Com o Pé na Estrada

  • Publicado em: 11/03/16
  • Leituras: 110845
  • Autoria: LincolmTeufel
  • ver comentários

Eram quase duas horas da tarde. E umas trinta e tantas horas sem dormir e de estômago vazio. E eu teria continuado em frente se meus cigarros não estivessem acabando e eu não fosse obrigado a parar neste posto para garantir, pois o próximo poderia demorar para aparecer. Garoava.

Manobrei o caminhão no pátio do estacionamento e deixei por lá mesmo, meio largado, perto de um ponto de ônibus na beira da estrada. Peguei a carteira no painel e fui até a loja de conveniência, comprei três maços para garantir. Quanto mais rápido sair daqui mais rápido chego ao destino mais rápido vejo a cor do dinheiro. Que já não é muito... Mas quando passei perto do restaurante e senti o cheiro minha barriga roncou. Não teve jeito. Entrei, tomei um aperitivo e fui fazer meu prato. Comi devagar com uma cerveja para acompanhar assistindo um programa de esportes na tv.

Lá fora a garoa tornou-se chuva. Acabei ficando vendo o jornal, palitando os dentes. Foi então que lembrei que deixei o caminhão meio que atravessado lá no pátio. Espero que o pessoal daqui seja bom de boleia pois do contrário terão problemas.

Ah, que se fodam...

Pedi mais uma cerveja para evitar algum garçom pentelho olhando torto e terminei de ver o jornal. Fiquei sabendo no último bloco sobre esportes que meu time perdeu de novo, aliás, time que herdei do meu pai, assim como minha profissão. Valeu mesmo, papai! Que deus ajude... lá pra baixo! Que queime no inferno aquele velho bastardo... Paguei a conta e peguei um cafezinho. Saí­, a chuva estava pior. Fui para baixo do toldo e encostado na parede acendi um cigarro. Fiquei olhando uma garota que estava no abrigo de ônibus. Veio um carro e ela levantou o polegar, o carro passou direto. Pela cara dela já fazia um bom tempo que estava lá sem conseguir nada. Ou talvez fosse por estar toda ensopada. Veio outro carro, ela repetiu o gesto e desta vez o motorista diminuiu a velocidade, o sujeito disse algo e passou correndo por ela.

A menina encolheu o polegar, levantou o dedo médio naquela velha saudação e mandou uns dos mais altos e sinceros VAITOMARNOCUFILHADAPUTA que eu já ouvi nos meus quase quarenta anos!

Depois olhou em volta para ver se ninguém havia ouvido, meio envergonhada. Olhou para a estrada de novo com cara de desânimo que logo virou raiva. Jogou a mochila e sentou no chão abraçando os joelhos. Que gracinha! Sorri simpatizando com a cena, também fui meio porra louca durante boa parte da adolescência. Bons tempos... A guimba do cigarro já estava quase queimando os meus lábios, tava distraí­do. Joguei fora a bituca, levantei a gola da camisa e fui seguindo rápido para o caminhão.

De perto ela era ainda mais bonitinha. O cabelo molhado estava preso em um rabo de cavalo mas com uma mecha colada em sua bochecha esquerda que ela afastou para trás da orelha. Seu rosto tinha traços orientais, não era maquiagem ou estaria toda borrada. Lindos lábios rosados com um que de ousadia, como se um sorrisinho malicioso escapasse caso ela não prestasse atenção.

Me olhou sem virar muito a cabeça, tinha um olhar desafiador, como quem avalia um oponente em um duelo.

- Pra onde, princesa? - perguntei me aproximando.

- Litoral - ela respondeu sem piscar.

Tirei as chaves do bolso.

- Te levo até a capital - falei contornando a cabine e abrindo a porta do passageiro.

- Fechado! - respondeu, esboçou um leve sorriso.

Ela levantou ligeiro. Percebi que estava sem sutiã tanto pelo balanço dos seios médios, quanto pelos mamilos durinhos. Pena que a blusa era preta.

Ela pegou a mochila do chão e colocou apenas a alça do ombro esquerdo. Veio vindo, suas coxas faziam aquele ruí­do de fricção em sua calça jeans molhada. Chegou perto de mim, devia ter em torno de um metro e cinquenta e oito de altura pois nem batia no meu ombro. Pôs um pé no primeiro degrau, olhou para a cabine que era um pouco alta para ela.

- Eu dou uma mão.

Ela me passou a mochila, segurou com as duas mãos onde pode se apoiar. Aquela bundinha linda ficou na altura do meu rosto. Coloquei a mão direita espalmada na bunda dela e empurrei para cima. Talvez não fosse a mão que ela estava esperando, enfim, não reclamou. Alcancei a mochila para ela com o braço esquerdo, assim que ela se ajeitou fechei a porta e ocupei meu lugar ao volante.


- Julinha, muito prazer - disse estendendo a mão.

- Alex - minha mão engoliu a dela; pequena, delicada, muito macia, com um esmalte rosinha que combinava com seus lábios - Achei que não ia falar comigo, por eu ser mais velho.

- Nada a ver.

- Tem menininha que não gosta de velho.

- Você não é velho - disse me analisando apenas com a visão periférica - E eu não sou menininha.

