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Não esperava aquilo.

  • Conto erótico de hetero (+18)

  • Publicado em: 19/08/16
  • Leituras: 6966
  • Autoria: casada_safada
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Era quinta-feira 11h, estava no trabalho, quando meu telefone tocou.

- Oi meu amor!!!!

Eu imediatamente reconheci a voz, era Victor, o amigo mais gay que já tive em minha vida.

- Oi meu amor. Como você está ? Estou morrendo de saudade.

- Estou bem sua vaca. Esperei sua ligação ontem e você me abandonou.

Ele tinha saí­do com um cara novo terça-feira e esqueci de ligar para saber como foi.

- Minha nossa... Me perdoe, esqueci. Como foi ?

- Agora quer saber não é, mas não vou te contar, vai ficar curiosa. Na verdade te liguei pra saber se quer sair comigo amanhã ? Consegui entradas para aquela boate que você ama.

Sempre que queria sair só pra dançar até não aguentar mais saia com ele para alguma boate gay. O bom dessas boates pra mim, heterossexual, é que posso dançar sem fim, sem aquela " preocupação " de pegação, ou os caras te assediando.

- Acho ótima ideia. Daí­ você aproveita e me conta como foi sua pegação de terça.

- Certo amiga desnaturada. Passa aqui em casa às 23h.

- Poxaaa... Faz isso comigo não, eu te amo. Te pego as 23h então, bjs.

- Beijos e até amanhã.

Desligamos.

A boate que ele se referiu era super bem frequentada. Só para entrar pagávamos uma fortuna, mas ele já teve um caso com o barman de lá e conseguiu as entradas.

O dia seguiu muito tranquilo, assim como a sexta feira.

Cheguei em casa na sexta , tomei um bom banho e coloquei meu vestido preto bem curtinho, meu salto alto e caprichei na maquiagem.

No horário combinado o taxi parou em frente à casa dele e fomos à boate na zona Sul do Rio de Janeiro.

Era quase 23:30h quando entramos na boate . Fomos direto ao bar, para a atualização das fofocas da semana.

Depois da primeira caipirinha e muitas risadas fomos a pista de dança.

Dançamos como se não houvesse amanhã.

Sinceramente, acho que poderia pegar qualquer um naquela boate, só tinha gente bonita, pena que eram todos gays.

Algumas mulheres chegaram, mas dizia que não era minha praia e ficava numa boa.

Fui ao bar pegar outra bebida e descansar um pouco, enquanto meu amigo conversava com um cara na pista.

- Pronto, ele já se arrumou. Disse em voz alta dando uma risada.

- Oi, tudo bem ? Falando sozinha?

Quando olho pro lado, morrendo de vergonha por estar falando sozinha, vejo um Deus grego, russinho de olhos azuis, aproximadamente 1,90m e aquela maldita barba por fazer. Desses que só encontramos nas revistas do moda.

- Hahahaha... Pois é ... Disse sem graça... Tenho esse péssimo hábito, mas não conta pra ninguém, por favor. Muito prazer, Nina.

- Pode deixar gata, seu segredo está guardado. Me chamo Arthur. Posso ser bem direto com você? Ele disse.

- Por favor , diga. Eu disse curiosa e observando que ele não parava de olhar para meu amigo. Imaginei que fosse pedir que eu o apresentasse, levando em conta que meu amigo era tão gato quanto ele.

- Quero saber se você é gay...

- Minha nossa... Cai na gargalhada.

- Não ri não. Vou dizer porque disse isso.

- Sou toda ouvidos... Na hora percebi que ele estava se sentindo um peixe fora d'Água.

- Responde.

- Não, não sou.

- Certo... Eu tinha quase certeza disso, mas só queria confirmar.

- Quase certeza, como assim?

- Estou de olho em você desde que cheguei e vi que dispensou algumas mulheres que chegaram em você... Então, como eu também não sou gay ( nessa hora soltei fogos por dentro... Kkk) achei que poderí­amos conversar um pouco.

- Então, se não é gay, o que está fazendo aqui como um peixe fora d'água?

- Estou visitando meu irmão que mora aqui no rj e ele insistiu em vir aqui hoje por causa desse DJ... Disse dando um sorriso que me fez molhar a calcinha. - Olha ele aqui... Vou apresentá-lo a você.

Quando olhei vinha meu amigo de mãos dadas com um cara , tão lindo quanto meu amigo... E era o irmão do Arthur.

Fomos apresentados e no minuto seguinte Victor e o irmão do gostosão estavam se atracando do nosso lado.

Não demorou muito para imitarmos a cena do nosso lado.

E ele beijava muito gostoso... Começou lento, segurando meu rosto com as mãos, depois uma das mãos seguiu para meus cabelos, dando leves puxões enquanto me dava beijos mais quentes e molhados.

Ele roçava a barba em meu pescoço me fazendo arrepiar, e alternava com leves lambidas até minha orelha.

