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Luxúria - O Pau Vai Comer Solto

  • Conto erótico de hetero (+18)

  • Temas: Anal, Celebridades, Erótico, Fantasia, Masturbação, Oral, Sexo, Traição, Fanfic
  • Publicado em: 12/08/24
  • Leituras: 912
  • Autoria: Bayoux
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Quase um mês depois da chegada das vikings Skjaldmö à Ilha da Fantasia, quando derrotei a oito nórdicas numa batalha descendo a pemba do Rocco Sigfred e dando porrada geral, as tais guerreiras não haviam ido embora conforme havia prometido sua chefe, Lagertha, caso perdessem a batalha.


Para falar a verdade, elas estavam bem confortáveis acampadas na praia e convivendo conosco. Quando me refiro à "conosco", quero dizer que era comigo, com o Tattú e com quatro jogadoras de vôlei de praia belgas.


O Tattú gozava de prestígio entre as guerreiras, parece que elas nunca haviam visto um anão antes e tinham muita curiosidade. Já as jogadoras de vôlei belgas haviam se enturmado com as visitantes e, mais de uma vez, as vi aprendendo a usar espadas, ou ensinando a dar cortadas nas bolas. Eu, de minha parte, finalmente me sentia no paraíso.


Depois que enrabei Lagertha até deixar a loira arriada, virei um mito entre as cento e cinquenta guerreiras de seu exército. Ajudava também o fato de eu ter a cara feia do Rambo e o corpo do Ronaldinho Gorducho - pelo visto esse era exatamente o estereótipo de beleza viking: homens feios e barrigudos.


O fato é que eu podia comer duas delas por dia - e ainda haveria mais mulheres ali do que eu conseguiria comer: Literalmente, era mulher a dar com o pau.


Havia dias em que comia uma loira nórdica no almoço e enrabava uma ruiva no jantar, outras vezes eu fazia um menagezinho básico com uma negra e outra morena à noitinha, em outros dias comia dois furicos lado a lado ao mesmo tempo no happy hour, para depois terminar com outra viking só pagando um boquete demorado e babadinho na madrugada.


Havia dias também onde eu ficava muito doido e armava umas surubas, chamando o Tattú e umas dez guerreiras vikings para nos enroscarmos ao mesmo tempo - nesse ponto tenho que cometer uma pequena indiscrição: o Tattú era um anão, mas seu bilau não era não.


Enfim, a vida naquele mês nem de perto me lembrava que eu estava morto e não havia ido parar no céu. Me esqueci completamente dos problemas, de que eu ainda era um capeta foragido dos infernos e que eu só estava naquela ilha misteriosa temporariamente, até o anjo Nathaniel voltar e decidir o que fazer comigo e com as celebridades-zumbis que resgatamos juntos lá dos domínios de Satanás.


Depois de todos os perrengues que passei desde que morri, aquele mês na Ilha da fantasia pareciam férias de verão!


Contudo, isso só durou até o dia em que o Tattú apareceu no meu chalé dizendo que tinha alguém querendo falar comigo. Perguntei quem era e o anãozinho estendeu uma cabeça segurando-a pelos cabelos negros. Caraco! Era a cabeça da Jéssica Karaianne, a famosa JK da Paçoca, uma das tais celebridades resgatadas junto comigo do inferno! Ok, ela estava morta e, pelo visto, agora nem corpo tinha mais, contudo, de alguma forma, a infeliz continuava falando pelos cotovelos.


- Eh… JK? É você mesma?


- E aí Capeta? Tudo belezinha? Sou eu mesma, em carne e osso! Quer dizer, agora com bem menos carne! Olha só, precisamos conversar, a coisa está difícil lá na aldeia das Anüir.


- Mas o que aconteceu, mulher? Cadê o seu corpo?


- Capeta, não se faça de desentendido, seu safado! Você bem percebeu quando fugiu da aldeia que as Anüir estavam me comendo com farofa. Naquela época eu já nem tinha pernas! Então, agora eu nem o corpo eu tenho mais, só restou a cabeça!


- Nossa, que droga, hein JK? Bem, pelo menos você ainda pode falar, não é? Já pensou se elas tivessem comido a sua língua?


