Na busca do prazer
- Publicado em: 26/04/15
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- Autoria: Fabby Lima
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Nunca estou satisfeita...
Satisfação nunca foi e nunca será o meu sobrenome.
Pelas ruas vago sem direção, almejando sempre atingir aos meus objetivos.
Por ruas escuras... Não tão desertas...
O meu alvo são aqueles que iguais a mim estão desejando ansiosos por terem os seus corpos colados a outros e banhados de suor.
O meu nome...
Deixa-me que me apresente de outra forma: Luxúria.
A minha pele é branca... Seios fartos... Cabelos compridos e na cor mel... Estatura mediana.
Em minhas caminhadas noturnas busco saciar a minha fome por sexo e dar prazer para aqueles que querendo ou não em seus desejos reprimidos deixando-os extravasarem.
Em mais um de meus rituais através das sombrias ruelas... O instinto me atraiu para uma casa...
Ao adentrar sem ser notada. Pude perceber a presença de um grupo de rapazes que jogavam e riam animadamente fumando e bebendo uma garrafa de cachaça... Um ou dois já se encontravam meio embriagados. Os outros quatro se concentravam no jogo.
Por fim, quando um deles notou a minha presença, quis saber...
- Ora... Ora... Será que a belezinha não tem medo de se aproximar de um grupo de estranhos?
- Medo é uma palavra que não existe em meu vocabulário. - Respondi.
Todos me olhavam extasiados... Podia notar o desejo em seus olhares maliciosos, e era aquilo que me alimentava.
A minha pele branca, sem mensura de cicatrizes... O vestido vermelho que trajava...
O que lhes por meio do acaso era oferecido... Os seus corpos passariam a ser o meu alimento...
Tão logo mostrei ao que vinha... Perder tempo... E quem se preocupa com ele quando se o tem pela eternidade?
Enquanto eles se comunicavam entre olhares, o grupo começou a me cercar... E agindo de forma rápida, amarrei cada um como moscas indefesas em uma teia qualquer.
Eles estavam estupefatos...
Como uma mulher indefesa poderia possuir tanta força e poder?
Ai que eles se enganaram... Não sou uma mulher qualquer.
Quando dilatei as pupilas revelando não somente os meus olhos vermelhos e minhas presas...
E, para demonstrar do que seria capaz, montei sobre o corpo de um deles e cheirando o seu pescoço... Lambendo-o bem devagar, cravei os meus dentes nele e suguei até a sua última gota de sangue.
O cadáver foi largado por mim sem o menor resquício de culpa... Ressecado e sem vida!
O desespero podia notar nos olhares dos outros... Como eram tolos em acreditar que poderiam sair dali sem ao menos satisfazerem os meus desejos carnais.
Para cada um deles friamente olhando... Analisando-os... Um deles foi o escolhido e o libertei. E, ao fazer menção de sair correndo, o fiz nu... E tão logo abaixei e coloquei o cacete em minha boca para sugá-lo. Ele instintivamente suspirou aliviado e começou a se entregar ao desejo e fez aquilo com tanta maestria que poderia deixá-lo vivo para me servir... Mero engano seu!
O segundo rapaz também o soltei e ele veio em cheio sugar a buceta... Enquanto o outro socava na minha boca... Os que ainda se encontravam presos, faziam sinais de que estavam excitados e desejando participar do meu insano bacanal.
Não queria cessar com os meus movimentos e com um simples piscar de olhos as suas cordas se afrouxaram e eles puderam sair de suas amarras. Quem estava no comando era tão somente eu.
Como uma pecadora que sou de quatro sobre a mesa que eles antes jogando o seu carteado, agora era tocada... Lambida... Sugada... Todos os meus buracos eram preenchidos. Então, deixei que eles pensassem que eu fosse o seu brinquedinho... Permitindo me tocarem...
Quando um me puxou da mesa e me apoiou sobre ela fincando o membro teso na buceta e o outro em cima colocou-me para chupar o cacete, enquanto os outros olhavam se punhetando...
A carne branca sentia bater na madeira...
O terceiro me puxou para o chão, deitando-se e metendo o cacete de onde o outro havia saído, e o quarto foi alisando o meu ânus e enfiando o dedão, e dando uma cusparada no meu rabo foi invadindo-o formando assim uma dupla penetração.
