Mariângela, a Lésbica

  • Publicado em: 28/12/21
  • Leituras: 3779
  • Autoria: GrisalhoTarado
  • ver comentários

Meu interfone toca:


-É a Mari! Tem uma garrafa de vinho aí­, Coroa?


Eu ri. Ela gosta de me provocar.


-Coroa é a tua avó, mas pode subir porque tem sempre um bom vinho aqui.


Conheço Mari já devem fazer uns 6 anos. Ela faz parte do grupo de Stand Up Paddle. Mulher linda e inteligente, perto dos 30 anos de idade, dona de um lindo par de olhos azuis claros, quase cinza, logo ficamos bons amigos. Seu único defeito: era lésbica.


Não que fosse exatamente um defeito. Eu tenho respeito por todas as escolhas que as pessoas fazem, mas sempre que eu lembrava disso, apitava um aviso em minha cabeça dizendo que eu jamais teria ela em minha cama.


Ela entrou em meu apartamento usando um vestido leve em tons de cinza e um lindo sorriso nos lábios. Me deu um beijinho no rosto e começou a falar.


-Tô muito entediada. Pensei que a gente poderia bater um papo e tomar um dos seus excelentes vinhos.


-Você é sempre muito bem vinda aqui. Pega uma taça prá você. Acabei de abrir uma garrafa.


Quando já estávamos na segunda garrafa, e ela me falando sobre a decepção com a última namorada, eu comentei:


-Sabe, eu não entendo isso sobre vocês. Brinquedos, consolos... Imitações da coisa real.


-Não preciso te dizer que importante é saber onde tocar, não é mesmo? E a cumplicidade, a troca de carinhos, o sentimento...


-Mas isso não depende do sexo da pessoa, depende da cabeça dela, seja homem ou mulher.


-Todas as minhas experiências com homens foram ruins. Dolorosas. Nunca gozei com um homem. Depois que vocês tem o que querem, que se danem a gente.


-Nem todos são assim...


-Isso é o que você diz, mas cansei de tentar.


-O que é uma pena, porque eu adoraria te mostrar que isso não é verdade, eu disse sorrindo, como se fosse uma brincadeira e pronto para jogar a culpa no vinho, caso ela se aborrecesse.


Mari me olhou, um pouco séria e eu pensei: "Passei dos limites", mas ao contrário da bronca que eu esperava, ela falou:


-Eu sei que você é diferente. As meninas comentam no grupo do SUP. Já pegou quase todas elas, né, Coroa?


-Então vocês se juntam para falar de mim?! Ó, estou chocado... e curioso... Falam o quê?


-Não vou contar, você vai ficar mais convencido do que já é, mas você é muito bem avaliado...


-Nossa, então tem até pontuação?


-E você tem a nota máxima, mas é só isso que vou falar. Todas as que você já pegou querem repetir a dose, inclusive algumas que estão comprometidas.


-A única que eu quero não me quer.


-É mesmo? Não acredito! Quem é? Alguma das novas no grupo?


-Não, já rema tem um bom tempo, mas ela não gosta de homens.


Mari se inclinou para trás e me olhou séria novamente. Tomou mais um gole do vinho em sua taça, sem deixar de me encarar.


-Isso é sério ou mais uma das suas brincadeiras constrangedoras?


-Você é uma mulher linda, charmosa e inteligente, que é o que eu mais admiro. Não acha normal que eu te deseje?


-Somos amigos e eu sou lésbica.


-Nunca fui para a cama com uma mulher que não fosse minha amiga... ou que não tenha se tornado depois...


Ela sorriu e continuou:


-E sobre ser lésbica?


-É... Isso é um problema... Já transei com algumas bissexuais... Isso conta?


Ela sorriu e disse:


-Isso eu também já fiz...


-Então estamos empatados aí­. Não quer tentar algo diferente?


-Eu acho que EU sou diferente. Já te disse que sempre foi doloroso para mim e não é só psicologicamente, fisicamente também.


-Mas não é com outras mulheres, não é? Ainda acho que você só teve maus parceiros.


-E você é aquele que vai mudar a minha perspectiva sobre o sexo masculino, Coroa?, ela debochou.


-Só quero uma chance para tentar... Quem sabe não pode ser diferente comigo? Você mesma disse que eu tenho uma boa avaliação...


-E como isso afetaria a nossa amizade? Você sabe como eu considero nossa amizade. Detestaria perdê-la.


"Ela está considerando", pensei."Hoje é a minha chance, não posso deixar escapar".


