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Luxúria - Planos Sinistros

  • Conto erótico de hetero (+18)

  • Temas: Anal, Celebridades, Erótico, Fantasia, Masturbação, Oral, Sexo, Traição, Fanfic
  • Publicado em: 24/09/24
  • Leituras: 366
  • Autoria: Bayoux
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Purgatório: “Local de passagem onde ficam as almas cujos pecados precisam ser purgados, purificados, antes que elas cheguem ao paraíso. Expiação, sofrimento que purifica. Todo local que causa sofrimento.”


Essa definição do dicionário me deixava animadinho porque significava que eu tinha uma chance, por mais mínima que fosse, de conseguir uma vaguinha no céu - mesmo sendo na base da repescagem, não importa, qualquer coisa seria melhor que voltar ao inferno depois de ter fugido de lá.


Por outro lado, alguém tinha que corrigir o dicionário: O purgatório na verdade era uma ilha tropical paradisíaca onde, apesar de acontecer muita coisa estranha, tinha muita mulher pelada, muita trepada e vários personagens maneiros de filmes, séries e livros.


Ok, eu passei por maus bocados e sofri algumas penas, mas isso era fichinha se considerada a quantidade de mulher gostosa que eu comi enquanto estive lá. Mas eu não vou repetir a longa lista de aventuras sexuais que vivi naquela ilha, já falei disso na temporada passada e para mim já deu, vocês podem ler lá se quiserem.


Ah, sim, se alguém tiver a paciência de ler as três temporadas passadas e quiser me pagar um boquete babadinho ultra molhadinho no grau, eu posso fazer a gentileza de adiantar com exclusividade a próxima e última temporada da minha saga! Não se esqueçam disso, tá legal?


Mas, como até agora ninguém se voluntariou, vamos deixar o passado e voltar ao que interessa: Nessa minha nova fase, eu queria mais era olhar para frente, pensar no meu futuro brilhante lá no céu e, principalmente, entender o que exatamente se esperava de mim para que isso acontecesse o mais rápido possível.


Imbuído dessa determinação, chamei o anjo Nathaniel na chincha e botei ele contra a parede.


- Nath, eu vou ser eternamente grato por você me tirar daquela zorra toda no setor de luxúria do inferno e me trazer para cá. Mas tu bem que podia ter me alertado que isso era o purgatório antes de se escafeder, não é?


- Sinceramente, capeta, eu não podia dizer. Isso influenciaria a sua avaliação, pois você iria se sentir vigiado e deixaria de atuar naturalmente, fingindo ser um santinho.


- Nath, não me sacaneia. Eu vivi cada situação esdrúxula nessa ilha que, nem se eu me esforçasse muito, conseguiria me fazer de santo.


- Tudo bem, eu concordo, as provas a que submetemos as almas no purgatório são muito difíceis. Quem resistiria comer a bundinha da Broken Shild na Lagoa Azul? Eu sempre achei essa parte uma forçação de barra danada!


- Carai, Nath, você viu aquilo? Sério mesmo?


- Eu vi aquilo e tudo mais que você aprontou. Inclusive a parte do Kring-Krong… Aquilo foi hilário, eu e a turma do trabalho tivemos cólicas de tanto rir!


- Droga Nath, tinha mais gente vendo? Ferrou, eu nunca vou conseguir minha vaga no céu!


- Ah, capeta, deixa de fazer drama, também não é para tanto! Você foi até bem, conseguiu resolver as situações mais esdrúxulas com certa desenvoltura, algo que nem todo mundo no céu conseguiria.


- Ok, eu fui bem então: Cometi atrocidades, trepei com elfas, comi uma dona vestido de macaco, torei o toba de uma Anüir virgem, abati um exército de guerreiras vikings, cometi incesto na Lagoa Azul, sodomizei uma feiticeira, fiz a rainha Guenevere cometer adultério… E vai me dizer que vocês acharam isso legal?


- Legal? Capeta, foi muito mais que legal, foi o máximo! Você tem umas qualidades que se enquadram exatamente no que nós estávamos procurando!


- Nath, que maneiro! Quer dizer que eu vou para o paraíso? Caraca, se o purgatório é assim, fico só imaginando o que me espera por lá!


- Eh… Quer dizer… Calma lá, Capeta, baixa o entusiasmo. Você ainda não é exatamente material para o céu, tá ligado? Mas isso não significa que não possamos trabalhar juntos.


