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Clau - O Despertar de Um SENHOR

  • Conto erótico de hetero (+18)

  • Publicado em: 02/03/15
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  • Autoria: LOBO
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- Alô...A Célia está?


Eu conheço bem essa voz...


- Não, Maria Claudia, ela foi para o...

- Ah! Não me diga que foi pro bingo de novo, querido? Ah, ah...Essa Célia... não toma jeito, não é? Você tem certeza que ela está mesmo no bingo? êh, êh...


Além de tudo, tenho de engolir essa...


- Está definitivamente no bingo, é como uma religião, parece...

- Escute, querido, eu precisava de umas tabelas do Banco Mundial que a Celia tem aí­ e ... shshsshhhss ... ,bzzzzzzzzzz ...


Bem, vou aproveitar que o celular de Maria Claudia saiu do ar para estruturar com clareza a situação para vocês.


Célia, Ana Célia, é minha mulher. Somos casados há 20 anos, e para meu profundo desgosto, de uns tempos para cá ela se viciou nessa coisa imbecil chamada bingo. Vai lá sempre que tem um tempo livre, tem feito amizade com umas peruas insuportáveis.


Desculpe quem me acha preconceituoso, mas conheci muitas dessas coleguinhas dela. Usam dois neurônios no cérebro: um controla a tela das bolas sorteadas, outro a cartela de bingo. E só...


Nessas, eu, que me recuso desperdiçar nisso meu tempo - e dinheiro...- fico só em casa, ou vou solitário ao cinema.


Hoje, Domingo, vai ficar lá por horas, só retornando tarde da noite. E não se trata de algum amante: é o raio do bingo mesmo, que tem ajudado a transformar a sensualidade aqui em casa numa atividade cada vez mais intermitente e burocrática.


Nunca conseguirei entender como uma mulher como Célia, e tantas outras como ela, cultas, inteligentes, com sua posição profissional e preparo, dediquem tanto tempo a algo tão vazio e frí­volo. Inutilmente já discutimos: ela adora, e não está disposta a abandonar o hábito. C'est la vie...


Maria Claudia, a Clau, é uma colega dela. Faz parte de um grupo de amigas que se reúnem sempre, há vários anos. Uma espécie de "clube da luluzinha". Aliás, em todas as vezes em que participo dos encontros, me olham e fazem sutis insinuações...


O grupo delas acabou se abrindo aos maridos que foram surgindo. O resultado é que nos reunimos sempre na casa de um dos casais. Nunca menos de duas vezes ao mês.


Clau é a única que sempre se manteve solteira. É bonita, loura, olhos verdes, sempre muito elegante e parece fazer questão de, onde quer que esteja, manter sobre si uma aura de sensualidade, discreta, porém convidativa...


Nunca se casou, vive tendo namorados, muitas vezes mais jovens, em casos que duram poucos meses.


O telefone toca de novo:


- Oi, eu estava pensando em passar aí­ pra pegar esse material, estou perto de você agora, posso ...

- Clau, não são aqueles manuais verdes com as perspectivas de crescimento econômico do Cone Sul? Este material a Célia está usando direto.

- Sim querido, eu só preciso de umas 2 ou 3 tabelas de estatí­stica, que estão neles. É só o que me falta para completar um relatório. Você pode copiar para mim no scanner, não vai dizer que não dá, vai?


Eu, conformado com a solidão do Domingo á tarde - e noite também, o bingo vai longe...- já estava me preparando para assistir ao futebol. Agora terei de receber Maria Claudia, e a perspectiva de estar a sós com ela me deixa desconcertado.


Maria Claudia sempre fez provocações, nem sempre muito discretas, em minha direção - ligar para cá, quando tem certeza que Célia não está, é muito comum...


Há uns anos atrás houve um pequeno evento, que volta e meia retorna a baila: era uma festa do grupo e ela aparentemente havia tomado mais vinho que o normal.


Como sempre muito elegante, resolveu mostrar as amigas o sapato de salto altí­ssimo que trouxera de Milão. Erguia a perna no ar, exibindo o calçado, em resultado, um vão formava-se entre suas pernas.