O meu corpo era jogado de um lado e para o outro.
Eu lhe proporcionava o que desejavam e eles me dariam algo mais precioso ainda... E apenas possuíam uma vaga ideia.
- Isso! Vadios! Fodem os meus buracos! - Pedia.
- Vadia aqui é você! - Um deles falou.
- Piranha! - O outro emendou.
- Deem-me prazer... Alimentem a minha eternidade! - Gritava.
Os meus cabelos eram puxados com violência...
- Puta gostosa...
- Safada...
- Piranha...
Toda aquela voluptuosidade... Todo o desejo carnal alimentava-me... Era disso que precisava... E eles nem se preocupavam com os corpos sem vida dos amigos caídos no chão frio... Queriam mesmo satisfazer as suas necessidades e não se importavam como.
Os rapazes se revezavam para saciar todas as minhas vontades... E exercia uma força fascinante em meu desejo... Quanto mais sexo... Quanto mais orgia... Mais a minha alma ganhava vida... E assim teria toda a eternidade em minhas mãos... A linha tênue do tempo atravessando... O poder se concentra em minhas mãos.
O álcool percorria por cada centímetro de nossas veias...
De quatro sobre a mesa, um deles estocava a buceta... E me entreguei à devassidão do gozo, a sua excitação foi tão grande que logo em seguida ejaculou o líquido precioso que havia ido buscar... Quando perdeu as forças e caiu ao chão, como se parecesse tonto e sem explicação.
Os outros disseram que ele não era de nada...
E demais me colocaram sobre um velho sofá com cheiro de sexo, podia sentir e visualizar cada uma das mulheres que ali estiveram antes de mim...
A orgia era consumada durante a madrugada... O meu comportamento de uma mulher louca, insana e devassa... Os seus xingamentos continuavam... Embora pudesse sentir o desespero em seus atos, como se pudessem fazer com que lhes poupassem as vidas. Nunca senti piedade de minha caça e, não haveria uma primeira vez. Tenho a plena compreensão de que fui criada para nunca recuar em meus propósitos e para continuar sobrevivendo entre as criaturas da noite não poderia demonstrar nenhum pingo de fraqueza.
As oito mãos passeavam sobre o meu corpo, bocas tatuavam a minha pele clara... E eu os permitia que se sentissem poderosos em sua concepção de macho... Dando-lhes corda para depois então puxá-la e dar o xeque-mate... A cartada final.
Eu me sentia a mais devassa de todas as criaturas... Por um momento eu me esquecia de que eu a própria mãe do caos da luxúria... E quem é que se importava? O orgasmo alheio alimenta a minha vida perversa.
A magnitude do momento era intensa... Em gozos que transcendiam... Nos corpos molhados pelo suor... O cabelo grudando na pele... E eles se sentiam machos e viris... Gozando... Perdendo as forças, mas deixava que se recuperassem... Até que totalmente perderam as suas forças... Pois suguei deles cada gota de sêmen que pudessem me oferecer. Assim como um simples mortal depende da comida e da água para sobreviver... O meu corpo se alimenta da energia do sexo... Da ejaculação humana... De sangue...
Quando os seus corpos já se achavam extenuados... Todos eles cumpriram o seu destino se satisfazendo comigo... Bebi um a um o sangue de seus corpos totalmente indefesos diante da minha força sobrenatural, o primeiro em uma taça... O mais delicioso de todo o elixir.
Ao meu redor olhando, antes acompanhada... Vislumbrava cada segundo como se fora um filme passando diante de minha visão... Alimentada pelo desejo... De simples mortais que pensam que podem me vencer... Mas cada um deles se percebe presos diante de minha armadilha coagidos diante de sua mais doce e cruel fraqueza: O sexo!
Nunca serei a caça... E sua a predadora...
Pois nem mesmo o tempo pode me deter...
Viajo pelas madrugadas...
Posso estar aqui neste momento ou em menos de décimos de segundo posso estar do outro lado do mundo... Em busca de alimento... De mais orgias sexuais...
E se desejam saber quem eu sou... Posso estar te espreitando agora... Neste exato momento!
Prazer! Posso ser o seu mais pervertido e cruel pesadelo: Lillith!
FABBY LIMA
*Publicado por Fabby Lima no site climaxcontoseroticos.com em 26/04/15. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.