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VOU TE LIGAR, VOCÊ PODE ME ATENDER?

  • Conto erótico de hetero (+18)

  • Publicado em: 12/09/16
  • Leituras: 3864
  • Autoria: Naná
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Ana era uma moça recém saí­da de um turbulento casamento que levou 7 anos de sua pacata vida, nascida e criada no mesmo bairro, por ali mesmo encontrou seu namorado, noivo, marido e agora seu ex-marido...



Separara-se há um ano e até que as finanças se equilibrassem, ela morou sozinha em uma quitinete, numa comunidade na Tijuca, Borel, ficava distante da sua antiga casa, ficava longe de seus pais, longe do seu ex, embora só e em um lugar simples, ela era feliz ali, ninguém a perturbara!



Encantava-lhe o lugar, o modus-operandi da vida em morro, as pessoas tão simples e do bem, não via muita revolta da parte das que trabalhavam duro, ela via uns botequins, botecos, ou sei lá que raios eram, que vendiam bebidas, e ofereciam karaokê pro povo se distrair.



Os fins de semana eram agitados, com carros de luxo subindo e descendo ladeira, eram os compradores, revendedores, pessoas de outros morros e de outras classes que iam pra consumir, vender, revender e pôr a máquina econômica do mal carioca funcionar, ela sempre atenta à quem comandava o tráfico, como comandava, e via as pobres crianças ví­timas desse caos, desde cedo, em tenra idade, suas famí­lias as deixam nas mãos dessas pessoas, elas só aprenderam a fazer aquilo: defender o comando, vender tóxicos, e pegar em armas, dando tiros a ermo, essas cenas comoviam Ana, eram dias difí­ceis quando haviam operações policiais, sem aviso prévio, entravam nas ruas e vielas, via a morte de perto, o corre-corre dos tiroteios, algum menor no chão, baleado ou morto!

Pra se distrair frequentava uma dessas biroscas e conversava com as mulheres de sua idade, também sem maridos, sempre de bom humor, sem essa frescura de rico de baixo-auto-estima, faziam cabelos, unha, tudo no mesmo lugar, na mesma birosca, ao fundo o som de um forró mal acabado e berrento, uma cerva de péssima qualidade na boca, e umas bobagens contadas ao relento...que a faziam corar, sorrir e esquecer seus últimos capí­tulos da vida!



Ana era muito observadora e naqueles momentos e tentava tirar daquele mundo em que se enfiou, o máximo de evolução pra si, trabalhar era o seu objetivo, trabalhando ela não pensava no ex, na casa, na vida que deixaram pra trás, aceitou logo trabalhar em dois lugares, ali no morro perto de sua casa pegava das 18 às 00h em uma Distribuidora de Bebidas, e pela manhã no escritório de advocacia, assim, guardava dinheiro, logo em breve, sairia dali.




Às madrugadas Ana para preencher o vazio do seu corpo, que aos 32 anos, exalava desejo, pois, só tinha tempo pra trabalhar, pegava seu notebook, entrava em sites, lia mil coisas de seu interesse, via filmes, até encontrar um site de bate papo, era fascinante o mundo naquele ângulo, sozinha às noites, parecia perfeito! Não precisava de ninguém, nem queria! Seduzia qualquer Zé Mané de bate papo, e sorria vendo o sofrimento dos mesmos, quando ela frustrava a tentativa dos caras em vê-la, jamais se expôs!



Certa noite, Ana entrou numa sala de bate papo Uol, Sexo, Por telefone, achou aquilo curioso, encontraria alguém pra conversar, ela sábia, tinha as manhas, não era qualquer pessoa que daria o número do telefone, papo vai, papo vem, alguns Nicks frustrantes, e achou Henry, disse-lhe o homem de outra cidade que era Engenheiro de Comunicação, ela pra não ficar por baixo, inventou-lhe uma Secretária Executiva, os dois bateram longo papo, ele casado, nome Carlos, dizia estar sem sono e todo aquele lenga-lenga tí­pico de sala de bate papo.



Trocaram os números de telefones, usavam o aplicativo pra se comunicarem, ela provocava naquela voz rouca por áudio, aveludada e cheia de paixão, ele pediu que ela narrasse um poema erótico, achou inusitado, e narrou-lhe SEXO de Samara Deyse, lentamente, roucamente, entre pausas e suspiros:


Anoiteceu

Todos se foram

Somos só eu e você

Em um universo só nosso

Ao deitar

Sinto sua respiração na minha face

Minhas mãos passeiam por seu corpo

Sua boca aproximando da minha

Com desejo

Com amor

Com carinho

Com calor

Sem palavras

Apenas gestos

Nada mais é necessário

Quando dois corpos se juntam

É instinto

Um compreende o outro

Descobrindo o que se promove nos demais instantes

As mãos se entrelaçam

Bocas respirando uma na outra

Exalando o que sentem

Transpirando desejos

Respirando tesão

Sussurrando gemidos

Até chegar no topo

O que era vivo

Morre por instantes

A mais erótica e intensa sensação

De amor, de tesão

Querem uma a outra

Por algo que vicia

E minutos depois

O ritual se inicia



Carlos - Que lindo, Bravo! Na sua voz foi excitante! Vendo sua foto aqui que linda morena você é, que voz doce, queria você aqui comigo!

