Atrás da igreja

  • Publicado em: 16/03/17
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  • Autoria: babyblue
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Sempre morei em cidades grandes, metrópoles para ser mais precisa. Então mudar para uma cidade pequena e desconhecida não foi muito fácil.


Lembro de como o silêncio me incomodava. As vezes fazia barulho só pra ter certeza que não estava com uma surdez súbita ou algo do tipo.


Ia ler na praça, pois o barulho dos carros e conversas distantes me ajudavam a me concentrar.


Mas não faltava muito para morrer de tédio. Por mais que estivesse amando o trabalho, no fim do expediente sentia uma angústia...


Longas caminhadas ao longo do rio e as leituras na praça não estavam dando conta! Não sou uma pessoa que sai todo dia, pelo contrário, mas saber que não tinha nada pra fazer era sufocante.


Na minha primeira sexta-feira, na saí­da do trabalho, recebi um panfleto sobre uma exposição e resolvi passar lá.


O evento era na antiga residência de um artista local e que funcionava como centro cultural. No quintal estava tendo uma roda de samba e fui direto para lá. Meu corpo e minha mente precisavam de alguma agitação.


Fiquei observando um pouco afastada, dançando sozinha, mas estava me divertindo.


De repente o avistei dançando. Fiquei boquiaberta, não sei se por ele dançar muito bem, porque era extremamente atraente ou se era o seu sorriso. Provavelmente o conjunto da obra.


Me lembro de pensar que um cara como aquele poderia ter qualquer mulher que quisesse e que provavelmente não olharia pra mim.


Limitei- me a admira-lo. Negro, 1,90m, forte e com um sorriso que deixava qualquer uma hipnotizada.


Confesso que não sei por quanto tempo fiquei ali com cara de besta vendo-o dançar.


O grupo fez um intervalo e sai da casa para tomar um ar. Estava na calçada e ele parou do meu lado, um pouco ofegante e se abanando por conta do calor.


Tenho certeza que fiquei vermelha ao vê-lo ali. Não proferi uma palavra, pelo contrário, fiquei paralisada.


- você não é daqui.


- Não.


- Turista?


- Também, mas acabei de me mudar pra cá.


- Sério? Mulheres como você não costumam morar em cidades assim.


- Talvez você esteja enganado quanto ao tipo de mulher que eu sou ... (ele estava certí­ssimo, mas não gosto de me sentir previsí­vel).


- Mais um motivo pra te conhecer melhor.


- Tinha algum outro?


- Claro. Não vou deixar você para os abutres da cidade. Fui o primeiro a vê-la!


Aquilo me deixou irritada. Definitivamente ele ficava muito mais bonito dançando do que falando.


Não me dei o trabalho de responder e fui ver a exposição.


Uns minutos depois ele se aproximou de mim.


- gostou dos quadros?


- Um pouco


- Não gostou do que falei, não foi?


- Não, mas não vou discutir com um estranho...


- Só quis dizer que provavelmente eu teria menos chances com você depois que todos te descobrissem e se interessassem também.


- Hum...


- Me expressei mal. Não acertei o tipo de mulher que você é e agora você que está me julgando errado. Vamos começar de novo!


Conversamos um pouco e realmente ele não parecia mais um idiota. Ele me chamou para caminhar a beira do rio e aceitei.


Realmente ele era extremamente agradável e envolvente. Me falou da cidade e dos prós e contras de morar lá.


Me contou dos "causos" locais e da fofoca louca que rolava ali.


Traçou um roteiro de coisas não turí­sticas que eu tinha que conhecer e se ofereceu para ser meu guia.


Paramos um pouco para ver o reflexo das luzes na água. Realmente aquele lugar era lindo. Estava tão perdida olhando aquela paisagem que não me dei conta de quando ele me puxou para si.


Ele me beijou intensamente e me deixei levar. Me vi perdida naqueles braços e minha capacidade de raciocinar tinha desaparecido.