- Ah é?

- Uhum. Fiz dezoito tem duas semanas.

- Parabéns, bebê! Que você seja muito feliz e realize todos os seus desejos.

Ela estourou numa gargalhada gostosa e ficou com as bochechas coradas, baixou os olhos. Me senti meio idiota admito, a gente envelhece e não consegue acompanhar o que diabos afinal acontece com as novas gerações.

- Fica sem graça não, tá? Bebê - dei enfase na última palavra.

- Não foi pelo bebê. Foi por causa dos desejos - e acrescentou - Papai.

- Você gostou?

- Uhum, é bonitinho até - estava olhado para o horizonte, pelas cataratas formadas no pára-brisa embaçado pela chuva.

Um sorriso em seus lábios, não consegui decifrar se significava cinismo ou alguma piada que eu não saquei... ou alguma outra coisa. Porra, acho que de repente virei tio.

- Você tem dezoito mesmo ou é mais nova?

Ela me olhou torto.

- Eu sei, eu sei, eu sei. Agora você acha ruim mas quando ficar mais velha vai adorar quando te derem uns anos a menos. Acredite, eu sei, tenho quase quarenta. E eu, sem ofensas, não quero problemas carregando...

- Nem parece - respondeu, no fim das contas não respondendo o que eu havia insistido - Casado?

-Sim - respondi rápido demais - Mas como sabe?

- Seu dedo tem a marca da aliança.

- Problema eu ser casado?

- Nenhum. Até melhor. Transmite segurança e responsabilidade.

- Também! Mas tô sendo sincero. Podia dizer que estava recém separado.

Um sorriso brincava nos lábios dela como se pensasse: até parece que você me engana.

- Filhos?

- Não.

- Mesmo, papai? - devolveu meu comentário anterior com uma espécie de sarcasmo divertido.

- Uhum, mesmo mesmo.

Tirei a mão direita do volante levando o braço atrás do banco. Ela segurou a respiração e sua barriguinha ficou rí­gida, durou muito pouco mas eu percebi. Remexi minhas coisas até encontrar uma toalha e entreguei a ela.

- Obrigada. Não que vá ajudar muito...

Prontamente peguei mais uma toalha. Ela riu, espiou puxando as cortinas improvisadas que separavam o banco do pequeno espaço atrás dele que eu usava de quarto e guarda-roupa. Deu uma olhada e disse:

- É que preciso me trocar...

- Fique a vontade - peguei a mochila dela e passei por cima do banco.

- Brigada - ela passou a perna esquerda por cima do banco, depois a direita e fechou as cortinas.

Ouvi o barulho do botão da calça ser solto e o zí­per sendo abaixado. Olhei pelo retrovisor com o rabo dos olhos, não havia nenhuma fenda. Dei a partida e, pé na estrada... mas a cabeça só naquilo.


Ela voltou poucos minutos depois com uma das toalhas enrolada na cabeça e vestindo uma camiseta preta grande demais para ela. Não percebi o que, se é que, usava algo por baixo. Sentou-se, desta vez um pouco mais perto de mim. Colocou o pé esquerdo em cima do banco e enxugou caprichosamente entre os dedinhos, o mesmo esmalte rosinha, repetiu o processo meticulosamente no outro pesinho.

Eu olhava pelo retrovisor dentro da cabine mas a camiseta atrapalhava e não pude ver o que usava por baixo... se é que estava mesmo usando algo.

Ela se ajoelhou procurando algo atrás do banco, foi inclinando-se, aos poucos a camiseta ia subindo revelando suas coxas, grossas e roliças. A camiseta continuou subindo mais, expondo a parte de baixo das nádegas onde a polpa da bunda junta-se com as pernas. Parece um sorriso, não é mesmo? Ela inclinou-se ainda mais, metade do bumbum de fora, nem sinal de calcinha. Eu aposto dois contra um que ela está sem nada por baixo. Se bem que elas adoram essas calcinhas bem atoladas, nunca se sabe...

Por fim virou-se, sentando novamente. Estava sem a toalha na cabeça e tinha nas mãos um par de meias que já haviam sido imaculadamente brancas, agora tinham um tom acinzentado, tipo pano de chão. Abriu a janela e as atirou na beira da estrada. O vento batia em seus cabelos ainda úmidos, que ganharam um ondulado meio bagunçado. Sensual, provocante, limpinha, fresquinha, perfumada...

- Não vão desencardir nunca mais.

- Uhum - disse distraidamente acendendo um cigarro.

Ela girou a manivela subindo a o vidro da janela mas só até deixar uma frestinha para entrar ar... ar?!? Talvez ela não gostasse da fumaça...

- Se importa? - perguntei com um sorriso sem graça por já ter aceso antes de perguntar, a fumaça entrava no olho direito, não quis nem imaginar a careta que estava fazendo.

- Não se eu puder pegar um.

- Claro - dei um impulso no maço deixando um filtro vermelho exposto, ela pareceu não ficar intimidada.

