelos com meu traseiro oferecido em renovado sacrifício; Nikolas soltou uma espécie de regulagem em dobrou meu corpo para frente.

Repentinamente, senti o couro da ponta de uma chibata de montaria esfregando minha vulva que já estava quente e úmida provocando uma deliciosa sensação de prazer; sem aviso Nikolas começou a dar pequenos golpes na região que no início se mostraram um pouco doloridos, porém em breve ganharam contornos de máxima excitação que culminou em uma onda orgásmica crescente que me impôs soltar gemidos descontrolados; o prazer se elevou numa espiral alucinante a medida em que os golpes ganhavam ritmo e cadência, sendo que vez por outra ele interrompia o castigo e arremetia sua ferramenta contra meu selo arrombado socando com enorme vigor e a seguir retomando o meu adestramento.

Foi algo de uma alucinante e suculenta eloquência que me fez desfrutar de gozos cada vez mais delirantes chegando a turvar minha consciência dominada pelo êxtase proporcionado por aquele macho viril e dominador. A chibata foi substituída por um chicote de nove ramas que se alternava com uma palmatória de couro instrumentos que provocavam dor e prazer ao mesmo tempo em uma mescla insólita, porém extremamente saborosa que me enveredava por um caminho que apenas meu subconsciente conhecia e que agora me era revelado em toda a essência mais profunda. A certa altura Nikolas me libertou e me tomou em seus braços querendo saber das minhas impressões.

“Jamais! Jamais! Nunca eu poderia imaginar que houvesse um prazer de tal magnitude proporcionado por um homem para uma mulher!”, respondi com tom enfático e sincero; Nikolas me fitou e depois sorriu selando meus lábios com os dele em mais um beijo lúbrico.

-Fico feliz em saber isso! – respondeu ele logo a seguir – mas é preciso que você compreenda que esse prazer é fruto do adestramento de um macho dominante sobre sua serva …, e posso sentir que depois dessa amostra você não terá olhos para mais nada em sua vida a não ser me servir!

No início eu não quis admitir a profundidade daquelas palavras, mas por outro, lado meu corpo testemunhara uma experiência sensorial que não apenas deixou marcas físicas como também emocionais que me acompanhariam pelo resto de minha existência. Assim que Nikolas me depositou sobre a cama veio sobre mim e ficamos a trocar beijos e carícias até ele sugerir que tomássemos um banho; imersos na jacuzzi ainda desfrutávamos de mais beijos e provocações comigo tomando a iniciativa de pedir permissão e ele para uma mamada. Nikolas me encarou com seriedade e respondeu que o pedido precisava ser feito da maneira correta.

“Por favor, meu Senhor me deixe retribuir o prazer que me proporcionaste!”, pedi eu em tom reverencial notando a satisfação estampada no rosto de Nikolas que se limitou a um aceno de cabeça; com ele elevando e baixando seu ventre abocanhei a vara já tomada por um enrijecimento renovado me esmerando em dar-lhe uma mamada a altura de todo o prazer que ele já havia me concedido naquela noite; fiquei surpresa comigo mesma dada a naturalidade com que pronunciei o pleito para Nikolas como se eu, de fato, assumira a posição servil diante dele; confesso que seus olhares me inquietavam a ponto de pensar na proposta que ele me fizera no quarto do hotel imaginando que instintivamente eu já havia me rendido a ela.

Foi nesse clima que eu senti um arrepio percorrer minha espinha indicando que o “Residente” já estava entre nós; senti suas mãos abusadas apalpando minhas nádegas dando apertões que me deixavam assustada ao mesmo tempo em que precisava manter o controle para que Nikolas não desconfiasse do que estava acontecendo. “Agiu bem, putinha! Atraiu meu descendente para a armadilha e agora precisamos apenas esperar a hora certa …, basta apenas um uivo do lobo e tudo terá início sem direito a retorno!”, sussurrou ele em minha mente com sua voz gutural e tom sarcástico. Eu me concentrei torcendo para que Vicente estivesse, naquele momento fazendo o que eu pedira que fosse feito, pois caso contrário tanto o meu destino como o de Nikolas estariam fadados a servir ao crápula ancestral pelo resto de nossas vidas.

