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Traí­? Abusei?

  • Conto erótico de hetero (+18)

  • Publicado em: 30/12/16
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  • Autoria: AlineTotosinha
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Sexta-feira, dia semanal oficial do amor. Dia de vestir roupa de biscate e ir direto pra casa do boy, brincar. Isso aconteceu tem umas três semanas.


Saí­ do trabalho e dei uma passadinha rápida no mercado, comprei uma tequila e segui pra casa. Tomei um banho caprichado, lavando com carinho as partes que eu sabia que seriam visitadas. Passei o sabanote mais cheiroso entre os seios e no bumbum. Saí­ do banho e terminei de me aprontar: delineado de gatinho nos olhos; Paco Rabanne Olympéa, meu novo perfume favorito, na nuca. Vesti minha saia jenas mais curta, por um dedinho de distânica não dava pra ver a dobrinha da minha bunda, do jeito que o meu amor gosta.


Chave do carro e garrafa na mão, segui pra casa do boy. Toquei o interfone, já abriu sem precisar perguntar quem era. Quando abriu a porta do apê, cara suada, oleosa, olhos vermelhos e sorriso desanimado no rosto:

- Nem me beija que eu acordei gripadão, Line. Nem vai rolar sacanagem hoje, tô me sentindo muito mal.

Pela voz anasalada dava pra notar que o nariz estava totalmente entupido.

- í” amor, porque você não avisou? Já tomou algum remédio?

- Tomei um negócio que o André me deu, não sei nem o que era, só me deixou com mais sono. Pra melhorar, de tarde começou uma tosse do caralho, bem no meio da reunião.

- Pra que você foi pro trabalho hoje?! Só pra ficar pior...Tá comendo direito, bebendo água?

- Só tomei um café de manhã eu um suco no almoço.


Fomos pro quarto e tirei a temperatura, 39,1.

- Deita na cama que eu vou preparar alguma coisa pra você comer e te arrumar um remédio.

- Não precisa não, bora assistir um filme aqui de boa, amanhã eu já vou estar melhor.

- Não, você tá fervendo de febre. Dorme um pouco que eu vou atrás de comida e remédio. O que eu posso fazer, nessa sua casa nunca tem nem comida, que dirá uma aspirina. Quieta aí­, é rapidinho.


Catei a chaves e saí­. No mercado peguei batata, espinafre, carne. Na seção de frios, procurando pelo bacon picado, senti alguém me olhando. Virei e encontrei um cara alto, uns 45 anos, de olho nas minhas pernas. Não consegui segurar uma risadinha. Ele olhou nos meus olhos. Fugindo do flerte, peguei meu bacon e fui pro caixa. Pouco depois, na fila, uma voz no meu ouvido:

- Cozinha pra mim?

A voz era grave e simpática. Era o cara da seção de frios. Bem atrás de mim na fila, bem pertinho. O corpo dele triscando de leve no meu.

- Eu não! - eu disse rindo.

- Então deixa eu cozinhar pra você?

- Hoje não vai dar...- eu respondi sem conseguir evitar o flerte. Ele estava tão perto que dava pra sentir o perfume: amadeirado, fresco, gostoso.

- Então quando for dar me liga que eu faço a sua comida preferida.


Ele falou enfiando alguma coisa no bolso de trás da minha saia. Aquele cheiro gostoso, a voz no meu ouvido e a sensação da mão entrando no meu bolso apertado, casualmente tocando a minha bunda. Arrepiei toda. Ele saiu da fila e foi pra outro caixa. Tirei do bolso o cartão que ele tinha colocado. Hugo, dentista, consultório na Asa Sul. Telefone fixo e Whatsapp no cartão. Olhei pra ele na outra fila, acho que não consegui não sorrir, guardei o cartão de volta no bolso. Ele sorriu de leve pra mim.


Paguei minhas compras e fui pra farmácia. Comprei lenços macios pra assoar o nariz, um xarope pra tosse e paracetamol.

Quando voltei pro apartamento meu namorado estava dormindo. Preparei o caldo verde e acordei ele pra comer e tomar os remédios.

- Bora assistir um filme enquanto eu como?

- Tá bom.

Colocamos o novo Star Trek e com uns 40min de filme ele já estava pegando no sono.

- Pode dormir amor, não quer desligar a TV? Muito barulho...

- Não, vou ver o filme, só estou meio grougue, acho que por causa dos remédios.


Mesmo com a televisão alta ele apagou. Olhei pra ele, que homem bonito o meu. Mesmo suado, descabelado, fervendo de febre. Deitei de ladinho abraçando ele. Entorpecido, de vez em quando ele balbuciava alguma coisa. Por baixo da camisa fiz um carinho que eu sei que ele gosta, passei a mão no peito dele. Mas só de sentir o volume dos músculos e os pelos na pele queimando de febre minha xoxota já começou a ficar molhada. Continuei acariciando e a excitação só aumentou. Deslizei a mão pela barriga dele. Olhei pra ele, estava compeltamente adormecido: a respiração lenta e pesada, a boca aberta, roncando e até babando. Não resisti e comecei a me masturbar, bem quietinha.


No tesão, tirei o edrodom de cima dele. Ele estremeceu de frio. Por cima da cueca mesmo comecei a alisar seu pau, que mesmo mole é grosso e delicioso, faz um volume e tanto. Seu pau retribuiu o meu carinho e começou a endurecer aos poucos. Chamei o nome dele uma, duas, três vezes. Ele estava cem por cento apagado. Com cuidado puxei seu pinto pra fora pela lateral da cueca, abaixei devagarzinho na cama, e abocanhei aquela rola gostosa. Chupei enquanto me masturbava, deu pra sentir o pau crescendo dentro da minha boca até não caber mais, tocando a minha garganta.


O corpo dele estava tão insuportavelmente quente que eu já estava ficando suada também. Eu mamava a rola olhando pra ver se ele ia acordar. Às vezes se mexia, mas não acordava. Minha boceta já estava escorrendo de tesão. Levantei a saia e subi de costas no colo dele. Empurrei a calcinha pro lado e encaixei a minha boceta encharcada naquele pau quente e já completamente duro. Ele nunca me deixa rebolar porque dá vontade de gozar logo, então aproveitei que ele não podia reclamar mesmo e rebolei bem gostoso naquela vara.


Me enclinei pra frente, segurei nas pernas suadas e comecei a quicar. Olhando pra trás de vez em quando, pra ver se ele não ia acordar, comecei a sentar com mais força, pra sentir a cabeça da rola batendo no fundo da minha boceta. De repente, ele se mexeu e eu dei um pulo, deitei do lado e me cobri, fingi que estava dormindo. Esperei um pouco, ele tinha virado de lado mas não tinha acordado. Com cuidado, virei ele de barriga pra cima de novo. O pau estava amolecendo, então chupei mais pra ficar duro de novo. Sentir o gosto da minha boceta naquela rola me deixou com mais tesão ainda. Quando o pau ficou bem duro, voltei a montar. As pernas bem abertas em volta do corpo dele, rebolei com o pau todo enfiado na minha boceta até eu gozar. Não deixei escapar nenhum gemido, pra não correr o risco de acordar ele.


Levantei de cima da rola. A cueca estava toda encharcada da minha boceta. Peguei um lenço, sequei o pinto dele e devolvi pra dentro da cueca. Cobri ele com o edredom de novo. Fui ao banheiro, sequei minha xoxota, tirei a maquiagem e depois deitei com ele e dormi.


No dia seguinte acordei com ele indo ao banheiro. Quando ele voltou, disse:

- Caralho, nunca suei tanto na minha vida! Até a minha cueca estava toda molhada de suor!

Desconversei:

- Nossa, mas a sua febre tava muito alta, você suou muito mesmo amor. Tá se sentindo melhor?

- Mais ou menos. Apesar de ter dormido bem, tô com um sono esquisito, acho que por causa dos remédios. Aliás, tô com uma sensação estranha no corpo todo. E um pouco de dor de cabeça.

- Pois é, a gente não sabe que outro remédio você tinha tomado ontem, acho que a mistura não te fez muito bem...

- É tô tipo dopado mesmo, meio zonzo... O que é isso?- ele disse pegando um papelzinho no meio das cobertas. Olhei pro papel. Gelei. Hugo de Alcântara, cirurgião dentista. O cartão deve ter caí­do do meu bolso no meio do rala e rola.

- Oxe, é o cartão do meu dentista. Deve ter caí­do da minha bolsa quando peguei o remédio pra você.

Disfarcei e guardei o cartão na bolsa.

- Fica quietinho aí­ que eu vou preparar um café pra você!

- Brigada Line.

*Publicado por AlineTotosinha no site climaxcontoseroticos.com em 30/12/16.


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