De frente para mim, ela conversava animadamente com as outras, mas sempre me encarando, enquanto me exibia a revelação de uma calcinha transparente.


Só parou ao notar que as outras estavam percebendo alguma coisa, mas desde então, quase sempre quando a encontro numa festa, busca alguma chance de mais privacidade, para conversar comigo me afastando dos outros, sempre fazendo um certo charme, com uma ponta de provocação.


Dois meses atráz, noutra festa, veio me segredar ao ouvido :


- A de hoje é vermelha...


Sempre lembro de um fato que então me intrigara: tempos atrás, numa daquelas reuniões, as mulheres começaram a discutir sobre como deveria ser uma festa que estavam programando. A coisa andava em cí­rculos, no tí­pico conflito de egos e ciuminhos delas. Depois de horas ouvindo infinidades de "eu acho...", de coisas do tipo "na festa da Camila foi assim..."; "...tem que ser alguma coisa diferente esse ano..." (sem propor nada), de saco mais que cheio, fiz o que devia ser feito.


Dei uma porrada na mesa - virtual, claro...- calando-as todas, e dei uma completa sugestão de como o raio da tal festa poderia ser feita, indicando local, cardápio e tema. Era só uma sugestão, que acabou sendo adotada na í­ntegra. Mas que me custou de minha mulher e umas duas mais, a pecha de autoritário. Até machista. Vejam só...


Mas parece que Clau viu isso de outra forma. Não pude deixar de notar que enquanto eu punha ordem na casa naquele dia, ela mordia os lábios ao me olhar.


Nunca tinha havido nada entre nós, sempre me tomei de cuidados, afinal é amiga da minha mulher.


Mas...


Bem, esta é a mulher que vai daqui há pouco encontrar um homem solitário, de saco cheio...


Estou ligando o computador quando há um estrondo na rua e a eletricidade cai.


Ligo para o porteiro, para saber se viu o que está acontecendo e ele me informa que houve um estouro forte num transformador bem em frente ao prédio. O zelador já está avisando a concessionária, para que uma equipe de emergência venha.


A perspectiva é de algumas horas sem luz, logo, impossí­vel scannear as tabelas que Maria Claudia quer.


Ligo para ela e aviso.


- Puxa, querido ...eu preciso tanto desses documentos...será que você não seria bonzinho o suficiente de levá-los lá em casa?

- Tudo bem, Clau. Deixo na sua portaria, depois você devolve...

- Não, querido! Eu sei que a Célia vai precisar da publicação amanhã, sei que ela vai usar na suas aulas lá na GV...venha aqui, por favor querido... Será até bom, pois assim você me ensina a usar direito o meu scanner que acabei de comprar...

- Tudo bem, Clau... vá pra casa . Te encontro lá em no máximo uns quinze minutos, você é praticamente vizinha.

- Ahn... faz o seguinte, venha daqui a mais ou menos uma hora e meia, pode ser?


Bem, são quase 3:00 da tarde, o conserto lá fora vai demorar horas, logo, nada de futebol, nada de rever meus relatórios no computador.


Por outro lado, de há muito ela inspira minha curiosidade. Sempre disseram que o apartamento de Maria Claudia é de um extremo bom gosto, sendo ela uma anfitriã muito admirada...


Lembro-me de que Alcides, marido de Solange, outra daquele grupo, tinha dito qualquer coisa a respeito da temperatura de Clau entre quatro paredes: quente, muito quente.


Ele falava num tom de "ouvi-dizer". Mas pelo jeito, dada a riqueza de detalhes que revelava, a coisa tinha sido com ele mesmo. E isto, fora outros aspectos, prova que ela sabe ser discreta...


Espero o tempo passar e tomo o rumo de lá. Nunca antes havia ficado a sós com Clau, apesar de todas as insinuações dela à minha volta.


Agora, em função de tudo, tomo uma decisão. Tecnicamente, vou lá apenas levar uns documentos. Mas o que tiver que acontecer, ora diabos... Que aconteça!