- Olha Nath, seja claro comigo, por favor. Afinal, qual é a minha situação? Eu tenho ou não chances de ir para o paraíso?


- Capeta, o céu é supervalorizado, lá nem é essas coisas! Além do mais, para entrar tem que ser aprovado pelo Cara lá de Cima e, como eu já te falei, ele está cagando.


- Mas não é possível que o Todo Poderoso não se interesse minimamente pelo destino de sua criação!


- Acho que você não entendeu… Não é que ele não se interesse, ele apenas está cagando de fato e vai demorar para voltar a deliberar. A última vez que isso aconteceu foi na baixa idade média e tardou quatrocentos anos.


- Ah, entendi... Quando você dizia que ele estava cagando, sempre achei que era no sentido figurado, tipo pouco se importando com a disputa entre o céu e o inferno pela supremacia sobre a humanidade. Jamais pensei que era algo literal, como soltar um barro sentado na privada celestial.


- Então, como eu dizia, ele está cagando e vai demorar. Depois do rolo que deu na idade média, ele passou a combinar as cagadas conjuntamente com Satanás, para que nenhum dos lados fosse prejudicado pela ausência do outro. Daí, quando eles vão “purificar o intestino”, os coordenadores de cada lado assumem temporariamente suas funções.


- Já saquei onde isso vai dar: Você pelo céu e Aélis, a demônia chefa da luxúria, pelo inferno. Os dois assumem a responsabilidade de manter o equilíbrio pelo setor da luxuria… Nossa, finalmente eu entendi porque vocês estavam me disputando!


- Olha, para um capeta, até que você não é tão burro! Contudo, diferentemente dos responsáveis pelos outros pecados, eu e Aélis nos damos bem e evitamos problemas negociando tudo. A gente teve um teretetê quando ela ainda era uma anja e isso facilita.


- Mas daí, eu fui parar no inferno e desequilibrei a parada… É isso?


- Exatamente. Aélis me passou a perna: nunca confie numa diaba! Quando negociamos o seu passe, eu jamais poderia imaginar que trabalhando para o inferno você conseguiria tantas condenações importantes. O Cara lá de Cima vai comer o meu rabo quando ele voltar, a menos que eu faça alguma coisa.


- Nath! Isso quer dizer que nunca houve a intenção de me levar para o céu, você só queria me tirar das mãos de Aélis! Caraco, nunca confie num anjo!


- Calma aí, capeta! Também não é assim… Olha, o que eu pensei pra você é algo diferente, inovador. Poderíamos mudar o jogo e inverter o placar! Aélis ficaria mais endemoniada do que já é! Então, o lance é o seguinte…


Justo quando Nathaniel iria me contar seu plano e falar sobre meu destino, as três celebridades ex-zumbis entraram no barraco - armando o maior barraco. O motivo, para variar, era eu.


Sandry Júnior, Margrícia Proleta e Angel confrontavam Nathaniel por ele ter me salvado de um ciclo eterno de tortura-morte-tortura-morte que as vikings do valhalla e as nativas Anüir infligiriam por haver enganado os dois bandos.


Como antes disso eu havia sacaneado equivocadamente as celebridades e, sem querer, transformado-as em zumbis depois de um esculacho sexual extremo, as três agora queriam que eu sofresse o castigo que lhes fora negado. Olha, vou contar uma coisa: nunca duvide da capacidade de três celebridades enfurecidas em conseguir o que desejam.


Essas mulheres encheram o saco do pobre Nathaniel. Sandry gritava batendo com o indicador no peito do anjo, Angel fazia cara de emburrada cruzando os braços e falando pelos cotovelos, enquanto Magrícia fazia um showzinho à parte dando um fricote. Sinceramente, tinha que ser um anjo para aguentá-las.


Quando Nathaniel com muita paciência explicou que eu não podia morrer de novo porque eu já havia morrido antes e me transformado num capeta, o assunto passou a ser qual seria o futuro delas. Ora bolas, eu estava justamente discutindo o meu futuro quando elas nos interromperam!


Sandry dizia que nem morta ficava naquela ilha porque as maquiagens lá eram muito rudimentares. Angel exigia ser enviada de volta à terra e ao mundo dos vivos, nem que fosse de táxi. Magrícia, a sua vez, dizia que não era justo ela ficar no purgatório porque passara anos dividindo um programa matinal com outras quatro celebridades de ego inflado que, ademais, faziam bullying por ela ser bulímica - o que já era muita expiação de pena para um ser humano.