Normalmente meninas fumam esses cigarros mentolados de merda. Ou aquela porcaria maldita de narguilé, aquele cheiro doce e enjoado nunca mais sai do lugar onde acendem essa bosta. Meninas adoram essas coisas. Acendi o isqueiro a um palmo do rosto dela, esperei uns segundos antes de aproximar, ela encostou na ponta da chama dando uma tragada profunda, expeliu, o prazer era ní­tido em seu rosto. A segunda, terceira e quarta tragadas foram soltas fazendo anéis de fumaça. Parecia uma criança quando aprende um truque novo como estalar os dedos, assoviar, ou fazer bolas com chiclete. Esticou as pernas colocando os pés sobre o painel. Me olhava séria.

- Algo errado?

- Você não parece caminhoneiro.

- Não?!? - perguntei arqueando uma sobrancelha.

- Eu não acho.

- Por quê?

Ela chegou mais perto, enganchou seu braço no meu, apalpando meu bí­ceps com a outra mão. Enrijeci, e não foi só o braço.

- Você não é gordo.

- É que sou alto. Tenho um metro e oitenta e poucos, setenta e dois quilos. Até estou abaixo do peso na verdade.

Ela aproximou seu rosto do meu pescoço, tão perto que eu sentia sua respiração.

- É cheiroso.

- Obrigado.

Pegou a maçaneta da janela do meu lado abriu um pouquinho e atirou o cigarro que havia fumado até um pouco mais da metade pela janela. Enganchou-se de novo, sua perna esquerda dobrada sobre o banco seu joelho tocava minha coxa, o tornozelo esquerdo embaixo do joelho direito, o pesinho balançando sem alcançar o assoalho.

Percebi que estava ficando arrepiado. Será possí­vel que pudesse me intimidar? Diabo! E logo eu que, até agora há pouco só tava pensando naquilo... e ainda estou... e preciso prestar atenção em outra coisa. Tipo, a estrada.

Certo, fui olhando as placas. Quilômetro quarenta e um... quilômetro quarenta e três... quilômetro quarenta e quatro...

Espera... cadê a porra da placa do quilômetro quarenta e dois?!? Será que estou mesmo prestando atenção na estrada? Sim, estou! Pode ser que a estrada esteja em obras e os peões tenham esquecido de recolocar a maldita placa... pode ser que uma cambada de moleques meliantes, vândalos filhos da puta, tenham arrancado ela de lá... pode ser que uma menina tenha distraí­do algum motorista e ele tenha despencado da porra da barroca!!! Perigoso... perigo é excitante...

PUTA QUE O PARIU!!! Pensar em outra coisa é o CARALHO!!!

- Tá com frio? - ela perguntou.

- Hã?

- Tá arrepiado.

Ela percebeu, pensei comigo mesmo.

- E você está tremendo - respondi rindo, sem respondê-la também, olho por olho, criança.

- E você ri, malvado!

- Quer que eu chore, bebê? Quer esquentar?

- Uhum.

Mal deu tempo de sequer pensar em ligar a calefação da cabine e ela se aconchegou mais em mim, bem coladinha. Sentia seus seios em meu braço, os mamilos eriçados roçando por baixo da camiseta. Pousou a cabeça em meu ombro e deu uma risadinha. Baixei os olhos rapidamente para meu colo, sem mover a cabeça. E, é claro, lá estava a lona do circo armada e embaixo dela o palhaço, pelo visto louco de vontade de ser descabelado.

Ela mordeu meu ombro e não muito de leve. Sua mão desceu acariciando meu braço e pousou em minha coxa. Inspirei fundo e antes que pudesse dizer qualquer coisa ela falou, pausada e calma, mas de maneira firme:

- Porque eu quero. Porque você quer. E porque eu acho que talvez você não quer começar, mas não acredito que vá tentar me impedir.


Sua mão apertou minha coxa com força e deslizou entre minhas pernas. Apalpando, moldando a calça para poder ver melhor a forma que a roupa escondia. Lambeu da base do meu pescoço até minha orelha, sua lí­ngua contornou as curvas depois ela mordeu a pontinha. Beijou meu pescoço e minha bochecha. Virei meu rosto para ela, beijou meu queixo, chupou meu lábio inferior e deu uma mordidinha, nossos lábios se encontraram.

Levei a mão ao câmbio, reduzi a marcha e a velocidade antes que estivesse concentrado demais nela para pensar na estrada.

Passei o braço por volta de seu pescoço puxando-a para perto e desci a mão até seu peito, apalpei o seio direito, apertei. O beijo dela ficou mais forte e mais profundo, mas ainda lento. Meninas sabem apreciar o prazer oral.

Ouvi o clique do botão da minha calça ser aberto, depois o zí­per sendo abaixado. Ela puxou meu pau para fora e as bolas também, sua mão puxava o cós da calça para baixo. Suspendi o corpo, ela abaixou a calça até a metade de minhas coxas ainda fazendo força.

- Mais um pouquinho - disse ela sem tirar sua boca da minha.

Me ergui de novo, ela abaixou minha calça até os joelhos que logo caiu sozinha até meus tornozelos. Tirei a única mão que segurava o volante e me livrei de vez das calças. Não parece algo muito seguro para se fazer, eu sei, mas tente dirigir com os tornozelos presos, parecendo a porra de um pinguim para você ver.

- Pouco pelo - disse enquanto alisava minha coxa - Bem melhor assim...