- Bem típico de um capeta, eu aqui nessa situação e você tirando sarro! Mas olha, como eu dizia, as coisas por lá não vão bem… As Anüir já terminaram de me comer e agora vão começar a devorar as outras meninas!


- O quê? Sandry Júnior, Magrícia Proleta e Angel já deixaram de ser zumbis?


- Sim, você está fora há tanto tempo que elas já voltaram à vida, digo, à morte! Então, eu vim com a cabeça rolando morro abaixo até aqui só para te alertar! Você tem que fazer alguma coisa, senão quando o Nathaniel voltar só vai encontrar a cabeça das garotas!”


Mardição, eu estava tão bem na Ilha da Fantasia que esquecera das três celebridades zumbis que deixamos na aldeia aos cuidados das Anüir! Da última vez que as vi, elas ainda estavam catatônicas pela surra de pemba que apliquei achando que eram diabas do inferno - e as nativas Anuir estavam tratando sua zumbizeira com pasta de cannabis sativa nos orifícios sexuais.


Bom, várias coisas passaram pela minha cabeça neste momento.


Primeiro, eu necessitava ajudar as garotas, era como uma dívida depois de haver comido as três até deixá-las como zumbis e, além disso, o anjo Nathaniel jamais me levaria para o céu se eu deixasse as Anüir comê-las com farofa.


Segundo, estava comprovado o poder medicinal da cannabis sativa, se elas haviam saído do zumbizismo, significava que a coisa era da boa.


Por fim, eu não tinha o que fazer com a cabeça da JK, mas ela até que daria uma espécie de pocket-boquete, tipo, eu podia levá-la para onde fosse e, se alguém precisasse de um boquete de emergência…


Bem, esta ideia era altamente inovadora e precisava ser testada! Contudo, eu me lembrei de quando vi o Lucca Limma ser convencido pela Sandry Júnior a meter a trolha numa máquina de aumento peniano e ser eletrocutado por aquela jeringonça, logo, eu é que não tentaria inovar enfiando a pemba na boca da JK da Paçoca!


Nesse momento eu olhei para o Tattú e comecei a ter idéias: “Tattú… Tatuzinho… Põe o bilau para fora que a JK vai te pagar uma chupeta no grau!” - Olha gente, o Tattú era bem mais tarado do que eu, nem sei como ele veio parar na Ilha da Fantasia e não no Big Brother 54ª edição.


Ele amou a ideia e a pobre da JK teve a boca profundamente invadida com a trolha do anão bombando duro, ele segurava a cabeça com as duas mãos e ficava levando e trazendo para frente e para trás, fazendo o que restou da famosa ex-organizadora da Paçoca engasgar com aquilo cutucando sua garganta.


Quando gozou, o Tattú ainda exigiu que a JK lambesse o chão e não deixasse vestígios, para depois me olhar sorrindo e comentar: “Olha que maneiro capeta, serve para limpar o assoalho também! Dá ela pra mim?”


Bem, o assunto da JK da Paçoca estava resolvido, o Tattú estava disposto a casar com ela e os dois viveriam felizes para sempre na Ilha da Fantasia, um final bem romântico e adequado ao estilo daquele seriado de televisão.


Agora, faltava bolar um plano para resgatar as três outras celebridades da aldeia das Anüir antes que elas fossem devoradas! Pode até parecer fácil, mas não era.


Quando eu fiquei por lá, logo que cheguei na ilha, eu perverti a mais jovem morena da tribo, a quem eu batizei de Mooana. Comi a garota de tudo quanto foi jeito e por tudo quanto era buraco disponível, tomando cachaça e fumando maconha - o que me levou a fugir da aldeia antes que o devorado fosse eu.


Então, considerando este pequeno percalço, eu não podia aparecer simplesmente por lá de cara limpa e levar embora as três ex-zumbis gostosas destinadas ao menu degustação das nativas selvagens. Sim, eu precisava criar uma distração que me permitisse entrar na aldeia na surdina!


Fui ter uma conversa com Lagertha, a famosa viúva de Ragnar Lothbrok e líder das guerreiras Skjaldmö, afinal, ela possuía muito mais experiência que eu em tramas maquiavélicas, combates sangrentos e antropofagia canibalesca.