Chegando ao apartamento, confirmo sua fama de bom gosto. Os ambientes têm um requinte despojado, com poucos móveis, mas sempre de um design apurado, com um perfeito e muito agradável jogo de cores nas paredes, gravuras e tapeçarias.


Ela me recebe trajando um vestido leve, de costas à mostra, crepe de seda creio, como sempre muito elegante. Sua pele tem o aspecto e fragrância de quem acabou de sair do banho. Por isto pedira que me demorasse a vir. Queria estar preparada.


Coloca-me sentado no sofá principal da sala de estar. Senta-se na bergí¨re de cana-da-í­ndia, à minha frente.


Fica conversando comigo, com a perna direita elevada, apoiando o pé descalço sobre a outra coxa. Abraça a própria perna e inclina-se para mim.


Apesar da ousadia, o tecido, muito leve amolda-se ao corpo, impedindo que essa sua postura seja reveladora, como já fizera comigo - e intencionalmente...- outras vezes. Mas sinto claramente que está me testando.


- Você prefere seu uí­sque 12 anos, não é?

- Não Clau... não é necessa...

- Não faça luxos comigo! Claro que você quer...


Levanta-se e caminha até o bar, apanha dois copos longos de cristal, pega pedras de gelo num balde de prata sobre a mesinha - estava tudo preparado ...- e ergue-se, esticando os braços para apanhar uma garrafa na estante do bar.


Fico observando, vendo como a luz dos janelões da sala é filtrada pelo tecido do vestido, delineando detalhadamente seu corpo...


Erguendo uma perna para alcançar a garrafa, as linhas de suas coxas se tornam ainda mais evidentes, inclusive com detalhes pubianos...discretamente me delicio.


Serve-me e senta-se numa almofada no tapete ao meu lado. Esta nova postura me deixa claro que o jogo começou...


Percebe que sua nova posição me intriga.


- Para uma moça educada na Socila, melhor assim...

- No chão ?!

- Sim, querido, recomenda-se quando a dama não usa lingerie...


Se ela gosta, eu também aprecio um bom jogo. Finjo naturalidade.


- Nem sequer está com aquela transparente da última vez? - Sorrio...

- Da última vez foi a fio dental vermelha, como pode esquecer! Fiz questão que você visse...


Já que o jogo começou, dou seqí¼ência...


- Ah, sim ...é que me confundo, afinal você sempre me mostra as calcinhas...porque essa timidez hoje? - Eu provoco...

- O que você está pensando? Eu estou na minha casa, fico e ajo como bem quiser...e sabe mais, se alguém morasse aqui comigo, não estaria agora abandonado enquanto eu estivesse peruando no bingo, se é que é isso que acontecesse...

- Clau, os hábitos da Célia, não estão em pauta.

- No fundo, até você preferia que houvesse um amante. Pelo menos haveriam sinais de vida...

- Ora, quer parar , Maria Claudia! Não pretendo discutir minha relação conjugal com você, e paro por aqui , mas antes saiba, moça, que em toda relação há alguns defeitos, mas também há inúmeras qualidades. Você nunca casou, talvez por isso não esteja acostumada a pensar nas variáveis de uma relação estável...


Maria Claudia levanta-se e me encara, seu rí­ctus facial mudou, os olhos estão frios e fixos.


- Vocês são todos iguais... é provocar um pouco que reagem da forma padrão ...

- Clau, forma padrão uma ...

- Todos iguais! Acham que há uma esposa imaculada, mesmo que não seja... a preservar, e putinhas livres para usar quando quiserem não é?


Continua me olhando fixamente...


- Olha aqui, meu caro, eu sou uma mulher independente, afetiva, profissional e financeiramente falando. Eu ponho quem eu quiser na minha cama, mostro minhas calcinhas - e são todas importadas ... - pra quem eu bem entender!


Maria Claudia, continuou a falar num tom cada vez mais alto, fazendo uma cascata de acusações e desaforos, e em dado momento, começou a acompanhar essa atitude com suas mãos me empurrando - havia me levantado também - com as longas unhas quase furando meu peito.