Levantou minha camisa até em cima, beijou meu peito algumas vezes, chupou o mamilo e desceu só com a pontinha da lí­ngua pela minha barriga, deu uma mordida na minha coxa. Segurou meu pau pela base, ouvi ela umedecendo os lábios, foi subindo e descendo a mão bem apertada enquanto se ajeitava ficando de quatro sobre o banco.

A mão parou relaxando o aperto e senti o veludo dos lábios dela quando colocou a cabeça para dentro da boca. Chupou de leve tirando para fora, colocou de novo chupando com mais força agora. Sentia seus cabelos ainda úmidos fazendo cócegas em minhas pernas. Ela foi aumentando a velocidade engolindo cada vez um pouquinho mais. Levei a mão à sua nuca e ela parou, deixando a cabeça presa no céu da boca. Respirou fundo segurando o ar, enchendo os pulmões e aumentando aquele lindo par de seios. No mí­nimo pensou que eu iria empurrar a cabeça dela para baixo. Relaxou quando percebeu que eu apenas queria tirar seu cabelo da minha linha de visão.

Nossos olhares se encontraram, ela sorriu com metade do meu pau ainda na boca. Chupava o pau e começou a acariciar minhas bolas. Ainda sorrindo foi tirando enquanto sugava forte até somente seus lábios estarem tocando a pontinha e então desceu devorando metade dele, subiu deixando só a cabeça dentro da boca e desceu de uma vez só engolindo até a base, segurou um pouco, subiu sugando muito forte até o tirar da boca. Soltei um gemido, meu pau tremeu no ar uns instantes.

- Vocês adoram olhar, né... - não era exatamente uma pergunta.

Uma mecha tinha caí­do sobre seu rosto, eu afastei para trás da orelha dela. O gesto em si já respondeu. Ela não perdeu tempo.

Ela molhou os lábios de novo e voltou ao trabalho. Desta vez mais contida e menos gulosa, essa boquinha sabia mesmo o que estava fazendo. Lambeu da base até a uretra, repetiu o processo descendo o mesmo caminho. Subiu com o meu pau entre seus lábios, circulou a cabeça algumas vezes usando a lí­ngua nos dois sentidos lentamente. Aquele delicioso barulhinho úmido sempre presente! Mais algumas lambidinhas rápidas na glande, terminou com um beijinho estalado na ponta e voltou a engolir inteiro.

Desci minha mão livre da nuca dela percorrendo suas costas até sua bunda, redondinha e macia. Acariciando por cima da camiseta senti um elástico, estava usando calcinha afinal. Subi sua camiseta até sua cintura só para ter certeza.

Sim, estava sim. Ilusão de ótica, a mente prega peças às vezes. Pensamos que vemos aquilo que queremos ver.

E eu quero ver... EU VOU VER!

Continuei erguendo sua camiseta até chegar nas suas costelas. Era uma calcinha preta, e minúscula é claro. Ao invés daquele pequeno triângulo tradicional havia apenas uma tira de tecido que nem conseguia cobrir seu cofrinho. Por que usar uma coisa dessas? Que pergunta mais besta... Enfim, comecei a tirar baixando pelos lados, não havia marca do elástico maculando sua pele perfeita. Reparei que ela não era tão branquinha como eu havia pensado antes, talvez fosse apenas o efeito do frio. Inclusive seu reguinho era da mesma cor. No mí­nimo deve tomar sol pelada. Esfreguei a ponta do meu indicador em seu cofrinho, ouvi uma risadinha.

- Tenho cócegas - disse ainda rindo, depois mais composta acrescentou - Muito tesão também.

Olhei para seu rosto, estava bem vermelhinha mas me olhando no fundo dos olhos. Ela suspirava com meu pau dentro da boca enquanto eu alisava a polpa de seu bumbum, apertei e ela chupou forte, suas bochechas contraí­ram-se para dentro, seus lábios foram subindo, sugando até meu pau pular para fora com um som de uma garrafa de champanhe sendo aberta.

Ela respirou fundo, recolocou a mecha teimosa para trás da orelha de novo, me abocanhou sem usar as mãos, recomeçou a chupar.

Fui deslizando sua calcinha até seus joelhos e senti a tenção no elástico quando finalmente saiu do meio da bunda dela, sem dúvidas fica bem atolada. "E quem é que não gostaria de ficar enterrado bem fundo até o talo num rabo lindo desses?" pensei comigo mesmo quando vi o reflexo na janela do passageiro. Muito redondinha, a pele macia sob músculos firmes, a fenda fechadinha. Deslizei minha mão de sua bunda até sua nuca, ela arqueou as costas como uma gata no cio. Ficou bem empinadinha, de quatro apoiada nos cotovelos, eu contemplava a imagem no vidro.

- Que foi? - ela perguntou com um sorriso divertido.

- Olhando deste jeito sua xana tem a forma de um coração - respondi.

Ela virou rápido para olhar sobre seu ombro, seu cabelo chicoteou o ar com um modo selvagem. Empinou ainda mais pressionando seus seios contra o assento com as pernas bem fechadas. E entre suas coxas brotava um coraçãozinho! Até parecia pulsar!

- É mesmo - parecia admirada - Que lindo!