A loira gostosona de início pareceu não entender bem qual era o problema, chegando mesmo a perguntar: “Afinal, o que tem de errado que uma tribo de mulheres canibais devore uma ou outra prisioneira de vez em quando?”


Refiz a questão, dessa vez mentindo um pouco para ver se ela me ajudava: “Lagertha, aquelas mulheres lá do morro estão achando que são as melhores guerreiras desta ilha e dizendo que ninguém tem coragem de enfrentá-las!”


Bem, para falar a verdade eu menti pra caraca, mas era necessário. Lagertha se encabronou, subiu nos cascos e disse que iria mostrar aquelas piranhas faveladas do morro quem é que mandava naquela ilha!


À noite, os tambores rufavam, as fogueiras crepitavam, as espadas eram afiadas e os escudos reforçados, enquanto as terríveis guerreiras Skjaldmö pintavam o rosto e chupavam o meu bilau, num ritual sagrado prévio a batalha que travariam contra as Anüir para determinar quem eram as mais poderosas daquela ilha misteriosa.


Ok, mais de cento e cinquenta mulheres fazendo fila para chupar a minha trolha era algo um tanto demorado, eu devo ter gozado pelo menos umas trinta vezes e a cada momento necessitava de alguns minutos para me recompor. Isso levou a madrugada inteira e, enquanto eu passava a vara na boca da última guerreira o dia já ia amanhecendo.


Eu estava quase dormindo, mas ainda tive que encarar a Lagertha pedindo uma “deferência especial” por ser a líder da mulherada viking.


Quis protelar aquilo, sinceramente, depois de cento e cinquenta boquetes eu não estava muito na pegada de encarar a Lagertha, mas ela se mostrou irredutível, dizendo que nunca havia ido a uma batalha sem fazer a devida oferenda à Freya, sua deusa mãe.


Vendo que eu ainda resistia, a guerreira acrescentou: “O pau só vai comer lá no alto do morro depois que o seu bilau comer a loira aqui, seu barrigudinho gostosão!"


Fazer o que, não é?


Enquanto o sol raiava no horizonte numa explosão de luz e cores, eu tinha Lagertha de pé apoiada numa palmeira à beira mar com as calças meio arriadas e as pernas entreabertas, enquanto introduzia a pembona do Rocco Sigfred mais uma vez em sua chaninha carnuda e suculenta de pelinhos dourados e grelinho atiçado.


Mal enfiei a cabeça do bichão na bichona de Lagertha, ela mesma começou a movimentar os quadris, fazendo sua bunda muito branca de de carnes duras e avantajadas engolir o que conseguia daquela vara insidiosa que eu carregava entre as pernas.


Céus, foi um esforço sobrenatural conseguir comer uma mulher depois daquela noite agitada, mas para falar a verdade Lagertha era tão boa no rebolado e me excitava tanto gemendo e sussurrando com a trolha entalada na chaninha que fazia aquilo transformar-se numa bela de uma trepada sem igual nem equivalente: não era por nada que a mulher era a chefa das guerreiras vikings, ninguém dava uma batalha como aquela loira desafiadora!


Bom, todas as preparações possíveis e imagináveis para a batalha haviam sido tomadas, as guerreiras estavam prontas e com sangue nos olhos, ávidas por iniciar o massacre de suas mais novas inimigas: as Anüir!


Despedi-me uma última vez do Sr, Rôrque, nosso anfitrião, agradecendo por toda a sua hospitalidade e pela pele com cara de Rambo e corpo de Ronaldinho Gorducho que tanto sucesso fazia com as Skjaldmö. Dei um abraço no Tattú e tive que meter na boca da JK da Paçoca, num ato de cortesia para com meu amigo anão que estava inconformado com minha partida repentina.


Já no portão da Ilha da Fantasia, somaram-se a nós as quatro jogadoras de vôlei belgas, mas dessa vez elas traziam seus uniformes oficiais de biquínis pequenininhos e não mais estavam peladas: segundo elas, treino é treino e jogo é jogo! Em solidariedade às amigas vikings, elas estavam dispostas a cortar bolas nas Anüir durante a batalha caso fosse necessário.


Subimos por uma longa trilha até o alto da montanha, desde onde a cabeça de JK havia chegado rolando uns dias antes. Sim, eu havia caminhado tanto até chegar na Ilha da Fantasia que quase dera a volta na ilha misteriosa onde fui deixado pelo anjo Nathaniel.