- Que está havendo, Clau? Ficou louca?...


Mas ela não parava. Chegou um momento em que a agressão de suas unhas afiadas e os insultos que me dizia tornaram-se mais que inaceitáveis. Quase sem raciocinar, imobilizei seu braço direito e dei-lhe um tapa no rosto.


Fora uma reação de defesa, mas mesmo assim, algo que me assustou, pois jamais agira assim.


Ela imediatamente parou e deixou-se cair sobre a almofada. E antes que pudesse preocupar - afinal o tapa não fora assim tão forte, foi mais um safanão para que me largasse - ela me exibiu aquele mesmo olhar daquela discussão sobre a festa, e me disse:


-Você tem razão. Eu mereci...


Levantou-se, apanhou o uí­sque e tomou uma longa dose.


- Por favor, me aguarde aqui. Não se preocupe, agora está tudo bem . Tome seu uí­sque, será só um instante...


Afastou-se e foi para um dos quartos.


De lá, me disse:


- Fique tranqí¼ilo, já te chamo...


Me dei então conta de que estava participando de uma teatralização previamente planejada, em cada detalhe por Clau, e tudo, devo admitir, soava muito melhor que a mesmice de um marasmo dominical...


Tomei o uí­sque, percebendo que estava ficando muito excitado.


- Pode vir ! Eu estou pronta, e sei que você também está...Vem!


Quando pronunciou o "vem", lembrei-me dos comentários de Alcides. Aquele monossí­labo se destacava do resto da frase, elevava a temperatura ambiente e exprimia muito, muito desejo.


Fui ao seu encontro. Tomei o corredor da ala í­ntima do apartamento. Ao fundo havia a suí­te, ao lado um quarto transformado em escritório, e antes desse um terceiro dormitório, lá minha anfitriã esperava.


Quando entro vejo um ambiente despojado. Uma cortina pesada veda totalmente a passagem de luz natural, uma cômoda colonial tem seu tampo de mármore coberto de velas coloridas acesas, a única iluminação, e incenseiros.


No chão tapetes, almofadas e um tatame.


Naquele ambiente de atmosfera densa, Maria Claudia me aguarda , encostada à parede do fundo.


Está totalmente nua, de costas para mim, usando apenas uns sapatos de salto muito altos, que deixavam seu derriére deliciosamente empinado.


Uma visão extasiante...


Há duas argolas fixas à parede acima de sua cabeça. Ela tem sua mão esquerda atada por tiras de seda a uma delas. Vira-se para mim e pede:


- Por favor...por favor, ate a minha mão direita.


Estou no jogo e aceito as regras; amarro sua mão, com cuidado para que o laço não a machuque.


Ela encosta a cabeça junto à parede, dá um passo para trás e posta-se com as pernas bem separadas, e me diz:


- Você sabe o que tem que ser feito! Eu te ofendi, te injuriei e no entanto sou o que sou...me puna ! ... Sem piedade ! Faça da tuas mãos o açoite que eu mereço...


Ela afastou ainda mais o tronco da parede, seu corpo, sua bunda, com a provocante marca de sol, estão ainda mais deliciosos naquela luz tremula das velas.


Sim: Apesar de algo desconcertado, sei agora que Maria Claudia gosta.


E vai ter. Senti em mim o homem que ela queria naquele momento. Não vou negar-lhe nada que queira...


- Na primeira gaveta da cômoda há um talco, para você passar nas suas mãos...


Massageio minhas mãos com o talco, que não parece exatamente um cosmético. Creio que seja aquele tipo de composto à base de magnésio que os trapezistas e alpinistas usam, para obter mais aderência.


Volto para ela que se mantém na mesma posição. Com uma voz um tanto turvada pela densidade do momento ela me diz:


- Aqui agora, eu sei e você sabe que não temos mais nomes. Sou tua... tua escrava! Você é meu mestre...eu estou pronta para receber minha punição, pronta para que você me humilhe, para que me adestre e me faça o mais adequada para servi-lo...


Seu corpo treme ao me falar. Seus olhos estão cerrados, sua respiração é ofegante ...