As coisas esquentaram tão rápido , que quando dei por mim ele já passeava com uma das mãos por entre minhas coxas.

- Vem comigo... Disse pegando-o pela mão e subindo a rampa para o segundo andar da boate, conhecido por ser o andar da pegação.

Esse andar tinha umas mesas de sinuca , bar e umas poltronas, além de um paredão sem iluminação nenhuma. E foi pra lá que nós fomos.

Quando chegamos já havia outros dois casais, duas mulheres e o outro com dois caras.

O casal com as garotas estava quente. Uma delas estava chupando o seio da outra.

Arthur disse que na cidade dele nunca tinha visto algo parecido com aquilo. Ele era do Rio Grande do Sul.

Acho que aquela cena mexeu com ele, pois ele estava com muito tesao.

No segundo seguinte eu já estava sendo sarrada com muita vontade naquele pedacinho de parede que tomamos pra gente.

Ele descia a mão pelo meu decote nas costas até aquelas covinhas perto do quadril, que na minha humilde opinião é a parte mais bonita do meu corpo.

Suas mãos eram quentes e grandes e me faziam sentir aconchegada.

Eu gemia baixo no seu ouvido enquanto ele já me acariciava por cima da calcinha, que já estava muito molhada.

- Nina, não estou aguentando essa sarração, preciso muito te comer. Vamos pra outro lugar?

- Também não estou mais aguentando, disse acariciando ele por dentro da calça. Ele estava úmido. Não era grande , mas bem grosso... - Vamos sair daqui.

Levei-o para o outro lado oposto à que estávamos, passando pela rampa de descida.

- Calma delí­cia, a descida é aqui.

- Não vamos sair da boate, você vai me comer agora, tenho urgência nisso também. Disse rindo e olhando bem safada pra ele. - Vai me comer agora no banheiro.

- Bem que me avisaram que as cariocas são bem sapecas, mas não imaginava tanto assim.

- Você ainda não viu nada . Se me fizer gemer bem gostoso não vai se arrepender.

- Então vamos logo. Ele disse apertando o passo em direção ao toalete.

Aos risos entramos no banheiro e logo percebemos que alguém já tinha antecipado minha ideia. Ouví­amos gemidos e respirações ofegantes.

Entramos no último Box e antes mesmo de fechar a porta ele me imprensou contra a parede.

Parecia ter pressa e fome.

Segurava meu rosto com as duas mãos e me tomava beijos de tirar o fôlego.

Em seguida subiu meu vestido e sem pestanejar agachou-se e abocanhou minha boceta ainda por cima da calcinha.

Eu tentei tirá-la, mas só consegui fazê-la descer até os joelhos e por ali ela ficou um bom tempo, assim como ele e sua lí­ngua ligeira.

Ele me sugava com uma pressão enlouquecedora e alternava com lambidas e estocadas já com dois dedos.

Eu o agarrava pelos cabelos e o pressionava contra meu corpo que a essa altura já dava sinais de que não aguentaria por muito mais tempo.

Eu gemia alto - Arhhh... Para que eu vou gozar... Tentava sussurrar mas acho que não estava conseguindo.

- Goza pra mim gostosa... Deixa essa bocetinha melar minha cara , vai...

Ele disse isso me olhando com aqueles olhos profundamente azuis... Não acreditei naquilo... Pensei comigo... É sorte demais. O cara é lindo e ainda chupa gostoso. Hahah

Gozei perdendo todas as minhas forças. Minhas pernas fraquejaram e ele teve que as pressas me segurar para que eu não caí­sse no chão.

- Não pense que vai sair daqui agora guria, agora é minha vez. Vire de costas .

Recuperei o fôlego e fiz o que ele pediu. Enquanto ele se ajeitava e colocava a camisinha consegui enfim tirar minha calcinha e apoiar uma das pernas no acento sanitário. Inclinei o corpo me apoiando na parede quando ele bem devagar vai entrando em mim.

Suas mãos apertavam meu quadril dando ritmo as estocadas que aceleravam a cada segundo.

Ele levou uma das mãos aos meus cabelos me forçando a virar e beija-lo. Ainda podia sentir em sua boca o meu gosto o que me deixou com mais tesão, se é que era possí­vel aquilo.

Nossos gemidos sem pudores, a música da boate e todo aquele clima estava me fazendo ferver.

Cada vez mais fundo ele entrava em mim o que me fez sentir sua pulsação por dentro...

Não demorou e ele gozou.

Estava lindo, suado e com as bochechas vermelhas... E eu, descabelada e sem calcinha.

No dia seguinte ele voltou pra sua cidade. Trocamos alguns e-mails mas nada além disso.

Outro dia o vi na tv, gato desfilando em Londres , dai tive a lembrança daquele dia e pude escrever esse conto. Espero que gostem e comentem.






*Publicado por casada_safada no site climaxcontoseroticos.com em 19/08/16.


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