Ela brincava com sua taça e lançava olhares por cima dela.


-Tenho medo de te deixar frustrado.


-Sei lidar com minhas frustrações.


Botei minha mão sobre a sua coxa.


-Somos amigos, adultos... se não funcionar, jogue a culpa na carência, no tesão ou no vinho, mas não vamos perder essa oportunidade.


-Você promete que não vai ficar frustrado, ou com raiva de mim?


-Eu prometo, claro, disse levantando a mão como em um juramento, e continuei:


-E prometo também que se você se sentir desconfortável e não quiser continuar, eu paro no momento que você falar.


-Vamos culpar o vinho então!, ela fala.


De uma só vez, ela esvazia sua taça e a repousa na mesinha ao lado do sofá.


Ela me encara e eu me aproximo. Seguro suas mãos com carinho.


-Relaxa, vou cuidar bem de você.


Beijo suas mãos, suas palmas. Em seguida acaricio seu rosto, acho suas sardas encantadoras. Ela fecha os olhos, roçando sua face em minha mão.


Chego mais perto e toco seus lábios com os meus. Ela abre a boca e recebe minha lí­ngua. Sua saliva tem o sabor do vinho, sua respiração, o aroma do álcool.


Minha mão desliza sob seus cabelos, acaricio sua nuca enquanto exploro sua boca. Me demoro no beijo, pois é a base de tudo. Quando fica sem fôlego, me empurra gentilmente.


-Nossa que beijo é esse? Fiquei sem ar.


-Mais vinho?, respondo com um sorriso malicioso.


-Agora, não., responde me puxando de volta.


Esticamos o beijo um pouco mais. Lí­nguas que se tocam forte.


A mão que massageava a nuca desce devagar, acaricia os ombros e afasta a alça do vestido, que ela prontamente recoloca no lugar.


-Calma...


Apenas balanço a cabeça, afirmativamente.


"Tem que ser no tempo dela, senão não vai rolar.", eu penso.


Retomo o beijo, agora mordendo de leve seus lábios.


Aos poucos ela relaxa. Eu beijo seu pescoço, mordo e chupo alternadamente e ouço seus suspiros. Falo em seu ouvido


-Quero você!


A mão desce para os seus seios, mas dessa vez não tento expô-los, acaricio por cima do tecido mesmo.


Sem soutien, dá prá sentir seus mamilos endurecidos.


A beijo novamente, enquanto tento ser o mais suave nos carinhos em seus seios. Sinto, através dos beijos, ela relaxar. Dessa vez ela permite que eu abaixe a alça do vestido. Passo as costas da mão na lateral do seio. Sua pele é muito branca, sem marcas de sol.


Me abaixo e passo a lí­ngua em seu mamilo. Chupo. Começo a mamar nela, sem muita pressão e esfregando a ponta da lí­ngua em seu biquinho de vez em quando.


Ela segura minha cabeça, me ajeitando em seu seio.


Minha mão desce, alisa sua coxa e desliza para baixo do vestido, agora subindo entre suas pernas, que afasto gentilmente.


Toco sua calcinha, sinto os lábios de sua buceta sob ela. Acaricio.


Já estou mamando mais forte e ela faz mais pressão em minha cabeça.


Afasto sua calcinha e finalmente toco sua buceta sem pelos. O grelo pequeno, recluso em sua racha, ainda seca. Outras mulheres, a essa altura, estariam encharcadas.


Levo meus dedos à boca e salivo neles. Ao retornar agora, deslizo sobre o grelo, esfrego de leve. Quando a saliva seca, repito a operação e faço novamente o dedo escorregar pelo seu órgão sensí­vel.


Me ajoelho diante dela e abro mais pernas, me acomodando entre elas. Puxo a calcinha lentamente, observando ela enrolar com o movimento. Mari ajuda, erguendo a bunda primeiro, e depois as pernas. Atiro a peça de roupa por sobre meus ombros. Levanto um pouco o vestido e me deparo com uma linda buceta rosada e totalmente depilada. Eu gosto muito quando a mulher deixa ela bem aparadinha, mas tenho que confessar que ela toda lisinha tem o seu valor. A lí­ngua desliza fácil por toda a região e rola muito mais prazer para os dois, e lamber ela era tudo o que eu queria no momento.


Seguro suas pernas, a puxo para mim, fazendo ela deslizar no sofá e trazendo aquela linda buceta para mais perto de mim. Beijando, lambendo e mordendo de leve suas coxas, me aproximo do seu sexo. O aroma, delicioso e provocante, da vagina me excitando.