Embora, ainda surpreso com o que me trouxe a tarde de domingo, assumo a persona que o momento exige:


- Insolente, quem te deu o direito de me enfrentar?


E, tal como sinto que ela quer ouvir, sussurro com minha voz, já carregada da minha excitação plena ao seu ouvido:


- Vou te ensinar...vou te lembrar que você é uma puta!


Um suspiro, a pele arrepiada, os seios com os deliciosos bicos intumescidos foram sua resposta.


Ergo a mão direita no ar e vibro uma palmada na sua nádega esquerda. O som da sua carne macia sendo golpeada ecoa no ambiente.


- Não, Mestre...não me bata, por favor...


A mão esquerda vibra na sua nádega direita, com mais vigor. O deslocamento do braço no ar, faz com que fogo nas velas dance; a luz intermitente deixa o clima mais forte...


- Cale-se! Você agora não passa de uma escrava ! Você não tem outro direito que o de pedir tua punição! Só pode pedir por mais, só pode se expressar no linguajar da tua laia, ...Fala!


A mão direita vibra de novo.


- Sim, Mestre, me bate mais, deixe minhas nádegas vermelhas para que eu não esqueça da tua energia...bate!


Desço a mão esquerda, o "splash" enche o quarto como se o som fosse sólido, compondo-se com os gemidos de Maria Claudia. Primeiro um "ai" de dor, que soa falso...depois um grito surdo, que lhe vem de dentro, que começa grave, quase silencioso, atinge o diafragma e se torna agudo, expressando claramente seu gozo...


- Nádegas? Isso lá é a forma de falar de alguém como você?


A vez da mão esquerda.


- Sim Mestre, me lembre sempre que sou uma puta...tua PUTA! Enche minha bunda de porrada, deixa minhas carnes macias para que possam te servir depois...Bate mais. BATEEEEE!...


E assim continuo.


Seus suspiros vão se tornando cada vez mais profundos, soltando todo o ar dos pulmões ao ter a bunda golpeada, arfando numa golfada em seguida.


Decido parar: até mesmo na penumbra é evidente que sua bundinha está toda vermelha, apalpando-a de leve sinto como está quente.


Clau soltou totalmente o corpo, se deixando pendente pelos braços atados. Sua respiração agora já é mais pausada.


Sem perguntar, volto à cômoda, havia visto uns potes de creme. Num deles há uma tira, anotado " refrescante ". Apanho e aplico na área onde a " disciplina" foi executada. Clau se eriça toda num suplí­cio de alí­vio. Entre as coxas, abaixo do perí­neo, um lí­quido denso escorre. Ela gozou, muito...


- Mestre, recebi meu castigo. Agora sei quem sou e o que devo fazer. Liberte minhas mãos para te mostre minha gratidão...


Soltei-a. Maria Claudia gira os braços no ar, relaxando sua musculatura. Ao fazer isso de frente para mim, seus seios se erguem. Nos dois mamilos deliciosamente rosados, os bicos apontam pétreos para mim. Está bela, muito bela.


Avança em minha direção e antes que diga qualquer coisa, leva a mão direita suavemente aos meus lábios:


- Não Mestre, não é preciso dizer nada...tua escrava sabe o que fazer.


De um forma sutil, carinhosa me leva contra a parede em que estava, abre minha camisa, beija meu peito, aperta seus seios contra ele.


Ajoelha-se ante mim.


Desce, abre meu cinto, o zí­per da calça, tira-a, lançando-a longe. Abaixa lentamente minha cueca. Quando o elástico da cintura desce, meu membro salta para fora, latejando quase que dolorosamente, tal o estado de excitação em que me encontro.


Quero falar, dizer muita coisa, mas sei que o momento é de silêncio, para fruirmos o mais intensamente possí­vel cada instante.


Com as mãos em concha, Maria Claudia segura meu pau quase com reverência. Então, com um olhar brilhante, um sorriso, apanha-o e o esfrega em seu rosto.


Leva-o aos seus lábios, onde roça a cabeça vermelha, como faria com um batom...então abre a boca e pouco a pouco o engole inteiro, fazendo um movimento ritmado.


De pé, seguro sua cabeça pelos cabelos e a trago para mim, enquanto movimento minha cintura fazendo meu pau penetrar sua boca gulosa...


E a cada ordem que lhe dou, a cada frase...


- Chupa tudo sua puta...


- Engole, sei que você gosta de um caralho...


O entusiasmo de seu desempenho aumenta...


A sessão continua no tatame, para onde me tomando pela mão ela leva.


Nos deitamos e eu a chupo inteira, me farto do sabor adocicado dos seus seios, até o gosto denso, suculento, apimentado do seu sexo...


Chupando essa buceta deliciosa sinto-a quase enlouquecida, quando Clau grita cheia de tesão:


- Meu Mestre, meu dono...vem! Me possua agora...há anos que te desejo...


Se houvessem dúvidas sobre a temperatura de alcova de Maria Claudia, agora caem por terra.


Ela faz amor como uma tigresa no cio. Grita, arranha, muda constantemente de posição para que a penetre cada vez mais fundo. Parece não haver nela um só músculo que não esteja voltado para o prazer destes momentos.


Nosso gozo é de um clí­max é indescrití­vel...inútil procurar palavras; quem já viveu sabe do que falo.


Ela levanta-se e volta trazendo novos copos de uí­sque. Brindamos ao prazer celebrado , no beijamos, nossas mãos recomeçam a explorar nossos corpos, a temperatura sobe de novo...


Clau levanta-se e vai até a cômoda de onde tira um outro pote de creme. Voltando para mim, aproxima-se mordendo de leve o lobo da minha orelha me sussurrando:


- Meu dono...está na hora de receber a carne que amaciou tão bem... vem! Sodomiza tua escrava!


Posta-se de quatro, o rosto apoiado no tatami, as costas desenhando um arco e as pernas bem abertas . Até uma estátua bizantina se excitaria...


Eu a tomo de novo, agora por trás. Untada pelo creme, ela oferece pouca resistência a penetração.


Pouco a pouco, estou latejando dentro dela, e a sensação é deliciosa. Ela é deliciosa! repete sua perfomance, quase desmaia de prazer.


Outro gozo inesquecí­vel...


Depois disso, me convida para uma ducha, uma longa ducha onde mais uma vez fazemos amor.


Para a perspectiva de um Domingo de marasmo, uma tarde e noite surpreendentes...


Despedindo-me de Clau, já na porta do apartamento me dou conta das tabelas a scannear.


Antes que diga qualquer coisa, Clau me beija e me diz:


- Deixa para outro dia, querido. Posso esperar.


E sorri, de uma forma deliciosamente provocante:


- O que realmente eu necessitava, eu obtive...


Quando estou entrando no elevador, ela ainda me diz:


- Você pode me ajudar com aquele scanner outro dia. Que tal quinta-feira, não é dia de bingo? Há tanta coisa que se pode fazer...


A porta do elevador se fecha, com o convite em aberto.


Maria Claudia obteve mais do que planejava há tempos. Depois de tantos anos de marasmo de uma vida cotidiana, despertou em mim o SENHOR, mestre de cerimônias das celebrações da sensualidade.


Aquele elegante apartamento foi o palco de inúmeros outros momentos, como os que descrevi. Aliás, num crescendo, uma vez que estabelecida a cumplicidade entre SENHOR e escrava, as sensações se apuram cada vez mais.


Foram uns 5 ou 6 anos de pura celebração do prazer.


Uns dois anos atrás, Clau foi promovida, convidada a assumir um cargo de sua empresa na matriz, em Boston.


De lá para cá, embora nos falemos sempre pela net, não pudemos mais nos ver.


Pena!


C'est la vie...



LOBO



Texto Publicado. Direitos autorais reservados. Proibidas sua reprodução, total ou parcial, bem como sua cessão a terceiros, exceto com autorização formal do autor. Lei 5988 de 1973

*Publicado por LOBO no site climaxcontoseroticos.com em 02/03/15.


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