A Fada e o Vampiro

  • Temas: Fantasia, fadas, vampiros
  • Publicado em: 30/09/24
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  • Autoria: GrisalhoTarado
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As únicas coisas que podiam ser vistas no céu noturno de Arcádia eram a Lua e os dirigíveis de patrulha com seus holofotes vasculhando a cidade. O ar enfumaçado e a poluição luminosa tornavam as estrelas invisíveis e ele sentia falta disso.

O Empório da Fada fica em um beco estreito, nos limites do centro da cidade, próximo do epicentro da agitação urbana, mas ao mesmo tempo oculto em um bloco secundário, menos circulado.

A fachada do comércio possuía vitrais em ambas as paredes, em tijolo aparente, ao lado da porta. A luz que os atravessava, vindo de dentro dava cor e charme ao lugar, sendo praticamente a única luz do beco mal iluminado.

Richard olhou a placa com o nome do estabelecimento, emoldurada por um arranjo de flores. Suspirou e abriu a porta.

Um sino preso à porta toca e sua pele arrepia. Um encanto de proteção.

Ele pede permissão para entrar à jovem que se distraia com uma leitura qualquer no balcão.

A jovem, de cabelos ruivos encaracolados, usava uma saia colorida, feita de várias faixas de um tecido leve e translúcido e um corpete branco com seios volumosos aprisionados pela peça. Uns quatro cordões de materiais diferentes ornavam seu pescoço, seus dedos brincavam com o medalhão de um deles.

Ela retira os olhos de sua leitura e encara, séria, o recém chegado.

“Permissão para entrar? Ali, em pé, aguardando ser convidado? Um vampiro!“

-O que deseja, Vampiro?

-Um serviço, uma poção de controle de apetite.

Maria Doce, a fada, o mediu com os olhos de cima a baixo. Vestia uma cartola e sobretudo com uma gola alta, nada revelando sobre o homem que ali estava em sua porta.

“Homem, não, Vampiro! Não posso esquecer disso.”

A única coisa certa e que não podia ser escondida era sua altura, poucos centímetros mais baixo que o arco de entrada.

Ela acaricia a lâmina oculta na fivela do cinto de couro de sua saia.

-Entre, Vampiro!

Ele retira a cartola em sinal de respeito e dá o primeiro passo para o interior da loja.

-Meu nome é Richard.

-Eu sou Maria Doce. Pode colocar sua cartola e o sobretudo no cabide ao lado da porta.

-Obrigado!

Enquanto ele se livra dos acessórios colocando-os com movimentos precisos nos ganchos, ela aproveita para observá-lo mais. Cabelos curtos, bem aparados, com várias mechas grisalhas, o que achava que não acontecia com os da sua espécie. Um colete preto sobre uma blusa branca que ela,de forma aleatória, pensou em como deveria ser difícil para tirar manchas de sangue.

Finalmente ele se vira e caminha em sua direção, encarando-a. Incríveis olhos de cor cinza que pareciam de vidro e que tiravam a sua respiração. A mão acariciou a lâmina novamente.

-Então, Richard, você precisa de uma poção para controlar seu apetite por sangue.

-Sangue humano. Marbala Exitus.

-Hmmm… Entendo. Marbala precisa ser preparada a partir de um pouco de seu sangue e demora um pouco para ficar pronta mas é bem efetiva.

-Eu sei, já uso há algum tempo.

“Há quanto tempo, meu vampiro? Anos? Décadas? Séculos? Você não me parece novo nisso.“, ela pensa aleatoriamente mais uma vez enquanto separa o material que precisa.

-Sente-se, fala apontando para uma cadeira de madeira com braços.

Calmamente ele vai até a cadeira e se senta. No chão, além da cadeira e junto a uma das janelas, uma mancha circular, um anel de fuligem, material derretido e marcas de fogo que desviam o seu olhar.

“Um vampiro morreu aqui!”

“Ele percebeu!”

Suas amigas já haviam lhe dito para que, no mínimo, colocasse um tapete ali, mas aquilo era um símbolo para ela. Uma lembrança de que ninguém, ninguém poderia intimidá-lá..

Richard a observa sereno enquanto arregaça as mangas da blusa. Seus olhos de um cinzento vítreo a hipnotizam inadvertidamente, ela se sente atraída por ele.

“Não vá sujar essa camisa branca de sangue, Docinha.” Seus pensamentos aleatórios lhe tirando o foco novamente..

Maria Doce coloca uma banqueta ao lado da cadeira e da bandeja, retira um frasco de coleta e um bisturi.

-Você não usa agulhas?

-As curandeira elfas usam agulhas, Eu aprendi com as bruxas brancas. Lâminas são a nossa especialidade.

Ela levanta o rosto e encara novamente os olhos cinzentos.

“Que olhar é esse, Deusa?”

