Forró, Cachaça e Meu Marido Mansino
- Temas: amor, traição, cuckold, pés, forró, pernas, vestido
- Publicado em: 07/06/25
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- Autoria: taiane
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E São João que foi bom, viu!
Depois de ter dado pro meu cunhado com meu marido vendo tudinho, no dia seguinte fomos a um forró, só eu e Rodrigo. Ele estava ansioso, os olhos brilhando como nunca. Confesso que até hoje tô tentando me acostumar com esse meu marido manso. Quem já conhece meus contos sabe: o que me excita de verdade é o risco da traição. Só que viver com Rodrigo é tão bom, que vou me adaptando.
Mas aquele não era um forró qualquer. O forró do Geraldo Caolho era pouco conhecido entre os turistas, ficava escondido dos palcos principais, talvez por estar num bairro que, num primeiro olhar, não parecia muito convidativo.
Usei um vestido curtinho, leve, que subia com qualquer passo, escolha do meu marido, claro.
Entramos pelo bar e, logo de cara, uns sujeitos me olharam como se fossem me devorar. O remelexo acontecia lá no fundo, num salão fechado. E estava quente ali, viu?
Arrumamos um cantinho com uma mesa alta. Rodrigo trouxe um balde de cerveja e eu pedi uma caipirinha de caju, feita com Pitu, daquele jeito que eu gosto. Uma delícia!
Volta e meia, um sujeito mais corajoso se aproximava e pedia pra dançar comigo. E ficávamos ali, dançando sob o olhar do meu marido. O tecido fino do vestido me fazia sentir as mãos grossas no meu corpo, me deixando quase nua. Logo estávamos ambientados. Conversávamos com outras pessoas próximas, casais ou não. E fico curiosa em saber o que Rodrigo pensava ao ver aqueles olhares famintos nos rodeando, embora eu soubesse que ele gostava daquilo.
Quando eu estava na minha terceira caipirinha, perdi a classe. Abandonei as sandálias debaixo da mesa e dançava de pés no chão. No meio das risadas e de uma ou outra dança, sentia toques mais ousados. Me apertavam com maldade, mesmo diante de Rodrigo.
Foi então que começou a tocar Caboclo Sonhador, e um homem se aproximou. Moreno, uns trinta e poucos anos, camisa social arregaçada, chapéu de couro e um cheiro de suor fresco misturado com perfume barato que, olha... me arrepiou.
Ele nem perguntou, só estendeu a mão. Olhei para Rodrigo, que assentiu com um sorriso. Levantei e fui.
O cabra dançava bem, colado, daquele jeito que a gente sente o volume roçando na barriga. Era ousado, mas não ultrapassava o limite. Me conduzia como se meu corpo já fosse dele. A cada passo, o vestido subia, e a minha calcinha ia ficando cada vez mais molhada. E acho que ele percebia.
Na terceira música, ele perguntou se eu queria sentar. Eu queria mesmo era sentar nele, mas fui até a mesa. Rodrigo me entregou mais uma caipirinha e me deu um beijo demorado, desses com gosto de permissão. Quando me virei, lá estava ele de novo.
— Posso roubar a moça de novo?
Rodrigo riu, levantou a cerveja como se brindasse a nós dois, e o homem me puxou de novo pra pista.
Dessa vez, ele foi mais ousado. Me abraçava pela cintura, me girava, me colava com força. Eu sentia o pau dele crescendo na calça, pressionando minha barriga, e ele não fazia questão de disfarçar. Até que me encostou num canto do salão, onde a luz era mais baixa. A música estava alta, mas o barulho ao redor abafava tudo. Fiquei de costas, e ele encaixou por trás, segurando firme meus quadris. Me fez dançar como se me comesse ali mesmo. Quase gozei de tanta excitação.
— Bigode — ele sussurrou no meu ouvido.
— Como é?
— Me chama de Bigode.
Ri. E repeti, quase sem voz:
— Bigode…
Ele mordeu meu pescoço de leve, me apertou com mais força e continuou me dançando como se estivesse metendo em mim.
A música acabou, mas ele continuou me segurando. Encostou no meu ouvido e disse, com a voz rouca:
— Tô doido pra te levar pra um lugar mais escuro.