Quando finalmente minha lí­ngua toca os lábios da sua buceta, ela carinhosamente deposita novamente uma das mãos em minha cabeça, os dedos tentando agarrar meus cabelos curtos.


A cada lambida sinto mais o seu sabor, finalmente seus lí­quidos começam a escorrer e junto, seus gemidos. Procuro não perder nenhuma gota desse mel.


Preciso afastar seus lábios para expor e alcançar o seu grelo. Começo lambendo de baixo para cima, lentamente, apesar do animal dentro de mim estar esfomeado, querendo devorá-la de uma vez.


Controle-se, eu dizia para mim mesmo. Ela é especial. E sim, Mari, quando você estiver lendo isso, saiba que você é mesmo muito especial para mim. Tudo foi muito especial.


Continuo. Faço a lí­ngua percorrer movimentos circulares ao redor do clitóris. Chupo devagar, mesmo querendo sugá-la mais forte. Entre a chupada e os movimentos circulares, introduzo um dedo em sua xana.


Exploro seu interior. Agora sim, ela está melada e fica fácil para meu dedo deslizar em sua gruta.


Os gemidos dominam a minha sala e eu acelero tanto as lambidas quanto o roçar do dedo.


Então ela agarra meus cabelos e seu corpo se contorce. O gemido mais alto e a contratação dos músculos do abdômen me encantam. Mari estava gozando.


Sua buceta estava sensí­vel e eu recuei, aguardando sua reação. Entre os suspiros da respiração intensa que ia aos poucos se acalmando, ela sorri para mim.


-Uau!!


Sorrio de volta, acariciando seu rosto. Ela beija minha mão e tenta falar, um pouco ofegante ainda:


-É... Você é mesmo tudo o que as meninas disseram...


Puxo-a para mim em um novo beijo. Seu vestido está enrolado em volta da sua cintura. Os lindos seios expostos com os mamilos ainda duros. Quando aperto sua mamas, ela se afasta.


-Espera!


Se levanta do sofá e se livra do vestido. Olha prá mim e diz:


-Sua vez!


Com ajuda dela, rapidamente estou apenas com a cueca Boxer e ela palmeia o volume do meu membro por cima do tecido.


Parece aprovar o material.


Abaixo a peça e a pica salta, ereta, pronta para ação. Chuto a roupa para algum canto no chão da sala e me sento no sofá, puxando-a para mim pela mão. Ela senta sobre mim, simplesmente divina, nua no meu colo.


Os beijos continuam. Acaricio seu corpo, aliso sua bunda.


-Não vamos usar nenhuma proteção? Você sabe, não uso anticoncepcional...


Abro a gaveta na pequena mesa ao lado do sofá e pego uma camisinha e uma bisnaga de lubrificante.


-Você guarda esse tipo de coisa aí­?


-Gosto desse sofá.


Ela revira os olhos para cima, naquela expressão de descrédito.


-Me dê isso aqui!, falou arrancando o preservativo da minha mão.


Com uma mão ela me punhetava, preocupada em mantê-lo ereto enquanto que a outra levava o envelope à boca. Rasgou a embalagem com os dentes, cuspindo para o lado 0 pedaço rasgado. Foi desenrolando a camisinha, vestindo e esticando-a na minha pica. Fez um excelente serviço.


Peguei o lubrificante e coloquei uma generosa dose no membro.


-Prá que isso, Rico?


-Não quero correr riscos com a sua lubrificação.


-Estou beeeem lubrificada.


Ela então se ajeita sobre mim, apontando a pica em sua entrada. Ajeitando seu corpo, a buceta engole a cabeça do meu membro. Ela se movimenta devagar, soltando o peso aos poucos, controlando a penetração. Me encarando, ela abre um sorriso malicioso e deixa o corpo descer de uma vez. O túnel apertado cedendo ante a resistência do meu membro. Solta um suspiro de alí­vio e satisfação ao perceber que ela me tem todo dentro de si. Parece que ela se sente empoderada ali dominando o macho, dominando a mim.


De olhos fechados, se embala num ritmo que ela mesma determina ao me cavalgar.


Alcanço um dos seus seios e chupo. Espremo seu mamilo entre a lí­ngua e o céu da minha boca.


Seus gemidos voltam a tomar conta da sala.


Com as mãos em meus ombros, ela me empurra de volta para o encosto do sofá, me afastando dos seus seios.