Ana - Sua voz também é muito gostosinha, é grave, rouquinho também! Algo mais que queira que eu recite?

Carlos - Não! Vou te ligar, pode atender?

Ana - Sim!

Em instantes o telefone toca...

Carlos - Oi minha linda! Que morena linda você é, essa boquinha carnuda, esses cabelos! Gostei de ti!

Ana - Para com isso!

Sorriu gostosamente...

Carlos - Quer fazer amor comigo?

Ana - Como assim ? Você virá aqui na minha cidade ? Provocou-o.

Sua voz embargava, ela sentia a sintonia, a energia sensual que ele emanava...

Carlos - Sim, claro que vou ! Mas não hoje não é ? Quero você Ana!

Ana, bem rouquinha... - Você quer brincar é?

Carlos - Quero!

Ana - Diz o que você está fazendo?

Carlos - Tocando nele, e vou te revelar um segredo...excitadí­ssimo!

Ana - Ah é, fecha os olhos, me vê aí­ perto de você, quero te fazer feliz Carlos!

Carlos - Que sortudo que eu sou minha linda!

Ana - Pensa que estou de joelhos, passeando a lí­ngua nele todo enquanto toco bem de levinho, com a mão fechadinha...

Carlos - Que safadinha Ana! Sua cadelinha, vem chupa meu pau!

Ana - Hummmm me xingando... ela suspirava.

Carlos provocando - Você gosta minha linda, pode te xingar?

Ana - Pode meu amor, eu amo!

Carlos - Filha da puta gostosa, que gemido gostoso você tem, só de te ouvir, quero comer você toda, enfiar meu cacete todo até você não aguentar mais!

Ana - Chupando a glande, caindo de boquinha nele! (e chupava seu dedo, fazendo barulhos de chupada).

Carlos - Isso minha cadelinha chupa o seu amor!

Ana- Olhando você Carlos, de joelhos, engolindo ele todo, babando, molhando ele ao extremo, saliva que escorre, engolindo até a garganta!

Carlos - Filha da puta! Continua vai...acaba comigo, o que você está fazendo minha linda?

Ana -Adivinha Carlos!

Carlos -Toca nela e lambe seus dedos, quero ouvir você!



Ana tirou a roupa, fechou os olhos, e se entregou, colocou o dedinho indicador no grelinho, e o médio dentro, e começou a se contorcer no sofá-cama, enfiando os dedos, se tocando, gemendo alto, apertava seus seios, a auréola, uma ginástica pra conter o fone no lugar, e emitir o som que Carlos queria ouvir: dela provando o gosto do mel que ele a fez sentir ao som de sua voz...enquanto chupava ela perguntou entre suspiros:


Ana _Quer provar meu melzinho amor? Tá uma delí­cia!

Carlos _Dá na minha boca minha putinha! Enfia os dedinhos nela, vai, contrai, contrai, contrai, mete rápido, mete! Goza comigo vem!



Os gemidos de Ana ocuparam todo espaço, aquele prazer nunca provado , as metidinhas dos dedinhos de Ana, ganhando força, precisão, ela se contorcia de prazer, chamando, gritando o nome de Carlos!


Ana "“Vou gozar!

Carlos - Puta que o pariu delí­cia de mulher! Ahhhhh...to gozando!

Ana _Quero na minha boquinha!

Carlos _Sua cachorrinha! Abre a boquinha vai!

Ana _Ahhhhhhhh!


Uns sussurros altos e os dois plenos, exaustos, gozados e felizes!

Ana sorria feito criança... meio sem graça, e Carlos retribuí­a a sua simpatia, conversaram sobre suas vidas, e prometeram manter contato, após uns minutos vem Ana decidida a mudar a prosa do lugar...

- Posso te pedir uma coisa?


Carlos - Pode meu anjo!

Ana - Quero mais um orgasmo!

Carlos - Sua louca, em que lugar você está na sua casa?

Ana - Eu me levantei e vim pra área, próximo à máquina de lavar roupa e tanque...risos!

Carlos - Hummmm, e se eu te pegasse por trás, de repente, como se você fosse minha empregada?

Ana - Hummm que ideia mais terrí­vel essa...seu levado! Levanta meu uniforme, vem rápido antes que chegue alguém!

Carlos - Empinadinha, molhadinha hummmm! Se toca minha linda, to me tocando pra você!

Ana _ Ha han!



Gemia enquanto se tocava, fazia ele perceber que a cada toque a presença dele era sentida, a sua energia estava ali em sintonia, em desejos...e em minutos Ana e Carlos tiveram outro orgasmo, e sua voz ecoava no pequeno casebre em que morava, adentrando cada cômodo do seu í­ntimo.



Ele ficou tão empolgado com a nova amiga que ligou pra mesma, realizando outra fantasia sua, durante o expediente, mas deixemos essa narrativa pra outro dia...



Espero que eu tenha levado vocês a essa experiência ou que queiram experimentar com seus parceiros(as)...rs



Sejam felizes haha!



Um abraço a todos, fiquem à vontade pra comentarem!

Naná 




*Publicado por Naná no site climaxcontoseroticos.com em 12/09/16.


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