- Muito - respondi.

- Não se preocupe, papai, vou te dar meu coração - disse encarando meu reflexo na janela com um sorriso nos lábios e pelo menos umas mil promessas no olhar.

- É mesmo?

- Claro! Já está partido mesmo, que se foda.

Não pude evitar uma gargalhada, adoro meninas bem humoradas. O riso libera endorfinas, fato comprovado.

Ela ajoelhou-se segurando a barra da camiseta e foi erguendo lentamente. Meio que gemeu meio que riu tudo junto quando chegou na altura do peito, pois embolou e ficou um tempinho meio enroscada. Tinha um busto de respeito. Os mamilos durinhos, também rosinhas. Tirou a calcinha sem demora, não conseguir ver se sua bucetinha era da mesma cor. Tudo era rosa hoje! Só a cabeça do meu pau que estava ficando roxa, caralho, ela chupava com força mesmo.

Enfim livre e agora toda nua ela aproximou-se segurando o seio direito e guiando-o até minha boca. Chupei o biquinho, passei a lí­ngua em volta, suguei o mamilo todo e depois um pouquinho mais, engolindo o máximo que podia. Ela respirava lenta e profundamente. Levei a mão entre suas pernas, sentia as dobrinhas em sua virilha, os lábios bem fechados, o tipo de buceta fofinha do jeito que eu amo. E estava muito, mas muito molhada.

Isso era bom! Costumo caprichar nas preliminares mas, sinceramente, porra, eu estava dirigindo e isso meio que te limita. Continuei alisando, encontrei o grelinho e com dois dedos fui fazendo movimentos circulares com uma suave pressão. Em resposta ela gemeu empurrando a pélvis para frente. Aconchegou meu rosto em seu peito massageando-o com uma mão segurando cada seio. Dei um beijo sentindo com os lábios seu coração batendo rápido.


Ela ficou quietinha uns instantes mas logo foi se aconchegando em meu colo de frente para mim, uma perna de cada lado roçando o seu grelinho contra meu pau. Ela repousou seus pés sobre meus joelhos, ergueu o corpo com as mãos em meus ombros. A cabeça esfregando nos lábios, ela rebolou e se esfregou até a pontinha encaixar sem usar as mãos. Colou o corpo no meu, colocando sua cabeça em meu ombro e enlaçando seus braços ao redor do meu pescoço. Foi soltando seu peso devagar, respirando fundo. Chegando na metade do pau que é a parte mais grossa, do meu pelo menos, meio que ficou entalado. Coloquei a mão em sua cintura e a forcei para baixo, também ergui meu quadril. Foi entrando devagar, devagar demais, droga!

Hora de se mexer e fazer direito. Mas mal me movi e ela me abraçou forte, seu braço esquerdo pelo meu pescoço e o direito por baixo do meu braço com as mãos unidas e os dedos entrelaçados. Seu peito pressionado contra o meu, provavelmente pensando que uma menina que mal pesava cinquenta quilos pudesse me impedir. Tá bom, então!

- Não, não, não! - protestou ela.

- É melhor eu...

- Ah, não! Fica assim - murmurou manhosa - Por favor!

- Mas...

- Ssshhh!!! Fique quietinho. Não vá me cortar agora!

- Do que você está falando?

- Foi você mesmo que desejou que meus sonhos se realizassem... relaxe.

Oh, agora acho que entendi. Uma tara, uma fantasia meio maluca. Sem problemas, posso lidar com isso. Na verdade não tenho do que reclamar. Reduzi ainda mais a velocidade e com menos barulho pude ouvir que a chuva havia aumentado ainda mais. A tempestade tamborilava no teto.

Quando entrou o pau inteiro ela deu um gemido gutural e começou a rebolar. Senti as bolas molhadas e assim soube que a safada tinha se gozado toda. Mas estava longe se estar satisfeita. Ela se recompôs o melhor que pode e começou a subir e descer rápido, movendo somente a bunda, o resto de seu corpo praticamente não se mexia. Admito que, pelo menos eu, só havia presenciado tal cena em filmes pornôs. Ela respirava profundamente em pleno domí­nio do seu corpo, dona da situação, como se tivesse nascido para fazer sexo. Sentou deixando meu pau todo atolado e voltou a rebolar.

- É por isso que eu adoro pau grande - sussurrou lânguida em meu ouvido - É só sentar que eu gozo rapidinho.

E voltou a cavalgar, com o movimento daquelas nádegas versadas na arte de foder. As polpas de sua bunda faziam movimentos circulares de dentro para fora. Ajeitei o retrovisor para que pudesse ver melhor e também tirei seu cabelo que caí­a pelas costas, segurei ele afagando a nuca dela. Não me atrevi a por a mão em sua bunda. Era uma visão linda demais para uma mão cabeluda e calejada.

Ela deu um beijo estalado em meu pescoço e fixou seus olhos no espelho posicionado estrategicamente, seu olhar encontrou o meu e ela deu um sorriso safado mordendo o lábio inferior. Foi aumentando a velocidade da cavalgada, a xoxota encharcada fazendo sons úmidos quando engolia o pau todo sua bunda batia em meu saco com um aplauso. Ela foi ainda mais rápido e como todo espetáculo digno de nota merece, os aplausos viraram uma salva de palmas castigando minhas bolas.