— E quem disse que eu deixo?
— Você já deixou, mulher… Só não percebeu.
Fiquei muda. Meu coração disparado, minhas pernas meio bambas. Olhei de lado e vi Rodrigo nos observando, com a boca entreaberta, completamente entregue àquela fantasia. Me senti poderosa. Aquilo era meu palco.
Bigode segurou minha mão e me puxou sem perguntar. Passamos pela lateral do salão, por uma portinha mal iluminada que dava num corredor estreito. No fim dele, um banheiro pequeno, de porta empenada. Entramos.
Ele trancou a porta e encostou nas minhas costas, colando o corpo no meu. Com uma mão, puxou meu cabelo. Com a outra, levantou meu vestido. A calcinha já tava ensopada, grudada em mim.
— Você já tava pronta, né? — ele murmurou.
— Há tempos…
Ele desceu a peça devagar, como se estivesse desembrulhando presente. Depois se ajoelhou atrás de mim e começou a beijar minha bunda, com gosto, mordendo, lambendo, abrindo minhas pernas com as mãos grandes. Eu gemia baixinho, segurando na pia suja pra não cair.
Quando ele enfiou a língua em mim, quase gritei.
Ele me devorava com fome. A língua entrando e saindo, me lambendo com vontade, enquanto as mãos firmes seguravam minhas coxas abertas. Eu me segurava na pia, gemendo baixo, mordendo o lábio, com medo de alguém escutar e, ao mesmo tempo, torcendo pra escutarem.
Bigode se levantou, abriu o zíper da calça e encostou o pau duro na minha bunda. Espesso, quente, latejando. Começou a roçar entre as minhas pernas, me provocando.
— Você quer mesmo isso aqui?
— Quero.
— E seu marido?
— Ele também quer.
Ele riu baixo e empurrou devagar, sem pressa. A cabeça entrou e eu quase perdi o fôlego. Era grosso. O corpo dele colado nas minhas costas, os gemidos abafados dele no meu ouvido… e eu ali, completamente entregue, sendo fodida no banheiro sujo de um forró, com o aval do meu marido.
Mas aí… a porta do banheiro tremeu com uma batida forte.
— Ô, bora, rapaz! — gritou alguém do lado de fora. — Isso aqui é banheiro, não é quarto de motel, não!
A gente congelou. Bigode encostou a testa nas minhas costas e deu uma risada abafada.
— Espera só mais um pouquinho, irmão! — ele respondeu, ainda dentro de mim.
O cara do lado de fora respondeu com um xingamento qualquer e se afastou. A gente ficou quieto por uns segundos, até cair na risada. E ele voltou a me comer, mais rápido, como se fosse a última chance.
Gozei em silêncio, com o corpo inteiro tremendo. Ele veio logo depois, ofegante, segurando meu quadril com força.
Depois, ficamos ali alguns segundos, ainda colados, tentando recuperar o fôlego. Eu debruçada na pia, com a calcinha no tornozelo e o coração saindo pela boca. Ele me deu um beijo nas costas, puxou o ar e sussurrou:
— Isso foi melhor que dançar.
Sorri sem virar, só ajeitei o vestido, dei uma olhada rápida no espelho rachado. Cabelo bagunçado, cara de safada satisfeita. Então puxei a calcinha de volta.
Saímos do banheiro como quem tinha só ido fazer xixi. Bigode foi direto pro balcão e eu voltei pra mesa. Rodrigo me esperava com a caipirinha intacta e um sorriso no canto da boca.
— Foi boa a dança? — ele perguntou, fingindo inocência.
— Animada — respondi, bebendo um gole e cruzando as pernas devagar. — Mas acabei perdendo o ritmo no final...
Ele riu e passou a mão na minha coxa, bem devagar.
— Depois me conta. Com detalhes.
E eu contei. No hotel, na cama, com a calcinha ainda úmida e o cheiro do Bigode grudado em mim. Rodrigo ouviu tudo enquanto me fodia como se tivesse ciúmes e tesão ao mesmo tempo.
E São João que foi bom, viu! Espero que tenham gostado do relato. Não deixem de comentar. Beijos… taianefantasia@gmail.com
*Publicado por taiane no site climaxcontoseroticos.com em 07/06/25. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.