O anjo prateado de dois metros de altura deu um riso sacana e revelou que o destino delas já fora traçado. Contudo, até que elas resolvessem os assuntos pendentes, ele não poderia retirá-las do purgatório, devido aos ditames dos protocolos canônicos vigentes no paraíso.


Ora, eu não sou trouxa. Sei bem que, quando alguém vem com palavras difíceis como “ditames dos protocolos canônicos vigentes”, falando juridiquês, na verdade está tentando enrolar os outros. Mas elas não sacaram…


Quando as celebridades indagaram a Nathaniel quais eram os tais assuntos pendentes, ele respondeu com toda a calma: “Vocês precisam superar essa raiva toda, queridas. Ninguém sai do purgatório com ódio no coração! É claramente visível que vocês estão contrariadas com o meu amigo capeta e comigo, assim que, enquanto a gente não desembolar esse assunto, vocês vão permanecer aqui na tribo das Anüir!”


As três cercaram Nathaniel xingando e protestando, achando aquilo inaceitável. Sucessivamente, em vinte minutos as vi atravessar todos os estágios da aceitação feminina: ódio, raiva, contrariedade, dúvida, insegurança, desespero, choro e chantagem - o último e imbatível recurso.


Depois deste ciclo, as três estavam apelando, se esfregando em Nathaniel, piscando os olhinhos, rebolando e jogando charme. Sandry agarrou a pemba do anjo e começou a punhetar, Angel caiu de boca na cabeça da jabironga, enquanto Magrícia chupava suas bolas enormes.


Meio constrangido com a pegação que estava rolando, eu fui saindo meio de fininho e indo para a porta do barraco, mas Nathaniel falou com aquele vozeirão de anjo que ele tinha: “Peraí, capeta! Eu sou poderoso, mas elas são três! Fica aí que a redenção tem que ser completa!"


Neste ponto, eu faço uma breve explanação sobre o que senti durante as duas horas seguintes no pequeno barraco da ilha misteriosa, que na verdade era o purgatório, acompanhado de Nathaniel, Sandry, Magrícia e Angel: eu me senti o máximo!


Devido à minha pele com cara de Rambo e corpo de Ronaldinho Gorducho, as três me olhavam com certo ar de nojinho, mas, ao mesmo tempo, estavam obrigadas a me servir da maneira que eu bem entendesse se elas desejassem algum dia sair do purgatório.


Isso me deu um tesão do caraco, e o meu caraco - uma cópia do caraco grande e grosso do Rocco Siffredi, o maior ator pornô caracudo italiano de todos os tempos - assumiu uma ereção do caraco ao quadrado! Eu comi as três, mas comi e comi, comi muito!


Praticamente rasguei a xerequita da Sandry metendo o cacetão descomunal naquela coisinha depiladinha pequenininha.


Fiquei com a coisona entalada no furico apertadíssimo da Angel, com a loira suplicando para eu tirar aquilo dali - e o Nathaniel teve que fazer mágica para conseguir me tirar de dentro da raba daquela mulher.


Por fim, quase provoquei uma concussão buco-facial na Magrícia com a jatada intensa de babinha que disparei bombando na sua boca grande de lábios finos e dentes brancos.


O resultado disso era óbvio. Eu já havia percebido as reais intenções de Nathaniel desde o início, quando ele começou a falar juridiquês e provocou aquela suruba comigo: as três celebridades birrentas entraram em estado catatônico sexual novamente e outra vez pareciam zumbis!


Isso daria ao menos um mês para Nathaniel definir o que faria com elas. Quando saímos do barraco já era de noite e Nath me disse que estava cansado da suruba, então, somente na manhã seguinte continuaríamos o nosso assunto. E quanto a mim…


Eu mal conseguiria dormir até descobrir o que o anjo dos infernos tinha planejado para o meu destino!


Nathaniel, o Anjo Fogoso, despertou de um sono profundo, o sol já ia alto no céu, os pássaros cantavam na floresta e, quando ela abriu a porta do barraco na aldeia das Anüir para buscar algo para comer, a primeira coisa que viu foi um capeta, vestindo uma pele com cara de Rambo e corpo de Ronaldinho Gorducho, morrendo de ansiedade por já estar esperando há três horas que ele acordasse.