- Puta pauzão gostoso, grande e grosso - disse ela antes de enfiar a lí­ngua em minha orelha.

Inclinei a pélvis o máximo que consegui para que ela desfrutasse já que elogiava tanto. Por mais incrí­vel que pareça ela conseguiu cavalgar ainda mais rápido em uma velocidade suicida e julgando pelo seu sorriso ela morreria feliz se fosse o caso.

Ah, deus! eu nunca te pedi nada, então é o seguinte: não me deixe desapontar uma gata gostosa deste calibre, amém!

Alguns bons minutos depois, de repente, ela comprimiu com força suas nádegas colando seu corpo no meu deixando a pica inteira enterrada. Ela começou a gritar e quando parava para encher seus pulmões eu sentia as convulsões em seu estômago. E na última todo o corpo dela enrijeceu, ela pegou meu cabelo e puxou com força. Também cravou os dentes no acento e deu um último grito com os dentes entreabertos.

Com as mãos em meus ombros ela me encarou mordendo o lábio inferior. Deu uma risadinha examinando sua mão esquerda, de cada vão dos dedos brotava um tufo de cabelo.

- Você é muito gostoso - disse, batendo uma mão contra a outra - Se não me seguro eu arrancava um pedaço seu.

Sem dúvidas, julgando pela marca de mordida no banco.

Ela levantou-se ficando de joelhos e quando meu pau saiu da buceta dela fez um 'plop'. Mesmo na pouca luz ele brilhava banhado pelas gozadas dela. Sentou-se em meu colo de costas para mim com as pernas bem abertas pendendo sobre as minhas, os pesinhos balançando. Pousou sua mão sobre a minha que estava no volante, a outra estava ocupada apalpando as coxas dela. Dei um beijo em sua bochecha e perguntei:

- Quer aprender a dirigir pelada no meu colo?

- Hoje, não.

Abracei-a bem apertado pela barriguinha, beijei seu pescoço sentindo o perfume dela.

- Como assim... hoje, não?

Ela virou seu rosto para me olhar, a boca e os olhos numa expressão de surpresa.

- Que foi? - perguntei, ainda mais surpreso que ela.

- Então é assim? Vai me comer e depois dispensar.

- Claro que não!

- Que coisa feia! Acha que eu sou dessas, é?

- Juro que não! E você, acha que eu sou desses caras, é?

- Dá ou desce...

- Que horror! De jeito nenhum, bebê.

Ela abriu a janela e foi se ajeitando em meu colo com meu pau encaixado na fenda da bunda dela, ela se esfregando. Beijou minha boca e disse:

- Só pra garantir vou continuar dando...

Ela colocou seus pés sobre o banco um de cada lado do meu corpo ficando de cócoras. Enquanto procurava apoio na janela com a mão esquerda, com a direita segurou meu pau guiando ele para o segundo tempo. Fui beijando suas costas e só lamentei não conseguir cair de boca naquela bunda boa antes que ela encaixasse a cabeça. Ela apoiou a mão direita em seu joelho e com a coluna muito ereta soltou o corpo descendo devagar de uma vez só num gemido longo.

Subiu e desceu algumas vezes até nossos olhos se cruzarem de novo pelo espelho, ela sorriu e disse:

- Ainda não acredito que aguento uma pica desse tamanho - olhou para o meio de suas pernas se mordendo toda - Meu deus, acho que que passa da altura do meu umbigo...

Com minha mão esquerda no volante infelizmente eu tinha que me virar só com a direita e como era muita bunda para uma única mão comecei a bolinar suas tetas. Ela tinha os seios médios muito durinhos, mesmo sentando com força na vara eles não chacoalhavam e ao invés disso apenas balançavam acompanhando os movimentos dela. Se eu não estivesse apalpando juraria que era silicone.

Cavalgando de costas para mim ela diminuiu a velocidade, mas compensou aumentando a força. Flexionava seus joelhos subindo até só ficar a cabeça e então simplesmente soltava seu peso mantendo uma cadência hipnotizante e sensual.

Levei meu polegar até seus lábios e ela sugou avidamente, tirei comecei a acariciar seus mamilos depois dei uma beliscadinha de leve em cada. Desta vez enfiei o indicador e o dedo médio, além daquele rabo esculpido para trepar sua boca também era demais. Ela não só chupava com força como conseguia mover sua lí­ngua com habilidade mesmo de boca cheia. Ela separou meus dedos circulando cada um deles, depois dela deixá-los muito molhados eu coloquei-os sobre seu clitóris e esfreguei firme. Ela começou a gemer de maneira mais gutural e perdeu o ritmo da cavalgada agora alternando a velocidade mas mantendo a força sempre que possí­vel.

Uma gota de suor escorreu da nuca dela serpenteando por sua espinha até desaparecer no reguinho de sua bunda. E só assim percebi que a despeito do frio e da chuva ambos suávamos em bicas.