Subindo o morro, eu lembrava de todas as aventuras que vivera até ali, desde os dias na aldeia das Anüir comendo a jovem Mooana, passando pela praia de Lost onde comi a Keite, pela Lagoa Azul e a suruba com Lili e Emmeline, por Avalon e a enrabada na Morgada, bem como por Valinor e a mini-suruba com as elfinhas Galadriel, Tauriel e Arwen.


Lembrei também de minha passagem pela Ilha da Caveira do Kring-Krong e a dupla trepada com a gringa de Hollywood, bem como daquela gravação pornô durante as filmagens de American Pie 2 e a enrabada que dei na Tarada Reid, quem deixou uma dedicatória imensa escrita no meu bilau.


Sim, senhoras e senhores, foi uma verdadeira saga de sexo desde que fugi do inferno em busca de minha redenção, procurando deixar de ser um capeta para ser aceito no céu.


E agora, em busca de resgatar as três celebridades ex-zumbis que haviam chegado comigo, eu me encaminhava para o início da pior das batalhas mais épicas de todos os tempos do cinema e da literatura entre os dois exércitos femininos mais poderosos da história imortal.


Fazer o que, não é?


Mardição, uma confusão dessas faria qualquer capeta dos infernos como eu sentir-se orgulhoso de sua obra, mas ocorre que eu havia fugido lá dos domínios de Satanás no intuito de regenerar-me e ganhar uma vaga no céu, logo, eu não estava indo exatamente nessa direção.


Também, o que eu podia fazer se o anjo Nathaniel havia nos resgatado das trevas só para depois nos abandonar naquela ilha misteriosa do caraco?


O pior era que eu só precisava de uma distração para resgatar Sandry Júnior, Angel e Magrícia Proleta das nativas canibais, mas acabei fazendo fofoca com Lagertha e agora ela achava que as Anüir haviam dito que as vikings não eram de nada - e estava decida a tirar isso a limpo na base da porradaria.


Eu poderia ter inventado qualquer outra coisa, sei lá, uma epidemia de piolho ou um surto de herpes bucal, mas fui justamente indispor os dois clãs mais selvagens dali um contra o outro.


Agora, enquanto as duas hordas estavam cara a cara gritando barbaridades, as vikings de Lagertha com seus escudos, espadas e bundas grandes de um lado e as Anüir da jovem Mooana peladas, com paus, pedras e suas músicas horríveis do outro, as duas líderes se desafiavam mutuamente.


- Aê, sua favelada, cai dentro se tu é mulher de verdade! Vocês ficam aí com suas musiquinhas desafinadas e vêm falar mal da gente? Vai tomar no olho do seu furico!


- Ih, gente, olha só! A loirinha desensabrida tá se achando toda! Minha filha, aqui é boca de zero-nove, nós criamos o universo da terra média, tá ligada? Vai você dar essa sua bunda gorda no mato, ô loira pintada!


- Não fala da minha bunda não! Tá achando que só porque é magrinha você é melhor que eu? Pois fique sabendo que macho de verdade gosta é de carne, sua piranha!


- Piranha é você, vadiazinha de beira de estrada! Nós somos as deusas de Tolkien, olha o respeito aê, caraco!


- Nós não conhecemos essa droga de Tolkien e nem essa sua terra média! Você só fala isso para se mostrar, tudo conversinha mole! Nós vikings sim é que somos as tais, conquistamos a inglaterra e botamos o maior terror nos reinos do velho continente!


- Inglaterra? Velho continente? Pois então vocês deviam era voltar pra lá, porque aqui nessa ilha quem manda é a gente há mais de duzentos mil anos, sacou? Aqui é Anüir, zorra!


- Duzentos mil anos? AÍ meninas, hoje nós vamos baixar o cacete nesse bando de véia fugida do asilo! Cês tão fudida na mão da gente, tá entendendo ô mistura de Elza Soares com Dercy Gonçalves?


- Tá falando o quê, bicha? Tá me chamando de velha? É isso? Vê se te enxerga, ô loira do silicone! Fez tua plástica lá em Bangú Oito e fica se achando gostosa!