Sentia aquelas mãos grandes e rudes percorrendo meu corpo. Lembro da firmeza que ele agarrou minha bunda e colou meu quadril no seu.


Não era só eu que estava morrendo de tesão, senti seu pau duro naquele momento e só me deixou mais enlouquecida.


De repente ele se afasta de mim e me puxa pela mão. Ele andava apressado, me puxando pela rua.


- o que foi que houve?


- Temos que sair daqui


- Por que?


- Porque sim!


Num primeiro momento achei que tinha alguém ali ou que corrí­amos algum risco.


Passamos pela praça e ele continuou andando. Eu realmente não sabia pra onde estava sendo levada ou o que estava acontecendo.


Quando chegamos atrás da igreja, numa penumbra, ele para.


- vai me dizer o que está acontecendo?


- Isso está acontecendo!


E ao falar isso ele põe minha mão sobre sua bermuda.


Aquilo era tão diferente do que estava imaginando que comecei a rir.


Ele me puxa novamente e continuamos ao que tí­nhamos parado há pouco, agora recostados na fachada posterior da igreja.


Ali tí­nhamos mais privacidade, ou pelo menos a sensação de ter. Ele baixou as alças de meu vestido e agarrou meus seios com vontade.


Tinha uma mistura de desespero com ferocidade na sua forma de me tocar que me fazia sentir desejada e me deixava muito excitada!


Simplesmente permiti. Já estava sem sutiã e tendo meus peitos sendo chupados por aqueles lábios carnudos.


Ele suspendeu meu vestido e quando pensei em pará-lo sinto-o rasgar minha calcinha.


Cravei minhas unhas em suas costas. Quem demonstrava desespero e ferocidade naquele momento era eu.


Ao sentir seus dedos em minha buceta gemia em seu ouvido e me contorcia naquela parede.


Ele se abaixou e suspendeu uma de minha pernas em seu ombro. Quando ele começou a me chupar, não faço ideia de como consegui me manter em pé.


Senti seus lábios grossos se aproximarem de minha buceta e sua lí­ngua deflagra-la.


Estava muito molhada e ele fazia questão de chupar tudo. Sua lí­ngua tocava meu clí­toris em movimentos que não saberia descrever, mas que me faziam gemer enlouquecidamente.


Agarrei minhas mãos em seu cabelo e puxava com força. Ele agarrava minhas coxas com força e batia na minha bunda.


Gozei em sua boca.


Minutos depois ouvimos vozes se aproximando. Ele prontamente se levantou e tapou meu corpo semi desnudo com o seu. Ficamos abraçados enquanto as pessoas passavam. Enquanto isso eu recuperava o fôlego e apalpava aquele pau duro sobre a bermuda.


- a festa deve ter terminado, não temos muito tempo de sossego.


- Quero fazer você gozar também!


- E vai... ou melhor, vamos...


Ele tirou aquela pica grande e grossa da bermuda. Minha mão era pequena perto dela. Comecei a punheta-lo enquanto ele enfiava o dedo da minha buceta.


Nossos corpos próximos, e quem passava só via um vulto escuro na penumbra.


Me controlava para não gemer enquanto sentia sua respiração ofegante.


Punhetava-o com vontade, ocasionalmente esfregava aquela cabeça grande na minha buceta. Queria que ele sentisse o quão excitada eu estava!


As pessoas passavam e não nos importávamos mais, tudo que querí­amos era gozar juntos.


Não demorou muito e ele disse que não aguentava mais e disse que iria junto. Gozamos um na mão do outro.


Ficamos lá encostados por alguns minutos nos recuperando...


Minutos depois a consciência retornou e nos demos conta da loucura que haví­amos feito. Rí­amos compulsivamente!


Depois de um longo beijo me despedi e fui caminhando para casa. Cruzei a praça rindo, pensando no triste destino da minha lingerie e em quando irí­amos repetir a dose.



Espero que tenham gostado!

Beijos, Blue!

*Publicado por babyblue no site climaxcontoseroticos.com em 16/03/17. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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