Sente seu sexo se aquecer e encharcar e, distraída assim, ao manipular o bisturi, termina se cortando, um fio de sangue logo se formando.

Em um momento de pânico ela o encara de novo. Percebe que as suas narinas dilatam. O cheiro do seu sangue o provoca intensamente. Sangue de fada que além de delicioso pode lhe dar o poder de andar sob a luz do Sol.

Ele a segura pelo pulso e lambe o sangue de seu dedo.

-Seria um desperdício, não é?

Apenas algumas gotas que o fazem ficar muito excitado, o suficiente para que ela perceba o volume em sua calça.

“Deuses! Estou perdida!”

Com a mão livre ela tenta sutilmente alcançar a adaga.

O vampiro sorri.

-Não se preocupe, não quero acabar como outra decoração no chão de sua loja. Mas para uma especialista em lâminas, você parece um pouco nervosa.

-Preciso admitir que você me deixa nervosa…

-Intimido você?

-Sim… e isso não é muito normal. Intimida de uma forma diferente.

-Não tenho a intenção de te seduzir. Vim pela poção… preciso dela. Não que você não me atraia. Você é deliciosa. Comprovadamente deliciosa, fala gesticulando com a cabeça para sua mão, ainda segura por ele.

“Nossa! A serenidade dele ao dizer isso. Esse homem, esse vampiro… será que ele ainda não percebeu que pode ter o que quiser de mim?”

Finalmente ele solta seu pulso, gentilmente.

-Desculpe, não percebi que ainda te segurava.

-É o sangue de fada… te distraiu, não é?

-Eu nunca havia provado. Sei das lendas, mas…

-Gostou?

-Muito!

-E você provou apenas algumas gotas. Mas somos muito frágeis quanto a isso, morremos fácil mesmo com pouca perda. E vocês não sabem se controlar.

-Foi assim que este morreu?, ele aponta para a mancha no chão.

-Ele quis tomar algo que não merecia.

-Entendo. Alguns de nós se excedem. Mas pode confiar em mim. Sei que confiança não se conquista por palavras, mas por ações. Mas saiba que por mais que seu sangue seja desejável eu jamais tiraria sua vida.

-Sabe… a perda de sangue pode ser equilibrada por prazer…

“Deuses, porque falei isso?”

Um silêncio se formou. Os olhares se mantiveram por alguns segundos até ela ceder, abaixando a cabeça.

“Droga! Droga! Porque eu disse isso?”

Richard alisa o rosto da fada com as costas da mão, os caracois de cabelos cor de cobre sendo afastados com gentileza. Sempre gentil.

Na pele branca como o leite, ele podia ver os vasos pulsarem em seu pescoço.

-O que te dá prazer, fada?

-Tudo o que dá prazer a uma mulher…

Segurando em sua nuca, olhos nos olhos, ele faz ela ficar mais próxima.

-Prazer por um pouco de seu sangue. Seria aceitável?

“Seu covarde, pare de me olhar assim!”

-Prazer vem com entrega. Por que eu me entregaria a você? Não temos envolvimento algum.

-Não, não temos. Por isso me pergunto por que sinto tão forte o cheiro dos líquidos de sua vagina.

“Encurralada! Exposta!” A única coisa que conseguiu balbuciar foi a verdade:

-Eu não sei…

Ele se levanta e segurando-a pelo pulso faz com que se levante também. A mão livre tateia nas pedras mágicas que são ao mesmo tempo fivela e cabo da lâmina. Uma pressão no rubi e ela saltaria da bainha.

-Imagino que seu quarto seja por aqui…

Richard conduzia Maria Doce por sua própria casa, em passos seguros, levou-a à pequena suíte anexa à loja. Logo que cruzaram a porta, ele a imprensou contra a parede e com uma mão apenas segurou as duas dela acima da cabeça.

A mão livre desceu à sua cintura e tocou a fivela de seu cinto. Pressionou o rubi e retirou a lâmina curta e triangular da bainha. Sua pele queimava ao toque de metal e pedras encantadas, mas ele foi muito rápido, usando-a para cortar o cadarço do corpete e descartando a pequena faca em seguida.

O corpete abriu-se de imediato. Os seios libertos da pressão da roupa cederam um pouco e ganharam liberdade. Richard levou a mão a eles, massageando-os.

Maria liberta suas mãos e toma a mão dele, que se queimou ao tocar o encantamento da faca oculta, e os leva aos próprios lábios. Lambe as pontas dos dedos recitando um encantamento, o que aliviaria a sua dor, se ele fosse humano.

Um sorriso, o primeiro que ela tira dele, se estampa em seus lábios.

-Eu não sinto dor.

-Eu sei que não.

Ele aperta seu seio, firme mas gentil ao mesmo tempo. Os dedos em pinça beliscam seu mamilo.