Obviamente, o anjo ficou de mal-humor, mas eu estava que nem o Cara lá de Cima: cagando!


- Ok, Nath, você disse que tem um plano para reverter o placar na disputa com Aélis e o setor de luxúria do inferno, de maneira que quando o Cara lá de Cima volte de sua cagada secular não coma o seu rabo por ser um incompetente. Desembucha!


- Pô, capeta, eu mal acordei e você já tá nessa pilha toda? Relaxa meu, vai comer uma das celebridades zumbis, sei lá, me deixa!


- Não senhor! A Sandry Júnior, a Angel e a Magrícia Proleta estão catatônicas, zumbizando. Trepar com uma delas seria como comer uma mulher morta! Esta saga pode ser fantasiosa e tal, mas nem por isso vamos avacalhar ao ponto de meter necrofilia no meio!


- Tá bom, vem comigo. Podemos conversar enquanto eu como carne com farinha. Tô no maior rango, isso de colocar ordem aqui no purgatório depois que você zoou tudo me deixou faminto!


- Sério que tu vai mesmo comer isso? Mesmo sabendo que as Anüir canibalizaram a pobre da JK da Paçoca para conseguir a carne? Eca!


- Relaxa, capeta, relaxa. Quando eu vi o que elas estavam fazendo, trouxe um estoque de picanha maturatta argentina e agora acabou isso de canibalismo na ilha do purgatório. Mas afinal, o que você quer saber?


- Quero que me conte esse plano seu e aonde é que eu entro nele! Principalmente, me explique como isso pode me ajudar a deixar de ser um capeta luxurioso e ganhar uma vaga no céu!


- Caraca, de novo essa história de vaga no céu? Olha só, primeiro vamos reverter a vantagem que o inferno abriu graças a você nas quantidades de condenações por luxúria. Depois a gente discute isso da sua ascensão ao paraíso, certo?


- Droga, não sei porque eu tenho a impressão de que vou me ferrar no final dessa história… Mas tá bem, eu condenei uma porrada de gente famosa aos quintos dos infernos, então é justo que eu possa me redimir junto a você de alguma forma.


- Então, é o seguinte: eu tenho aqui informações quentes passadas por uma espiã no inferno, uma das diabas que eu como regularmente. Sei exatamente quais serão as próximas vítimas famosas da piranha da Aélis, a diaba chefa.


- E… aonde é que eu entro nisso?


- Você, com suas habilidades especiais adquiridas no inferno, deverá intervir para evitar que as tais celebridades caiam em tentação e pequem pela luxúria. A cada celebridade salva das chamas de Satanás, a gente ganha mil pontos.


- Mil pontos? Tipo um jogo mesmo? Eu achei que isso de placar era figurativo.


- Não é nada figurativo. Existe realmente um placar e o céu está tomando um couro danado. Contudo, se uma pessoa comum vale só um mísero pontinho, as celebridades, por sua capacidade de influenciar as massas, valem mil. A ideia é interceptar as demônias de Aélis e salvar essas pessoas famosas, para assim virar o jogo.


- Entendo. Tá bem, acho que assim eu consigo expiar uns quantos pecados meus. Quando é que podemos começar?


- Agora mesmo. Vai que o Cara lá de Cima termina antes o serviço no banheiro celestial? Então, eu vou te teletransportar para esse endereço aqui, fica numa mansão num bairro nobre, coisa fina. Vai lá e arrasa, evite que alguém peque pela luxúria e volte aqui!


Mal Nathaniel estalou os dedos, eu cheguei com minha forma de ser sobrenatural azul translúcido e invisível a uma casa enorme, com um jardim também enorme. Aquilo me parecia familiar, eu só não lembrava de onde.


Do nada, um bando de jovens estranhos usando roupas mais estranhas ainda passou por mim correndo e fazendo algazarra, seguindo um velhinho careca sinistro. Não era possível… Eu conhecia aquela turma!


Mansão… Jovens estranhos… Roupas estranhas… Carequinha sinistro… Carai, aquele era o doutor Javier e eu estava na mansão dos X-Méin!


Mal me recuperava do susto, o próprio Volveríno passou por mim, conversando com uma de suas pupilas mutantes, a maior e melhor de todas elas: Tempestada!


