Boca Maldita - Encontro Fatal
- Temas: Anal, Novinhas, Sexo, Perversão, Violência, Bandidagem
- Publicado em: 01/04/24
- Leituras: 1800
- Autoria: Bayoux
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Na verdade, ninguém sabe o que realmente aconteceu, só eu. O povo todo só conhece o que estava escrito no jornal quando tudo começou, lá na edição especial de sábado.
“Na noite de ontem, sexta-feira santa, a organização criminosa conhecida como Bonde das Perigosas, liderada pela meliante de alcunha “Princesa”, invadiu um baile funk comemorativo, deixando entre vários mortos a Percival Antônio de Souza, o “Baba”, líder de uma quadrilha rival.”
Mas essa história é bem mais complicada do que parece.
Já no sábado de manhã a bala comeu solta já no pé da comunidade, era estampido e cheiro de pólvora para todo lado, neguinho correu geral se enfiando onde dava para não levar azeitona nas ideias.
Eu, Bororó, Piauí e Zóin montamos formação para infiltrar e não escapava nada, a velha, o moleque, a piranha de shortinho, o babaca do cabelo pintado, tudo abatido no chão. Quem dava mole ganhava chumbo do Judas.
Quem mandou apagar o Baba na trégua da semana santa? Quem disse que iríamos esperar a quarentena para retribuir? Não, irmão, se meteu com a zero-nove, vai ter que beijar o capeta - é a lei.
No meio do tiroteio Zóin deu de Rambo, saiu com pipoco zunindo da AK e botou macaco para pular, quem não vazou, caiu.
Muito foda o Zóin, quando está de pó, ninguém para o irmão.
Fomos subindo a viela e passando no ferro tudo que se mexia, o cachorro correndo, a dona na janela, o gordo atrás do poste, o tio do sacolé, tudo deitado para não acordar mais.
Já no alto, em frente à boca das Perigosas, fizemos peneira da porta e invadimos de voada. A maioria das piranhas já tinha metido pé, mas umas três que restavam ali deram combate cerrado. Piauí foi o primeiro a entrar, mas o irmão voou para trás com uma dum-dum estourando no peito, o infeliz.
Não economizamos docinho, metemos o dedo forte sem parar até as minas se renderem, já sem balas. As cachorras, iam pagar a conta, ah se iam, teriam que rodar na piroca até cantar onde tinha se metido a tal da Princesa.
Sim, porque se a chefe delas tinha feito o caixão do Baba, agora ia dançar no baile, que ninguém está nesta vida para comer almoço e sair de fininho, só de boa - o bagulho aqui é sério e não passa nada em branco, irmão.
Bororó já foi metendo o esculacho, botou as piranhas peladas, todas ajoelhadas com a raba para cima. Ia de um lado a outro distribuindo bifa na cachorrada. Zóin ria alto, estava por trás metendo pé na bunda da geral, as minas tudo caindo com a cara no chão, para depois se ajoelhar de novo e levar outro tapão do Bororó nos peitos.
Eu fiquei só na cobertura olhando a arengação, vai que alguma das vadias se assanhava e partia para cima. Levava bala na fuça ali mesmo, eu quase queria isso, sim, queria mesmo que uma delas se metesse a heroína, só para pôr o dedo no cão e fazer o trabuco zoar. O Baba era um pai para nós e aquelas vadias iriam pagar pelo erro.
As minas só faziam soluçar, uma choramingação da porra, mas nenhuma queria entregar a tal da Princesa. Zóin meteu o ferro na cabeça da primeira, enquanto o Bororó torava sua buceta com aquela jeba esfolada de punheta dele. Mas a mina ficou só gaguejando, então o irmão meteu dedo e foi miolo para todo lado, só para fazer as outras duas entenderem que ninguém sairia dali sem cantar.
Muito foda o Zóin. Quando está de pó então é o bicho solto.
Foi só depois disso que deu merda - e na missão, quando dá merda, não é pouca coisa não, é tipo sangue, suor e bala, é dormir a naninha e acordar estrebuchando, que o bagulho é sinistro.
Bororó já estava de zoação com a piroca entalada na boca da cachorra mais magrela, mas Zóin cismou de meter o cano da AK no olho do cuzinho da vadia só de pirraça para vingar o Baba. e foi aí quando a vagabunda do lado, a mais gostosona delas, avançou com tudo. Eu não tive nem tempo de reagir.
A piranha agarrou o cão da AK e foi chumbo à beça para dentro do rabo da vadia magrela que estava de quatro, varou a mulher de dentro para fora e deixou o Bororó todo pipocado botando as tripas no chão, caído e esperneando, coitado do irmão.
Eu puxei o ferro para apagar a diaba da gostosona, mas ela rolou de lado. Muito ágil tal da gostosa, terminei acertando os tecos bem no meio das ideias do Zóin.
Foi uma pena o irmão terminar assim, com fogo amigo - ele era muito foda quando estava de pó.