Passei a pressionar, circulando aquela delicada pérola rosada que brotava na junção daqueles lábios carnudos que depois de tanto engolir rola agora um pouco mais separados. Seu fôlego ficou ofegante, fui aumentando a velocidade da fricção em seu clitóris. Ela arfou durante alguns segundos, então encheu os pulmões e segurou o ar enquanto pulava em cima do pau. Forte e rápido, seriam simples eufemismos para o que ela estava realizando.

Então ela fechou suas pernas tão subitamente e com tanta força que pude ouvir o baque de seus joelhos se encontrando. Suas coxas fechadas com um torno de tão apertadas prendiam minha mão e embora muito restringido continuei a siririca.

Ela soltou o ar retido uivando para o teto dizendo algumas palavras ininteligí­veis. Levantou-se até a metade do pau, manteve mas logo seus joelhos fraquejaram tremendo e ela desceu engolindo o pau todo e inclinando seu corpo em direção ao volante. Tirei a mão com a qual guiava levando até os seios dela e puxei segurando-a contra meu peito.

Que se foda a estrada!

Ei, olha mãe, sem as mãos! Há há há! Tá, parei...

Escorada em mim ela ainda tentou subir mais algumas vezes antes de desistir de vez. Relaxou, a cabeça atirada para trás apoiada em meu peito, eu beijava seus cabelos. Sorrindo de olhos fechados ela me deu um selinho gemendo e murmurando algo que eu não entendi.

- O que, bebê?

Ainda de olhos fechados ela respirou fundo e repetiu:

- Meus joelhos viraram geleia. Minhas pernas estão moles... - sua voz falhou e ela riu - Deus do céu...

- Satisfeita? - perguntei, evitando aquela questão babaca que por incrí­vel que pareça, muitos ainda fazem depois de trepar.

Fica a dica, parceiro: se você faz esta pergunta é porque não prestou atenção e, provavelmente, NÃO FOI BOM PARA ELA. Claro que 'satisfeita' não é o mesmo que 'foi bom pra você', assim como 'minhas pernas estão moles' também não significa 'não aguento mais'.

- Não, ainda não - disse ela balançando a cabeça lentamente - Só vou estar quando você gozar...

Outra dica, se você gozar antes dela e não conseguir dar duas sem tirar de dentro lembre-se do conselho do mestre: enquanto eu tiver lí­ngua e dedo, de mulher não tenho medo.

As meninas são diferentes, elas gozam e continuam, quanto mais melhor. Tenho uma prova sentada em meu colo.

Ela afastou a mecha da testa suada e convidou:

- Me pega por trás. Me come de quatro. Para fechar com chave de ouro só falta você me fodendo de quatro igual uma cadelinha.

- Seu pedido é uma ordem - e era verdade, numa hora dessas eu teria matado por esta menina.

Liguei o alerta e estacionei no acostamento. Mantive o motor ligado, mas duvidando que seja lá que diabos pudesse acontecer me impediria de ir até o fim. E acabaria logo pois estava com o pau latejando. Acredito que durei tanto porquê ela estava por cima, mas agora eu estaria no comando e sei que a sensação de poder é deveras excitante.

Só de ver ela se virando de costas, apoiando as mãos na janela meu pau já pulava de antecipação. Fui ajudando-a, não era exagero pois ela estava mesmo de pernas moles. Sem problemas, logo eu estaria escorando ela com meu pau.

Apontei a cabeça, segurei-a pela cintura e fui enfiando devagar até minha virilha tocar naquela bunda linda. E de quatro então... só pode ser um cartão postal do céu! Coloquei uma mão em cada lado do seu bumbum e apertei forte até a fenda, bem fechadinha, revelar um delicioso cuzinho cor de rosa, paquerando piscou para mim algumas vezes. Ouvi uma risadinha safada, claro que ela fez de propósito, a safada sabe que é gostosa.

Ela estava me olhando por cima do ombro. Afastei meu corpo, segurei seu cabelo e puxei com força. Comecei a estocar forte enfiando da metade para trás. Era a vez de dar o troco e fazer minhas bolas castigarem aquele grelinho a cada metida. Bem empinada e arfando, ela dava um gritinho a cada socada. Colei meu peito em suas costas, soltei seu cabelo e fui apertando seus seios e logo lá estava a direita dedilhando de novo seu clitóris mas desta vez com umas beliscadinhas.

Eu já estava quase ejaculando, infelizmente hora de tirar. Ela deve ter percebido minha intenção pois antes que saí­sse mais da metade da rola ela levou a mão até minha bunda e me puxava a seu encontro.

- Não, não, não, não, não! Eu tomo injeção. Pode gozar, goza dentro, goza dentro, goza gostoso!!! Soca essa pica!!! Me fode toda, mete esse caralho inteiro, enche minha buceta de porra!!!

Ah, eu adoro uma boquinha suja. Segurando-a pela cintura tratei de terminar nossa foda com toda força que fosse possí­vel. E foi forte, minha virilha estalava alto na bunda dela. Gozamos gritando juntos. Gozei com um espasmo forte atolando o pau inteiro, mantive assim e senti mais dois jatos. Fiquei com o queixo descansando no ombro dela. Antes de tirar dei uma última metida e mais uma gozada.