- Aê Volveríno, temos que levar um papo reto, está rolando uma parada e necessito trocar umas ideias com você.


- Claro Tempestada, conta para mim o problema que eu ajudo, adoro quando você compartilha sua vida comigo, querida.


- Não sei bem se você vai gostar de compartilhar isso… Mas tu é o mais próximo que tenho de um pai, então vai ter que rolar. É um tema um tanto delicado.


- Tempestada, minha linda, eu li que durante a juventude é muito importante estimular o diálogo entre pais e filhas. Eu sei, eu não sou seu pai e a gente nem conversa tanto, além do que você só tem o Javier para fingir de mãe…


- É, seria mais fácil conversar essas paradas com outra mulher, mas vai ter que ser com você mesmo, tá ligado?


- Pode falar, Temps. O que foi? É coisa de mulher? Virou mocinha?


- Volvs, eu menstruo faz uns cinco anos já, não é isso. É mais complicado.


- Já menstrua faz cinco anos? Caraco, o tempo voa! Mas o que foi, Temps, conta logo!


- Então, falando em menstruação, a minha não desceu, tá ligado? Fiz xixi no palito e comprovei, tô grávida.


- Grávida? Como assim, grávida? Como foi que isso aconteceu?


- Bom, reza a lenda que quando um espermatozóide logra introduzir-se num óvulo durante uma relação sexual o resultado é uma gravidez…


- Tempestada, não debocha, isso é sério. Como raios você ficou grávida? Quer dizer, quem é o moleque que te deflorou?


- Volvs, corta essa de defloramento, eu comecei a dar antes mesmo de ficar menstruada. Não complica, por favor.


- Tá, Temps. Mas quem é o pai? Esse carinha vai ter que assumir, entende? Vai ter que casar com você, trabalhar, pagar contas… Senão eu vou retalhar o safado!


- Não vai rolar, eu não casaria com o pai nem que eu soubesse quem é.


- Como assim, Temps? Você não sabe ao certo quem é o pai?


- Não faço a menor ideia. Pode ser um monte de gente, tá ligado?


- Um monte de gente? Afinal, com quantos caras você transou no mês passado?


- Um monte é um monte, Volvs, não complica. Eu não fico contando. Além do mais, o mês passado foi meio agitado.


- Agitado? Põe agitado nisso, né Temps? Você engravidou e nem tem idéia de quem é o pai! Ainda não entendo como isso é possível.


- Volvs, o lance é que teve umas seis ou sete festinhas e…


- Então a gente está falando de uns seis ou sete moleques? Nem tudo está perdido, dá para fazer DNA e descobrir!


- Volvs, foram festas meio loucas, sabe. Suruba, Volvs, suruba. Já fez suruba?


- Suruba? Temps, você fez seis ou sete surubas com seus amigos só no mês passado?


- É melhor não complicar, Volvs. Eu não disse que eram meus amigos. Na verdade, eu não conhecia nenhum dos carinhas. Só estava lá por causa da Místhica.


- Místhica? Quem é essa Místhica?


- A Místhica é minha namorada, Volvs.


- Meu senhor dos mutantes, é muita informação. Você está prenha, não sabe de quem, faz suruba com desconhecidos e é lésbica. Tem mais alguma coisa que eu deva saber, ou já acabou?


- Para falar a verdade, tem sim. A Místhica vai sair da casa do Magneto e vir morar com a gente. Ela vai ser o pai do moleque. Já acertamos tudo.


- Sei, sei… E como ela vai sustentar o fedelho? A Místhica trabalha em quê, além de ser uma mutante do mal, posso saber?


- Volvs, se liga. Como é que a Místhica vai ser pai e trabalhar ao mesmo tempo?


- Ué Temps, eu te criei sozinho enquanto combatia os mutantes do mal todos esses anos!


- Então, Volvs, vamos combinar… Não deu lá muito certo, você não foi exatamente um bom pai, não acha?


Sopa no mel, essa era muito fácil! A Tempestada já estava perdida, coitada, uma surubazinha que fosse já seria suficiente para condenar alguém ao inferno, quem dirá sete! Além do mais, essa mutantezinha nem era tão famosa assim, aposto que muitos de vocês vão ter que procurar no google para saber quem ela era.