Irmão, eu digo que a tal piranha era ninja, devia ser trabalhada no jiu-jitsu ou tinha visto muito filme de xao-lim, pois quando me dei conta ela já tinha caído dentro encima de mim. Em segundos estávamos rolando no chão, disputando o ferro e a bicha era só o osso de tão forte.
Não sei de onde, a diaba encaixou uma joelhada em cheio no meu saco, não teve jeito, vi papai chupando piroca e terminei largando o três oitão na mão da inimiga que nem otário.
Agora eu estava caído no chão, a vadia montada sobre meu peito apontava o cano para meu rosto, mas eu só conseguia pensar que ela tinha os peitos mais gostosos que eu já tinha visto na minha puta vida, a qual, por sinal, deveria estar para terminar em segundos.
Ela riu alto dizendo que eu estava fodido, meu coração bombava forte e eu senti uma derradeira ereção com sua voz rouca, pensando nos pêlos aparados daquela buceta sobre minha barriga, mas, quando a cadela meteu dedo no cão só ouvimos o barulhinho do clique: para minha sorte, o ferro já estava vazio, sem balas.
No breve momento que se seguiu, ficamos sem nenhuma reação, o silêncio baixou naquele mocó cheio de presunto para todo lado e a única coisa que se ouvia era nossa respiração ofegante.
“Puta merda, tú é muito gostosa, que tesão da porra“ foi tudo o que consegui dizer.
“Maluco, hoje é teu dia de sorte”, ouvi a piranha responder enquanto arrastava a cintura para trás sobre meu ventre, querendo encaixar a buceta no meu caralho.
Nem bem a cabeçona do pau relou entre os lábios daquela buceta, ela fechou os olhos e crispou as unhas no meu peito. “Me fode seu puto, mete rola na cadela”, ouvi seu sussurro doce como mel.
Com as mãos retendo a piranha pela cintura, de um tranco só invadi sua racha. Irmão, aquela não era qualquer buceta não, era macia, aveludada, aconchegante. Nunca tinha comido uma xereca como aquela, eu devia ter morrido e estava no céu, só podia ser isso. Mas, como foi que, justo eu, tinha ido parar no céu?
A vadia sentiu cada pedacinho da rola bombando dentro de si com um gosto que nem sei descrever, ela arfava, rebolava sobre a pica, me retinha pelo pescoço e cavalgava com vontade, apertando minha rola com a buceta e meu pescoço com as mãos, cada vez mais forte, até eu sentir que iria gozar e que estava ficando sem ar…
Sim, a piranha estava me estrangulando, ela iria me matar ali mesmo, pulando sobre minha rola e me deixando inerte de tanto desejo de gozar dentro dela.
“Vai seu merda, enche essa cachorra de porra e morre de uma vez!” - ela gritava e eu não conseguia ter outra reação que obedecê-la.
Enquanto o último resquício de ar se esgotava dentro do meu peito, soltei porra como nunca dentro da piranha que me havia dominado como nenhuma outra mulher. Naquele último instante eu vi que ela também gozava, apertando suas pernas ao lado do meu tronco e forçando ainda mais minha garganta.
Morrer assim era algo que eu jamais havia imaginado, bandido termina sempre na bala ou na faca, nunca trepando.
Diferente de tudo que jamais havia pensado, eu ia fazer a passagem ouvindo a maior zoeira pipocar por todos os lados e o cheiro de pólvora quente dominando o ar, seria um êxtase totalmente pleno despedir-me desta vida assim.
Só que aí algo inusitado aconteceu: a cabeça da mulher explodiu. Sim, eu juro, eu gozei dentro dela e foi muito forte, mas daí a estourar os miolos da bicha, bem, eu nunca imaginei que isso era possível de acontecer.
Mas não foi bem assim. Na hora eu não entendi o que estava se passando. Só consegui compreender os acontecimentos agora que estou com o jornal nas mãos, a edição especial de domingo, onde posso ler:
“Na tarde de ontem, sábado de aleluia, a polícia realizou uma operação exitosa contra o Bonde das Perigosas, a qual culminou com a morte de Valdirene Maria Justiniana, mais conhecida como Princesa, líder da organização criminosa. Um único sobrevivente, supostamente seu amante, foi encontrado nú e desacordado sob o corpo da meliante e atualmente convalesce no Hospital de Todos os Santos, onde permanecerá detido para averiguação.”
Nota: A Série “Boca Maldita” é uma coleção de histórias diferentes e disruptivas que escrevi faz algum tempo com o propósito de instigar o leitor a explorar a face mais obscura do erotismo. Não são contos fáceis e provavelmente desagradarão a alguns, por isso, compreendo se este for o seu caso. Mas, se eventualmente você gostar, faça como eu: não se preocupe, apenas relaxe, aproveite e siga tomando os remédios, que tudo terminará bem!
*Publicado por Bayoux no site climaxcontoseroticos.com em 01/04/24. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.