Picalândia - o reino do pecad
- Publicado em: 23/05/15
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- Autoria: Mascarado-69
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Era uma vez...
Num país muito distante, insular e tropical, com extrema organização e de leis severamente rígidas, um povo excentricamente guiado por uma sociocultural (des)orientação sexual.
Na tirania da luxuria, quem mandava eram os bem-dotados: nesta sociedade machista, aliás, de supermachos, qualquer espécime com pênis igual ou maior a 20 cm de comprimento, cuspidor superior de 200 ml de esperma aquecido, com diâmetro satisfatório de rombudez de talo final e saco escrotal de bom aspecto, detinha privilégios especiais sobre qualquer mulher: casada, noiva, comprometida, solteira e/ou donzela. Também eram promovidos para rentáveis cargos comissionados.
Eventualmente, algum "complexado" se revoltava, enciumado e incomodado de ter que entregar sua amada aos picões da vida que botassem o olho gordo nela. Sofria os rigores impiedosos da legislação, sendo encarcerado ou executado. Mulheres foragidas por pânico, isto era comum entre as virgens diante da visão abrupta dos convocadores sexuais, também eram punidas, ficando a disposição do funcionalismo púbico de elite.
Ou seja, Picalândia era um lugar muito injusto para quem não nascia com as proporções avantajadas. Só uma revolução poderia mudar isto, entretanto, as maiores lanças eram inimigas do povo comum, sendo a tradição guerreira disputada com esta curiosa técnica esgrimista.
A vida seguia seu curso em Picalândia, o jovem e belo casal, Perolaine e Ed, passeava de mãos dadas pelo parque, fazendo planos quando foram abordados por Paulo Picasso:
- Exijo meus direitos constitucionais sobre a sua mulher! - disse mostrando as duas documentações.
- Isto é um absurdo! Estamos em uma área pública...
- Não importa! Vamos para aquele banco embaixo da árvore, fique na frente para não assombrar nenhuma criança desavisada.
Ed obedeceu a contragosto, pois era muito traumático ver sua namorada ser descabaçada na sua frente. Tinha a ilusão de que ela não chamasse a atenção dos usurpadores sexuais até o casamento, pois eram, peremptoriamente, proibidas cerimônias sem os encaminhamentos burocráticos, que sorteavam as mais belas noivas para os melhores ascendidos penianos. Perolaine usava uma burca estilizada para esconder suas curvas e carnes mais salientes, o que não sabia é que esta camuflagem já estava manjada pelos caçadores de gostosas do reino.
- Você não ensinou esta jeca a boquetear? - Reclamava Picasso, homem desagradável de modos e de aparência.
- E podia?
Perolaine tentava agradar o gigante, mas estava assustada e sem jeito, lambia, chupava, chupava e lambia desritimadamente. Lembrava-se de uma garota que na semana passada tinha sido atingida no útero por um exagerado sexual. Estas beldades eram disputadas pelos rolas de ouro da federação, como um pesado tributo. Um imposto que poderia se repetir inúmeras vezes, enquanto durasse o encanto vital da mulher. Uma sina das mais belas.
- Senta aqui, esta chupada tá muito fraca - disse Picasso sentando no banco com o mastro em riste.
Perolaine obedecia mais que as suas tremulantes pernas, enquanto Ed via o momento exato que aquele Picasso, com toda a resistência possível dos tecidos, explodia o hímen de Perolaine.
- Fio da p... - Revoltava-se Ed.
- Como é que é? - Questionava Picasso enquanto torneava impiedosamente a chorosa Perolaine - Tá querendo morrer bicho besta? E você chorona, rebola, rebola e grita upa, upa, cavalinho!...
- Upa, upaaaaaaaaa! Cavalinhoooo...
Apesar da dor e dos maus tratos, algo além daquele pau descomunal invadia Perolaine neste momento: experimentou uma senhora gozada, concomitantemente as esporradas latejantes de Pablo, dando, no último suspiro, uma envergonhada olhada para seu noivo pálido e impotente.
- Bora, que agora é a vez do bufante!
- Eiiii! Isto não é necessário - disse Ed.
- Fica na tua que o teu chifre é institucional - falou Picasso posicionando uma Perolaine mais conformada e aguerrida, de quatro no assento de madeira, apoiada no encosto de ripas horizontais, empinando o bumbum com certa faceirice. Picasso se tornava mais cruel à medida que sua tara crescia:
Cospe aqui, Cornélio! - falou já posicionado para empalar Perolaine - Ou você quer que ela sofra desnecessariamente... Vai no seco mesmo?
Ed vacilou, a humilhação era grande, mas sua gatinha não tinha culpa, apesar de que ele não gostou daquela estremecida sem vergonha. Cuspiu! Era o único lubrificante possível para amenizar o sacrifício de Perolaine, cuspiu, cuspiu várias vezes, cuspiu com força, como se fosse machucar aquela tora mentirosa, tatuada com marcação de régua. Tinha que ter topado logo com um top 30.
Ele foi cavando com a pica colossal, forçando, alargando o ânus estreito, um anel de couro apertando, sem memória nem de prisão de ventre, lambuzado e batizado com a saliva do noivo petrificado.
- Socorro! Acuda! Acuudaaa... - Berrava Perolaine, chicoteando pescoço e cabelos, arranhando as tábuas.
- Eu tô acudindo! Tô acuuudindo, lá dentro...
E aquele homem enorme levantava a moça, ou a ex-moça, pela vara, girando-os em solo e girando-a no bastão, estonteantemente, abraçando-a na altura dos seios, amassando-os, mordendo o lóbulo da orelha esquerda, arrepiando e arrombando, urrando e gozando, em 360º pelo parque, em orgasmos unidos de novo. Ed olhava em volta pra ver se alguém testemunhava sua desgraça, tinha pena de Perolaine, queria se rebelar, mas por fim, apertou, apertou, apertou a pinta e gozou também, por dentro da calça, submisso. Não era um pau premiado mas servia, quem sabe agora, que tinha servido à pátria, poderia viver em paz com Perolaine, nesse país maluco e sem justiça social.
*Publicado por Mascarado-69 no site climaxcontoseroticos.com em 23/05/15. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.