Docinha fecha os olhos e geme. Sente a língua dele passar sobre o mamilo do outro seio. Áspera, raspando o bico. Uma, duas, três vezes ou mais.

Gemidos.

Então uma chupada mais forte. Uma mamada, não como a de uma criança esfomeada, mas como a de um macho, buscando não alimento, mas prazer. Prazer para ambos.

Por um momento achou que sentiria suas presas penetrando aquela região tão irrigada, e que ele sugaria o seu tão desejado sangue. Sentiu um surto de adrenalina acelerando seu coração, mas nada disso aconteceu. Apenas o contato entre sua pele e os lábios dele, seu mamilo e aquela língua inquieta. Sua sucção gostosa.

“Ele sabe que estou entregue. Sabe que agora sou dele. Está brincando comigo, me torturando.”

Usou a língua para subir pelo corpo dela, percorrendo a distância entre os seios e o pescoço. Alguns beijos, mordidas de leve e, finalmente, veio a mordida. Novo surto de adrenalina.

Não foi dolorosa como esperava, gostosa até. Seus lábios pressionaram a pele dela e ele sugou o seu sangue de fada.

Richard foi contido, chupou poucos mililitros, mas aquilo era como uma droga para ele. Queria sugar mais, sugar tudo, mas sentí-la ceder em seus braços fez ele entender que era imperativo se controlar.

-Você é deliciosa., ele fala sussurrando em seu ouvido. Obrigado pelo seu sangue…

A mão agora desliza em direção à sua virilha, seu sexo. É fácil descer por entre as faixas de sua saia e tocar sua buceta, ainda coberta por uma calcinha já bem úmida.

Seus dedos envolveram o elástico da calcinha e com um tranco ele a arrancou, arrebentando-a e transformando-a em trapos.

-Ei! Essa era cara!, ela fala mansamente com um sorriso nos lábios.

-Você não precisava mais dela.

Com uma força não humana ele a ergueu, levando a buceta ao seu rosto, encarando de perto a fenda melada cercada por pêlos bem aparados cor de cobre como seus cabelos.

Maria riu, pois o normal era o contrário, o homem descer ao sexo e não o sexo ir a ele. Ao sentir seu hálito quente na vagina ela simplesmente encaixou suas pernas em seus ombros, praticamente sentada nele, com as costas apoiadas na parede.

“Sorte que o pé direito do quarto é alto”.

Cravou seus dedos nos cabelos dele e se deixou levar por aquela língua que saboreava o tanto de líquido que já derramava ali.

“Você sabe como tocar uma mulher, Vampiro. Tenho que reconhecer. E para piorar minha situação… eu sou uma fada sensível demais…”

-Me leva para a cama, por favor…

O que ele fez foi apertar sua bunda com ambas as mãos, praticamente segurando-a no ar e levá-la até a cama, onde a depositou, de pé. Ali mesmo, de pé na cama, ela rapidamente desabotoa seu colete, mas a “blusa branca que não podia manchar de sangue”, cheia de botões, lhe deu mais trabalho. Fadas podem ser muito desajeitadas as vezes.

Sempre calmo e sereno, ele segura a camisa com ambas as mãos e puxa de uma vez, botões voando para todos os lados.

-Você gosta de destruir coisas, não é?

Tinha um peito cheio de pelos que ela acariciou com a mão aberta. Achou um charme ver que ali também havia cabelos grisalhos.

Ajoelhou-se na cama, cuidando agora da calça dele. Alisou o volume estufado, já ansiosa para tocá-lo. Apertou, encarando-o. O fogo que ele acendeu com a língua na sua buceta parecia tê-la tirado da submissão para a dominação. Livrou-o da calça e passou o dedo na cueca, no lugar exato onde uma mancha úmida crescia aos poucos.

-Você sente prazer, Vampiro?

-Tanto quanto você…

-Tanto quanto eu? Duvido!, ela fala sorrindo enquanto abaixa a cueca e liberta aquele volume aprisionado que se mostra uma bela e impressionante pica. Uma cabeça grande, como um cogumelo bem desenvolvido.

“Um abridor de caminhos em bucetas apertadas, como a minha”, pensou sorrindo ao admirá-lo.

Veias salientes que pulsavam carreando o sangue negro de um vapiro. Toda a região da virilha era depilada, incluindo seu saco, que ela acariciou e manipulou antes de lamber a tora, do talo à cabeça.

Maria doce estava um pouco ávida, mamando intensamente a rola. Chupava apenas a cabeça, depois tentava, sem sucesso, engolir o resto. A língua dava voltas, arrancando gemidos dele.

“Será que isso vai caber dentro de mim?”

Mordeu de leve, arranhando a cabeça, adorando sentir o membro pulsar em sua boca.

Até sentir as mãos dele em seus ombros e ele a levantar, colocando-a novamente de pé na cama, situação na qual ficava na mesma altura dele. Olhos nos olhos.

-Estamos aqui para o seu prazer, não o meu…

Ele diz isso passando a mão na buceta dela, melada com o mel que não parava de escorrer.

-Hmmm… e não é um prazer dar prazer?

Os dois estavam nús agora, se encarando. Ela com a mão em sua pica muito dura e ele acariciando sua buceta, cada vez mais escorregadia. Richard a segura pela cintura e vai se deitando na cama, de costas, fazendo ela ficar por cima dele.

“Esse filho da puta está doido para meter em mim!”

Esse pensamento fazia escorrer mais suco de sua vagina. Terminou sentando sobre ele, a pica enorme esfregando em sua bunda. Tateou até pegá-la e a encaminhou para sua gruta, erguendo-se um pouco para recebê-la, sempre encarando ele.

Movendo a pélvis, ela vai encaixando aquela cabeça entre os lábios apertados da sua buceta, forçando. Sentia as mãos fortes dele segurando os quadris. Havia uma grande expectativa entre os dois e ela finalmente começa a soltar seu peso, deslizando ao longo da pica e sentindo ela afastar as paredes de sua buceta apertada, sendo engolida aos poucos.

Foi o único momento em que ela desviou o olhar dele, fechando os próprios olhos e curtindo a penetração, centímetro a centímetro.

Quando deu por si, sentindo a cabeça do membro dele tocar o colo do seu útero, soltou um gemido diferente, curto e meio suspirado. Não conseguia mais abrir os olhos para encará-lo, percebia que fazia caretas de prazer.

Começou a cadenciar os movimentos, aquela pica lhe preenchendo totalmente. Quicava até sentí-la no limite. Ele lhe ajudava, segurando-a pelos quadris.

O melhor era quando esfregava a pélvis, forçando o grelo contra ele. Alternava essas esfregadas com as quicadas, aumentando a velocidade.

Maria se sentia leve mas também empoderada. Sentia o prazer irradiar a partir do sexo como se sugasse a energia do macho que a penetrava.

E sentiu algo mais também. Sentiu fatias de sua pele se descolarem em suas costas, se abrirem e desenrolarem.

Richard, observando os seios que oscilavam à sua frente e as dela caretas de prazer, percebe algo diferente. Percebe que lâminas de um material muito transparente, como as asas de uma libélula, se desenrolaram e esticavam atrás dela. Uma fraca luz púrpura percorrendo o tecido translúcido. As asas de uma fada.

As asas vibravam, esticadas enquanto ela o cavalgava, cada vez mais rápido. Sua buceta sugava o membro dele, fazia uma pressão que o fazia inchar. Com as mãos apoiadas em seu peito, jogava seu peso sobre ele.

“Aguente mais um pouco, Vampiro!”, ela pedia em sua mente, incapaz de verbalizar qualquer coisa além de gemidos.

De sua buceta uma sensação de formigamento se irradiou para todo o seu corpo e ao mesmo tempo que gritava, arranhava o peito de Richard, arrancando fios de sangue negro. O quarto se iluminou com sua luz púrpura.

Ao desabar sobre o corpo de Richard, ela sente o seu sêmen ser despejado, bombeado, em sua buceta. O sêmen sem vida de um vampiro, mas quente, muito quente, saciando seu sexo.


Quando finalmente acordou, Maria Doce não se moveu. Sentiu seu corpo nú coberto por um lençol, asas recolhidas e ocultas. Abriu os olhos para ver Richard, também nú, sentado na cama, encarando o sol nascente, recebendo em sua pele a luz dourada que atravessava a janela aberta. Sereno como sempre.

-Feliz?

-Agradecido.

-Você não precisa agradecer. Foi uma troca benéfica para ambos.

Sorrindo, ele responde:

-Ainda preciso da poção.

-Não posso fazer Marbala com seu sangue contaminado pelo meu. Vamos ter que esperar duas semanas.

-Entendo.

-Porque você não aproveita para caminhar ao sol? Vá até o porto. Costuma ser movimentado a essa hora da manhã.

-Sim, acho que seria bom.

Ele lhe retribui com um sorriso puro, sincero, não apenas educado.


Dois dias depois um embrulho de presente amanhece na porta do Empório da Fada. Maria Doce achou estranho, mas sempre adorou surpresas. Apressou-se para abrir a caixa e dentro encontrou o mais fino e lindo conjunto de corpete e calcinha que ela jamais havia visto. Sorriu ao ler o bilhete que acompanhava:


AINDA PRECISO DA POÇÃO



Com a inspiração e colaboração de Docinha, na sala de chat do UOL.

*Publicado por GrisalhoTarado no site climaxcontoseroticos.com em 30/09/24. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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