-Fica Quieto! Parece um polvo!


Relaxo e entrego de vez o controle para ela. Fecho os olhos e deixo a coisa fluir. Sensações intensas compartilhadas entre os dois corpos. O atrito gostoso entre nossos sexos. A pele escorregadia por conta do suor. Os sons dos nossos gemidos e da nossa respiração. A pressão da sua buceta envolvendo minha pica latejante.


Achei que poderia aguentar mais, porém meu corpo me avisou que o orgasmo estava chegando. Segurei-a pelas nádegas e a puxei firme para mim algumas poucas vezes. Uma descarga de energia nasce em meu membro, que começa a ejacular. Arqueio o corpo e a ergo, encaixada em minha pica. Suas unhas encravam-se em meu ombro, espalhando dor e deixando marcas. Ela grita e então desaba sobre mim. O corpo convulsionando e seus braços envolvendo meu pescoço.


Gosto da sensação das batidas aceleradas do seu coração em meu peito.


Ficamos assim por alguns minutos, nos curtindo.


Meu membro continuava ereto. Não tinha a mesma rigidez de ainda a pouco, mas esse contato com o corpo dela me mantinha excitado. Isso e a pressão do anel do preservativo.


Ela então fez algo que eu nunca imaginei que faria. Levantou a cabeça, me encarando maliciosa, levou a mão ao meu pau e apertou, sentindo-o e fazendo-o reagir. Se ajoelhou no tapete da sala e se acomodou entre minhas pernas. Delicadamente ela começou a retirar a camisinha. Usava as pontas dos dedos e as unhas, que me tocavam de leve e esse contato com a pele era prazeroso para mim.


Preservativo retirado, aí­ sim veio a minha surpresa: Mari começou a lamber minha pica ainda melada com meu gozo. À princí­pio, apenas a cabeça, mas depois, ao longo de toda a extensão.


De vez em quando chupava, metendo ele todo na boca. Sugava cada gota que ainda restava no membro.


Com ele firme e forte novamente, busquei por ela e a ergui no colo, levando-a para o quarto.


Depositei-a na cama, enchendo-a de beijos. Mari voltou a apertar meu membro, me masturbar.


-Quero você de novo dentro de mim.


Dessa vez eu mesmo visto o preservativo. Mari, deitada de costas, me olhava apreensiva.


Puxei-a pelas pernas, eu entre elas, até que sua bunda ficasse próxima à beirada, como em um carrinho de mão. Encaixei a pica novamente em sua racha e pressionei devagar. A cabeça entrou sem cerimônia, aquela buceta já era minha. Conforme o resto do membro penetrava, ela fechou os olhos em um gemido gostoso. Eu alternava entre olhar para aquele rostinho delicado em suas expressões de prazer e a buceta lisinha recebendo minha pica.


Algumas enfiadas e ela estica os braços para mim.


-Vem...


Suas pernas envolvem minha cintura enquanto me deito sobre ela. Nos beijamos. Beijos gostosos, calmos.


Apoio as mãos na cama e acelero as estocadas, agora admirando e conhecendo as expressões do seu rosto. Ela fazia caretas, apertando os olhos cada vez que eu penetrava. Seus gemidos foram aumentando até se tornarem gritos, cheguei a pensar senão estava machucando-a, mas ao parar o movimento, ela prontamente abre os olhos.


-Não para, por favor...


Obediente, continuei socando minha pica em sua buceta. E os gemidos intensos recomeçaram.


-Isso, gostoso. Não para. Tão gostoso...


E assim, deliciosa, ela falava entre um gemido e outro, enquanto eu metia.


O suor escorria da minha testa e eu me perguntava por que eu não havia ligado o maldito ar condicionado.


Ela começa a se contorcer. Geme e fala coisas incompreensí­veis. De olhos fechados, ela faz caretas e lança as mãos em volta do meu pescoço e me puxa para baixo, nossos corpos bem juntinhos. Nos beijamos. Aquele beijo alvoroçado do orgasmo. Sensí­vel, ela continua gemendo com minhas enfiadas. Estou perto do gozo também e resolvo não dar descanso a ela. Poucas estocadas depois, ela sente meu membro inchar dentro dela, esperma sendo bombeado para a camisinha.


Curtimos abraçadinhos a onda do orgasmo passar, com aquela sensação gostosa de que não havia mais ninguém no Universo além de nós dois.


*Publicado por GrisalhoTarado no site climaxcontoseroticos.com em 28/12/21. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


Comentários: