Cúmplices - Capítulo 5 - As fantasias de Isadora

  • Temas: Cúmplices, Vizinha, Masturbação, Exibicionismo
  • Publicado em: 12/01/23
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  • Autoria: TurinTurambar
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As primeiras sensações de Isadora naquela manhã de sábado foram dos lençóis escorrendo pela sua pele. Deitada de bruços, a sentia-se acariciada pelo tecido, deslizando pelas nádegas, cobertas apenas pela calcinha. O deslize desta pelas suas coxas fora a segunda sensação. A terceira envolvia os toque macios de lábios misturados ao arranhar da barba em sua pele. Quando os dentes mordiscaram seu bumbum, Isadora começava a despertar de um sonho gostoso. Ao sentir suas carnes sendo abertas e o toque íntimo da língua, ela acordou de vez.


Roberto gostava de fazer sexo oral, mas nunca a lambeu ali. Era assediada naquela região pela segunda vez em pouco tempo. Isso normalmente a deixaria preocupada, mas a língua era prazerosa demais para ignorar. Seu quadril ganhou vida enquanto mordia a fronha, abafando o gemido. Logo sentiu o corpo dele sobre o seu, esquentando suas costas. Rapidamente empinou o quadril, oferecendo a fenda já úmida. Roberto a comeu debruçada na cama.


Para quem ainda estava acordando, precisou despertar rápido para dar conta das estocadas cheias de energia do marido. Os tapas e o puxões de cabelo eram incomuns, mas despertaram ela para acompanhar o orgasmo de Roberto. Jogado sobre o corpo dela, ele distribuiu beijos em suas costas, antes de sair e fazer o café da manhã para lhe servir na cama.


A surpresa ao acordar e o café na cama deixaram sua manhã mais animada. Mesmo depois de Roberto sair, não conseguia tirar o sorriso do rosto. Vestindo uma blusa com a calcinha, pegou as roupas para levar para a lavanderia. Ao jogar as roupas na máquina, observava vizinhos no outro prédio. Sentia o risco de ser vista, pois a blusa cobria parcialmente seu quadril, deixando boa parte das nádegas visíveis, mas não saiu dali. Apenas continuou colocando as roupas na máquina com uma relativa calma, enquanto vigiava os movimentos do outro lado. No fim das contas, ninguém olhou em sua direção e a percebeu seminua. Quando todos entraram, ligou a máquina e foi para a sala.


Sentou-se no sofá da sala e ligou a televisão. Deixou a televisão passando um filme qualquer, enquanto olhava seu celular, até perceber no filme sons um tanto incomuns. Gemidos aparentemente nada a ver com a cena a deixaram confusa até mutar o televisor e perceber a origem daqueles sons. Vinham de outro apartamento. Curiosa, Isadora caminhava pela casa tentando ouvir melhor aqueles sons, onde uma mulher gemia manhosamente. No quarto, podia ouvir melhor.


— Isso, filha da puta, me come!


Os incentivos dela pareciam deixar o homem ainda mais excitado, pois se começam a ouvir os sons da cama batendo contra a parece. Depois vieram os tapas.


— Gosta de bater na minha bunda, não é? Bate mais!


Isadora se espantava ao ouvir ela pedir para apanhar e levar ainda mais tapas. Foram vários.


— Está querendo meu cuzinho, safado? Bota esse pauzão nele, bota!


Ouvia os gritos indecorosos e gemidos de sua vizinha e se percebeu excitada. Sentiu um desejo incontrolável de mergulhar a mão na calcinha e sentiu a delícia de seu clitóris enrijecido. Brincou com ele por algum tempo, até ouvir o último gemido daquela mulher. Encostada na parece, com a mão na calcinha, Isadora rebolou em sua mão por mais algum tempo, até gozar em sua mão. Depois, veio a sensação estranha por estar se tocando ouvindo pessoas totalmente desconhecidas e o arrependimento, de não ter feito isso antes de pôr as roupas para lavar. Precisou trocar de calcinha.


Com as roupas lavadas, voltou para retirá-las e as pendurou. Na ponta dos pés e de costas para a janela, sua bunda ficava ainda mais exposta. Estava alerta, olhando constantemente para trás, com receio de aparecer alguém com vista para o seu corpo. Aparece um homem e se debruça sobre o garuda corpo. Tensa, Isadora continua pendurando sua roupa com alguma pressa enquanto vigia se está sendo observada. De repente, o inevitável acontece e Isadora se torna o centro das atenções do prédio vizinho. O primeiro pensamento e voltar ao quarto e vestir alguma coisa, mas ao olhar apenas três peças de roupa a pendurar, continua. O nervosismo aumenta com o tempo, a ponta de a última peça demorar demais para colocar. Terminando, sai com passos apressados e mais uma calcinha molhada.


Pensou em trocar a peça mais uma vez, mas ouviu a campainha tocar. Olhando pela porta, vê uma mulher loira, vestindo um short e um top e carregando um notebook embaixo do braço. Sendo uma mulher, não se importou em atendê-la, enquanto se escondia atrás da porta. Alessandra perguntou por Roberto e ao ouvir a negativa e olhar a expressão de desconfiança de sua vizinha, tratou de se apresentar. Explicou sobre ter pedido ajuda em acessar a internet e a promessa em ela poder acessar mais vezes. Isadora não ouvira o marido falar nada a respeito dela, ficando um tempo pensando. Deixou a vizinha entrar e lhe ofereceu a mesa de jantar.


Estar se calcinha e blusa com a vizinha não a incomodava, pois Alessandra se vestia menos ainda. O top preto exibia um decote generoso dos fartos seios e o short deixava uma parte da bunda à mostra. Deixou a visita na sala e foi para o quarto fazer outras coisas. Voltou. Ofereceu água à visitante e no seu caminhar até a geladeira, se sentir seguida pelos olhos da loira. Levou uma garrafa e um copo até a mesa e o encheu. Alessandra a olhava dos pés à cabeça.


— O Roberto disse que a mulher dele era bonita, mas não imaginava que tanto. — Elogiou.


— Obrigada. É bom saber que ele diz isso de mim. — Agradeceu, Isadora, desfazendo um pouco de sua expressão desconfiada.


As duas se olhavam enquanto Alessandra bebia sua água. Isadora se perguntava se aquela moça fez questão de usar roupas tão curtas para ver seu marido com um pretexto de usar a internet. Além disso, não entendia aqueles olhares tão indiscretos. Nem mesmo o vizinho do outro prédio a devorava com os olhos daquela forma. Na dúvida, escolheu se sentir orgulhosa, por atrair olhares admirados de uma mulher bem mais nova.


Alessandra termina seu trabalho e se prepara para sair quando Isadora percebe algo estranho. A mancha vermelha ocupava a bunda e parte da coxa daquela moça.


— O que é isso, você caiu?


— É o bruno, meu ficante. Ele tem a mão pesada.


O rosto de Isadora se contorceu em várias expressões até finalmente chegar a uma cara de espanto.


— Eu tinha me esquecido de que dá para ouvir daqui. Que vergonha, meu Deus.


Apesar de se dar conta de que ela era a vizinha que gemia anteriormente, se sentiu preocupada com a mancha no corpo dela. Pegou Alessandra pela mão e a levou ao seu quarto. Abriu o armário e ficou olhando lá dentro até voltar com uma pomada. A ofereceu à vizinha, mas Alessandra se negou. Disse estar tudo bem, pois a mancha assusta por ela ter a pele branca demais. Isadora, porém, insistia, pois se sentia chocada com uma mancha daquelas. Se não tivesse ouvido a transa dos dois e se excitado, provavelmente a convenceria de denunciar o ficante. Com a insistência de Alessandra, Isadora perdeu a paciência, a fazendo se debruçar na cama. A loira, apensar de reclamar, não fez nenhuma esforço, apenas gemeu manhosa enquanto o short lhe era puxado para baixo.