Saí­ de cima dela ficando de joelhos, ela levantou apoiando o braço sobre o banco e pegou uma toalha. Enxugou o suor do rosto e do peito, suspirou, deitou com a nuca apoiada na porta. Dobrou a perna direita e esticou a esquerda acariciando meu peito com o pé.

- E pensar que eu já estava quase desistindo quando você chegou - disse com um sorriso enorme.

- Conseguiria outro, bebê.

- Não para o que eu queria.

- Eu duvido que faltem pretendentes.

Ela fez uma careta torcendo o nariz.

- Não é esta a questão. Aparece, mas é sempre velho, ou gordo, ou fedido, ou ignorante. Quando não tudo isso junto. Mas eu não abaixo meus padrões.

Sorri meio tí­mido. Ela levou seu pesinho até meu rosto e dei um beijinho. Ela ficou roçando ele na minha barba por fazer.

- Não se subestime, papai. Juro que essa foi a melhor trepada da minha vida.

- Você é jovem, bebê. Ainda vai ter muitas.

- Não sei se sobrevivo outra surra de pica desse naipe...

- Te machuquei, bebê?

- Não - balançou a cabeça, me olhando - Quando passar o efeito da foda vou ficar dolorida, mas de um modo bom, normal. Eu que te machuquei, ficou de pau esfolado.

Seu pé foi até meu pau e apontou uma pintinha rosa que não estava lá antes.

- Você é bem apertada.

- Pelo menos era - riu e colocou a mãozinha em concha sobre a xoxota - Quero ver você explicar isso para a patroa.

- Vou demorar uns dois dias. Até lá já sarou.

- Falando em demorar... sempre demora tanto pra gozar?

- Normalmente a primeira é rápida, depois eu...

- CAAAAARALHO! - gargalhando, ela passou por cima do banco e foi revirar a mochila.

Provavelmente vai vestir algo. Também me vesti mas dispensei a cueca, assumi a direção. Ela voltou com um short jeans e uma blusa de estampa florida que caí­a deixando um ombro de fora. Prendeu o cabelo e deitou no meu colo mexendo no celular. Respondeu uma mensagem e o largou de lado.

- Preciso de um cigarro, acende um pra gente - alcancei o maço - Não, não. A gente divide.

Acendi e passei para ela. Ela tragou, expeliu a fumaça com um suspiro e me devolveu colocando o cigarro de novo em minha boca.

- Se sua primeira é uma - fez sinal de aspas com os dedos - Rapidinha e dura quarenta minutos, eu imagino as outras - virou-se de bruços - O que eu não daria por uma experiência dessas?

Dei um tapinha pousando a mão na bunda dela e apertando.

- O cuzinho?

- Hmmmmm - parecia pensar, mas respondeu rápido - Ah, pra você eu daria. Fácil, fácil. Você manda muito bem.

- Como eu disse: é uma viagem de dois dias. Te levo pro sul comigo. O que acha, bebê?

- Não posso, papai - disse ela pegando o cigarro de volta - Já me comprometi.

- Mas com essa chuva não vai adiantar ir para a praia.

- Na verdade vou subir a serra com uns amigos, um deles tem um chalé lá. Digo, o pai dele tem. E já tem três meses que combinamos.

- Bom, não pode me culpar por tentar - disse afagando seus cabelos.

- Bobo, não fica assim - pegou o cigarro e beijou a palma da minha mão - Vou te fazer uma surpresa.

E falando em surpresa, avistei a placa avisando que a capital se encontrava a dois quilômetros.

- Vou aguardar ancioso, bebê.

- Eu também, papai - respondeu sorrindo, sentou-se e calçou um par de chinelos. Olhou pelo parabrisa apontando - Lá estão eles. Provavelmente putos pela minha demora.

Espremi os olhos. Perto de um carro cinza estavam cinco rapazes e duas meninas. Acho que o fim de semana promete. Parei e puxei a mochila dela detrás do banco. Desci e fui abrir a porta para ela, coloquei sua bagagem no chão e ela pulou em minhas costas me abraçando. Colocou o resto do cigarro em minha boca, deslizou a mão pelo meu peito colocando um papelzinho dobrado no meu bolso e deu dois tapinhas.

- Me manda mensagem e assim que eu puder te respondo - disse ela beijando minha têmpora - Logo logo a gente se vê. Certo?

- Você vai me ter sempre que der - respondi sorrindo com o trocadilho.

Tirei uma das mãos que seguravam suas coxas e dei uma última apertada bem dada naquela bunda gostosa antes de colocá-la no chão.

- Ah, mas eu sempre dou - respondeu sem perder a piada.

Ficou na pontinha dos pés dando um beijo de despedida na minha boca acariciando meu queixo. Passou sua mochila sobre o ombro direito e seguiu para sua turma. Joguei o cigarro no chão e voltei para a cabine. Um dos marmanjos já tinha passado o braço em volta de sua cintura. Merda... me permiti uma pontinha de ciúme. Dei a partida e devolvi o aceno dela. Pé na estrada, de novo, mas a cabeça... você sabe.


***Fico feliz que tenha chegado até aqui. Considere dar uma mão pra nós, não custa nada além de alguns minutinhos do seu tempo. Desde já agradeço***


*Publicado por LincolmTeufel no site climaxcontoseroticos.com em 11/03/16. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


Comentários: