Lí­dia

  • Publicado em: 04/03/15
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  • Autoria: LOBO
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Quando a vi pela primeira vez, jamais imaginaria que um dia Lí­dia seria minha escrava.


Aliás, jamais imaginaria que seria um SENHOR dominador. Naquela época nem sabia que "ele" existia dentro de mim.


Conheci Lí­dia quando um cliente pediu para ajudá-lo a escolher um imóvel para a instalação dos novos escritórios de sua empresa. Indicou-me que entrasse em contato com uma imobiliária, onde encaminharam-me uma corretora. Em poucos dias ela me liga dizendo-me ter selecionado alguns imóveis. Marquei de visitá-los com ela.


Ela, era Lí­dia.


Discretamente bonita, séria, muito profissional. Haví­amos visitado uns 3 imóveis, nenhum dos quais atendia a todos os requisitos que o cliente pedia. Ou área inferior à necessária, ou poucas vagas no estacionamento. Ou isso contemplado, mas situado em uma região de difí­cil acesso.


Quando chegamos ao quarto e último daquela tarde, uma tempestade - era um Fevereiro, quando sempre chove muito em São Paulo - se avizinhava. O imóvel era um pavimento inteiro de um prédio construí­do há uns 20 anos. Parecia bom, isso se os custos da reforma necessária não inviabilizassem tudo. Ao terminar a vistoria, vejo pelas janelas que o dia - eram umas 3 da tarde - tornara-se noite. Nuvens negras desabavam uma chuva torrencial. Tí­nhamos vindo no carro dela. Sem autorização para entrarmos no estacionamento do prédio, este ficara quase uma quadra longe. Sem jeito. Havia que se esperar a chuva passar.


Sentamos num velho sofá esquecido por lá, conversamos amenidades, quando alguns ruí­dos começaram a se sobressair à tempestade. Eram sons que pareciam golpes de chicote. Apurando a audição dava perfeitamente para ouvir uma voz de homem gritando impropérios e - após os golpes - gemidos profundos, parecendo ser de uma mulher.


Sem nada nos dizer nos levantamos, tentando descobrir o que era.


- É ali! São aqueles dois naquele apartamento - ela me indica...


Com efeito, frente a um dos janelões laterais do escritório, havia um prédio residencial. As janelas das salas ficavam a no máximo uns 6 metros de onde estávamos. Tudo acontecia numa unidade um ní­vel abaixo do nosso. Dali podí­amos ver - e ouvir - tudo.


Um sujeito vestido de um terno escuro brandia um cinto de couro. As roupas dela pareciam ter-lhe sido arrancadas, jaziam rasgadas pelo piso. Ela estava toda nua, de quatro no chão. O tal indiví­duo a chamava de vagabunda, vadia, puta, sempre lhe desferindo chicotadas com aquele cinto. Ela gemia muito a cada golpe.


- Que absurdo! Vamos chamar a polí­cia...- eu, ainda um ingênuo...- digo tentando tomar providências.


Lí­dia segura minha mão, não me deixando apanhar meu celular.


- Não! É consensual! Veja, é consensual...


Ela me demonstra então que aquela mulher não está presa a nada. Poderia tentar fugir se quisesse, mas permanecia daquele jeito, de quatro, nua, toda sua intimidade exposta, aguardando a próxima chicotada. E seus gemidos, pude perceber melhor então, mais que dor, tinham uma outra componente, que sugeria excitação...


- Tem pessoas que têm muito prazer nesse jogo. Não cabe a nós julgar...- Lí­dia me ensina.


Logo depois o zelador daquele prédio de escritórios apareceu. Veio ver o que havia - já que estávamos demorando lá - e quando viu a cena que ví­amos, deu a ficha:


- Aquele safado do quarto andar! E é a loura de novo...


Não teve problemas em revelar que já tinha visto o tal sujeito receber a visita de umas outras três ou quatro mulheres por lá. No conservadorismo tí­pico de pessoas mais simplórias definiu:


- Todas umas semvergonhas, doutor, e pode crer que essas safadas são todas casadas, pode apostar...


E olhando para Lí­dia, recomendou:


- Melhor aproveitar que a chuva está amainando e ir embora, dona. O que vai vir daqui a pouco não é coisa para mulher de famí­lia ver...- sugerindo que depois daquele castigo, algo como uma sessão de sexo selvagem estava por vir.


Aproveitamos o fim da chuva e saí­mos. Eu surpreso com dois fatos: primeiro com uma enorme ereção que a custo tentava disfarçar. Segundo com o sorriso, enigmático, que se estampava no rosto de Lí­dia.


Depois de alguma negociação o imovel do vizinho dominador teve que ser descartado. Lí­dia selecionou outros. E toda vez que ligava, parece que fazia questão de citar o evento que vimos, dizendo coisas como:


- Olha é um prédio muito bom. Mas não sei se tem show como aquele...


O cliente fechou com um dos imóveis que vimos pouco depois. Algo no ar que ficou daquele tarde me despertou interesse por ela, mesmo sendo ambos casados.


Mas não revi Lí­dia. Quando tentei arriscar algo, ligando para ela um tempo depois, já havia deixado aquela imobiliária. Soube que na verdade ela é advogada, aquele tempo de corretora era só um quebra-galho, enquanto buscava uma colocação melhor.


Nesse meio tempo, eu comecei a descobrir um novo mundo, a perceber que havia um dominador em mim.


Reencontrei Lí­dia umas duas vezes, nos anos seguintes. Numa estava junto com o marido num cocktail. Noutro foi numa feira no Anhembi, quando ambos estavamos em meio a nossos grupos de pessoas. Sem condições para ousadias. Mas mesmo assim, com pouco tempo e nenhuma privacidade, ela sempre arranjava uma forma discreta de fazer menção àquela cena que ví­ramos juntos.


Nesses anos todos eu tinha me embrenhado por esse meio. Tinha conhecido e vivenciado encontros, tido como parceiras mulheres que assumiam sua persona submissa. Vivi a experiência de vários encontros intensos.


Nessa última vez, ela me pergunta:


- E aí­, tem visto outros "shows"?


Encarei-a bem nos olhos e respondi:


- Não, não vejo mais shows. Agora EU sou o ator...


Ela arregalou os olhos. Pude notar uma suave mordida de lábios, antes que tivesse que sumir acompanhando seu grupo.


Viajei a trabalho logo depois daquela feira. Voltei uns dez dias depois, numa véspera de feriados. Tinha ficado com seu cartão e no primeiro dia util após meu retorno tentei contactá-la. Parecia que não era para acontecer: ela mudara de emprego e ninguém sabia informar seu paradeiro. Perdi-a de vista de novo.


Seis meses atrás, estava em Curitiba. Voltei à noite para o hotel, e no caminho para meu apartamento vejo que uma hóspede não se acerta com o cartão magnético de abertura da porta. Às vezes eles realmente não funcionam direito. Há que se ter um tempo exato para enfiar na abertura e tirar. Ajudo-a e a porta se abre. Nisso tudo, mal nos haví­amos encarado, o que fazemos agora quando ela quer me agradecer. Eu a cumprimento:


- Boa noite, Lí­dia! Há quanto tempo...


Quando coincidências têm de acontecer, elas acontecem.


Não pude, porém, ficar muito tempo além desse cumprimento. Meu celular toca, pessoal em São Paulo fazendo cobranças. Tinha que correr para passar uns e-mails enquanto eles ainda estavam no escritório. E não sabia ainda se Lí­dia estava só, ou estaria acompanhada pelo marido. Precisava descobrir isso, antes de ir atrás dela.


Logo fiquei sabendo...


Menos de meia hora depois do nosso pequeno reencontro, quando eu acabava uma ligação com o escritório em São Paulo, batem à minha porta.


Abro e encontro Lí­dia. Tinha o aroma de recém saí­da do banho, vestia um casaco, tipo overcoat, com um lenço de seda ao pescoço.


- Também está sozinho aqui em Curitiba?

- Estou...

- Vamos ficar sós juntos...Tem cerveja no seu frigo-bar?


Claro que tinha. Faço-a entrar e logo começamos a conversar como se fossemos velhos conhecidos. Tudo isso permeado por uma certa aura provocativa, que ficara entre nós desde daquele evento na vistoria do prédio anos atrás. Algo incrivel. Mal nos ví­amos, jamais nos tocáramos, além de formalidades. Mas cada vez que nos encontrávamos, poucas vezes nos últimos anos, sempre algo ficava no ar. Algo como se uma questão permanecesse não resolvida, cada vez que nos despedí­amos e perdí­amos contato.


- Me conta dessa estória de "agora ser o ator", que você mencionou lá naquela feira.


Bem, sem mais segredos. Sem joguinhos de sedução: abri inteiramente o jogo para ela. Disse-lhe que aquele primeiro evento me fez descobrir em mim a figura do dominador, que fui pouco a pouco entrando por estas sendas, que conheci mulheres que se tornaram minhas parceiras em jogos de dominação/submissão. E que sempre senti algo - digo-lhe fitando seus olhos - por ela.


Lí­dia apanhou o copo, deu um longo gole.


- Hmmm! Bem melhor assim. Detesto aqueles joguinhos de meias palavras e sutilezas que as pessoas fazem, quando falta coragem para ir direto ao assunto...


Toma outro gole e continua:


- Aquele evento, daquele casal que vimos em ação naquele dia, também despertou coisas em mim. A diferença é que eu sempre soube que era uma submissa. Em casa isso nunca deu certo, ele não se adapta a esse jogo. Fiquei com isso sublimado até aquele dia. Se aquele zelador não tivesse aparecido...

- Sujeitinho inconveniente! - ambos rimos e ela continua:


- Perdi o contato com você. Mas segui em frente. Me relacionei também com outras pessoas, tive alguns homens que me submeteram. Com uns dois tive relações que duraram vários meses, mais de ano até. Mas sempre acabava assim: eles queriam poder total sobre minha vida, o que, se eu permitisse, abalaria meu casamento. E isto eu nunca admiti. Terminei o ultimo caso e estou sem ninguém agora. E defini uma coisa: jamais serei posse de alguém de novo. Serei uma escrava em cada encontro. Mas só no encontro. Sem mais interferências. Marquem-se novos encontros, quando for possí­vel e é isso...


Ela pensava exatamente como eu. Queria envolvimentos densos e intensos na duração de cada encontro. Mas depois cada um retornando à sua vida. Também vivenciei algumas situações. Parceiras que pouco a pouco iam exigindo de mim um espaço que não poderia lhes dar, tomando a postura das amantes tradicionais. Uma coisa que descobri é que casados, como nós, devem buscar casados. Apesar da duplicação dos riscos. Sempre pessoas - jamais os mal amados que buscam uma tábua de salvação - que têm uma vida a retornar após cada encontro. Que não sofram carências afetivas nos momentos em que nos afastamos.


- Nós dois somos maiores e vacinados e sabemos muito bem o que queremos, não é? - digo a ela.


Lí­dia ergueu-se. Caminhou alguns passos e postou-se de costas para mim. Tirou o lenço do pescoço e soltou lentamente o cinto do casaco overcoat que vestia.


Minha suspeita, assim que a vi na porta, se confirmou: o casaco escorregou até o chão. Debaixo dele ela estava nua.


Deliciosamente nua...


Ela se vira para mim. Sorri provocativa. Há tremores em seu corpo, pele arrepiada.


- Não posso sair daqui com marcas na pele, ok? Fora isso, de agora em diante, sou tua escrava. Me bate, me xinga, me usa! Quero ser tua cadela. Me faz tua puta...


Não preciso de muitas palavras para fazer que entendam a excitação que me tomou, vendo esta cena, não é?


A coisa aconteceu de forma totalmente inversa à que as regras desse tipo de relação sempre sugerem. Não conversamos, não discutimos nada sobre o que poderia e não poderia haver. Afora a exigência de que não a deixasse com marcas no corpo, nenhum limite foi estabelecido.


Ficou apenas implí­cito que os limites que regiam a vida de um homem e uma mulher de vidas estáveis, estavam prontos a serem rompidos.


Lí­dia sabia o que queria. Caminhou até mim. Beijou-me sofregamente. Tomou minhas mãos e as guiou. A seus seios, onde os mamilos denunciavam sua excitação. À sua buceta que molhou-me, quente. E, last not least, apanhou o indicador da minha mão direita, e o encaminhou até a entrada do seu cuzinho. Indicava-me que não havia limites na forma em eu iria usa-la sexualmente.


Abriu os botôes da minha camisa, ziperes, despiu-me todo. Então escorregou pelo meu corpo nu e se pôs de joelhos. Lá de baixo me fitou com um olhar que excitaria uma estátua de bronze:


- Meu querido, me torna tua cadela agora. Alimenta esta tua puta com teu leite...


Abraçou-se a mim e lançou-se a um boquete vigoroso em meu pau. Chupou-me com fome. Sem parar. Queria sentir na boca o sabor de meu lí­quido, o que, após tanto e caprichado esforço, teve. Quando ejaculei em sua boca eu a vi tremer inteira. Parou assim, com seus lábios prendendo meu pau que pulsava em sua garganta. Mesmo com a boca tomada, emitiu um gemido sonante. Toda a situação vivida a excitara muito, tanto, que Lí­dia teve um gozo.


Tirou carinhosamente meu pau de sua boca e estregou-o na face. Ergueu-se. Seu rictus facial estava totalmente diferente. Era uma outra Lí­dia, não a advogada do cotidiano, que me fitava agora. Cheia de fogo, de desejos represados enfim liberados.


Fez-me sentar sobre a cama e deitou-se de bruços sobre minhas coxas.


- Pode uma senhora casada ficar nua chupando o pau de um quase desconhecido? - ela segue em seu ato e continua:


- Uma puta dessas merece um castigo! No miní­mo tem que levar umas 20 palmadas na bunda, para aprender que é uma semvergonha...

- Só vinte? Para uma puta como você é muito pouco...- acrescento, entrando no jogo...

- Quarenta! Me dá quarenta! Desce a mão em mim, que eu viro tua escrava, pra você fazer o que quiser...


Jamais se nega pedidos que uma dama faz com tanta veemência.


Apanhei seus pulsos com a mão esquerda, deixando-a dominada. Ergui no alto a mão direita e a desci com vigor, inciando a disciplina.


- Um!

- Dois!

- Três! - ela, entremeando com longos suspiros, ia contando...


- Dez! Bate mais. Eu mereço e preciso...



- Vinte! Isso! Me deixa macia e quente, no ponto pra você...


- Trinta! Bate mais que minha buceta tá escorrendo. Mais, maiiiiiiissssssssss!...


- Trinta e cinco! Ai querido, minha buceta já é toda tua...Bate mais que você vai ser dono do meu cu também...

- Trinta e seis!

- Trinta e sete!

- Trinta e oito! Ai querido, estou morrendo de tesão!

- Trinta e nove!

- QUARENTA! Sou tua, SOU TUAAAAA! ME FODE. ME FODEEEEE POR FAVOR!...


Num salto de gata - selvagem...- levantou-se e sentou-se sobre minhas pernas. Foi muito rápida: apanhou meu pau e o fez entrar em sua buceta. Uma fornalha.


Beijou-me. Fez-me minhas mãos tomarem seus seios. Rebolou enquanto tomava minhas estocadas cada vez mais profundas. Apoiava-se em mim, erguia-se até a cabeça do meu pau quase se soltar dela e voltava, quando eu então lhe dava mais uma estocada profunda. O clima foi se aquecendo mais e mais. Ela se entregou toda.


Gemeu...


Gritou...


Gozou...


Exauri-me dentro dela, num orgasmo que, temperado por tudo que o precedeu, foi intenso.


Lí­dia levantou-se e foi ao frigo-bar. Em suas coxas escorria um lí­quido denso. Apanha copos e duas garrafinhas de cerveja e coloca sobre a pequena mesa do quarto


- Quem diria que aquele senhor e esta senhora daquele dia de trabalho visitando escritórios terminariam assim? - me sorri...

- Quem diria que o homem e a mulher que vivem dentro deles, começariam assim? - eu retruco...

- Um começo? Uau! Gostei dessa - ela reponde, passando a lí­ngua nos lábios...


Tomamos a cerveja entre muitos beijos.


Como só havia uma cadeira no quarto, tomamos a cerveja com Lí­dia em meu colo. Isto logo faz a temperatura aumentar de novo. Não resisto e a coloco sentada na mesa. Derramo cerveja em seus seios e os sugo. Ela se recosta contra a parede e abre as coxas, facilita meu trabalho. Derramo mais cerveja em sua buceta e a chupo com toda minha fome. Lentamente, sem pressa, com engenho e arte devolvo a Lí­dia o prazer de um gozo por sexo oral, retribuindo aquele que ela havia me dado no iní­cio da sessão.


Ainda com a respiração forte ela sai da mesa e vai para a cama, levando a garrafa na mão.


- Deixa te mostrar uma coisa...


Ela toma o resto que havia, bebendo pelo gargalo. Surpreende-me.


Fica de quatro sobre a cama e apanha a garrafa, introduzindo-a lentamente no cuzinho.


Vai cuidadosamente fazendo-a entrar até que todo o pesgoço da garrafa estivesse dentro.


Então contrai o seu anel e brinca me provocando, rebolando a bunda com a garrafa enfiada.


A provocação da cena me excita ao desvario, mas me preocupa.


- Cuidado, Lí­dia, brincar com vidro é perigoso!

- Se acha perigoso eu tiro. Mas só se você enfiar outra coisa...


Ora! Vá provocar um homem assim sei lá onde!


- Tire já, sua puta safada. Você vai levar é um caralho!...


Ela tirou a garrafa e ficou em posição. As coxas entreabertas, a bunda empinada. Seus antebraços apoiados sobre o leito, os seios levemente pendentes, ao alcance das minhas mãos, suas costas fazendo uma suave curva. Sua entrada anal, depois da garrafa, claramente dilatada.


Minha entrada foi imediata. Sem negociações, meu pau se acomodou dentro dela até o talo.


- Ai tesão! Me fode como tua puta! Me bate mais. Me faz rebolar pra você!...


Assim foi. O pau todo atolado nela. Palmadas - mais... - estalando em sua bunda, ao que ela respondia movendo os quadris para a esquerda e direita, para cima e para baixo. Penetrando mais e mais, sempre mais forte.


Ela goza, eu continuo, até inundá-la com meu gozo.


Simplesmente inesquecí­vel...


A noite seguiu assim. Descansavamos, mas então logo uma mão tocava um sexo e o calor retornava. Logo a escrava que Lí­dia havia incorporado se encarregava de despertar os desejos de seu SENHOR. Ora caminhando de quatro sobre o carpete, para rebolar e exibir suas entradas já penetradas, convidando para novas incursões. Ora lançando-se com fome a um novo boquete.


A noite toda...


Ambos nos atrasamos em nossos compromissos em Curitiba, na manhã seguinte. Óculos escuros, tentando disfarçar olhares cansados...


De lá para cá, temos nos encontrado. Tal como é do nosso feitio. Sem compromissos um com outro. Acontece quando queremos, quando podemos.


Então sou seu dono e SENHOR, ela minha escrava e puta de uso pessoal. Findo o encontro nossos cotidianos retornam. Até que um novo seja acordado.


Lí­dia agora tem um escritório próprio. Ela não gosta muito de motéis, acha impessoal demais. Prefere me receber lá. Seu escritório fica num sobrado numa rua discreta. Não tem secretárias, e o imovel realmente tem várias possilibidades para mentes criativas - como as nossas...- usarem. Inclusive armários escondidos para, em segredo, alguns acessórios úteis serem guardados...


Estamos desenvolvendo juntos várias formas de se obter um prazer intenso a dois. É algo como garimpar, descobrir novos segredos em nós. Delicioso.


Ultimamente descobri que Lí­dia tem um especial prazer em ser sodomizada em pé. Andei arquitetando formas de deixá-la amarrada, presa a móveis e paredes dessa forma, sustentada pelas cordas e pelos saltos altos que empinam sua bunda. Ainda é um trabalho em desenvolvimento, mas está sendo saborosí­ssimo.


Fizemos isso hoje à tarde. Tivemos mais uma longa - e excitante, claro - sessão. Estou cansadí­ssimo. Mas valeu a pena cada segundo vivido. Ainda bem que amanhã não tenho nenhum compromisso pela manhã. Poderei descansar.


Cheguei aqui de volta e resolvi escrever este relato para eternizar essas sensações muito especiais que estamos vivendo.


É algo que...Esperem, tem telefone tocando.

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De volta. De tanto falar de Lí­dia, era ela que ligou, dizendo-me:


" Olha, você esqueceu tua carterinha com os cartões de crédito sobre a mesa. Passa aqui amanhã de manhã para tomar um café comigo."


Estou agora com três certezas:


A primeira é que impossí­vel ter esquecido minha carteira de cartões lá. Ela estava no bolso interno de uma jaqueta esporte que usava, que tem um fecho com zí­per. Como obviamente não mexi nela lá, se ficou ali, foi por que ela a retirou.


A segunda é que não é um cafézinho que ela está planejando para amanhã.


A terceira é que vou ter que adiar meus compromissos da tarde.


Vou precisar de tempo, muito tempo, para descansar...



LOBO



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*Publicado por LOBO no site climaxcontoseroticos.com em 04/03/15. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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