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Nunca fui santa

  • Conto erótico de hetero (+18)

  • Publicado em: 07/08/16
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  • Autoria: Anita
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Mas também conheci os piores tipos de homens nessa vida.


Muito novinha ainda era assediada por meu tio, sobre ele não vou comentar, pois ainda não tinha noção alguma do que significavam suas investidas e ele, felizmente, nunca obteve sucesso.


Meu primeiro namorado me deu o primeiro beijo e já introduziu uma das mãos sob minha blusa. Quase morri de susto.


Os rapazes safadinhos que me paqueravam viviam querendo transar comigo, eu só queria beijar na boca, pois nem isso sabia ainda fazer direito. Adiei a perda da virgindade por tanto tempo, que quando ela se foi nem deixou lembrança, ou saudade.


Em meu primeiro emprego, em uma empresa japonesa, fui assediada por um dos chefes (um brasileiro, claro) e acabei perdendo o emprego por não aceitar suas investidas.


Minha mãe casou-se umas dez vezes e por este motivo tinha que se desdobrar cuidando de mim. Nunca me deixava sozinha com o padrasto do momento. Destes, apenas um me deu trabalho, mas cuidei dele direitinho.


Mamãe trabalhava em dois empregos e às vezes não estava em casa no princí­pio da noite, chegava muitas vezes mais tarde, mas garantia que eu tivesse atividades fora de casa a fim de que não me encontrasse com seu marido. Pois então, um dia minha aula de balé foi cancelada e cheguei um pouco mais cedo que ela em casa.


Quando cheguei à cozinha em busca de um lanche, ouvi uns sons estranhos vindos da lavanderia. Senti tanto medo, geralmente sou muito medrosa à noite, vejo bichos em todo lugar e até fantasmas. Lentamente fui chegando perto da porta da lavanderia e comecei a prestar atenção melhor aos sons que ouvia.


Imaginem meu susto ao me deparar com meu padrasto num cantinho, com uma calcinha minha usada nas mãos, se masturbando e gemendo baixinho. Ele cheirava e lambia a peça com os olhos fechados. Aquela visão me causou vertigens, mas, como em tudo na vida, no primeiro momento fiquei sem reação, então, da mesma forma silenciosa que havia chegado procurei sair dali sem ser notada.


Segui para meu quarto indignada com o que havia presenciado, mas achei que de alguma forma ele deveria ser punido. Não quis contar à mamãe, pois ela provavelmente faria um escândalo, pediria o divórcio e eu teria em breve que aprender a conviver com outro "pai". Quem sabe se o próximo não seria até pior?


Passei quase a noite inteira pensando no que faria e então desenvolvi um plano.


No dia seguinte faltei ao meu compromisso e cheguei também mais cedo em casa. Como no dia anterior ouvi os mesmos gemidos vindos da lavanderia. Entrei e fechei silenciosamente a porta e daquela vez cheguei bem pertinho dele e disse bem devagar:


- Oi, Lu!


Nunca vi na vida tamanho desespero, achei até graça. Ele abriu os olhos e ficou tão constrangido por ter sido flagrado que não conseguiu articular sequer uma frase completa. Nem sabia que meu padrasto era gago. Permaneci em silêncio olhando-o fixamente. Sugeri que respirasse profundamente até notar que havia se acalmado.


- Dê-me a calcinha. Disse-lhe calmamente.


- Agora ajoelhe-se aos meus pés. Completei.


Quando o vi tão vulnerável à minha frente, pisei com meu pé direito naquelas bolas descobertas e depois de ouvir seu gemido de dor, levantei minha saia, afastei a calcinha e ordenei:


- Pode chupar agora.


E ele chupou, e parecia ávido por isso. Fez até direitinho, senti sua lí­ngua quente e gostosa. Ele introduzia a lí­ngua e chupava a boceta inteira. Estava bem gostoso.


- Continue se masturbando. Ordenei outra vez.


Rebolei um pouco mais naquela lí­ngua e gozei com muita intensidade com aquele homem ajoelhado aos meus pés, ele também gozou. Falha minha, pois não tinha intenção alguma de permitir isso.


- Limpe-se e caia fora daqui. Finalizei.


- Lindinha, por favor não conte à sua mãe, desde que cheguei a esta casa morro de tesão por você, mas nunca faria nada que te prejudicasse pois sei que ainda é virgem (eu não era). Depois desse episódio de hoje juro que não farei mais nada desse tipo, pode confiar em mim, por favor. Suplicou o pobrezinho.


- Não vou contar à mamãe, sei que ela infelizmente te ama e não tenho coragem de causar sofrimento à pessoa que mais gosto no mundo.


Realmente Lu nunca mais me deu motivos para preocupação, continuamos morando na mesma casa e após cinco anos me casei com o único homem verdadeiramente legal que conheci. Depois daquele dia entretanto, percebi uma transformação em mim, não sou mais apenas uma mulher, me desdobrei em duas. Uma, trabalha, anda pelas ruas, vai ao banco, paga suas contas, leva seus filhos à escola. A outra, vocês estão lendo aqui.

*Publicado por Anita no site climaxcontoseroticos.com em 07/08/16.


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