Já o Volveríno sim, era o mais famoso dos mutantes, mas acontecia que, no caso, ele não estava à beira de pecar pela luxúria - logo, não deveria ser a vítima do inferno. Pensa, capeta, pensa… Tempestada, fora… Volveríno, fora…


Mardição, a demônia tinha que ser a Místhica! Aquela mutante famosa, gostosa, ruiva, escamosa e azul, com capacidade de assumir qualquer forma humana, certamente estava possuída pelo inferno, pobrezinha!


Eu podia até antever tudo, se ela fosse morar na mansão, seria o fim dos X-Méin, ela subverteria todos os jovenzinhos, assim como fez com a Tempestada!


Fui correndo até uma torre lúgubre e enferrujada, o quartel dos mutantes do mal, liderados pelo terrível Magneto. Passei por todas as barreiras com minhas habilidades de capeta e encontrei a dona sozinha no quarto, fazendo as malas para mudar-se para a mansão dos X-Méin.


Não, demônia, dessa vez não, vade retro! Eu tinha que exorcizar a Místhica e fazer a diaba que a possuíra voltar para os quintos dos infernos, só assim eu seria capaz de salvar não somente um, mas diversos super-heróis mutantes ao mesmo tempo!


Para falar a verdade, era até tesudo, eu me amarrava na Místhica porque ela sempre aparecia peladona nos filmes do X-Méin. Além do mais, agora que ambos éramos azuis, sei lá, parecia natural que rolasse algo entre a gente!


“Êpa! Deixa disso, capeta! Aquela ali não é a Místhica! Quer dizer, é a Místhica, mas não é, porque ela está possuída por uma diaba do inferno!” - pensei.


Sim, eu deveria salvar o futuro dos X-Méin exorcizando a bicha, mas como se exorcisa alguém? Reza forte? Água-benta? Não, eu já vi um monte de filmes de possessão demoníaca e nada disso costuma funcionar!


Eu necessitava agir rápido, mas sequer tinha idéia do que fazer! No desespero, tudo o que consegui pensar era que necessitava ganhar tempo. Ora bolas, se eu já havia deixado três celebridades num estado catatônico parecendo zumbis depois de esculachar as minas de verdade, com a Místhica não deveria ser diferente!


Querendo provocar a catatonia zumbizística nela, mesmo estando invisível, derrubei a ruiva azulona de quatro na cama, imobilizei-a segurando suas mãos nas costas, pisei na cabeça para que inclinasse a raba escamosa para o alto e apliquei o bilau tortinho para a direita mas de tamanho considerável no seu furiquinho.


Olha gente, não foi bonito. Para dizer a verdade, foi muito estranho: ela era gelada, era azul e era escamosa. Era como se eu estivesse comendo o brioco de um robalo plus-size! Confesso que me deu um certo nojinho, eu odeio sushi e, para dizer a verdade, quando a Místhica começou a gozar, o melzinho que escorria da sua chana cheirava a kani-kama.


Mas vá lá, eu tinha uma missão e devia cumpri-la! Segui metendo a jeba tortinha no furico da mutante até ela meio que desfalecer. Pronto, eu sabia que havia posto a Místhica no modo-zumbi e que ela passaria ao menos um mês sem se mexer, logo, os X-Méin estavam temporariamente salvos.


Só que eu já estava ali mesmo, comendo aquela raba grande e azul, então não custava nada aproveitar e gozar também, não é? Segui bombando cada vez mais fundo, até atolar a trolha inteira no furico da mutante e ficar com o saco batendo na sua xerequita de peixa a cada estocada.


Em dez minutos mais, eu despejava uma quantidade considerável de babinha no furiquinho da mutante e foi aí que algo inesperado aconteceu.


De dentro da boca da Místhica, uma forma azul meio transparente como a minha saltou se espremendo toda e me xingando: “Seu capeta vira-casaca, o que você está fazendo? Você acaba de colocar a perder meses de trabalho sob o comando de Aélis, a demônia chefe da luxúria!”


Ao me reconhecer, a diaba parece que se assustou e desapareceu no ar, deixando somente o cheiro inconfundível de enxofre.


Finalmente, eu havia sido bem sucedido, salvado os X-Méin e ganhado sei lá quantos pontos para o céu - e, de quebra, ainda aprendi como exorcizar as demônias de Aélis, algo que seria bem útil na minha nova função dali por diante!


CONTINUA - ESSA É A PARTE 1/5

*Publicado por Bayoux no site climaxcontoseroticos.com em 24/09/24.


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