A personal da academia
- Temas: academia, negra, morena, casual
- Publicado em: 19/04/25
- Leituras: 124
- Autoria: amorcompegada
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Gil sempre foi movida a endorfina.
Personal trainer por paixão, morena de pele dourada, tranças longas presas num coque leve que dançava com ela nos treinos.
Corpo definido, magra, sem exageros — seios pequenos, bumbum discreto, mas com a presença de quem sabe o que tem.
Cuidava de si, mas não pra mostrar.
Era pra sentir.
Ela gostava de intensidade, mas não de barulho.
Paulo entrou na academia sem intenção de mudar a vida.
Administrador, branco, barba cerrada e tatuagens nos braços que pareciam esconder histórias que ele não contava a qualquer um.
Reservado, discreto e observador.
Do tipo que não se perde por qualquer besteira.
Gil percebeu.
Primeiro foi o jeito como ele respeitava o espaço dela.
Depois, o olhar atento.
E então, o sorriso torto que escapava quando ela passava.
— Tá com postura errada — ela disse certa vez, ajeitando o ombro dele.
O toque foi breve. Mas o impacto, não.
Ele riu, meio sem graça.
— Achei que você só corrigia quem estava errando feio.
— Corrijo quem me chama atenção, respondeu sem rodeios.
Naquele dia, algo mudou.
Começaram os treinos juntos, a troca de números, os cafés sem açúcar e os olhares que diziam mais do que qualquer frase.
Gil, que sempre fugiu de romantismo barato, se viu esperando mensagens de bom dia quase todo dia.
Paulo, que se escondia atrás de planilhas e metas, começou a contar as horas pra vê-la.
Não era só química. Era conexão.
Paulo começou a frequentar mais vezes a academia.
Dizia que era por disciplina, mas Gil sabia que era por ela.
Ela fingia não notar, mas o coração entregava.
Quando ele sorria, o mundo desacelerava por alguns segundos.
Um dia, ele a esperou na saída.
— Hoje não vim treinar.
Vim te ver fora desse ambiente — disse, direto.
Gil arqueou a sobrancelha, provocante.
— E quem disse que eu sou melhor fora dele?
— Quero descobrir. Deixa?
Foram tomar um açaí. Nada chique, nada ensaiado.
Gil, sem maquiagem, banho tomado após o treino, com as tranças soltas e um short básico.
Paulo, de camiseta básica, deixando as tatuagens à mostra.
Conversaram por horas.
Sobre infância, traumas, sonhos, dores que ninguém costuma compartilhar no primeiro encontro.
Mas aquilo não era um encontro simples, era um encontro de almas.
Na volta, ele ofereceu uma carona.
Gil aceitou.
No carro, o som baixinho, a cidade passando pela janela e o silêncio confortável entre os dois criaram um clima diferente.
Mais íntimo e mais real.
Paulo estacionou o carro em frente à casa dela.
Ficaram ali, parados. Sem pressa.
— Você me desconcentra — ele confessou, com aquele sorriso torto.
— Você me instiga — ela respondeu, firme, encarando-o.
Foi ele quem se aproximou, mas ela quem puxou o beijo.
Calmo no início, intenso depois. Beijo com gosto de vontade guardada. Beijo que acende pele e alma.
E ali, no banco do carro, com a respiração acelerada e as mãos entrelaçadas, entenderam que o que sentiam não era só atração física.
Era mais.
Era desejo com respeito. Era carinho com pegada.
Quer subir? Perguntou Gil sem muito rodeio.
— Se eu subir, não é pra te conhecer melhor — ele disse, com a voz rouca e o olhar fixo nela.
— Então sobe — ela respondeu, sem hesitar.
O apartamento era simples, cheiro de lavanda no ar.
Gil entrou tirando os tênis, ajeitando as tranças e indo direto pegar um copo d’água na cozinha.
Paulo a observava encostado na parede, admirando cada movimento.
— Tá com sede? — ele perguntou, num tom quase provocante.
— De água não — ela respondeu, sem olhar, mas com um sorriso de canto que falava mais que mil palavras.
Ela se aproximou e puxou a camiseta dele devagar, subindo a ponta até revelar os músculos do abdômen.
Ele a puxou pela cintura, colando o corpo no dela, e o beijo dessa vez não teve pausa.
Mãos inquietas, respiração quente, desejo derramando pela pele.
Ela o empurrou pro sofá e subiu no colo dele com firmeza.
As mãos dele deslizaram pelas coxas dela, entrando por dentro do short.
Gil gemeu baixo ao sentir os dedos explorando com precisão.
Fechou os olhos e mordeu o lábio, os quadris se movimentando no ritmo do tesão que crescia.
— Você tem noção do que me faz sentir? — ele sussurrou.
— Mostra — ela respondeu, puxando a calça dele com urgência.
Ele então atendeu.
Com cuidado e desejo ela não teve cerimônia: envolveu com a boca, devagar no começo, depois intensa, olhando pra ele com aqueles olhos que incendiavam o ambiente.
Paulo gemeu rouco, a mão entre as tranças dela, os músculos tensionados.
Mas ele não aguentou ficar parado por muito tempo.
A puxou com vontade, tirando o short dela no caminho, deixando-a só de calcinha e top.
Deitou Gil no sofá com cuidado, mas sem gentileza demais.
Desceu os beijos, a língua percorrendo caminhos pela barriga até encontrar o ponto exato entre as pernas e tirou sua calcinha.
Gil arqueou o corpo, apertou as almofadas, perdeu o controle da voz.
Paulo passava a língua nela de um jeito faminto, enquanto seu dedo já estava dentro dela.
Quando ela gozou, tremendo e ofegante, ele subiu, olhando nos olhos dela.
— Agora é minha vez de sentir você por completo.
Ela o puxou pra si, segurou com firmeza se membro e o sentiu entrar devagar, fundo e firme.
O encaixe foi perfeitos.
Os movimentos eram fortes e com leves barulhos.
Gil abraçou com as pernas, guiou com os quadris, acelerou com o olhar.
Trocaram posições. Ele a pentrerou de 4, por cima, de ladinho. Seu mastro entrou com força e desejo.
Era intensidade e palavras ousadas no meio do sexo.
Cada gemido era sincero, cada toque tinha uma safadeza que ela não sentia há anos.
E quando gozaram foi inevitável, foi forte e profundo.
Os dois pediram juntos, numa sincronia perfeita.
Corpos suados, tesão a flor de pele.
Eles estavam pegando fogo.
Ela riu, jogando as tranças pro lado:
— Era isso que você queria descobrir fora da academia?
Paulo passou a mão nas costas dela e respondeu, sem pensar:
— Só descobri a primeira parte. O resto vou precisar repetir pra confirmar.
FIM!
*Publicado por amorcompegada no site climaxcontoseroticos.com em 19/04/25. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.