Não muito longe dali Vicente estava nas catacumbas situadas no subsolo do casarão e acompanhado por dois sujeitos usava uma lanterna para vasculhar o local em busca de algo bem específico; demorou um bom tempo até encontrar o que viera procurar; na parte mais profunda em um declive suave jazia um esquife de mármore pousado sobre um enorme bloco de pedra obsidiana; as laterais do esquife possuíam imagens entalhadas representando divindades nórdicas, celtas e também egípcias sendo que sobre o tampo via-se um esmerado entalhe de um carvalho frondoso; um tanto amedrontado ele vistoriou o esquife até se certificar de que se tratava daquilo que procurava; acenou para um dos sujeitos que saiu retornando logo depois trazendo a reboque anciã do vilarejo; Vicente apontou para o esquife e ela exibiu uma expressão de pavor ..., mesmo assim ela se aproximou, se pôs de joelhos e começou a entoar um cântico em uma língua desconhecida.

Eu deixei a mamada e colei meu rosto ao dele sussurrando um pedido; Nikolas se mostrou um tanto ressabiado, mas diante do meu olhar acabou aquiescendo; ele então se deitou na cama de barriga para cima e eu desenhei um pentagrama em seu peito vindo sobre ele montando seu ventre e procurando encaixar a vulva até conseguir enluvar o membro dentro de mim; comecei a cavalgar como uma amazona enfurecida e não demorou para que eu ouvisse as reclamações do "Residente" que se viu pego de surpresa pela minha atitude. "NÃO! ISSO NÃO, CADELA! ASSIM EU ..., EU ..., ARGH! O QUE ESTÁ ACONTECENDO?", vociferava ele com tom engasgado e cheio de fúria.

Não recuei diante de suas palavras e de seus gritos e comecei a quicar sobre o ventre de Nikolas sentindo sua ferramenta entrar e sair de dentro de mim resultando em uma sucessão de orgasmos profusos que faziam ambos gemerem de tesão; nas poucas vezes em que ele tentou me segurar eu me desvencilhei exigindo que ele me desse liberdade de ação. E foi nesse clima que se ouviu o uivo do lobo e uma tempestade desabou na região; eu fiquei desesperada torcendo para que Vicente obtivesse êxito no que eu havia lhe pedido e por um momento com raios riscando os céus provocando lampejos de luz iluminando o ambiente com uma aura etérea eu fui capaz de ver a silhueta enegrecida do "Residente" avançando em direção da cama.

Um medo primal invadiu meu ser e eu me inclinei sobre Nikolas fitando seu rosto aturdido. Não sabia mais o que fazer e então me resignei. "Me deixe te beijar uma última vez, meu senhor, meu dono, meu amo!", balbuciei antes de colar meus lábios aos dele. E enquanto nos beijávamos ardentemente o uivo do lobo se tornou um lamento e uma lufada de vento morno que parecia vir das profundezas abriu as cortinas da janela balcão e um novo relâmpago cortou os céus e eu pude ver com nitidez a figura do “Residente” envolvida por uma aura que oscilava entre o cinza e o negro. “Sua cadela vadia! Me traiu descaradamente! Para ficar com esse sujeitinho que se acha um Dom? …, que se dane! Argh!”, foram suas últimas palavras antes que figuras da escuridão viessem buscá-lo para sempre.

Ainda montada em meu garanhão senti um enorme alívio que logo se tornou um tesão desmedido; tornei a cavalgar Nikolas gozando várias vezes e ao final recebi seu sêmen me irrigando e ao mesmo tempo me enchendo de uma alegria extasiante. Enquanto descansávamos contei a ele parte da história e mesmo mostrando uma certa incredulidade ele sorriu e me agradeceu. “E agora eu tenho uma resposta para sua pergunta de antes …, sim, estou pronta para permanecer ao seu lado e te servir enquanto você assim o desejar!”, foi minha resposta quando ele repetiu a pergunta feita no quarto de hotel. Depois de muitos beijos em me pus de quatro sobre a cama implorando para que ele me fodesse …, para que ele fodesse a sua eterna cadelinha! E naquela noite quando o manto escuro era rasgado pelos primeiros raios de sol olhei pela porta balcão e vi um séquito incomum se afastando do casarão; percebi a anciã que se voltou, olhou para mim e acenou. Deixei tudo para trás para viver ao lado de Nikolas e lamentei apenas ter deixado um lacônico bilhete para meu marido, esperando que ele compreendesse mesmo sabendo que isso jamais aconteceria. Nunca mais voltamos ao casarão cabendo a Vicente cuidar dele.

*Publicado por Prometeu no site climaxcontoseroticos.com em 27/12/24. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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