Foi um espanto ainda maior observar o tamanho da mancha inteira. Aplicou a pomada, provocando um arrepio em Alessandra. — Está geladinho — disse a vizinha, aos risos. Isadora passava a pomada lentamente, com medo de provocar mais dor. Mesmo assim, estranhava aquela moça. Os gemidos baixinhos nada pareciam indicar dor, ao mesmo tempo em que ela não se contorcia e nem reagia. Pelo contrário, empinava o quadril como se quisesse facilitar o trabalho, mesmo sendo desnecessário. Ao olhar e perceber os lábios melados, entendeu já estar cuidado daquela garota mais do que deveria. Alessandra vestiu seu short, olhando o corpo de Isadora por cima dos ombros.


— Ele precisa te bater tão forte assim?


— Gosto muito. Amo o jeito que ele me pega.


— Mas assim ele te machuca demais.


— Sim, ele pesou um pouquinho na mão, mas não é sempre. Ele sempre me dá esses tapas e sempre muito gostoso.


— Não entendendo precisar disso tudo para ter prazer.


— Não é que precisa, mas é ótimo. Vai me dizer que o Roberto não te da tapinhas também?


— Por que ele daria?


— Com a bunda desse tamanho, acho que homem nenhum resiste. — Alessandra apalpa Isadora. — olha, até fico com vontade de te dar uns tapas quando olho.


O toque indiscreto e o comentário elogioso provocam em Isadora um sorriso constrangido, sobretudo pela forma como sua bunda é apertada. Alessandra demorou para tirar a mão, e se Isadora não a conduzisse para fora, provavelmente aquele toque atrevido continuaria. Quando as duas se despediram, Alessandra fez questão de dar um abraço apertado e agradecer a ajuda. Colou seu corpo ao de Isadora, apalpando sua bunda mais uma vez. Deu um beijo na bochecha e outro no pescoço antes de ir.


Isadora fechou a porta e ficou parada, pensando. Se perguntou se aquela menina tão sedutora visitou seu marido daquela forma provocante. Imaginar aquela moça provocando ele já a agoniada e piorava quando cogitava a correspondência dele. Por outro lado, se sentia excitada e inconformada por não ter controlado o gemido ao receber o beijo no pescoço da vizinha. Silvia, Valéria, os homens da reunião e agora Alessandra. Foram muitas as pessoas que a apalparam ali em poucos dias. Pensar nisso fez brotar de volta o sentimento de culpa, por tantas coisas terem acontecido com ela enquanto sentia ciúme do marido.


Com esse confuso turbilhão de sentimentos, ainda se sentia excitada. Percebendo a necessidade de trocar mais uma vez, tirou a calcinha ali mesmo. Foi até a cozinha, pegou uma garrafa de água e encheu um copo. Olhava pela janela para o condomínio vizinho esfregando lentamente suas coxas. Quando se deu conta, tinha uma mancha viscosa entre elas e um desejo irresistível. Fechou os olhos e mordeu os lábios, se lembrando da sensação da palma da mão de Alessandra em sua bunda. Depois o toque sem pudor de Valéria, apertando suas nádegas e em seguida o toque suave de Silvia. Todas a apertavam. Se imaginou no escritório, se despedindo dos clientes de Silvia. Dessa vez estava vestindo a penas a blusa, para eles poderem sentir sua cintura e deslizarem para baixo antes de apertar. Uma a um, todos lhe tocaram, inclusive o chefe deles e Silvia. Imaginou Roberto, não apenas pegando em sua bunda, mas deslizando entre as nádegas para aquele dedo implorar para entrar por trás. De repente ele a penetrava por onde não deveria e mãos apalpava seu corpo. Essas pareciam não ter dono, apenas eram muitas e famintas pelas suas formas. Isadora gritou em longo e prazeroso orgasmo.


Abriu os olhos e viu a sua mão. Se impressionou com o quão melados estavam seus dedos. Olhou para o lado e viu a varanda do prédio vizinho ocupada por um homem. Ele a observava e Isadora não fazia ideia de quanto tempo isso acontecia. Vestindo apenas a blusa e com a impressão de ter sido vista se masturbando, ela não se preocupou. Sentia uma leveza capaz de passar por cima de todos seus pensamentos angustiantes. Isadora simplesmente se virou e saiu da cozinha, sem a menor pressa.


*Publicado por TurinTurambar no site climaxcontoseroticos.com em 12/01/23. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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