Fantasiando com meu aluno
- Publicado em: 03/11/16
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- Autoria: babyblue
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Esse conto vai com uma dedicatória subliminar. Mais até do que isso, é uma resposta que não tive coragem de dar quando me foi perguntada.
Era primeiro dia do semestre, respirei fundo antes de abrir a ponta e pensei: são só pessoas. Nunca gostei de ser observada, de ter muita gente olhando para mim. Imagine o que é se sentir assim e descobrir que sua vocação é a docência?
Ao abrir a porta meu olhar bateu direto no dele. Era uma figura intrigante, tinha uma doçura e uma ferocidade no olhar. Pensei comigo: Concentre-se e não faz merda!
O semestre foi passando e fomos nos conectando. Ele era muito mais do que um belo par de olhos pretos e profundos. Era um cara interessante, e de certa forma parecido comigo. O modo de pensar, gostos, formas de ver a vida. Conversar com ele era um dos melhores momentos da minha semana.
O tempo foi passando e o semestre acabou. Ainda assim não nos afastamos. Conversávamos pela internet, e ele sempre ia me visitar no início das aulas. Entrava na sala e me dava um abraço apertado e reconfortante. Me sentia envolvida por uma energia tão boa que parecia que era aquilo que me dava forças para continuar meu dia.
Nessa época eu vivia exausta, trabalhava mais de doze horas por dia, dormia no banco do carro nos intervalos. Definitivamente aquele abraço terno fazia toda diferença. O tempo foi passando, as conversas passaram a ser mais envolventes e os abraços cada vez mais longos e apertados.
Um dia, ao sentir a sua barba roçar em meu pescoço, senti algo mais que o reconforto de sempre. Parecia que ele sabia, e beijou meu pescoço. Me vi corada, excitada e consequentemente, totalmente desconcertada.
A partir daí entrei em parafuso. Quando menos esperava me via fantasiando com ele e começava a me recriminar. Você sabe o quão antiético é isso? Dizia para mim mesma. Parece que como um aviso, um outro professor foi dispensado por envolvimento com alunas.
Ficava ouvindo os colegas e alunos falando e aumentando a narrativa do caso a cada dia. Definitivamente não queria isso para mim. Um dia, justo ao meio desses pensamentos, ele vem falar comigo pela internet. Estava tão irada comigo mesma por não conseguir controlar meus pensamentos, que acabei descontando nele.
Não me lembro ao certo do que falei, mas cortei o mal pela raiz. A partir daí eram olhares constrangidos dos dois lados, e eu me esforçando para não transparecer como me sentia mal por ter feito aquilo. Nada de abraços ou visitas antes das aulas. Por um bom tempo olhava o vão da porta com uma certa esperança, depois fui me acostumando.
Deixei de dar aula na universidade e para dizer que não tínhamos mais qualquer vínculo, ainda éramos amigos no facebook (grande coisa, rs). Poderíamos ter nos afastado, mas a empatia e as similaridades ainda estavam lá. A cada publicação curtida ou compartilhada íamos nos aproximando. Não demorou muito, e já estávamos conversando pelo chat novamente.
Partilhamos músicas, filmes, séries, livros, vivências e intimidades. Percebi que ele poderia ser um bom amigo, e assim, fui baixando a guarda aos poucos. Confesso que não saberia explicar exatamente como, mas ele é extremamente envolvente. Quando ia ver, já estava partilhando coisas que nunca tinha contado a alguém, ou tendo conversas que eu nem sonharia em ter com ele no dia anterior.
Nessas conversas ficou evidente que essa sensação de proximidade era mútua. Talvez ele não tenha pensado em mim da mesma forma antes, mas agora ele já tinha colocado as cartas na mesa.
No início tentei me esquivar, mas sabe de uma coisa? Eu estava gostando. Ele provocava e eu cedia, ainda que um pouco. As conversas foram ficando cada vez mais intimas. A um certo dia ele me contou que tinha fetiches com pés. Fiz algumas gozações em torno disso (porque de fato é uma coisa que não entendo) e rimos.
A conversa acabou e me vi imaginando como seria tê-lo chupando os dedos dos meus pés. Me imaginava deitada em minha cama, com um de meus pés acariciando seu peito. Passava-o em seu rosto, como quem quisesse provocar. Ele o agarrava e roçava seus lábios carnudos nele. Aos poucos lambia meus dedos e alisava minhas pernas.
Uma cena que mexe comigo sempre que imagino. Aos poucos ele beijava minha panturrilha e minha coxa. Gemia me contorcendo na cama. Não via a hora dele chupar minha buceta, e ele sabia disso. Por isso passava suas mãos e sua boca pertinho dela, mas sem tocá-la.
Aquilo já estava me deixando maluca, quando finalmente ele tirou minha calcinha. A esta altura eu já estava completamente molhada. Ele lambia minha buceta em um ritmo suave, mas que percorria os lábios, o clitóris... depois sentia ele mais intenso, no jeito de me chupar e de passar a mão em meu corpo. Ele me chupava e enfiava os dedos dentro de mim, e a cada movimento seu com mais tesão eu ficava.
Como se achasse pouco, ele lambia meu cu enquanto enfiava seus dedos. O prazer foi tomando conta de mim, gemia ofegante e muito alto. Estava totalmente entregue a ele, podia fazer o que quisesse comigo.
Depois ele foi enfiando o dedo no meu cu e continuou me chupando. Sentia ele abrindo devagar, cedendo a ele da mesma forma que fiz. Envolta de tanto tesão gozei em sua boca, deixando até sua barba toda labuzada.
Abri os olhos e me vi em minha cama, toda suada e com a mão toda lambuzada. De fato, aquelas conversas estavam mexendo com a minha cabeça. Fazia tempo que não tinha me masturbado tão gostoso. Só em lembrar aqui já me pego mordendo os lábios e excitada. Será que esse cretino imagina o quanto ando abusando dele em meus pensamentos? Sim, porque essa foi apenas a primeira.
Espero que tenham gostado!
Beijos, Blue!
*Publicado por babyblue no site climaxcontoseroticos.com em 03/11/16. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.