- Ô baranga, plástica é o que tu vai fazer depois que levar um sacode das minhas guerreiras! Nóis é sinistra! Nóis é cascuda! Nóis é as guerreiras Skjaldmö, tá ligada?


Enquanto elas entabulavam essa negociação diplomática delicada prévia à batalha, esgueirei-me sorrateiramente pelo mato e entrei na aldeia pelos fundos, procurando pelo barraco onde se recuperavam da zumbizicie minhas três celebridades, a razão pela qual provoquei toda aquela baixaria.


No fim das contas, a mulherada ia cair de pau mesmo, então só o que eu poderia fazer era aproveitar e levar meu plano de resgate adiante entrando na surdina. Quando finalmente encontrei o local, quase caí de bunda no chão: as três celebridades estavam recuperadas e mais gostosas do que nunca!


Enquanto o clima esquentava lá fora, elas estavam ali, seminuas e alheias à tudo, apenas conversando sobre dicas de maquiagem e a coleção de inverno da Gucci, enquanto faziam pé e mão uma da outra. Confesso que, depois de passar um mês comendo as vikings, eu até sentia saudades daquela aparente fragilidade feminina.


A primeira reação das três quando viram minha nova pele com cara de Rambo e corpo de Ronaldinho Gorducho foi uma longa e sonora gargalhada. Depois de uns dez minutos, quando a crise histérica de riso passou, eu consegui explicar-lhes que o pau ia comer lá fora e que necessitávamos fugir dali antes que elas virassem paçoca.


E foi aí que eu lembrei porque odiava tanto as celebridades…


Sandry Júnior exigia um modelito todo trabalhado em peles de alpaca, de preferência do Herchcovitch, para assistir à pancadaria e torcer pelas vikings vestida à caráter.


Angel dizia que só sairia do barraco depois que eu me certificasse de que não haviam paparazzis à espreita na mata, porque ela já havia tido diversos problemas com isso e eles nunca pagavam cachê pelas fotos.


Já a Magrícia Proleta queria ver o pau torando desde um camarote de cinquenta convidados, com buffet de frutas orgânicas, uma roda de samba e patrocínio da Brahma Chopp.


Onde é que eu ia arranjar tudo isso, assim, em cima da hora? E quem é que ainda toma Brahma Chopp?


Exercitei toda a minha experiência de negociador adquirida com os sindicatos quando eu estava vivo, trabalhando como gerente de infra-estrutura e tendo que postergar o pagamento do pessoal da obra.


No final, arrumei umas folhinhas de palmeira para a Sandry se tapar, convenci a Angel a sair escondida atrás de mim e dei dois bambus para a Magrícia fazer uma perna de pau - pelos menos assim ela podia assistir do alto, já que não tinha camarote.


Já havia se passado quase uma hora desde que eu encontrara minhas três celebridades e a troca de gentilezas continuava entre os dois grupos, num debate cada vez mais acalorado. Os ânimos estavam acirrados e qualquer descuido terminaria no tão temido derramamento de sangue entre a mulherada.


- Ô sua barraqueira, vai dar a xereca na feira minha filha! Vê se arranja um macho disposto a meter nessa tua chana de índia subnutrida!


- Você tá é com inveja porque eu sou magrinha e gostosa, sua gorda! Aposto que essa tua boca suja já lambeu foi muita babinha do chão, cadela do Valhalla!


- Ô subdesenvolvida, quem gosta de osso é cachorro! Aposto que tu não arrumava um bilau nem se oferecesse a raba de graça na zona!


- Tá falando da zona onde a sua mãe deu a bunda até você nascer? É bem capaz que eu não arranjasse nada lá mesmo, porque a vaca da sua mãe queria as pembas só pra ela!


- Não mete Freya no meio dessa baixaria não, ô arrombada! Quero ver você ficar falando asneira depois que eu enfiar minha espada comprida no teu rabo!


- Espada comprida é o caraco! Saiba você que eu tenho um macho muito melhor que essa coisinha aí sua! Eu deito é com um capeta, tá ligada? O senhor das trevas, o lorde supremo da sacanagem, um demônio foragido do inferno!


- Êpa, peraí… Cê tá falando do capeta? Aquele que fugiu do inferno? O do bilauzão delícia? Teu droga nenhuma, sua biscate, o capeta é meu!


- Seu? Como assim seu? O capeta chegou nessa ilha aqui na aldeia e eu vi primeiro, ele é meu, está entendendo? Meu!


- Seu é o caraco, projeto de Pocahontas! O capeta é meu! Tem mais de um mês que ele tá comendo a gente lá na praia da Ilha da Fantasia!


- Um mês? Como assim? Se ele ficou uma semana aqui só na base da pinga com baseado, me enrabando todas as noites?


- Te enrabando? O capeta? Peraí… Onde é que está o capetinha?


- É, cadê o capeta?


Melou. Eu agora estava escondido no mato com as três celebridades e via a sujeira ser jogada no meu ventilador em velocidade máxima. Essas mulheres estavam descobrindo as minhas artimanhas e agora quem estava na boca do povo era eu - e, se eu vacilasse, muito em breve estaria apanhando de umas trezentas mulheres ao mesmo tempo!


Eu só não comecei a rezar pela minha pele porque, primeiro, minha pele não era minha, e segundo, eu não conseguia rezar sendo um capeta - isso é algo antinatural, é como um crente bebendo cachaça e cuspindo na bíblia, só que às avessas, dá para entender?


A mulherada se irritou mais ainda quando descobriram que aquela confusão toda fora inventada por mim na base da fofoca, as Anüir nem sabiam quem eram as vikings e muito menos tinham chamado elas de “arregonas covardes.”


Saíram todas vasculhando a aldeia e seus arredores, elas fatalmente me descobririam com as celebridades no mato, as vikings iam tirar o meu couro e as Anüir iam fritá-lo e comer com farinha. Mardição, onde é que eu fui me meter, tudo só porque quis fazer uma boa ação e salvar a Sandry, a Angel e a Magrícia!


Eu me encolhi atrás de uma moita, mas aí o impensável aconteceu: as três celebridades, lembrando-se da surra de pemba que lhes apliquei no inferno e que as deixou como zumbis gostosinhas, resolveram se vingar, gritando: “Ei! Galera! O capeta tá aqui! O filha da mãe tá aqui, ó! Lincha! Lincha!” - Vejam só como é a morte, eu pensando em salvá-las de um final trágico e as minas querendo me ferrar!


Eu fui logo descoberto, preso e levado aos safanões até o centro da aldeia, onde tive meu bilau preso com um cinto de castidade e fiquei amarrado enquanto os dois clãs negociavam o meu castigo.


Cortar o meu bilau? Cortar minha cabeça? Cortar o meu bilau e a minha cabeça? Para minha sorte, as duas culturas eram muito diferentes e era difícil chegarem a um acordo que satisfizesse a todas.


Já anoitecia e as estrelas apareciam no céu da ilha misteriosa quando por fim chegaram a um consenso: Eu seria cortado ao meio e cada tribo ficava com uma metade para sacanear do jeito que bem entendesse, mas antes eu seria açoitado, arrastado por um cavalo e enrabado pelo Kring-Krong - droga, tinham que meter o Kring-Krong no meio? Ele já estava fora dessa história havia muitos capítulos!


As tochas ardiam para iluminar a escuridão à minha volta, havia centenas de mulheres com sangue nos olhos desejando vingança, eu seria torturado, morto de novo e torturado de novo - e isso me preocupava, pois criaria um looping que talvez durasse toda a eternidade sendo castigado por aquelas fêmeas insaciáveis!


Nesse exato momento, justo quando elas já vinham em minha direção para executar seus planos diabólicos, um estrondo se ouviu e um clarão desceu dos céus como um raio poderoso bem diante de mim.


Carai! Era Nathaniel, meu salvador!


O Anjo Fogoso, alto, loiro e prateado, fez a mulherada suspirar e molhar as calcinhas com sua entrada triunfal e avassaladora. Com um ar furioso, gritou com sua voz poderosa: “Que baderna é essa? Que zorra está acontecendo aqui no purgatório?”


Purgatório? Então, essa droga de Ilha misteriosa era o purgatório?


Ah, bem… Faz sentido!


FINAL DA TEMPORADA - ESSA É A PARTE 5/5

*Publicado por Bayoux no site climaxcontoseroticos.com em 12/08/24.


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